"A MÃE DA HUMANIDADE"

17/07/2011 13:32

 EVA: A MÃE DE TODOS OS VIVENTES

Adão recebeu a tarefa de supervisionar toda a criação, mas Deus declarou que não era bom que ficasse sozinho. De sua costela, Deus criou a mulher e a apresentou como esposa para Adão, atingindo assim o clímax da criação (Gn. 2.18-24). Eva não foi uma idéia tardia ou repentina, mas uma parte indispensável do plano de Deus. Tanto Adão como Eva foram criados "à imagem de Deus", colocados no mundo para cuidar de todas as coisas que ele colocou sob seu domínio.

A pureza e a inocência foram quebrados quando a serpente entrou em cena. Eva escolheu acreditar na mentira de Satanás. Ela era livre para colocar sua vontade acima da de Deus e o fez. Quando ofereceu o fruto a seu marido, ela também desobedeceu. No Novo Testamento Paulo explicou suas ações dizendo que Eva foi enganada, mas Adão comeu o fruto desobedecendo conscientemente. O casal, cheio de culpa, escondeu-se de Deus, tecendo para si roupas de folhas de figueira, afim de cobrir sua vergonha. Eles não apenas quebraram seu relacionamento com Deus, mas também o relacionamento entre si e com todas as gerações futuras, além da natureza sobre o qual deveriam dominar.

Deus amaldiçoou a serpente e a terra por culpa do homem e profetizou tristeza, trabalho pesado e morte para o primeiro casal. Para a mulher, dor na gestação e ao dar à luz, e em seu relacionamento com o marido Ela apresentaria resistência à sua liderança na medida em que seu papel de líder também iria se distorcendo (Gn. 3.16). Expulsa de seu agradável lar Eva concebeu e teve dois filhos. Sua alegria com o nascimento deles foi transformada em dor, como predito por Deus. Caim assassinou seu irmão, desafiando a ordem de Deus com relação aos sacrifícios, e o Senhor o baniu do Éden. Eva ficou sem filhos até que a graça de Deus, mais uma vez, a visitou dando-lhe outro filho, Sete, que veio a ser ancestral do Messias. Eva permanece como arquétipo do sexo feminino, mesmo tendo sido criada à imagem de Deus (Gn. 1.27), exerceu sua vontade ao desobedecer ao Criador (Gn. 3.6), ousando desafiar sua autoridade. Desobediência, não é, em si, um motivo, mas pressupõe um motivo. Sua tentação não foi a de meramente desobedecer, mas, em última análise, a de agir à sua maneira ou de obter o que desejava.

A voz de Eva é como um aviso vindo dos tempos antigos a toda mulher para que siga o caminho da obediência. Ressoa como uma nota de esperança quando a mulher falha; ela encontra a justiça de Deus, mas também experimenta a sua graça (veja Rm 5:18-19).

Postado por Elio Loiola