" A DILIGÊNCIA CONSTANTE PARA COM AS COISAS DO CÉU NESSA VIDA, TRARÃO BENÇÃOS ETERNAS EM NOSSO PORVIR. " - Parte - 3

26/08/2014 10:57

                                 ESTUDO PARA JOVENS DILIGENTES    

                            

Parte 3

 Casamento  

 

Razão para o Casamento

a. Complemento Afetivo;

b. Procriação Legítima;

c. Atividade Situal Normal.

Algumas Considerações Importantes:

1. Ninguém é obrigado a se casar, nem se manter solteiro; (1 Co 7.17 e 1 Co 7.9)

2. O casamento entre o crente e o não-crente; (1 Co 7.39)

3. O casamento envolve não apenas privilégios, mas deveres também;

4. O casamento entre cristãos deve estar acima de qualquer suspeita.

Condições para que haja um lar.

Um lar não é apenas uma casa. Alguém pode não ter uma casa própria, mas pode ter um lar abençoado por Deus onde reina o amor. Há pessoas que moram em mansões luxuosas, mas não têm um lar. Para que este exista, são necessárias, pelo menos, as seguintes condições:

a. Harmonia: Só há harmonia no lar quando pai, mãe e filhos vivem em união.

Os integrantes do lar cristão devem ser, também, irmãos de fé e viverem conforme o Salmo 133.

b. Amor: “O amor pode transformar uma casa em lar”. É verdade! Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou; como eu vos amei a vós...” (Jo. 13.34; Ef.

5.25; Tt. 2.4). O verdadeiro amor é uma força viva e dinâmica. Havendo amor, todos os conflitos são plenamente resolvidos.

c. Ajuda Mútua: A vida, por causa do pecado, tornou-se uma luta constante. As pessoas precisam de pontos de apoio para serem vencedores. O lar, quando

desempenha vigorosamente seu papel, é a base desse apoio para as todas as áreas da vida: espiritual, moral, emocional, profissional, ministerial etc.

d. Presença de Deus: O lar cristão deve ser um ambiente propicio à presença de Deus. É maravilhoso sentir que o Senhor mora em nosso lar. É Ele quem o dirige, guarda, sustenta e provê todas as coisas.

Modelo de Pai e Mãe

Como não havia modelo de pai para que pudesse educar seus filhos, Josh foi procurar na Bíblia a figura de Deus como Pai. Ele concluiu: “As qualidades básicas do pai que são vistas no Senhor são que Ele deseja nos pais cristãos de hoje”.

Ele descobriu um Pai perfeito, como todas as qualidades que gostaria de ter encontrado em seu próprio pai e adotou modelo na cura de suas feridas da alma e também na educação de seus próprios filhos, tornando-se um pai consciente, e formando um lar equilibrado, onde a sexualidade de seus filhos pode desenvolver-se de forma segura e natural.

Os atributos de Deus que Josh descobriu foram:

Um refúgio – O pai é alguém para quem posso correr e em quem encontro refúgio.

“O Senhor é meu escudo, meu esconderijo, minha rocha, minha fortaleza, minha torre” (Sl. 3.3; 5.11,12; 32.16; 61.1-4). Este pai é alguém que está à disposição do filho, e com ele gasta tempo, acolhendo-o e dando-lhe segurança.

Um amigo - Muito cordial (Sl. 5.3). Aquele a quem eu posso contar tudo. Ele me aceita com eu sou, e me ouve.

Um sustentador – O pai é alguém que sustenta os filhos nas dificuldades da vida (Sl. 37.17,18).

Um companheiro – Aquele que anda junto com o filho e se mostra feliz por isso (Sl. 17.8).

Presente na vida do filho – A criança ama a presença do pai, acima de tudo. O pai que moldará a vida do filho é aquele que está presente, e não aquele que lhe dá presentes ou o sustenta, mas não se encontra ao alcance da criança.

Um conselheiro e guia – Em meio aos conflitos e às pressões de seus companheiros, os pais devem ser os primeiros conselheiros que a criança procura e confia. Um perdoador – O pai é aquele que não guarda rancor e é rápido em perdoar (Sl. 145.8; Lc. 17.11-32). Ele instala no filho sabedoria, piedade e maturidade, mas com amor e não com ira, rigor, ameaças, críticas ou aspereza.

Confiável – Aquele que promete e cumpre, mesmo nas pequenas coisas, mas de grande importância para a criança. Sempre que os pais satisfazem as necessidades básicas dos filhos, estão protegendo-o de exploração sexual. 

Quando mais saudável é a personalidade da criança, tanto menos vulnerável ela será aos próprios desejos físicos e à manipulação por parte de outros.

Um lar saudável é o melhor seguro contra desvios sexuais e morais. 

Dando atenção aos filhos (Ef. 6.4). Dedicar atenção especial aos filhos, conversar, orar, mostrar interesse por suas atividades e dar-lhes alimentos espiritual é dever de todo pai cristão. Do contrário, ficarão à mercê de tudo o que a “babá eletrônica” lhes transmite para transformá-los, mais tarde, em filhos biônicos: sem Deus, sem amor, sem salvação. 

Não ofereça seus filhos a Moloque como fizeram muitos pais.

Antigüidade.

 Pais e filhos: 

É indispensável que os pais amem seus filhos não só com palavras, mas com demonstração de afeto e carinho, evitando gritos e castigos desnecessários. “Ame seu filho antes que um traficante o adote”, diz um adesivo de carro. Há muitos filhos de crentes que estão “por trás das grades” ou entre traficantes de drogas, empurrados pelos próprios pais.

Atitudes de amor, acompanhadas de fé nas promessas da Palavra de Deus, de jejum e oração têm muito mais poder do que gritos, ameaças, intimidações e castigos injustos.

 Filhos e pais: 

Os filhos, por sua vez, devem amar, obedecer e respeitar seus pais. O apóstolo Paulo, escrevendo aos Efésios, repete o quinto mandamento, enfatizando seu valor: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo” (Ef. 6.1) e, “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef. 6.2,3). Obediência e honra são disposições que devem acompanhar o filho sensato. Muitos sofrem o juízo de Deus e têm sua vida encurtada por pecarem contra os pais.

Uma Educação que atinge a pessoa integralmente.

Lc. 2.52 “Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”. Isso comprova que a educação que recebera atingiu todas as áreas de sua vida. Mexeu com todo o seu ser. Este verso serve, ainda, para condenar o Docetismo, a heresia que tentava fazer da humanidade de Jesus um mero fantasma ou simplesmente aparência, e não a de um homem autêntico, que precisava aprender, desenvolver-se e amadurecer.

A educação que Jesus recebeu de seus pais lhe proporcionou um crescimento integral. 

Vejamos os seguintes aspectos:

Intelectual – Aqui está a referência quanto ao seu desenvolvimento intelectual ou seja, a sua identidade. Ellicott disse que “alma de Jesus era humana, isto é, sujeita

às condições e limitações do conhecimento humano, e teve de aprender como devem fazê-lo todas as almas humanas”.

Físico – Jesus se desenvolveu fisicamente, pois era pessoa que caminhava muito, trabalhava num serviço muito pesado na carpintaria de seu pai José. Justino Mártir (150 d.C.) diz-nos que em seu tempo, diversos objetos de madeira, que eram reputados feitos pelas mãos de Jesus, eram intensamente procurados.

Espiritual – Este é o principal resultado da educação que recebeu, pois a sua vida espiritual era intensa e repleta de comunhão com Deus. Durante toda a sua caminhada terrena demonstrou desejo de estar junto ao Pai, gastando tempo para falar com Ele por meio da oração.

Social – O versículo expressa que Jesus se desenvolveu diante de Deus e dos homens. Isso mostra que Jesus se desenvolveu junto com o povo, nos lares, praças, ruas, nas praias, no mar, nas festas de casamento; sempre se envolveu com as pessoas e estava acompanhado de multidões. Possuía bons amigos. E os seus filhos, têm boas amizades? 

Quantos estão oferecendo só uma educação intelectual para os seus filhos! Mas, a legítima educação é aquela que atinge a integralidade da vida humana, proporcionando às pessoas um desenvolvimento intelectual, físico, espiritual e social. 

Será que os nossos filhos estão sendo educados desta forma?