" O CASAMENTO É O COMPLEMENTO DE UM SER PARA COM O OUTRO - QUANDO ESTA INSTITUIÇÃO É DIRIGIDA TOTALMENTE POR DEUS - O SEU CRIADOR " Parte 3

09/02/2012 10:07

 

O Padrão Divino Para O Casal - parte 3
 
 
- DO MARIDO
 
Todo o edifício deve ser construído sobre uma base sólida, para poder permanecer firme no dia do vendaval (Mt 7 : 24 a 28), Assim todo o lar deve e precisa ser construído na base sólida do amor, sem o qual ruirá corroído pelas tempestades da vida. 
 
Quando amar é a tônica dominante na vida familiar, por mais que venham vendavais, lutas e tribulações de qualquer natureza, o amor fará que tal edifício permaneça ultrapassando as circunstâncias e o tempo ( 1 Cor. : 13: 4 a 8a ).
 
É por isso que a Palavra de Deus recomenda: "Maridos amai vossas mulheres, da mesma maneira que Cristo amou a Igreja e se entregou por ela"  ( Efésios 5: 25 )
 
Essa expressão dá a dimensão exata do valor que o amor possui no relacionamento marido e mulher. É o amor forte, indestrutível, expresso na doação da própria vida, à semelhança de Cristo que se deu pela igreja, re­mindo-a com seu próprio sangue.
 
Foi na doação da própria vida, na mais bela e comovente revelação de amor por nós, que Cristo tornou-se Senhor absoluto sobre todos nós (Cl : 1: 19 a 23 ). Amor "Storge" do grego, romântico, sacrificial, familiar. Esse é o tipo de amor que os maridos devem devotar á esposa.
 
a) Soberania sem arrogância ( Cl. 3 : 4 a 17 )
 
A Bíblia ensina que o marido foi destinado por Deus para ocupar a po­sição de autoridade no contexto familiar (Ef. 5:23). Isso implica que o marido possui soberania sobre a esposa, e posição de autoridade sobre a família da qual não pode abdicar.
 
Todavia essa soberania não é arrogância, imposição pela força bruta, aviltamento dos direitos que cada um possui como pessoa humana. Soberania em termos de família é o exercício da função paterna, fundamentado no respeito mútuo, moral ilibada, dignidade e honradez.
 
Soberania não é:
 
1) Ditadura. A intepretação errada de Efésios 5.23  faz de alguns pais elemen­tos autoritários, ditadores que só exigem, mandam e impõem seus capri­chos para serem temidos.
 
Tais maridos jamais adquirem o respeito e o amor da mulher e dos filhos.
 
2) Não é garantida de respeito automático. É verdade que foi Deus que esta­beleceu o princípio de autoridade paternal; exercê-lo, porém, requer sabe­doria e humildade.
0 respeito da mulher e dos filhos pelo pai é a conse­quência do devotamento que ele demonstra pelos seus.
 
Nasce naturalmente pelo amor recíproco, (1 Pd 3.6 e 7 )
 
Não é individualismo. Por mais que possua autoridade sobre a família, o marido fiel e dedicado, jamais toma decisões sozinho, alijando ( desobrigando )  a esposa dos negócios e responsabilidades familiares. 0 verdadeiro esposo não esquece que a mulher é parte de sua vida, como adjutora e com responsabilidade nas decisões familiares.
 
Nenhum esposo fiel e temente a Deus é individualista.
 
b) Soberania e deveres.  (Dt : 6 17-25)
 
Se soberania não é ditadura, imposição, individualismo, logicamente deve ser o exercício das melhores qualidades ligadas ao dever paterno. 
 
Soberania é:
 
1) Responsabilidade. Como cabeça do lar, chefe da família, o pai tem a res­ponsabilidade de trabalhar para sustento da próle. Sobre os ombros fortes do homens pesa o dever de sustentar, educar, orientar e dirigir a família. Por mais árdua que seja a tarefa, a esposa e os filhos esperam dele não so­mente o sustento, mas a dedicação e o amor. A segurança deles está apoia­da na certeza de que o pai jamais os abandonará.
 
0 chefe de família precisa ser diligente e trabalhador ( Ef: 4:25 a 28 ; 2 Tessal. 3: 6 a 14).
Infelizmente existem pais que estão fugindo dessas responsabilidades, entregando só a esposa o de­ver de trabalhar e sustentar os filhos. Além de ser uma covardia, é uma afronta aos sagrados ensinos da Palavra de Deus.
0 homem que procede dessa maneira envergonha a família, e perde a dignidade.
 
Deixar de cum­prir tais encargos é frustrar vidas, e lançar na marginalidade aqueles que um dia aspiravam ser felizes à sombra de alguém que lhes devia servir de am­paro e proteção.
 
Sabemos que hoje na maioria dos lares é necessário que a esposa trabalhe também para complementar a renda familiar, acarretando a ela um desgaste maior, então o marido deve ser solidário à esposa ajudando-a sempre que possível nos outros serviços domésticos para que a harmonia permaneça seio familiar.
 
Como está escrito : " Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo " ( Galátas 6 : 2 ).
 
2) Liderança. A verdadeira liderança não extrapola os limites dos direitos da mulher e dos filhos. 0 verdadeiro lider não exige respeito, ele é respeitado automátiçaniente.
Seu carisma, serenidade, companheirismo, atitudes exemplares faz que todos lhe obedeçam e o respeitem volutariamente e com amor.
 
É lider e não ditador. É pai e não carrasco. É amigo, companheiro e orientador da família.
 
3) Exemplo. 0 exemplo fala mais alto que as palavras. 0 exemplo marca a personalidade, define o caráter, influência o comportamento, modela o sentimento e educa a natureza humana.
 
Foi assim que Cristo fez, Ele é o paradigma de todos os homens. Os que se expelharam em seu exemplo po­diam dizer: " 0 que aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e viste em mim, o fazei ". ( Filip. 3:9 )
 
0 que Cristo foi para Paulo, foi para Timóteo, Tito e outros que através dos séculos tem seguido seus exemplos.
 
De igual modo deve ser para nós. È bom lembrar o que Paulo escreveu a Tito: " Em tudo te dá por exemplo " ( Tt 2.7 ). É isso que os pais devem ser, exemplo em tudo diante dos filhos.
 
É claro que estamos falando do bom exemplo.
 
Pais que dão maus exemplos en­vergonham a família, denigrem a honra, violentam o caráter, profanam ( corrompem ) a soberania paternal recebida de Deus.
 
Não são dignos do bom nome que tem, pai.