MEMÓRIAS QUE TRAZEM ESPERANÇA

“Quero trazer à memória o que
 me pode dar esperança.” 
Lm 3.21

Jeremias foi testemunha ocular da destruição de Jerusalém. Viu a cidade sendo cercada pelos inimigos, o templo sendo queimado e o povo passado ao fio da espada. Houve pranto e dor; gemidos e lamentos. Os velhos eram pisados pelos soldados caldeus e as crianças arrastadas como lama nas ruas. As jovens eram forçadas e as mães choravam pelos seus filhos. O profeta chorou amargamente.

Chegou, porém, um momento em que ele resolveu estancar no peito sua dor. Deixou de alimentar sua alma com absinto e buscou nos arquivos da memória aquilo que poderia lhe dar esperança. Jeremias tomou a decisão de recomeçar. Aqueles que alimentam sua alma apenas de lembranças amargas adoecem. Aqueles que não se libertam do passado e não colocam o pé na estrada do recomeço acabam sendo vencidos pela mágoa.

Como Jeremias, é importante tomar uma decisão: trazer à nossa memória o que nos pode dar esperança. A única esperança que temos é a mesma que consolou Jeremias: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se a cada manhã”.

ORE

Pai, quando a chama de minha esperança diminuir, eu peço que a lembrança dos teus grandiosos feitos reacenda em mim a expectativa do teu agir na minha vida.

Em nome de Jesus.

Amém.