" A PALAVRA DE DEUS É APTA ATRAVÉS DO PODER DO ESPÍRITO SANTO PARA CONVERTER PESSOAS PARA QUE SE TORNEM DISCÍPULOS E QUE ADQUIRAM MATURIDADE PARA SE TORNAREM OBREIROS QUE A MANEJEM BEM " Parte Final

16/01/2012 09:01

 

A FORMAÇÃO DE OBREIROS - Parte Final
 
 
O que devem aprender?
 
A evangelizar, testemunhar aos pecadores.
A guiar (levar) aos que crêem ao arrependimento e ao encontro com Deus.
A batizar, com todos as suas implicações.
A levar ao batismo do Espirito Santo
A Discipular uma vida ou uma familia
A orar pelos enfermos. (doentes)
A expulsar demônios
Aconselhar
A saber ensinar a Palavra
A pregar em publico
A dirigir um grupo caseiro
A dirigir o culto congregacional
A profetizar
A servir
A fazer boas obras
A pastorear e cuidar de algumas vidas.
A resolver problemas
A suportar cargas e situações difíceis, etc., etc
 
Quer dizer, os discípulos devem aprender a fazer tudo o que inclui "fazer a obra" Segundo a graça de cada um, na vontade de Deus.
 
3. Relacionar os Discípulos
 
A igreja é um corpo, não existe nela ministérios independentes. Os obreiros desde o princípio de sua formação devem aprender a atuar em equipes. Não há lugar para individualismo entre os ministros do Senhor.
 
"De quem todo o Corpo, bem ajustado e conciliado, pelo auxílio de toda a junta, seguindo a junta cooperação de cada parte efetua o seu próprio alimento para edificação de si mesmo em amor."
(Efésios 4:16.)
 
RELACIONAMENTO COM IRMÃOS MAIS VELHOS
 
Todo obreiro deve saber a quem está sujeito, ou a quem é seu pastor ou discipulador. Por sua vez, o irmão mais velho deve saber quais são os irmãos que estão sob sua responsabilidade de edificar e capacitar.
 
As relações devem ser claramente definidas e estabelecidas. Uma relação ambígua ou indefinida não permite uma ação efetiva. Jesus sabia quais eram os seus "doze". Os doze também sabiam. Timóteo, Tito, Lucas, Epafras, etc., tinham uma relação clara e comprometida com Paulo, que sabia que a formação de suas vidas, estava sob sua responsabilidade. Estas relações não devem ser perpetuas, mas, enquanto não produzam mudanças devem ser claras e firmes. João Marcos este sob (baixo) o ministério de Baranabé (Atos 12"25, 15:37-39), logo de Paulo (II. Tm. 4:11), e finalmente de Pedro (I Pedro 5:13).
 
RELACIONAMENTO (COM) EM DUPLAS: (entre discípulos)
 
O Senhor mandou de dois em dois aos setenta (Lucas 10:01) Também disse: "Se em meu dois de vos estiverem de acordo..." (Mt. 18:19); e Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles"(Mt. 18:20).
 
Em Atos vemos este princípio prático em funcionamento. Pedro e João, Barnabé e Saulo, Paulo e Silas. Há uma complementação da graça de cada um, com seu conseqüente benefício para a obra, é um recurso muito valioso para a formação dos discípulos a ajuda mútua, edificação e proteção.
 
RELACIONAMENTO (COM ) MAIS NOVOS
 
Esta relação completa o quadro, e já está demonstrado e exemplificado ao se falar da relação com irmão mais velho. Estas relações firmes definidas e comprometidas, são de vital importância para formação de obreiros.
 
4 - Colocar em Funções os Discípulos
 
Para completar o desenvolvimento dos discípulos é muito importante, que depois de receberem a formação básica, sejam colocados em funções, dando-lhes responsabilidades específicas de acordo com seu nível de formação e graça (habilidade). Isto é muito necessário para conhecê-lo e continuar completando sua capacitação. É importante ir promovendo os que são fiéis, a tarefas de maior responsabilidade, para que se vejam obrigados a esforçar-se na graça recebida.
 
Isto é válido tanto em cargos ou funções locais como translocais. Estas responsabilidades podem ser desde tarefas muito simples, como visitar alguém, Discipular algum novo discípulo, novo até os cargos de maior responsabilidade dentro da Igreja.
 
Conclusão
 
Entre nós, não é um enfoque novo, este tema. Rever tudo isto é sempre bom. Porém há algo novo em meu coração com relação a este tema. O Senhor nos está falando de estendermos à outras localidades. Isto significa que o Senhor enviará obreiros à outras cidades e países. A quem enviará? Não sabemos; mas sabemos que enviará aos que já estão capacitados.
 
Pelos que ficam, e pelos que possa o Senhor enviar amanhã ( pois a seara é muito, muitíssima), devemos variar (diversificar) algumas coisas entre nós, e dedicarmos à formação intensiva de alguns discípulos ou obreiros.
 
Até aqui nosso ritmo de formar obreiros tem sido muito lento. Não é que exista algum curso intensivo para formação de obreiros, mas entendo que o nosso é um curso muito lento. Proponho que nos "normalizemos". Jesus em três anos formou doze apóstolos. Paulo em três anos formou pastores em Éfeso. Eu antes atribuía isso a maior graça que eles tinham sobre nós, é claro que continuo acreditando, mas creio (acho) que não é só isso; exige algo mais. Tanto Jesus como Paulo se dedicavam intensamente na formação de seus discípulos.
 
Estavam todos os dias com eles, muitas horas por dia. Havia outro ritmo, outra dedicação, outra intensidade, outra concentração que a nossa. Estavam todos os dias imersos na obra, mas com seus discípulos ao seu lado. No entanto, nós em muitos casos temos, pouquíssimos encontros com os discípulos no mês, e às vezes é possível que o conteúdo dos encontros seja muito pobre.
 
Sei que não podemos sonhar condições ideais para formar obreiros, mas em nossa situação e circunstância, e com nossas limitações, acredito que devemos nos abrir a Deus, para que Ele nos revele as mudanças que devemos fazer para "normalizar" entre nós a formação de obreiros, pois a hora urge.