" JOVENS DILIGENTES RECONHECENDO O VERDADEIRO VALOR DO SEXO À LUZ DA BÍBLIA " - Parte 3

02/07/2012 14:43

 

O CRISTÃO,O SEXO  E O SEU REAL PROPÓSITO- Parte 3
 
ADULTÉRIO
 
Por causa da natureza monogâmica do casamento e de seu paralelo com o relacionamento de Deus com seu povo, o adultério era inadmissível; representava um cisma na unidade ideal criada e realizada por Deus e uma infidelidade profundamente ofensiva ao cônjuge e ao Instituidor do casamento, Javé.
 
A proibição inconcessiva do adultério consta do sétimo mandamento sinaítico: “Não adulterarás”( Ex 20.14). Os motivos pelos quais o adultério era proibido no Velho Testamento permanecem no Novo, ainda mais acentuados por Cristo, abrangendo a intenção adulterina oculta:
 
“Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela”( Mt 5.27,28).
 
Todo o rigor veto e neotestamentário baseia-se na preocupação do Criador de preservar o casamento monogâmico, pois a sua destruição causaria danos irreparáveis: desaparecimento da insubstituível figura da Igreja; transformação da Igreja em um simples público religioso constituído de individualidades psicologicamente inseguras; esfacelamento do ninho doméstico onde os filhos são amparados, criados, formados e preparados para a vida; fim do amor conjugal estável, permanente, livre dos males circunstanciais, dos individualismos e das concupiscências; degeneração e morte da célula máter da sociedade em geral e da Igreja em particular; proscrição dos velhos, dos feios e dos sexualmente incobiçáveis.
 
Onde o casamento desaparece, o lar converte-se em dormitório e o leito conjugal se transforma em simples alcova de prazeres despidos de respeito, consideração e amor real ao cônjuge.
 
O mundo, sexualmente liberal e permissivo, caminha para o caos social e moral, mas a Igreja, povo eleito de Cristo, será preservada, ainda que seja num diminuto remanescente. 
 
Em resumo:
 
Deus não permite e não deixa seus verdadeiros filhos adulterarem, isto é, serem infiéis, imundos, traidores. O adúltero contumaz é filho da perdição, não da graça, estando sob juízo de Deus.
 
Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros”( Hb 13.4).
 
FORNICAÇÃO E PROSTITUIÇÃO
 
Os descompromissados matrimonialmente, tanto as pessoas solteiras, como as divorciadas e as viúvas, estão sob forte tentação e podem ser induzidos ou conduzidos à fornicação: relação sexual sem compromisso matrimonial com o parceiro, mas não deixando de ser
um tipo de casamento ilegítimo, concupiscente, a que os escritos sagrados chamam de fornicação(porneía), prostituição(akatharsía), impureza(aselgeía): “As obras da carne são conhecidas, e são: prostituição(porneía), impureza(akatharsía), lascívia(aselgeía)...”                  ( Gl 5.19 cf I Co 6.18).
 
A Palavra de Deus considera fornicação qualquer ato sexual fora da união conjugal monogâmica. Não se trata, pois, de simplesmente “transar” ou “ficar com”, mas se tornar “um”, corporalizar-se por meio da interação sexual com a pessoa com quem se fornica. O servo de Deus, casado ou não, templo do Espírito Santo, não pode tornar-se “uma só carne” com uma prostituta; o mesmo vale para as servas, estas, pré-figuras, se solteiras e virgens, ou figuras, se casadas monogamicamente, da Igreja, noiva de Cristo. Eis o que, sobre a prostituição, nos ensina o apóstolo Paulo: “O corpo não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o corpo.
 
Deus ressuscitou ao Senhor e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder. Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não. Ou não sabeis que o homem que se une à prostituta, forma um só corpo com ela?(negrito nosso)
 
Porque, como se diz, serão os dois uma só carne (negrito nosso).
 
Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Fugi da impureza! Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer, é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito
Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
 
Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” ( I Co 6.13b-20). A prostituição é mais grave e incomparavelmente mais degradante que a fornicação, por se tratar de “mercado sexual”, de venalização do corpo, de banalização do sexo.
 
A sociedade moderna é complacente com a prostituição de adultos, havendo reação benéfica contra a infantil, mas não o suficiente para impedi-la. Os prostitutos e as prostitutas são entrevistados na mídia, onde se apresentam ostensivamente como “profissionais do sexo”, dizendo ser um “trabalho honesto”, uma “profissão como outra qualquer”, bastante rendosa. fornicação, e mais degradantemente a prostituição, epresentam terrível aviltamento do ser humano, criado para ser “imagem e semelhança de Deus”.
 
Salvador deseja que os salvos não se corrompam sexualmente: “Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um saiba possuir o próprio corpo, em santificação e honra, não com desejo de lascívia, como os gentios que
não conhecem a Deus”( I Ts 4.3-5).
 
A prostituição cúltica era terminantemente proibida: “Das filhas de Israel não haverá quem se
prostitua no serviço do templo, nem dos filhos de Israel haverá quem o faça. Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomia(bestialidade) à casa do Senhor teu Deus por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor teu Deus”     ( Dt 23.17,18).
 
Na sociedade permissiva e carnal tudo se tolera e quase tudo se justifica, desde que se destine à felicidade, à alegria, ao prazer e à glorificação do ego. No corpo de Cristo, a Igreja, pratica-se o que Deus permite; repudia-se o que ele condena, para que o culto
ao Salvador seja realmente sincero, santo, prestado em espírito e em verdade. Assim, na pessoa de cada membro, a esposa de Cristo apresenta-se ao mundo vestida de noiva, gloriosa, casta e imaculada.
 
Aos santos da comunidade da fé, para que se evite a prostituição, Paulo recomenda o casamento monogâmico e indissolúvel: “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa e cada uma o seu próprio marido”( I Co 7.2). “Caso, porém, não se dominem, que se
casem; porque é melhor casar do que viver abrasado”( I Co 7.9).
 
“Aos casais ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido( se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com o seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”( I Co 7.10,11).
 
Os costumes carnais da sociedade vão sendo lentamente transformados em normas sociais para depois serem convertidos em leis.
 
Para o crente a Bíblia é a sua única regra de fé e norma de comportamento.
 
Compete à Igreja a cristianização do mundo, a moralização da sociedade; corrompe-se quando se deixa mundanizar, o que, por fraqueza, freqüentemente acontece, mas Deus
preserva sempre um remanescente fiel.