' QUANDO APRENDERMOS A ABRIR OS NOSSOS OUVIDOS PARA DEUS, ATÉ MESMO EM SEU SILÊNCIO ELE FALARÁ CONOSCO LEGIVELMENTE."

23/10/2014 06:44

                                          Pare, por favor!

                    

 Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo um pouco demais em seu novo carro. Observando crianças se lançando entre os carros estacionados, diminuiu um pouco a velocidade, quando achou ter visto algo. Enquanto passava, nenhuma criança apareceu. De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral do carro! Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo. Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou: “Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro, aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Você tem noção do que fez?” “Por favor, senhor, me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Ninguém estava disposto a parar e me atender”. Neste momento, lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados. “Meu irmão é paralítico e na descida ele caiu de sua cadeira de rodas, e eu não consigo levantá-lo sozinho”. Soluçando, o menino perguntou ao executivo: “O senhor poderia me ajudar a recoloca-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim”. Movido internamente, muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo sua surpresa, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem. “Obrigado, e que Deus possa abençoá-lo”, disse a criança a ele. O homem então viu o menino se distanciar, empurrando o irmão em direção à casa. Foi um longo caminho de volta para o carro, um longo e lento caminho de volta. Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou assim, para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção. Deus sussurra em nossas mentes e fala aos nossos corações. Algumas vezes quando nós não temos tempo de ouvir, ele tem de jogar um tijolo em nós.

E a escolha é nossa: ouvir o sussurro ou esperar pelo “tijolo”.