AMOR EM PLENA RETIDÃO                            

" Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras; em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam. " -  Cantares 1.4

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O livro de cantares, assim creio, tem duas sucintas finalidades para a nossa vida.

Uma, relacionado à nossa vida conjugal, onde podemos por meio de seu ensino aprender a construir um relacionamento com o cônjuge, de forma harmoniosa e também prazerosa.

Outra,  relativo á nossa vida espiritual.

Onde podemos por meio dele, aprender algo sobre o relacionamento da Igreja com o seu Noivo e também o inverso, ou seja, da noiva ( Igreja) para com O  Seu Noivo ( Cristo).

Tanto em um caso como no outro, se tivermos um relacionamento sincero, honesto e saudável, teremos prazer em estar fazendo parte deste relacionamento, onde a tendência será sempre em melhorar e consolidar este relacionamento.

Aprofundando-se cada vez mais nele e com isto se consolidando também cada vez mais a fidelidade e lealdade a este vinculo formado.

Onde é óbvio de que tal vinculo deve estar totalmente regado e seguro pelo Amor incondicional, que em  meu entendimento, deve-se configurar  de ambos os lados.

Pois aprendemos a amar uns aos outros independente das circunstâncias adversas que venham sobre o relacionamento proposto e aceito por ambos.

Amamos por quem as pessoas são e representam para cada um de nós.

Nunca pelo que venham a fazer ou deixar de fazer por nós ou contra nós.

No texto específico, em sua figura, vemos que o amor, o verdadeiro amor, pode e deve nos alegrar muito mais do que tudo o que nos é oferecido cotidianamente fora deste relacionamento firmado.

Aos cônjuges lhes é dado o direito, a benção de desfrutar entre si, da maior manifestação deste amor, por meio da intimidade sexual de um casal.

Pois foi Deus quem criou o sexo, e o abençoou purificando-o quando este é praticado entre os que são casados em conformidade com os princípios de Deus.

Deus o criou como um presente para nós e um deleite  para todos os nossos sentidos.

Trazendo aos cônjuges mais comunhão e saúde, tanto física, como emocional e psicológica.

Fazendo assim, desnecessária, a busca por algo mais, fora deste contexto conjugal.

Espiritualmente a figura é tal qual representativa, onde podemos desfrutar da comunhão com o nosso Senhor e n'Ele termos saciados todas as nossas ansiedades e necessidades, não precisando mais, buscar outras coisas, outros deuses além de nosso relacionamento com Ele.

Pois assim como diz Ele a Paulo, a Sua graça nos basta, nos farta e nos completa.

Que este fato venha a ser uma realidade em nossas vidas, para que possamos realmente desfrutar abundantemente de tudo que Deus nos proporciona por meio de Sua imensa graça, amor e misericórdia derramada a nós.

Pensemos nisto, enquanto ainda há tempo!

Amados, que possamos ser diligentes e pragmáticos em tudo para com a Palavra de Deus. 

 Graça e paz abundantes a todos     

Pr. Elio Loiola.