CASAL - FAMÍLIA - BACK-UP 3

01/08/2012 11:30

 

 
" NA SAÚDE DO LAR OS MÉDICOS RESPONSÁVEIS SOMOS NÓS, OS SACERDOTES DA CASA " Parte 1
13/09/2011 14:04
 Relacionamento Saudáveis no Lar - Parte 1
Autor(a): Pr. David J. Merkh
 
 
 
Jeremy Glick foi um homem de verdade.  Tudo indica que ele e mais dois passageiros do seu vôo de Newark para Los Angeles no dia 11 de setembro impediram que os sequestradores daquele avião causasse um desastre como acontecera em Nova Iorque e Washington.  Numa ligação por telefone celular durante o sequestro, Glick deixou instruções para Lyzbeth sobre como cuidar do resto da vida dela e da sua filhinha de 3 meses.  Explicou que ele e os outros  2 iriam por fim ao projeto sinistro, sabendo que iriam morrer.  O resto da história só Deus sabe.   Jeremy Glick morreu como um homem de verdade.
 
Enquanto Glick morreu como herói, Deus dá uma tarefa ainda maior para cada homem: não somente morrer pelos seus amados, mas viver  por elas. 
 
Nosso mundo define o homem "macho" pelo cigarro que fuma, pelas mulheres que conquistou, pelo "bravado" com que resiste autoridades e afirma sua "masculinidade".  Mas Deus tem uma outra definição do varão verdadeiro.   O homem de verdade dá sua vida dia após dia pelos outros.
 
Nessa pequena série de estudos sobre "Relacionamentos Saudáveis no Lar Cristão" verificamos o papel da mulher no lar, examinando a pintura que chamamos a  "Mona Sub-misa".  Hoje entramos na galeria do lar para  examinar uma escultura . . . a estátua de um homem verdadeiramente macho que AMA a sua esposa e sua família.
 
Cl 3:19 Homens (maridos) amai as vossas esposas.
 
Por quê Deus deu essa ordem para os homens?  Talvez pela mesma razão que destinou a palavra "submissão" para as mulheres.  Sabia que homens têm uma grande luta na área de auto-sacrifício e auto-negação.  Gênesis 3:16 declarou para a primeira dama, Eva, que um dos resultados da queda seria que "ele (o marido) goverará sobre ti".  Desde então, a tendência masculina tem sido de pisar, esmagar, oprimir e dominar, não amar sua esposa.
 
O texto de Cl 3:19 descreve, através de contraste, o que o verdadeiro homem faz em relação à sua esposa, e também como não a trata.  Deus, não os produtores de Globo ou Hollywood, define o que é um homem de verdade.  A palavra chave é:  amor.
 
Primeiro, seria bom fazer três observações semelhantes ao que dissemos sobre a submissão da mulher.
 
            1) O amor bíblico oferece-se pelo marido, não exige-se pela esposa.
 
            2) O amor bíblico do marido é uma ordem, não uma opção
 
            3) O amor bíblico exige uma obra sobrenatural do Espírito Santo, produzindo a vida de Cristo no marido (Ef 5:18-21).
 
A escultura do homem que ama necessita  algumas batidas da talhadeira divina, cada uma esculpindo um pouco mais a masculinidade genuina.
 
1.  O amor bíblico do marido segue o PADRÃO do sacrifício de Cristo.
 
Efésios 5:25 diz, "Maridos, amai vossas mulheres, COMO TAMBÉM Cristo amou a igreja, e a si  mesmo se entregou por ela."  Exatamente qual foi o padrão do amor de Cristo?  Sabemos que foi sacrificial e serviçal.  Mas precisamos parar para refletir nas implicações sérias desse mandamento  Será que eu como homem abro mão de confortos e privilégios, ou  que insisto em ser servido?  O verbo "amar" implica em DAR, e sacrificar-se a si mesmo para promover o bem-estar do outro.
 
Um bom teste para qualquer líder de família seria substituir a palavra "homem" no lugar de "amor" no texto clássico sobre amor bíblico, 1 Coríntios 13.
 
O homem é paciente;
 
o homem é benigno,
 
o homem não arde em cíumes,
 
o homem não se ufana, não se ensoberbece;
 
o homem não se conduz inconvenientemente;
 
o homem não procura os seus interesses,
 
não se exaspera, não se ressente do mal;
 
o homem não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
 
o homem tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 
 
 
 
 
 
" NA SAÚDE DO LAR OS MÉDICOS RESPONSÁVEIS SOMOS NÓS, OS SACERDOTES DA CASA " Parte 2
14/09/2011 10:35
 Relacionamento Saudáveis no Lar - Parte 2
Autor(a): Pr. David J. Merkh
 
 
 
2.  O amor bíblico do marido implica na PURIFICAÇÃO da esposa.
 
Efésios 5:26,27 diz que o PADRÃO de sacrifício de Cristo foi com o PROPÓSITO de PURIFICAR a igreja, e que o homem tem o mesmo dever no lar: "para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito" (veja 1 Pe 3:7b, 1 Co 14:35).
 
Como "purificar" a esposa e a família?  A resposta está numa liderança espiritual masculina que proporciona crescimento espiritual a todos.  Liderança espiritual no lar  não significa que o homem tem que fazer TUDO.  Certamente há espaço para delegação de autoridade.  Mas  raros são os homens que pastoreiam suas famílias, que preocupam-se com a purificação delas. Purificação vem pela liderança masculina que proporciona crescimento espiritual para a família!
 
A escultura de um homem de verdade leva-o a proporcionar crescimento espiritual em seu lar:
 
            *Orando com com esposa
 
            *Liderando um tempo devocional ("culto doméstico")
 
            *Encorajando crescimento espiritual
 
            *Verificando que o entrenimento e lazer da família são saudáveis
 
 
 
3.  O amor bíblico do marido exige a PROTEÇÃO da esposa.
 
Efésios 5:28 diz "Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos".  1 Pedro 3:7 acrescenta-"Maridos, vós igualmente vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade . . . "
 
Como que o homem cuida do seu  corpo?  Providenciando suas necessidades e seus desejos;  alimentando-o, exercitando-o, descansando-o.  Até os mínimos movimentos do corpo, desde o piscar de olho, são para protegê-lo.  Homens, ao contrário à opinião popular, são muito cuidadosos com seus próprios corpos.    Deus espera que o varão verdadeiro faça a mesma coisa com as necessidades de sua esposa.  Mas como protegê-la?
 
            -não demandando mais e mais dela, sugando a vida dela, exigindo sacrifício . . .
 
            -preocupando-se com os mínimos detalhes de seu bem-estar
 
            -não colocando sobre seus ombros todo o peso de:
 
                        dinheiro
 
                        decisões difíceis
 
                        disciplina dos filhos
 
                        discipulado dos filhos
 
 O homem passivo não toma iniciativa para proteger sua família.  Não vive a "vida comum do lar", mas se mantém distante, frio, alheio à vida e às necessidades de cada um.
 
4.  Amor bíblico do marido implica na PRESENÇA integral do homem no lar.
 
Um problema sério para muitos homens (e cada vez mais mulheres) é que a realização profissional TIRA o homem do lar, seduzindo-o pela possibilidade de posição, posses e poder.  Mas Deus chama o homem de volta para o lar, não para ser negligente para com sua responsabilidade de ganhar o pão de cada dia, mas para manter equilibrio entre a profissão, o ministério e o lar.
 
Quando Pedro chama os homens para "Viver a vida comum do lar"(1 Pe 3:7) o termo que usa traz a idéia de co-habitar, fazer presença (não marcar presença!), e participar das atividades do lar.  A Nova Versão Internacional diz, "Sejam sábios no convívio com suas mulheres".  Em outras palavras, PARTICIPAR da vida do lar caracteriza um homem de verdade.
 
Infelizmente, muitos homens acham que, uma vez que cuidam das necessidades básicas do lar (provisão de alimento e casa; proteção contra perigos) cumpriram seu dever.  Mas Deus os chama um passo além: para conhecer as necessidades e as atividades de cada um, e ser sensível e sábio no cuidar de todos.  Isso implica em viver pelo bem-estar dos outros, custe o que custar para ele mesmo.
 
Jeremy Glick foi um herói, um homem de verdade, pois deu sua vida para proteger muitas outras pessoas.  Mas maiores heróis são aqueles homens que entregam suas vidas dia após dia sobre o altar do bem-estar de suas famílias.  Seguem o padrão de auto-sacrificio de Cristo na purificação de suas famílias.  Procuram proteger todos pela sua presença integral com a família.   Não somente estão dispostos a morrer pelas suas famílias, mas viver por elas também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
" UM AMOR MADURO SIMBOLIZA UM CASAMENTO COM FUTURO "
15/09/2011 10:45
 Inteligência Conjugal!
 
Inteligência Conjugal
Só o amor não basta!
 
"Você quer ter razão ou ser feliz?"
 
Minha esposa Rousemary estava aconselhando uma amiga, e no meio do aconselhamento ela fez uma pergunta que sintetiza tudo o que eu gostaria de dizer em uma palestra de uma hora. A resposta a esta pergunta sempre vai revelar se você está agindo e reagindo com inteligência conjugal.  Disse ela à sua amiga:- Você quer ter razão ou ser feliz?
 
      O amor-romântico não é tudo em um relacionamento. Infelizmente, muitos jovens se casam pensando que o "amor-romântico" será à base de sustentação de uma vida conjugal equilibrada, harmoniosa e feliz. Pode até ser que na primeira fase, que é a da idealização, onde não se vê o real, mas sim àquilo que foi sonhado, projetado e idealizado, este tipo de amor seja a base. Porém, quando os dois forem "caindo na real" e os defeitos forem aparecendo e o "anjo" ganhar a forma de "ser-humano" com todas as imperfeições, traumas e limitações o "amor-romântico" deixará de ser suficiente.
 
      Eu diria que os casais brigam, não por falta de amor, mas por falta de inteligência conjugal. Até para ser feliz é preciso ser inteligente! Há um texto na carta do apóstolo Paulo escrito aos Efésios, que expressa a importância de compreender esse princípio:
 
 
 
"Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela (v.25) para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, (v.26) e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou (v.27) coisa semelhante, mas santa e inculpável".
 
 
 
      O que o apóstolo está querendo nos ensinar, é: Todas as vezes que o marido investe na sua esposa, o mais beneficiado é ele mesmo. "...para apresentar a si mesmo como igreja(esposa) gloriosa..." isso é inteligência conjugal. Se esta não for a visão que orienta a vida dos dois, a competição passa a existir impedindo que eles sejam "aliados íntimos" contra os inimigos do casamento, que não são poucos.
 
      "Você quer ter razão ou ser feliz?" Não são poucos os casais que por causa da inflexibilidade, gastam uma fortuna com aquilo que não vale uma moeda de cinqüenta centavos de reais. É a "mania" de querer sempre ter razão, mesmo que isto aprofunde a crise, gere magoas, levante um muro de resistência provocando um distanciamento cada vez maior um do outro. A humildade é uma das virtudes da inteligência conjugal. Na convivência a dois é necessário algumas vezes um "perder" para que os dois possam ganhar. Estruturas rígidas quebram com facilidade. As árvores que suportam as grandes tempestades e não se quebram, são as flexíveis. Quando o homem e a mulher atingem esse nível de maturidade, vivendo com flexibilidade, é porque definitivamente entenderam que inteligência conjugal e mais amor adulto gera a verdadeira  felicidade.
 
      É importante compreender que para ser feliz, você não precisa se anular, tornando-se um "boneco" sem o direito de sugerir, opinar, contrariar, participar etc. O casamento não pode provocar a morte do "eu" e nem da "individualidade" de cada cônjuge. É extremamente preocupante quando ouço alguém dizendo: "Estou casado ou casada a trinta anos e nunca brigamos, discutimos ou gritamos um com o outro!" Se isso for verdade, é porque os dois não se amam, ou estão juntos mas nunca compreenderam o que é casamento. Só quem deseja o melhor para o outro é que reclama, critica, cobra, aponta as áreas que precisam melhorar. Quem um dia ou outro não acorda mal humorado, irritado, estressado ou perturbado com alguma situação que lhe foge ao controle. Onde não há preocupação com o outro, não há brigas, discussões porque impera a indiferença que é a maior demonstração de falta de amor maduro e de inteligência conjugal.
 
      É bom "brigar - construtivamente" para se ter razão, quando o que está em jogo é a estabilidade da relação, o futuro da família, o equilíbrio financeiro, a vida espiritual do cônjuge e a felicidade do casal. Quando a causa da "batalha travada" é algo banal, pequeno no seu valor e importância, todo tempo e energia que se gasta é um desperdício tolo, ai, não vale a pena ter razão é preferível ser feliz. É nesta perspectiva que vamos refletir sobre casamento feliz, uma questão de inteligência conjugal.
 
 
 
 
 
 
" OS SÁBIOS EDIFICAM SEU LAR, OS TOLOS DESTROEM COM SUAS PRÓPRIAS MÃOS "
16/09/2011 10:51
 
Treze Regras Infalíveis para a Esposa Destruir Seu Casamento
 
 
 
1. Procure os conselhos de pessoas incrédulas quando tiver problemas no casamento. As orientações da Bíblia, a busca da vontade de Deus em oração e os conselhos dos crentes são coisas fora da realidade.
2. Esqueça o ideal bíblico de submissão da esposa. Hoje os tempos são outros. Seja moderna, independente e autoconfiante. Você já percebeu como aquelas mulheres da novela vivem assim e parecem tão felizes e respeitadas?
3. Pregue sempre para o seu marido. Apresente a ele longos sermões citando versículos decor. Durante o sermão não se esqueça de dizer que ele deveria ter escutado a pregação do pastor no domingo.
4. Critique-o sempre diante das suas amigas e parentes. Faça isso mesmo quando ele estiver presente. Deixe que todos saibam o quanto ele deixa a desejar como marido. Falando em críticas, não se esqueça também de falar mal dos parentes dele.
5. De vez em quando, trate-o com frieza e fique sem falar com ele. Essa é uma maneira sutil de torturá-lo e servirá para ele aprender a lhe dar valor.
6. Quando houver discussões, “jogue na cara” dele as falhas do passado e ameace-o com a separação. Diga que se as coisas continuarem assim não haverá outro jeito.
7. Mantenha-se sempre “emburrada”, mal humorada e ríspida, principalmente quando ele chegar do trabalho. Isso fará com que ele não sinta vontade de ir para casa.
8. Tome a frente de tudo. Afinal de contas, se você não tomar a iniciativa, quem o fará, não é mesmo?
9. Jamais abra mão de suas opiniões. Seja teimosa. Lembre-se que seu marido não tem “visão das coisas”.
10. Coloque os filhos sempre à frente dele. Nunca o deixe pensar que está em primeiro lugar. O interesse principal para você deve sempre ser as crianças.
11. Fale contra seu marido para os seus filhos. Conquiste a cumplicidade deles fazendo com que, mesmo em família, ele se sinta só e deslocado.
12. Jamais se preocupe em se arrumar para agradá-lo. Ser encantadora é coisa de mulher vulgar. Para que perder tempo com isso?
13. Demonstre frieza e desinteresse nas relações do leito conjugal. Tudo deve parecer sempre forçado, pouco espontâneo, obrigatório e sem graça
 
 
 
 
 
 
" DIFERENÇAS X DIÁLOGO = PAZ E HARMONIA "
17/09/2011 12:32
 Diferenças entre o casal podem ser resolvidas com diálogo
 
 
 
 
Todo e qualquer relacionamento amoroso passa por problemas. Contudo, a capacidade de lidar com cada um deles varia de casal para casal. Para evitar maiores desgastes, é necessário analisar e driblar essas adversidades que aparecem pelo caminho.
 
O diálogo deve ser mantido dentro de um relacionamento, principalmente quando uma das partes detecta um sinal de alerta, ou seja, um problema.
 
De acordo com o psicólogo Silmar Coelho, quem não dá importância a esses sinais e não corrige o que precisa certamente terá conflitos maiores.
 
"Problemas aumentam de tamanho quando não confrontados. Eles são como um tanque de roupa suja, se não lavar hoje, amanhã tem mais", afirma.
 
Entretanto, o casal deve saber que, diante de uma situação complicada, homens e mulheres agem de formas diferentes. Nem sempre é simples fazer com que o parceiro entenda o que o outro sente, e na hora da raiva, algumas pessoas perdem o controle, e consequentemente, a razão. Uma conversa sincera é importante, sem agredir ou culpar, mas sim explicando o que se sente.
 
"O que acontece, muitas vezes, é que homens e mulheres não enxergam o problema de forma semelhante. Um bom exemplo é falar sobre os sentimentos, uma vez que cada um manifesta de uma forma diferente", aponta.
 
A exposição de sentimentos é dos motivos de discussões entre alguns casais, pelo fato de que, mais uma vez, homens e mulheres pensem de maneira diferente. O psicólogo explica que "o homem acha que provendo as necessidades da mulher está dizendo que a ama. Mas para a mulher essas coisas não bastam, pois ela precisa ouvir o tempo todo que é amada, já o homem não".
 
O relacionamento deve ser construído com verdade. Contar o que acontece aumenta a confiança. Mas em alguns casos, as pessoas falam mais do que o necessário, o que pode trazer problemas para a vida do casal. Um bom exemplo são informações que não vão agregar em nada a vida do outro, mas que em contrapartida podem provocar ciúme e briga. Por isso deve haver um bom senso antes de dizer algumas coisas desnecessárias. Silmar diz que falar ou deixar de falar deve ser analisado dentro da situação e da personalidade do parceiro.
 
O fato é que problemas todos os casais têm, mas vale o esforço e a tentativa para superá-los e fazer a relação ser melhor a cada dia. Silmar finaliza dizendo que "uma relação saudável é construída todos os dias, com pequenos gestos e atitudes de respeito e amor".
 
 
 
 
 
 
" VIGIE: ATRAVÉS DOS NOSSOS OLHOS, NOSSOS DESEJOS SÃO AGUÇADOS: ESTAMOS OLHANDO PARA ONDE E PARA QUEM?
18/09/2011 11:55
 Até que o computador nos separe
Quem poderia imaginar que um dia  estaríamos pensando sobre o computador como  fonte de crise  e discórdia dentro do casamento? Parece estranho, mas é verdade! Você sabia que no ano de 2009 nós,   internautas brasileiros,  passamos cerca de 23 horas e 47 minutos por mês, utilizando a internet? Para entendermos este fenômeno que tem afetado nossas relações  familiares,  precisamos considerar  contextos históricos importantes.
 
Observando a cultura judaico-cristã, detectamos que o  o núcleo familiar foi preservado ao longo do tempo como fonte de entretenimento, e  algumas questões implícitas neste modelo são pertinentes.  Reunir a família como forma de perpetuação da tradição oral,   ou contar as histórias do povo hebreu, por exemplo, permitiu um comprometimento relevante com o núcleo familiar, percebido até os dias de hoje   . É difícil   conceber em nosso pós-moderno modo de enxergar a vida que, não existia televisão, rádio, internet e muito menos enegia elétrica,  ao contrário disso,  eram utilizadas  candeias, e ao redor desta "precária" iluminação é que tudo acontecia, impossibilitando que os membros da família ficassem longe uns dos outros.
 
Entretando, mesmo muito bem servidos  de todo aporte tecnológico, e até mesmo autores de grande parte de modernas tecnologias digitais. Israel hoje é um dos maiores exportadores de tecnologia em jogos de raciocínio, por ter preservado ao longo da história jogos em família.
 
Hoje Israel exporta, inclusive para  o cenário educacional  brasileiro,  este tipo de tecnologia,  metodologias que utilizam-se de jogos de tabuleiro e desafios,  entre outros, que estimulam e  estruturam  o pensamento lógico de seus alunos.
 
Feuerstein, teórico judeu que ampara estas metodologias como fonte estruturadora do raciocínio e Vygostsky, filósofo de relevância na área educacional,   concordam que o ato de brincar  é fundamental para a formação do indivíduo. Estes eventos, quando vistos sob uma perspectiva Cristã, ganham intensidade por terem sido grande fonte agregadora do núcleo familiar.
 
Mas as relações mudam, e com a Revolução Industrial  no século XXIII, o surgimento da energia elétrica e a sua utilização para a  economia, contribuiu para mudanças significativas nos relacionamentos, pois a partir de então há o  aumento da jornada de trabalho,   surgindo também novas perspectivas de  consumo,  e tempo.
 
Podemos então entender que depois do advento da energia elétrica,  as relações humanas, e e principalmente as familiares  mudam muito; o tempo e as oportunidades regem as relações familiares. Estavamos prestes a uma grande mudança; surge na década de 30 o aparelho televisor, a TV nossa de cada dia, consolidando-se massivamente  por volta dos anos 50.
 
Quanto a TV ganha massificação, as relações familiares novamente passam por uma transformação. É ao redor da TV, e não mais da candeia,  que as pessoas diariamente se sentam,  e juntas passam a assistir programas;  estão próximos,  mas  a interação começa a desaparecer.
 
As próprias crianças com o tempo passam a mudar sua maneira de agir, já que começam a assistir programas infantis, e passam a deixar de brincar,  sozinhas ou  coletivamente, para assistir TV. A televisão passa a ser  a maior fonte de entretenimento das pessoas. Historicamente,  passamos de 7 ou 8 canais de TV para ter acesso a, no mínimo, mais  de 50 canais através de planos básicos de TV a cabo.
 
Porém o mundo continua mudando e sua relações também. Marshall  McLuhan  filósofo dos anos 60,  dizia  que o mundo seria reduzido a uma aldeia global,  e que as pessoas passariam a relacionar-se de maneira diferente. Em uma de suas publicações "Os meios de comunicação de massa como extensões do homem" (1964),  Lunhan enfatiza que o meio é a mensagem, ou seja,  o papel do canal e do código em termos do impacto da comunicação no mundo, consolidando assim o conceito da  aldeia global como novo ambiente de uma nova esfera de relações.
 
Os cidadãos desta aldeia global seriam dotados de um aporte tecnológico significativo, bem como  uma visão pluriculturalista; deveriam ser estes indivíduos versáteis linguisticamente,  entre outras características - este foi o prenúncio da globalização.
 
Hoje, desfrutando de uma sociedade globalizada imersos na aldeia global de McLuhan,  discernimos dois perfis de indivíduos quanto a  capacidade de interação tecnológica; são eles, os nativos digitais, ou seja, indivíduo com menos de 20 anos que cresceram imersos em meio a uma cultura tecnológica enfevescente, e nós outros,   cidadãos que estão no estágio imigratório à todo este universo digital.
 
Os benefícios da rede são notórios - Richard E. Mayer, ícone dos estudos  de aprendizado multimídia, descreve em  seus trabalhos a relevante economia constatada pelas empresas com o adventos das salas virtuais e o ganho instrucional causado pelo meio digital. Com isto, o ambiente corporativo não mais necessariamente é o local para instruções profissionais, e sim é   sutilmente convidado a invadir os lares, o tempo de lazer e o tempo em família. Que fique claro - não  sou contra a tecnologia, e desfruto de suas benéfices,  mas tenho estudado e observado a falta de maturidade  com que  lidamos com essa ferramenta.
 
Há ainda o perigo da pornografia que está ali no seu próprio quarto,  ou através da amizades que muitas vezes iniciam-se despretenciosamente, mas acabam por revelar a  intenção da perversidade sexual embutida,  e com isso as famílias passam por correr riscos Isso pode começar por uma "simples amizade" num site de relacionamento.  A pergunta que faça neste momento é -O que leva uma pessoa a buscar amizades na rede?  Pasmem, mas a pornografia  tem viciado mais do que o crack! Um estudo do Senado Americano  do  Comite de Ciência e Tecnologia, segundo  Mary Anne Layden, co-diretora do programa de  Psicopatologia e Traumas Sexuais da Universidade  da Pensilvânia,  diz que a pornografia é o maior perigo para a saúde psicológica das pessoas.
 
Segundo estudos feitos em  de 2002, nesta época existiam cerca de 400.000 sites pornográficos e cerca de 70 milhões de pessoas acessavam  pelo menos um site pornográfico por semana.  Estudos realizados pelo Professor Richard Drake da Universidade Brigham Young nos EUA, nos relatam que a pornografia pode causar danos com efeitos similares ao da cocaína, produzido dependência e disturbios mentais.
 
Estudos realizados nos EUA nos alertam que cerca de 40% dos cristãos são afetados pela pornografia, ou tem acesso a ela. A  revista americana Leadership fez uma pesquisa com pastores americanos,  e constatou que aqueles que gastavam mais tempo na internet eram provavelmente  os que acessariam  sites pornografico.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
" CASAMENTO COM PERDÃO, CASAMENTO COM PERPÉTUA COMUNHÃO "
19/09/2011 15:04
 Perdão e Casamento
Deus criou o relacionamento conjugal:
 
*  Uma relação única na experiência humana - Não há nenhum outro relacionamento tão íntimo e gratificante. 
*  O casamento nos obriga a viver com outra pessoa na mais íntima união conhecida pela humanidade. 
* Essa intimidade pode ser intimidante. Somos obrigados a revelar o nosso verdadeiro eu, muitas vezes com medo de sermos rejeitados. 
*  Uma vez que vencemos o medo da transparência, descobrimos que não existe relação mais maravilhosa e prazerosa. 
*  Nessa união divina, temos a oportunidade de perdoar e amar como Deus nos ama.
 
1. Perdoar é uma escolha!
 
*  O perdão é maior prova de amor no casamento. 
*  O perdão dá oportunidade ao outro de ser hoje quem não era ontem. 
*  Perdoar liberta tanto o ofensor quanto o ofendido.
 
Você se lembra da história da prostituta arrependida que banhava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugou-os com seus cabelos (Lucas 7.36-50)? Depois que ela realizou esse ato de respeito e amor, Jesus contou a história de dois homens que deviam dinheiro a um mesmo credor. Um devia 500 denários, e o outro apenas 50. A história revela muita coisa.
 
*  A dívida do primeiro era enorme, impagável, não havia nenhuma possibilidade dele quitar a dívida. 
*  O único meio de o devedor ser livre da dívida, era receber o perdão do credor. O credor, graciosamente, tinha que cancelar a dívida.
 
Ao contar a história, Jesus fez a seguinte pergunta: "Qual dos homens será mais agradecido ao credor?" A resposta é óbvia - aquele que foi perdoado da maior quantia. Perdão gera o amor na sua forma mais plena. Quem muito é perdoado, muito ama.
 
2. Devemos perdoar ainda que os erros sejam repetitivos (Mateus 18.19-21).
 
*  Perdão generoso, ainda que ajam faltas reincidentes, gera amor profundo e duradouro. 
*  Perdoar "setenta vezes sete" significa perdoar sempre. 
*  No casamento, determinadas infrações serão repetitivas - conte com isso! 
*  Alguns casam com uma lista pronta das coisas que seu cônjuge tem que fazer ou não fazer. As exigências podem levar o outro à borda da insanidade. 
*  Cada pessoa tem seus hábitos, alguns irritantes, que mesmo depois de casados, são persistentes, não importa o que o outro diga ou faça! 
*  Perdoar é essencial para o crescimento, amadurecimento e mudança do relacionamento.
 
3. Não contabilize erros, perdoe imediatamente (Efésios 4.26,27).
 
Todo casal deveria ter Efésios 4.26 gravado numa placa bem visível acima da cama: "Não deixe o sol se por, enquanto você ainda está zangado." Ou parafraseando: "Perdoe ou perca o sono!" A mensagem é clara - não durma até esclarecer tudo o que tem prejudicado o seu relacionamento durante o dia. O fluxo de adrenalina que alimenta a raiva os manterá acordado.
Quem adia ou deixa o perdão:
 
*  Permite que o desejo de perdoar acabe. 
*  Permite que o coração endureça e permaneça fechado. 
*  Permite que os afazeres do dia a dia impeçam a reconciliação. 
*  Permite que interferências negativas. 
*  Permite a ação do diabo.
 
Quem não conversa e perdoa rapidamente - especialmente antes de o dia terminar faz dívidas enormes e em longo prazo. Ou você paga suas contas ou as faz em curto prazo ou pagará um juros altíssimo pela sua teimosia.
 
*  Não permite os avanços do outro. 
*  A sua relutância acaba por incomodar o seu cônjuge que também se recusa a perguntar o que está acontecendo. 
*  O outro simplesmente se vira e dorme. 
*  Você não entende como o outro não se dá conta do que fez e fica mais zangado. 
*  A calma e "cara de pau" do outro é irritante. 
*  Você luta para conseguir dormir. Sua raiva cresce cada vez que você ouve o ronco. 
*  No dia seguinte você acorda sentindo-se mal. A raiva não resolvida torna-se um ponto de apoio para o grande destruidor das famílias. 
*  Ao deixar de lidar com as ofensas, você deixa de agir sobre um princípio divino para agir sobre um princípio satânico.
 
4. O perdão sara, fortalece, e amadurece a união conjugal!
 
*  O casamento é diferente de qualquer outro relacionamento. 
*  Só no casamento podemos ser forjados em uma emocional e espiritual união física. 
*  Falta de perdão interrompe essa unidade em todos os níveis 
*  Falta de perdão perturba a unidade emocional. 
*  Pior de tudo, rompe sua unidade espiritual. 
*  Vocês vão parar de ler a Bíblia e orar juntos, ou praticarão as devoções como hipócritas, fingindo estar tudo bem - quando não está! 
*  Jesus advertiu-nos para não oferecer oferta no altar, quando houver algo entre nós (Mateus 5.23-24). 
*  Paulo nos instrui a examinar a nós mesmos antes de celebrar a ceia do Senhor (I Coríntios 11.27-29). 
*  Esse autoexame inclui os relacionamentos horizontais em especial a relação do casamento. 
*  Se seu casamento está em desordem, a sua capacidade de desenvolver-se espiritualmente está em perigo. 
*  Leia Pedro 3:1-7. O que Pedro 3.7 afirma? 
*  Quando o casal não se compreende e obedece a Palavra, suas orações são impedidas. 
*  A unidade do casamento depende de cada parceiro. Eles perdoam continuamente para restabelecer a sua relação única. 
*  O ato de perdoar faz o casal experimentar a graça de Deus enquanto dá um ao outro o que Deus tem graciosamente dado a cada um. 
*  Perdoar é a única maneira de manter a saúde e a unidade da relação.
 
5. Aprendendo a se apaixonar de novo - a arte de manter um bom 
casamento!
 
*  Quando você se casou sua primeira emoção falou mais alto. 
*  Tudo culminou com uma lua de mel maravilhosa. 
*  Romance, paixão, celebração e prazer. 
*  Você estava certo de que nada poderia ficar entre você e seu cônjuge. 
*  O romance manteve as suas emoções alteradas e o amor superou os desentendimentos, a raiva, e a dor. 
*  Ora, se a paixão e romance eram mais fortes do que as dificuldades.
Está claro o que precisamos fazer?
*  Mantenha acesa a chama do amor. O desejo de amar deve ser mais forte do que qualquer desentendimento. 
*  Aprenda a perdoar e buscar a cura emocional. 
*  Cuidado para que expectativas irreais do casamento o façam vulnerável. 
*  Não espere o romance continue como se fosse uma febre - a paixão existe - mas ela vem e vai. 
*  Quem não é capaz de perdoar e renovar o amor fará com que o casamento torne-se emocionalmente falido, emocionalmente morto. 
*  A maioria dos casamentos pode sobreviver a uma grande dose de estresse externo, mas poucos casamentos sobrevivem à morte emocional. 
*  Perdão, reconciliação e luta pela unidade são essenciais para a manutenção de um relacionamento emocional saudável.
 
6. Confrontar-se com cuidado e carinho.
 
*  Casamento exige uma relação de responsabilidade diante de Deus e do homem. 
*  O desejo de enfrentar um ao outro pode ser a nossa primeira linha de defesa, mas além de nos afastar um do outro, nos afastará de Deus. 
*  Quando um dos cônjuges nota que o outro está negligenciando as disciplinas espirituais deve motivar a mudança com delicadeza e doçura. 
*  Mas nunca use Deus e a Bíblia como uma marreta. 
*  A impaciência e a o "pavio curto" são sinais que a vida espiritual está ficando em segundo plano. 
*  Confronte com sensibilidade e sabedoria (Salmos 51.17, 34.18, Tiago 4.6-10). 
*  Não evite a confrontação quando alguma coisa que vai mal precisa ser abordada (Hebreus 3.9-13). 
*  Quem ama não permanece em silêncio quando o outro vive um padrão autodestrutivo ou prejudicial a sua família, ou a causa de Cristo.
 
7. A reconciliação é OBRIGATÓRIA!
 
*  O perdão é necessário em todos os nossos relacionamentos - mas o confronto e reconciliação dependem das circunstâncias e do agir do Espírito Santo. 
*  O casamento é a exceção. Deus ordenou a unidade do relacionamento conjugal. Ele exige que os maridos e as esposas não apenas perdoem uns aos outros, mas também tomem todas as medidas necessárias para assegurar a reconciliação! 
*  Em muitos relacionamentos, pode haver uma lacuna entre o perdão e a reconciliação. 
*  Pode haver intervalos naturais de separação. São lacunas do tempo que nos proporcionam a oportunidade de colocar nossas emoções sob controle e gastar tempo meditando sobre o assunto para receber o toque do Espírito Santo que nos levará em direção à reconciliação. 
*  No casamento há exigências diferentes! 
*  O casamento envolve viver juntos para sempre. 
*  I Coríntios 7.1-5 nos ensina a viver juntos e partilhar unidade física juntos em uma base regular para evitar a tentação, só abstendo-se de união por curtos períodos de tempo e apenas para o jejum e oração; e assim mesmo se os cônjuges estão de acordo. 
*  O casamento não é um relacionamento casual. 
*  Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que haja paz entre nós (I Pedro 3.11). 
*  É preciso cultivar uma relação que reflita o tipo de inquebrável, união de amor que existe entre Cristo e Sua Igreja (Efésios 5.30-32). 
*  No casamento, a reconciliação significa estar continuamente empenhado em proximidade, união e parceria divina. 
*  Haverá ocasiões quando você precisa de espaço para lidar com conflitos interiores - mas, apenas o tempo suficiente para a questão ser resolvida. 
*  Deus ordena que os casados se reconciliem - Faça o que for preciso para que o seu casamento se mantenha forte e saudável. 
*  Siga a sua verdade - não as SUAS emoções!
 
8. PERDÃO - Um modelo para os seus filhos.
 
*  Seus filhos vão conviver com um mundo hostil. Relacionar-se é dolorido. Se eles não aprenderem a perdoar terão dificuldades irremediáveis. 
*  Um dos melhores presentes que você pode dar aos seus filhos é o espírito perdoador que você exemplifica e ensina. 
*  O casamento nos dá oportunidades diárias para incentivar e exemplificar perdão. 
*  Use a rivalidade entre irmãos para ajudá-los o que não significa manter um registro dos erros cometidos. 
*  Exija que eles peçam e recebam perdão. 
*  Podem fazê-lo de má vontade, mas aprenderão o que fazer em situações de conflito.
Conclusões:
*  Aplicar essas verdades no meio das escaramuças das crianças é essencial, porém seu impacto é quase nada diante do seu exemplo como casal. 
*  Seus filhos precisam ver que vocês se amam o suficiente para perdoar sempre. 
*  Ao perdoar, seus filhos terão confiança e segurança para confessar erros e perdoar. 
*  A disposição de perdoar seu cônjuge torna-se uma ancora estável para o seu lar. 
*  Perdão e reconciliação são testados ao máximo entre marido e mulher. 
*  Confronto terá de ser abordado com o máximo cuidado. 
*  Não faça questão de estar certo, é a reconciliação que deve ser buscada e alcançada em sua totalidade.
 
 
 
 
 
 
" ESTEJA SEMPRE ATENTO AS NECESSIDADES DO SEU CASAMENTO "
20/09/2011 09:47
                                 DESCUBRA EM QUE FASE VOCÊ ESTÁ NO SEU CASAMENTO
 Casamento tem suas fases. Segundo Maggie Scarf, existem basicamente cinco fases no casamento.
 
§  Fase do encantamento, quando está enamorado do outro. É quando o casal se sente plenamente realizado e absolutamente preenchido pelo outro. Nesta fase o amor é cego. Há uma nutrição constante do vínculo. A sensação é de completude e totalidade.
 
§  Fase do desencantamento, desidealização. É a fase da confrontação das expectativas irreais do casamento. É quando começamos a ver as diferenças entre as imagens que construímos do outro e os seus lados sombrios no cotidiano. Na fase da conquista, da sedução, a gente só mostra o lado ensolarado de nossa personalidade. As sombras, as fraquezas, as feridas emocionais, os medos ficam escondidos. Mas sempre chega o momento em que as coisas que estavam debaixo do tapete aparecem à luz do dia. É nesta fase que muitas pessoas se desesperam na tentativa de mudar o outro, a fim de que ele corresponda à imagem idealizada. Você não aceita como ele é. Neste momento as pessoas são capazes de qualquer coisa: sufocam, oprimem, chantageiam, ameaçam, castigam-se mutuamente. 
 
§  Fase do "crescei e multiplicai-vos", quando a mulher se dedica aos filhos pequenos e o homem está se afirmando profissionalmente, consolidando sua carreira. É a fase onde há o perigo de perder de vista o parceiro dentro do casamento. O homem mergulha no trabalho e a mulher é engolida pelo cuidado com a casa e as crianças e, muitas vezes, também com sua própria definição profissional. Essa tensão drena todas as energias do casal. É uma época onde os dois engavetam frustrações, mágoas e raivas do passado. Se o casal nesta fase não buscar saída em Deus, com certeza, o fim será o aprofundamento de emoções negativas que já estavam emergindo no fim da fase de encantamento. Sendo assim, o relacionamento pode estagnar, encalhar e virar uma prisão insuportável. Os momentos de desencantamento são muito dolorosos porque envolvem doses inevitáveis de frigidez emocional. Essa é a hora de buscar ajuda externa.
 
§  Fase do questionamento e redefinições. É a fase onde os parceiros questionam o vínculo, fazem um balanço da ligação. Aqui está a grande oportunidade de o casal se libertar dos ressentimentos e frustrações em relação ao cônjuge. Alcançar essas mudanças implica em enfrentar um processo trabalhoso que pode, em compensação, dar lugar a vitória de Deus na relação: ternura, cuidado com o outro e a identificação. Quando não há esforço e interesse em mudar a situação, o resultado final é o divórcio emocional ou a convivência amarga em um casamento morto 
 
§  Fase de reintegração quando os filhos já estão adultos e o casal pode se redescobrir e se reaproximar. Quando os dois, marido e mulher, conscientes do que significa "casamento", conseguem superar as fases difíceis e seguir juntos, pode-se chegar a um momento de integração. Podemos dizer que os dois atingiram o equilíbrio entre a individualidade e a intimidade. Não existe mais disputa sobre o quanto é meu, quanto é seu e quanto é nosso, o que há é companheirismo, compromisso de amizade e comunhão.
 
É claro que as fases não são rígidas, com tempos definidos e sequências predeterminadas, com uma necessariamente seguindo a outra. Mas são momentos que todos os relacionamentos atravessam, com maior ou menor intensidade. Eu chamaria essas fases de estações, primavera, verão, outono e inverno.  
 
 
 
 
 
 
" VERDADEIROS CRISTÃOS DEVEM LUTAR PELO SEU CASAMENTO ASSIM COMO CRISTO LUTA PELA IGREJA: COM AMOR E PERSEVERANÇA "
22/09/2011 13:00
 
O Deus da Aliança Odeia o Divórcio
 
"Não aguento mais viver com ele(a)!"
 
Em 10 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:
 
I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?
 
I - O que é o casamento?
Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.
 
Pensamentos limitados do que seja o casamento:
 
O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.
 
O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.
 
O casamento é um contrato entre duas partes.
 
O casamento é uma instituição.
 
O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.
 
Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.
 
O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.
 
O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.
 
II - O que Deus diz sobre o divórcio?
O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."
 
Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?
 
Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.
 
O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que "... "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem"
 
Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.
 
III - As causas do divórcio:
Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:
 
Descuido da vida cristã dos cônjuges
 
Ausência do perdão
 
Indisposição à mudanças necessárias
 
Ausência do amor
 
1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:
Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.
 
A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?
 
Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.
 
2 - Ausência de perdão:
Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.
 
Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl. 3:13)
 
3 - Indisposição à mudanças necessárias:
Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.
 
4 - Ausência de amor:
"Eu não o amo mais". Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.
 
O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.
 
Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:
 
"Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba"
 
A Bíblia afirma inegociavelmente: "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.
 
Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.
 
Que o Deus da aliança abençoe seu casamento ! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.
 
 
 
 
 
 
 
" SEJA INTELIGENTE E SÁBIO E PASSE COM HONRA NA UNIVERSIDADE DO MATRIMÔNIO PERPÉTUO "
24/09/2011 10:17
Casamento é Um Escola!
“Uma escola onde os dois se matriculam, para aprender a ser o que nunca foram”.
A vinte e dois anos atrás eu entrei nesta escola para aprender a ser marido, confesso que pensei que sabia muito, mas a cada semana de estudo, chegava a conclusão que minha ignorância era maior do que eu imaginava. Hoje considero que estamos vivendo a maturidade do amorconjugal, porém houve um processo de aprendizagem no qual nos submetemos. À quanto tempo você está matriculado nesta escola? Qual têm sido suas notas como marido/esposa? Que nota o seu cônjuge daria à você hoje?  
        O que é necessário para ser bem sucedido nesta escola:
 
         1. Reconhecer que não sabe. Ninguém que se casa pela primeira vez, casa sabendo tudo sobre marido, esposa, sexo, sexualidade, economia doméstica, relacionamento com a família de origem do outro, educação de filhos etc. Tudo é novo e tem que ser aprendido, por isso uma das chaves do sucesso no processo de aprendizagem é ahumildade. Só aprende quem reconhece com humildade que não sabe. O orgulho é o principal impedimento para que as pessoas não se libertem da ignorância. Toda pessoa que pensa que sabe tudo, ainda não sabe como convém saber. O caminho da humildade é o caminho do sucesso conjugal.
 
        2. Estar aberto para aprender sempre. No casamento, um deve aprender com o outro a ser mais organizado, limpo, paciente, amoroso, prestativo, generoso, educado, gentil, disciplinado, justo etc. Os casais que atingem um nível de qualidade de vida marcado pela significância, são aqueles que nunca param de aprender.
 
        4. Fazer a lição de casa. O segredo é estudar para praticar, isto tem a ver com ler bons livros sobre relacionamento, ouvir e assistir palestras sobre assuntos que tenham a ver com família, conversar com quem sabe mais e tem maior experiência. Quantas vezes quando eu termino de ler um livro no avião ou no hotel, volto para casa muito melhor do que sai. Alunos bem sucedidos, são alunos aplicados.
 
        5. Estudar mais sobre aqueles assuntos em que você tem maior dificuldade. Costumo sempre perguntar para o meu filho Pedro, sobre qual matéria ele tem maior dificuldade na escola. Outro dia ele respondeu: - Eu não estou indo bem em duas matérias, matemática e português. Isto porque se não houver um esforço e investimento direcionado, ele corre o risco de não ser aprovado no final do ano, e o prejuízo será grande.
 
Pare por um instante e responda para você mesmo: Qual é a sua maior dificuldade no seu casamento? Em que ponto você não está conseguindo ser aprovado pelo cônjuge? Faça uma auto avaliação, escreva isso em um papel e comece a investir nesta direção. As áreas de dificuldades pode ser comunicação, finanças, sexual, confiança, tempo, educação dos filhos etc. Quando damos uma pausa para fazer uma auto-avaliação e listamos os nossos pontos fracos, fica mais fácil trabalhar para melhorar. Não existe ninguém que possa afirma, não preciso melhorar em nada, todos nós, uns mais, outros menos, todos temos áreas que precisamos de tratamento.
 
 
 
 
 
 
 
 
" UM HOMEM E UMA MULHER QUE SE TORNAM UMA SÓ CARNE PARA AGRADAR A UM SÓ DEUS QUE É UM PAI AMOROSO, SOBERANO E ETERNO " Parte 1
26/09/2011 11:49
 
Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 1
 
 
 
"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica assemelhá-lo-ei ao Homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras,e não cumpre,compará-lo-ei ao Homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda". 
(Mt.7:24-27)
Toda construção sem projeto é perigoso, inseguro e não tem garantia. Casamento é um projeto de Deus,quando se constrói segundo o que Ele planejou,o resultado final é alegria, segurança e benção.
1. Construindo para não cair.
(1) TODOS podem construir bem o seu projeto.
"Todo aquele..." Cada pessoa é responsável pela sua construção. O vizinho não pode se responsabilizar por aquilo que você construiu ou está construindo. Ninguém melhor do que o projetista para dizer como deve ser a construção. Casamento é um PROJETO de Deus, Ele pode ensinar como devemos construir uma relação cheia de vida e alegria.
(2) Princípios que determinam o sucesso da construção do nosso projeto de vida (Mt 5,6,7)
Tudo o que o Homem precisa saber sobre o relacionamento vertical e horizontal, está no conteúdo do Sermão da Montanha ensinado por Jesus.
(3) O primeiro passo é OUVIR.
O segredo do sucesso do casamento de qualquer relacionamento está na capacidade em ouvir.
1-Quando alguém é incapaz de ouvir a palavra, até a sua oração não faz sentido para Deus, (Pv.28:9)
2- Jesus não violenta a mente, e o coração das pessoas; é necessário ouvir e responder " eu quero,poder entrar" (Ap.3:20)
3- Ouvir é imprescindível, porque é ouvindo que a fé é gerada no coração, e não há projeto de construção que seja segura sem aquilo que é imprescindível, que é a fé (Rm.10:18)
4-É impossível aprender sem que haja humildade para ouvir. Jesus disse: "aprendei de mim..." (Mt.11:29).Guarde estas palavras APRENDER-MANSO-HUMILDE-DESCANSO-ALMA. 
(4) O segundo passo é praticar o que ouviu.
No Texto de Mt.7:24-27 se percebe que a grande diferença entre uma construção e a outra está no PRATICAR. 
Os dois construtores ouvem, mas só o que pratica é que usa O MELHOR MATERIAL na base.
1- Praticar implica em submeter-se ao Senhor do projeto,
(MT. 6:9,10,24). "... Faça-se a tua vontade..."
2- Praticar exige fazer tudo conforme o que foi projetado.
2. JESUS OFERECE O MELHOR MATERIAL PARA A CONSTRUÇÃO DO NOSSO PROJETO DE VIDA CONJUGAL E FAMILIAR.
 
 
 
 
 
 
 
" UM HOMEM E UMA MULHER QUE SE TORNAM UMA SÓ CARNE PARA AGRADAR A UM SÓ DEUS QUE É UM PAI AMOROSO, SOBERANO E ETERNO " Parte 2
28/09/2011 14:33
 
Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 2
 
 
 
1) HUMILDADE (Mt. 5:3)
A pedra principal do alicerce. Por que Jesus começou o Sermão com "humildade"? Porque a humildade é a raiz que alimenta todas as outras virtudes. O humilde é desprendido de tudo e aberto para aprender sempre. Não se considera o dono de toda a verdade final. O melhor termômetro para medir a humildade no coração de uma pessoa, é saber se ela tem prazer em ouvir e servir, mesmo que não merece ser servido. (Jô 13)
(2) SENSIBILIDADE (Mt.5:5).
O Piso. É a capacidade de chorar, de sentir e de se emocionar. Em qualquer área da vida, os caminhos se acabam, quando acaba o poder do choro e do arrependimento. Quem perdeu o poder do choro e do arrependimento perdeu a oportunidade de ter novos caminhos para andar com segurança. 
O sentimento mais criativo é o arrependimento.
O choro do arrependimento sincero leva a reconstrução daquilo que foi destruído.
(3) DISCIPLINA, MANSIDÃO (Mt 5:5)
Cinta de amarração. Auto-controle,disciplina.Ninguém tem a possibilidade de construir algo duradouro com o coração absolutamente indisciplinado.Mansidão no NT, vem da idéia de amansar uma fera.Mansidão é ter rédeas do coração nas mãos.
(4) JUSTIÇA (Mt.5:6)
Coluna. A Justiça é como a água para a nossa vida,quando estamos com sede.Essencialidade.
1-A justiça faz do humilde um ser com o espírito nobre,ao invés de um fraco.
2-A justiça faz do quebrantado um ser digno.
3-A justiça faz do manso um ser de coragem.
É a justiça que empresta a essas estruturas,aparentemente fracas,um sentimento de nobreza,de grandeza e de dignidade.Em qualquer área da nossa vida,a justiça tem que estar presente.
 
 
 
 
 
 
 
" UM HOMEM E UMA MULHER QUE SE TORNAM UMA SÓ CARNE PARA AGRADAR A UM SÓ DEUS QUE É UM PAI AMOROSO, SOBERANO E ETERNO " Parte 3
30/09/2011 16:30
 
Edificando o casamento segundo o que foi projetado por Deus - parte 3
 
 
 
(5) SOLIDARIEDADE (Mt 5:7)
Tijolos. É impossível viver bem em família sem uma atitude de solidariedade e misericórdia. É com misericórdia que se lida todos os dias com as ambiquidades e as incoerências do outro.
O que fazer com o filho que não vai bem na escola? O que fazer com a filha que errou, mas quer melhorar?
Com o cônjuge que está com dificuldade de ser o que Deus quer que ele seja?
(6) TRANSPARÊNCIA (Mt.5:8).
Cobertura. Coração limpo, uma consciência limpa que pode nos dar a visão de Deus em Família.
(7) PACIFICAÇÂO (Mt 5.9)
Cimento-cola. É aquilo que mantém as coisas juntas. É a atitude do pacificador que nos dá a garantia de que o que está sendo construído não vai cair. Nossa vocação tem eu ser a de alguém que trabalha para ligar corações, promovendo a reconciliação e a paz.
(8) RESISTÊNCIA JUBILOSA (Mt.5:10-12)
Portas e janelas. Jesus sabia que haveria perseguição por causa da justiça, por essa razão ele diz: Eu quero que apesar de toda tempestade em volta, toda perseguição, construa algo que tenha janela aberta para o céu. Feliz é aquele que consegue apesar de tudo, deixar as janelas e portas abertas.
É capaz da alegria, da exultação, de olhar para as coisas maiores do que a perda imediata; ver o galardão e continuar almejando. Nivelar tudo por cima.
 
 
 
 
 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
 
 
 
 
 
 
" EDIFICADOS E ESTRIBADOS NA PALAVRA DE DEUS CONSTRUA COLUNAS QUE SUSTENTARÃO SEU RELACIONAMENTO CONJUGAL PERPETUAMENTE " Parte 1
02/10/2011 10:54
 
As cinco Colunas que Ancoram o Amor Conjugal - parte 1
 
 
 
 
1.FIDELIDADE (Ct. 4.12; 8.10; 1 Co 7.2-5)
"Jardim fechado... Eu sou um muro, e os meus seios como as suas torres; sendo eu assim, fui tida por digna da confiança de meu amado". (Gn 2.24,25)
"Quem ama não trai. Com certeza não existe traição, maior da confiança do que a infidelidade conjugal"
POR QUE AS PESSOAS TRAEM?(Segundo o terapeuta norte-americano (Alert Ellis).
  Causas não- neuróticas:
Insatisfação sexual no casamento, que pode levar à busca de compensação.A perda de atração pelo companheiro(a).O desejo sexual vai ficando reprimido e as fantasias vão se multiplicando até levar ao adultério.A excessiva absorção no trabalho pode produzir no outro uma sensação de rejeição e abandono. O tédio, que vem da repetição, da rotina e que gera indiferença sexual e emocional. Extensos períodos de ausência. A pressão do estar longe de casa durante longos períodos de tempo pode ser esmagadora. Doenças físicas de vários tipos. Gestações sucessivas.
  Causas neuróticas:
  Os "mimados" - são aqueles que acreditam que precisam de tudo o que desejam. Encaram caprichos temporários como necessidades básicas. Os "casos" nunca correspondem às suas expectativas que,alias,são irreais. Exemplos: a síndrome do fim-de-semana perfeito e do sexo perfeito.
  Os "narcisistas" - eles se consideram irresistíveis, têm uma necessidade constante de reconhecimento e admiração, uma enorme preocupação com eles mesmos e uma total incapacidade de se corresponder. Adultério, para eles, é uma experiência de auto engrandecimento.
  >Os "Fujões" - são aquelas pessoas que estão fugindo, não apenas de si mesma, mas da própria vida.
  Os "Imaturos" - são aqueles, que através da infidelidade, procuram se afirmar, provar eternamente sua infidelidade ou feminilidade. A vida se transforma num continuo teste de sedução. A mola propulsora desse comportamento é a ansiedade.
  Os "inseguros" - são as pessoas que se auto desvalorizam, não se respeitam e não têm auto-estima. Usa o adultério como fuga. 
  Os "Vazios" - são os que sofrem e um grande vazio existencial e se recusam a dar um sentido para a própria vida. Estes vão criando relacionamentos promíscuos para encobrir a falta de anexo dentro de si mesmos.
  Os "vingativos"-são os que traem tendo como motivação um sentimento de vingança.
A fidelidade conjugal dá segurança ao casamento e garante a bênção de Deus na vida do casal. Veja que a palavra de Deus diz a respeito:
"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, porque Deus julgara os impuros e os adúlteros". (Hb 13.4). Na verdade, adultério é uma manifestação da necessidade de cura e libertação interior.
2.AMIZADE (Ct 4.9,10, 12; 5.1)
"Minha irmã..."
Amizade na perspectiva do tratamento. O relacionamento de um casal só é sadio e equilibrado quando os dois, marido e mulher, conseguem ser mais do que parceiros de cama, tornando-se verdadeiros amigos, cúmplices um do outro. Não basta ser fiel, e preciso ser amigo. Quando a mulher não consegue,por algum motivo,ver o marido como seu "melhor amigo",abre-se uma brecha e o casamento fica fragilizado.Muitos adultérios aconteceram justamente porque o cônjuge encontrou,fora de casa,alguém que deu mais atenção a ele ou ele ouviu-o com mais interesse,mostrou-se ser mais sensível aos problemas,tratou-o com mais respeito.Foi,portanto,mais amigo.Por isto é perigoso quando não há entre o casal amizade na perspectiva do tratamento.Por que muitos casamentos se transformam em prisão? Por que, de repente, os cônjuges se sentem escravizados, presos, subjugados? Quando é que isso acontece?
  Quando há um sentimento de posse por parte do outro. 
"Não consigo viver sem você". Dependência doentia. 
No casamento onde os dois são "amigos", um ajuda o outro a crescer.
  Quando há rejeição da própria individualidade. "Para viver juntos,os dois se anulam,renunciam a tudo o que gostam,mas com ressentimentos".
Na relação de amizade conjuga, cada um mantém sua identidade e,ao mesmo tempo,cria condições para que o outro se desenvolva.
  Quando a grande preocupação é manter sempre a frente unida. "Viver sempre mantendo as aparências. O casal não discute suas diferenças".
Marido e mulher que são amigos são capazes de discutir as diferenças, repensá-las e,quando necessário,negociam e se colocam abertos para fazer novas alianças, acordos e trocas.
 
 
 
 
 
 
 
" EDIFICADOS E ESTRIBADOS NA PALAVRA DE DEUS CONSTRUA COLUNAS QUE SUSTENTARÃO SEU RELACIONAMENTO CONJUGAL PERPETUAMENTE " Parte 2
04/10/2011 09:56
 
As cinco Colunas que Ancoram o Amor Conjugal - parte 2
 
 
 
  Quando o Casal Vive sempre com o conceito ideal de marido e mulher, ou seja, cada um na sua.
"Cada um cumpre com o eu Papel sem se preocupar com o outro". No relacionamento onde dois são amigos, Marido e Mulher não são atores representando um papel, mais sim companheiros capazes de se ajudarem mutuamente.
  Quando a Felicidade absoluta é por coerção e não por livre escolha. Onde há amizade conjugal, a fidelidade é uma opção consciente. 
  Quando há um exclusivo total-"unidade doentia". É a idéia de que, ficando dia e noite juntos, preserva-se o casamento. È o cônjuge que diz: "Eu só vou se você for". Isto acaba sufocando o outro. Na relação onde os dois são companheiros e amigos, a liberdade individual e o crescimento mútuo substituem a escravidão recíproca.
A pergunta que fica é esta: "Estou construindo uma prisão ou um lugar livre, onde há respeito, direitos e responsabilidades e os dois são livres para crescerem juntos?"
 
3.SANTIDADE -(Ct 2.14; 5.2; 6.9)
"Pomba... imaculada...".
Fidelidade e amizade Têm que desembocar em santidade. Na relação de casa, onde reina o Senhor, é possível não haver santificação.
Quando Paulo escreve a carta aos Efésios, convocando-os a olharem para Cristo e a igreja, como modelo de um relacionamento ideal,ele inclui "Santidade". "Para santificá-la,purificando-a com a lavagem de água,pela palavra.Para a apresentar a si mesma igreja gloriosa,sem mácula,nem ruga,nem coisa semelhante,mas santa e irrepreensível.
Assim devem os maridos... (Ef 5.26,27). Na sua teologia sobre casamento, Paulo entendia que o marido é o sacerdote que deve levar a esposa a viver uma vida de santidade através da palavra.
Feliz é a esposa que tem um marido que se preocupa com sua vida de comunhão com Deus.
A palavra é essencial neste processo de santificação do casal (Jo 15.3).
Se muitos maridos se preocupassem com a beleza estética, com a certeza teríamos casais melhores. É interessante notar, que em alguns casos, é a mulher quem cuida da santificação e da espiritualidade do marido, quando deveria ser o contrario. O homem é o sacerdote do lar.Estou me referindo aos casais onde os dois são convertidos.
4.APRECIAÇÃO (CT 4.1; 5.10; 6.3)
Não basta desejar o outro, é preciso aprecionar, honrar e reconhecer. O amor faz o comum ficar extraordinário. O casamento floresce quando existe apreciação mútua,quando os dois se admiram e não têm medo de fazê-lo publicamente,à semelhança do marido de provérbios 31.29, que diz: "Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és,de todas,a mais excelente!". Apreciar
o cônjuge é investir na sua auto-estima.Palavras de afirmação têm o poder de fazer crescer a auto imagem e a auto-estima do outro. Se os casais se elogiassem mais e se criticassem menos, com certeza a qualidade do relacionamento seria melhor.
5. SUBIMISSÃO DEVOCIONAL-(Ct 1.4)
"Leva-me após ti..."
O que é mais difícil, o marido amar sacrificialmente a sua esposa,como Cristo amou e ama a igreja,ou a esposa submeter a cristo?
Quando a mulher compreende o que significa submissão à luz da bíblia, ela não encontra dificuldade em exercer sua missão como auxiliadora. Por outro lado, muitas não fazem o seu papel como deveriam justamente porque seus maridos erram na maneira de agir e de se comportar, desmotivando bloqueando e inibindo suas esposas o que Cristo é para a igreja, a mulher acaba inspirada e motivada a exercer sua missão de apoio ao lado do marido, e com alegria.
(Ef 5.22-29) Esta submissão devocional não escraviza e não anula a mulher na sua individualidade, não a faz sentir-se diminuída. Pelo contrario, este comportamento a realiza como esposa.
 
 
 
 
 
 
" SEGUINDO CONSELHOS BÍBLICOS PARA PARTICIPAR DE UMA HISTÓRIA DE AMOR FELIZ E PERPÉTUA " Parte 1
06/10/2011 12:19
 
Uma História de Amor 
 
 
 
Abraão, que no hebraico significa "Pai duma multidão", era um patriarca descendente de Sem, e se tornou um dos maiores vultos da bíblia em personagem celebrado em todo Oriente. De Abraão descedem os judeus e os árabes. Os árabes vieram a existir através de Ismael o filho que teve com Agar.
Ismael cresceu e viveu no deserto e Deus lhe deu doze filhos que se tornaram príncipes no Oriente. Isaque, o filho da promessa que Abraão gerou quando tinha 100 anos de idade gerou os judeus.
Abraão é o progenitor dos hebreus. Josué relembra ao povo de Israel sua origem quando disse aos judeus que entravam na terra de Canaã "Antigamente, vossos pais, terá, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram aos outros deuses". E falando em nome de Deus lhe disse: "Eu, porém tomei Abraão, vosso pai, dalém do rio e o fiz percorrer toda a terra de Canaã; também lhe multipliquei a descendência e lhe dei Isaque"(Is 24.2-3). Outros textos bíblicos podem ser consultados (IS 51.2; MT 1.1; 3.9; GL 3.7-9, etc.)
Abraão nasceu em Ur, na Cadéia, e se casou com Sarai, conforme Gênesis 11.27-31. 
Chamado por Deus, recebeu ordens para sair da sua terra e seguir adiante para um aterra desconhecida (Atos 7.2-4),e na primeira parte de sua jornada,possivelmente pela idade avançada de seu pai fixou residência em Hãra (Gn 11.31). Depois da morte de seu pai,saiu de Hãra acompanhado de ló , seu sobrinho (Gn 12.4,5; Hb 11.8). Chegando a Canaã edificou um altar em Siquem,onde o Senhor prometeu que aquela terra seria dos descendentes(Gn 12.6,7).
Depois de uma longa peregrinação que o levou até o Egito, Sara sua esposa, faleceu e ele casou-se com Quetura e ela lhe deu mais seis filhos que se tornaram os pais das tribos nômades que habitaram o território ao sul da Palestina (Gn 25.1,2). Faleceu com 175 anos de idade e foi sepultado ao lado de Sara, na cova de Macpela, um pedaço de terra que ele adquiriu em sua peregrinação (Gn 25.7-9).
Isaque que significa riso em Hebraico nasceu quando Abraão tinha 100 anos de idade e Sara 90 anos (Gn17. 17; 21.5) e teria nascido em Berseba (Gn 21.14-31). Deus lhe havia prometido este filho, e ele riu quando Deus lhe anunciou o nascimento de Isaque, por serem já velhos (Gn 17.17-19). Logo depois quando a mesma promessa foi anunciada a Sara, ela também riu, em sinal de incredulidade (Gn 18.9-15).
Quando, porém, deu a luz ao filho, confessou: "Deus me deu motivo de riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir-se juntamente comigo. E acrescentou: Quem teria dito a Abraão que Sara amamentaria um filho? Pois na sua velhice dei um filho" (Gn 21.6-7)
Rebeca, a esposa de Isaque tem um nome significativo em Hebraico: Corada com laço, isto é, donzela cuja beleza prende aos homens, uma das filhas de Betuel que residia em Harã.
São estes, basicamente os personagens de nossa Historia e de cujas vidas extrairemos preciosas ligações.Vejamos primeiramente a questão da escolha:
 
1)Uma escolha pode resultar em benção ou maldição para o resto da vida.
 
Abraão Sabia disso e se preocupou com a escolha que Isaque faria de uma esposa.
Naquela época era costume do pai escolher a esposa do filho,e o futuro de Isaque dependia de sua sábia escolha.
Abraão era já velho. Tinha cerca de 140 anos de idade (Gn 21.5 e 25.20).Deus o havia abençoado em tudo,tornando-o um dos homens mais ricos de seu tempo,porém seu filho Isaque ainda continuava solteiro,e isto deixava o velho pai preocupado.
Abraão chamou seu mordomo mais antigo e em quem confiava plenamente e lhe deu a missão de conseguir uma esposa para Isaque na terra de sua parentela. Eliezer jurou a Abraão que faria tudo conforme foi orientado. Abraão estava demonstrando muita preocupação em relação à pessoa com quem seu filho iria se casar. 
O critério que ele usou é: Tem que ser gente da minha Família. Preocupado de que poderia morrer antes de ver seu filho casado, Abraão orientou a Eliezer "... Não tomarás para meu filho mulher dentre as filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito; mas que irás à minha terra e à minha parentela, e dali tomarão mulher para meu filho Isaque" (Gn 24.3,4)
Por que Abraão estava tão preocupado com a escolha da esposa do seu filho?Quais eram os motivos desta sua preocupação?
 
 
 
 
 
 
SEGUINDO CONSELHOS BÍBLICOS PARA PARTICIPAR DE UMA HISTÓRIA DE AMOR FELIZ E PERPÉTUA " Parte 2
08/10/2011 13:48
 
Uma História de Amor - parte 2
 
 
 
2)Uma escolha errada pode ter conseqüências imprevisíveis.
 
Isaque nasce sob uma promessa divina e havia promessas de Deus que poderiam ficar comprometidas, dependendo da pessoa com que ele se casasse. É comum acontecer de muitos jovens não levarem à sério as implicações de uma escolha errada,impedindo que as promessas de Deus se cumpram em suas vidas. Por exemplo: Uma escolha errada pode trazer maldição, como aconteceu com Eva no Jardim do Éden (Gn3).Uma escolha errada pode pôr fim ao ministério,como no caso de Sansão e Judas. Os prejuízos podem ser irreparáveis, como no caso do filho que saiu da casa precipitadamente gastando toda sua herança
( O filho Prodigo,Lucas 15.11-32). 
Ou ter o mesmo destino de Jonas pondo a perigo as pessoas que estão ao seu redor (Jonas 1)
3)Siga as seguintes orientações quando tiver que tomar uma decisão:
 
  Analise bem a situação. Pergunte a si mesmo: O que eu quero alcançar? O que é importante preservar?Que problemas devo evitar?
Pese os prós e os contras. Escreva em colunas paralelas as vantagens e desvantagens de cada alternativa, levando em conta o peso de cada fato.
  Se o problema a ser resolvido exigir mais tempo adie a decisão. Durma sobre o assunto até que a idéia amadureça. 
Na duvida, nunca tome uma decisão. Às vezes, a decisão é correta, mas o momento é errado.
  Na medida do possível tome uma decisão de cada vez.Se começar pelas decisões Mais importantes e difíceis as demais se tornarão fáceis.
  Discuta o assunto com alguém de confiança. Em geral duas pessoas pensam melhor do que uma.
  Ore a Deus pedindo sabedoria.
  Admita mudar suas decisões, desde que seja possível e necessário.
  Leve em conta certa decisões básicas.Saiba que você é responsável por outras pessoas que serão afetadas por sua decisão.Não escolha com base apenas no prazer.
Alguns homens que acertaram em suas decisões:
José. Vendido por seus irmãos e levado como escrevo para o Egito, José foi assediado sexualmente pela esposa do comandante Potifar. Agarrado à força Por ela,fugiu e, conseqüentemente foi parar numa masmorra.Ele tomou a decisão de não pecar contra Deus para não comprometer os sonhos que Deus lhe dera no passado(Gn 39.11-20)
Moises. Aos quarenta anos de idade Moises teve que decidir se ficaria ao lado dos Egípcios e agradaria sua mãe egípcia, ou defenderia seus irmãos de sangue que estavam sendo escravizados por Faraó, e ele escolheu "ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado" (Hb 11.25).
Daniel. Daniel era ainda muito jovem quando foi levado cativo para a Babilônia. Escolhido para servir no palácio - enquanto outros cativos serviram de escravos no campo e nas casas dos oficiais do rei - Daniel decidiu não se contaminar com os manjares da realeza (Dn 1.8).
 
 
 
 
 
" VENERADO SEJA ENTRE TODOS O MATRIMÔNIO COM UM LEITO SEM MÁCULA "
10/10/2011 14:13
 
A sacralidade do casamento e do lar 
 
 
 
Deus é o dono do nosso corpo, e os filhos gerados devem se constituir num dever sagrado de cada casal. A idéia do sagrado começa no casamento, que em si mesmo é revestido de sacralidade. O casamento é um ato solene e um dever sagrado abençoado por Deus. Diante do altar as pessoas prometem ficar juntas até o fim em ajuda mútua com a ajuda de Deus. Ora, tal promessa faz do lar um ambiente sacro. Sua casa não é um ambiente qualquer. Quando você coloca seu pé na soleira da porta de sua casa, esta entrando num ambiente 
Sagrado, onde Deus é o dono e autoridade 
Sua casa tem que ser um santuário. Assim como não se permite que um animal defeque na sala da casa, assim também sua casa não pode ser contaminada. Não me refiro às fezes, apenas; o lar pode e é contaminado por pessoas cuja boca é um sepulcro aberto onde se ouvem blasfêmias sobre o nome santo do Senhor, Lar é sagrado!
Os filhos são herança de Deus, o casal é sagrado e tudo que é sagrado tem que ficar longe da corrupção, do engano e da sujeira do mundo. Afastem do seu lar as bebedeiras e palavreados imundos que afetam a vida das crianças e profanam a santidade do lar.
Podemos receber amigos, fazer almoços domingueiros e fazer festas sem imundícia do mundo preservando a santidade e a privacidade da Família.
É preciso parar, observar e refletir como proteger as fronteiras do lar. Selecionar quem entra e quem sai da nossa casa, como também as informações trazidas pela internet 
E pela mídia. Pode-se ter um lar alegre, festivo e santo. Como é gostoso entrar numa casa onde a coralidade, o respeito e a dignidade são evidentes. Sentimo-nos abençoados quando visitamos um lar assim!
O clima da sua casa reveste o seu lar do profano ou do sacro?
O clima é puro ou impuro?Um ambiente de respeito e amizade explode no ar? Quando palavras são trocadas entre pais e filhos na chegada do trabalho ou da escola, a vida de um casal e dos filhos deve girar em torno do mesmo eixo e da mesma freqüência.
Pais! Alimentam sua Família com o sagrado! Se eles souberam bem entender o sagrado e amar o que é puro, não suportarão viver sem eles; você já teve o nervo de um de seus dentes exposto?Doeu? Então ensinem seus filhos a sentirem "dor" e repulsa pelas obras das trevas, quando algo não condiz com sua vida interior!
Veja como estão as casas ditas cristãs.
Uma TV em cada quarto; um computador em cada dormitório com o acesso a internet.
São equipamentos práticos e necessários; um celular para cada filho, mesmo os pequenos para cada um se comunicar com o outro sem sair do próprio quarto!Precisamos acordar pra vida! Visitando famílias em que a TV de plasma fica no lugar mais importante da casa e a bíblia está em baixo de uma pilha de livros ou "abençoando" o interior de uma gaveta. O mal entra na casa sem pedir licença para os donos da casa; afinal as portas estão escancaradas...
Muita atenção, pais! Se não houver um senso de que o lar é um sagrado, os sentimentos se desintegram,caem as estruturas da casa como tabuas podres e secas e a Família fica aquém do propósito de Deus. Como somos seres espirituais vivemos numa dimensão espiritual. Restaurar o sagrado nas nossas vidas especialmente no casamento é atitude de urgência na Família cristã. Sempre é útil perguntar se o que une o casal é o amor sagrado que vem de Deus, porque quando o casamento aceita interferência benigna do Criador, o amor experimentado pelos cônjuges é o verdadeiro, Pois não se limita nem se reduz a reações do físico e sentimentos ocasionais; é um amor altruísta,  ágape, sacrifical que se expande num servir continuo frutífero e permanente. Um amor que ultrapassa os sentimentos, as emoções. São poucos os pares que sorvem o mel dessa dimensão inexplicável.
 
 
 
 
 
 
 
 
" SOMENTE DEUS ATRAVÉS DE SEU AMOR DERRAMADO EM NOSSAS VIDAS PODE SER A COLUNA DE SUSTENTAÇÃO QUE MANTERÁ PERPETUAMENTE O SEU CASAMENTO EM PAZ, HARMONIA E FELICIDADE "
12/10/2011 11:04
 
       O que fazer para salvar  seu Casamento ?
   
 
O casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.
 
Há casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram na rotina, andando no piloto automático.
 
O que fazer para salvar seu casamento?
 
É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?   ( 1 Corintios 13 )
 
1. Você ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.
 
2. Você ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele. Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. ( Efésios 5: 25 )
 
Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.
 
3. Você ama seu cônjuge quando procura todos os meios legítimos para agradá-lo. Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama ( Efésios 5: 28 ).
Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor rômantico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade ( 1 Corintios 13 ).
Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo  e superlativo!
 
 
 
 
 
 
 
 
" SOMENTE DEUS ATRAVÉS DE SEU AMOR DERRAMADO EM NOSSAS VIDAS PODE SER A COLUNA DE SUSTENTAÇÃO QUE MANTERÁ PERPETUAMENTE O SEU CASAMENTO FORTE: EM PAZ, HARMONIA E FELICIDADE MESMO NAS ADVERSIDADES "
12/10/2011 11:04
 
       O que fazer para salvar  seu Casamento ?
   
 
O casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.
 
Há casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram na rotina, andando no piloto automático.
 
O que fazer para salvar seu casamento?
 
É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?   ( 1 Corintios 13 )
 
1. Você ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.
 
2. Você ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele. Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. ( Efésios 5: 25 )
 
Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.
 
3. Você ama seu cônjuge quando procura todos os meios legítimos para agradá-lo. Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama ( Efésios 5: 28 ).
Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor rômantico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade ( 1 Corintios 13 ).
Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo  e superlativo!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
" O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARE. SERÁ QUE ESTE CONSELHO DE JESUS ESTÁ SENDO COLOCADO EM PRÁTICA PELOS SEUS DISCÍPULOS ? " Parte 1
14/10/2011 11:44
 
Perspectiva bíblica diante do aumento do divórcio entre os evangélicos - Parte 1
 
Julio Severo
 
O número de divórcios vem crescendo dramaticamente na sociedade. Esse crescimento mostra que muitos casais o consideram uma opção importante quando um casamento não vai bem.
No Brasil, um de cada quatro casamentos acaba em divórcio e nos Estados Unidos o problema atinge quase metade dos casamentos. Mas o que impressiona mais é que estudos mostram que os cristãos são tão vulneráveis ao divórcio quanto qualquer outra pessoa.
Todos os anos, milhares de cristãos decidem, por diversos motivos, terminar seu casamento. Um estudo realizado pelo Barna Research Group revela que o índice de divórcio entre os cristãos americanos está realmente um pouco mais elevado do que entre os que não são cristãos.
Entre os adultos que não são cristãos, 24 por cento estão atualmente ou já estiveram divorciados. Em comparação, 27 por cento dos crentes que acham que nasceram de novo estão nessa mesma situação.
Essa tendência prejudica o testemunho dos cristãos na sociedade.
Há a informação de que até os ateus estão, com alegria, utilizando o mesmo estudo para anunciar que quem não crê em Deus tem o índice mais baixo de divórcio.[1]
Embora pareça uma opção aceitável no caso de um casamento infeliz e tumultuado, o divórcio sempre deixa cicatrizes numa família. Filhos de pais divorciados muitas vezes desenvolvem depressão e ansiedades profundas de si mesmos, suas famílias e seus relacionamentos com os pais e amigos. O divórcio torna as crianças novas quietas e deprimidas e os adolescentes, revoltados, agressivos e até mesmo vulneráveis à delinquência e às drogas. Pesquisas também mostram que pessoas separadas e divorciadas sofrem mais sentimentos de infelicidade, solidão e doenças crônicas e agudas do que as pessoas casadas ou solteiras. [2]
Não há dúvida de que o divórcio é um mal que vem crescendo no meio das igrejas. Não há cristão que não conheça casal dentro da igreja se separando ou já separado. Os exemplos incluem até evangélicos em posição de liderança.
Não é fácil lidar com tudo o que está relacionado com o divórcio e o recasamento. Até mesmo estudiosos da Bíblia têm muita dificuldade para debater essas questões num nível teológico. Portanto, não é sem razão que haja opiniões e interpretações variadas. Tudo o que sabemos sobre os sentimentos de Deus é que ele declarou: “Odeio o divórcio”. (Ml 2:16) Fica
então uma pergunta intrigante:
Por que está aumentando entre os evangélicos algo que Deus odeia? Por isso, existe uma necessidade de abordar o assunto da forma mais bíblica possível e da forma mais próxima dos sentimentos de Deus, a fim de que mais casamentos possam ser preservados. Cabe, é claro, principalmente à liderança adquirir um conhecimento bíblico adequado a fim de aplicá-lo para proteger seus rebanhos das tendências que estão destruindo os casamentos no mundo.
Portanto, o estudo presente foi preparado para enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto com uma visão breve no Novo Testamento (NT). O objetivo não é tratar dos complexos problemas que ocorrem depois que um casal evangélico já seguiu a tendência de divórcio ou recasamento. Tudo o que se pretende é chegar a uma perspectiva da Palavra de Deus que seja útil para os casais evangélicos, antes que eles pensem em seguir essa tendência.
 
O que a Bíblia diz?
 
O que o NT ensina sobre o divórcio? É comum hoje entender que em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio somente em situações de infidelidade conjugal. Mas, se essa interpretação for correta, como é que ficam os casos envolvendo violência doméstica e abandono?
Essa passagem na verdade trata de um problema relativamente comum entre os judeus daquela época: divórcio e recasamento. Geralmente, o judeu queria o divórcio a fim de poder se casar novamente.
O Antigo Testamento (AT) permitia essa possibilidade por razões mais amplas do que a infidelidade conjugal. É por isso que os apóstolos pareceram decepcionados com a posição “restritiva” de Jesus.
Contudo, Jesus tinha um jeito especial de lidar com situações complicadas. Quando os líderes religiosos judeus trouxeram uma mulher apanhada no ato de adultério diante de Jesus, a atitude dele foi extremamente inteligente. Em vez de se mostrar contra ou a favor, ele lhes deu uma resposta que os conduziu a uma profunda reflexão do estado de vida de cada um deles: “Quem estiver sem pecado, jogue a primeira pedra”. (Cf. Jo 8:2-11)
Na passagem sobre o divórcio, Jesus agiu da mesma forma, numa situação igualmente complicada. Ele respondeu aos líderes religiosos judeus de um modo que pudesse levá-los a refletir mais no que é o casamento diante de Deus. Ele disse: “Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério”. (Mt 19:9 NVI)
 
Os outros Evangelhos também citam a mesma passagem, mas não fazem nenhuma referência ao trecho em que Jesus menciona “exceto por imoralidade sexual”:
Em Marcos, Jesus diz: “Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela”. (Mc 10:11 NVI)
Em Lucas, Jesus diz: “Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério”. (Lc 16:18 NVI)
Por que parece haver tal contradição nas declarações de Jesus nos Evangelhos? Por que Mateus resolveu tratar do assunto de modo diferente? Enquanto em Marcos e Lucas Jesus parece ser categoricamente contra o recasamento, em Mateus ele mostra que há uma situação especifica em que um homem ou mulher pode se divorciar e casar novamente. Em outras palavras, somente a imoralidade sexual permite essa possibilidade. Como explicar essa diferença de ensino?
 
 
 
 
 
 
" O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARE. SERÁ QUE ESTE CONSELHO DE JESUS ESTÁ SENDO COLOCADO EM PRÁTICA PELOS SEUS DISCÍPULOS ? " Parte 1
14/10/2011 11:44
 
Perspectiva bíblica diante do aumento do divórcio entre os evangélicos - Parte 1
 
Julio Severo
 
O número de divórcios vem crescendo dramaticamente na sociedade. Esse crescimento mostra que muitos casais o consideram uma opção importante quando um casamento não vai bem.
No Brasil, um de cada quatro casamentos acaba em divórcio e nos Estados Unidos o problema atinge quase metade dos casamentos. Mas o que impressiona mais é que estudos mostram que os cristãos são tão vulneráveis ao divórcio quanto qualquer outra pessoa.
Todos os anos, milhares de cristãos decidem, por diversos motivos, terminar seu casamento. Um estudo realizado pelo Barna Research Group revela que o índice de divórcio entre os cristãos americanos está realmente um pouco mais elevado do que entre os que não são cristãos.
Entre os adultos que não são cristãos, 24 por cento estão atualmente ou já estiveram divorciados. Em comparação, 27 por cento dos crentes que acham que nasceram de novo estão nessa mesma situação.
Essa tendência prejudica o testemunho dos cristãos na sociedade.
Há a informação de que até os ateus estão, com alegria, utilizando o mesmo estudo para anunciar que quem não crê em Deus tem o índice mais baixo de divórcio.[1]
Embora pareça uma opção aceitável no caso de um casamento infeliz e tumultuado, o divórcio sempre deixa cicatrizes numa família. Filhos de pais divorciados muitas vezes desenvolvem depressão e ansiedades profundas de si mesmos, suas famílias e seus relacionamentos com os pais e amigos. O divórcio torna as crianças novas quietas e deprimidas e os adolescentes, revoltados, agressivos e até mesmo vulneráveis à delinquência e às drogas. Pesquisas também mostram que pessoas separadas e divorciadas sofrem mais sentimentos de infelicidade, solidão e doenças crônicas e agudas do que as pessoas casadas ou solteiras. [2]
Não há dúvida de que o divórcio é um mal que vem crescendo no meio das igrejas. Não há cristão que não conheça casal dentro da igreja se separando ou já separado. Os exemplos incluem até evangélicos em posição de liderança.
Não é fácil lidar com tudo o que está relacionado com o divórcio e o recasamento. Até mesmo estudiosos da Bíblia têm muita dificuldade para debater essas questões num nível teológico. Portanto, não é sem razão que haja opiniões e interpretações variadas. Tudo o que sabemos sobre os sentimentos de Deus é que ele declarou: “Odeio o divórcio”. (Ml 2:16) Fica
então uma pergunta intrigante:
Por que está aumentando entre os evangélicos algo que Deus odeia? Por isso, existe uma necessidade de abordar o assunto da forma mais bíblica possível e da forma mais próxima dos sentimentos de Deus, a fim de que mais casamentos possam ser preservados. Cabe, é claro, principalmente à liderança adquirir um conhecimento bíblico adequado a fim de aplicá-lo para proteger seus rebanhos das tendências que estão destruindo os casamentos no mundo.
Portanto, o estudo presente foi preparado para enriquecer nosso conhecimento sobre o assunto com uma visão breve no Novo Testamento (NT). O objetivo não é tratar dos complexos problemas que ocorrem depois que um casal evangélico já seguiu a tendência de divórcio ou recasamento. Tudo o que se pretende é chegar a uma perspectiva da Palavra de Deus que seja útil para os casais evangélicos, antes que eles pensem em seguir essa tendência.
 
O que a Bíblia diz?
 
O que o NT ensina sobre o divórcio? É comum hoje entender que em Mateus 19:9 Jesus permite o divórcio somente em situações de infidelidade conjugal. Mas, se essa interpretação for correta, como é que ficam os casos envolvendo violência doméstica e abandono?
Essa passagem na verdade trata de um problema relativamente comum entre os judeus daquela época: divórcio e recasamento. Geralmente, o judeu queria o divórcio a fim de poder se casar novamente.
O Antigo Testamento (AT) permitia essa possibilidade por razões mais amplas do que a infidelidade conjugal. É por isso que os apóstolos pareceram decepcionados com a posição “restritiva” de Jesus.
Contudo, Jesus tinha um jeito especial de lidar com situações complicadas. Quando os líderes religiosos judeus trouxeram uma mulher apanhada no ato de adultério diante de Jesus, a atitude dele foi extremamente inteligente. Em vez de se mostrar contra ou a favor, ele lhes deu uma resposta que os conduziu a uma profunda reflexão do estado de vida de cada um deles: “Quem estiver sem pecado, jogue a primeira pedra”. (Cf. Jo 8:2-11)
Na passagem sobre o divórcio, Jesus agiu da mesma forma, numa situação igualmente complicada. Ele respondeu aos líderes religiosos judeus de um modo que pudesse levá-los a refletir mais no que é o casamento diante de Deus. Ele disse: “Eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério”. (Mt 19:9 NVI)
 
Os outros Evangelhos também citam a mesma passagem, mas não fazem nenhuma referência ao trecho em que Jesus menciona “exceto por imoralidade sexual”:
Em Marcos, Jesus diz: “Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará cometendo adultério contra ela”. (Mc 10:11 NVI)
Em Lucas, Jesus diz: “Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério”. (Lc 16:18 NVI)
Por que parece haver tal contradição nas declarações de Jesus nos Evangelhos? Por que Mateus resolveu tratar do assunto de modo diferente? Enquanto em Marcos e Lucas Jesus parece ser categoricamente contra o recasamento, em Mateus ele mostra que há uma situação especifica em que um homem ou mulher pode se divorciar e casar novamente. Em outras palavras, somente a imoralidade sexual permite essa possibilidade. Como explicar essa diferença de ensino?
 
 
 
 
 
 
" O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARE. SERÁ QUE ESTE CONSELHO DE JESUS ESTÁ SENDO COLOCADO EM PRÁTICA PELOS SEUS DISCÍPULOS ? " Parte 2
16/10/2011 13:41
Perspectiva bíblica diante do aumento do divórcio entre os evangélicos  -  Parte 2
 
 
Entendendo o objetivo de cada livro da Bíblia
 
Embora tenhamos a Bíblia como uma coleção completa de livros hoje, originalmente cada livro (no caso, cada Evangelho) foi escrito como uma carta dirigida a pessoas especificas. Os livros de Marcos, Lucas e João foram escritos de modo geral para cristãos que não eram judeus. No primeiro século da era cristã, nenhuma igreja possuía sozinha todos os livros do NT. Só séculos mais tarde é que as igrejas passaram a desfrutar das bênçãos de possuir a coleção completa das cartas reunidas dos apóstolos.
Assim, tratando-se dos Evangelhos na época em que foram escritos há dois mil anos, uma igreja em determinado lugar recebeu o Evangelho de João, outra recebeu o Evangelho de Marcos e um homem importante chamado Teófilo recebeu o Evangelho de Lucas. Essas cartas foram preparadas para cristãos sem muito conhecimento nos costumes judaicos. Mas para quem foi escrita e dirigida a carta de Mateus?
Um fato importante é que o NT foi escrito em grego, a língua mais usada pelo mundo na época dos apóstolos. No entanto, especialistas acreditam que o único livro do NT que originalmente não foi escrito em grego é Mateus, que se presume ter sido escrito primeiro em aramaico, a língua utilizada pelos judeus da época. Mais tarde, o Evangelho de Mateus foi traduzido para o grego.
Então, sabe-se que três Evangelhos foram escritos para quem não era judeu, e apenas um trata das necessidades especificas dos judeus.
Portanto, na passagem de Jesus sobre o divórcio, Marcos e Lucas não mencionaram o trecho “exceto por imoralidade sexual” por um nobre motivo: eles queriam poupar a mente dos cristãos não-judeus das questões particulares dos judeus. Da mesma forma, Paulo, que era judeu e tinha um ministério voltado para alcançar quem não era judeu, jamais tocou no assunto da “exceção” de Jesus, a fim de não confundir os não-judeus. Marcos, Lucas e Paulo sabiam o que Jesus havia dito, mas sabiam também que a declaração completa só era relevante para os judeus. Assim sendo, o que um judeu era levado a pensar quando ouvia: “Quem se divorciar de sua esposa e se casar com outra mulher comete adultério, a não ser no caso de adultério”?
 
Adultério como crime social
 
Os judeus viviam de acordo com as leis do AT. Para eles, só havia uma lei para o pecado do adultério. “Se um homem cometer adultério com a mulher de outro, ele e a mulher deverão ser mortos”. (Lv 20:10 BLH) A pena de morte, aplicada no cônjuge culpado, liberaria o cônjuge inocente para se casar com outra pessoa. Há outras evidências bíblicas que mostram que só a morte de um cônjuge libera o outro, se assim ele o desejar, para um novo casamento. Em Romanos Paulo diz: “Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento. Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera”. (Rm 7:2-3 NVI, o destaque é meu.) Qualquer judeu, como o próprio Paulo, podia compreender que a única base para o recasamento é a morte do outro cônjuge.
No entanto, se alguém que não pertencia ao povo de Israel lesse Mateus 19:9, ele entenderia que só pode haver divórcio em caso de adultério. Ele entenderia dessa forma justamente porque sua mente não teria condições de ver o texto como um judeu, que conhecia o AT. Assim, ele não saberia que há uma penalidade máxima para o pecado do adultério.
Embora o AT desse liberdade para os judeus se divorciarem por vários motivos para poderem se casar novamente, Jesus limitou essa liberdade a um único motivo, mas com uma resposta que tinha como objetivo levar os judeus a refletir profundamente no significado e projeto de Deus para a união familiar. Além disso, ele mostrou que a lei de divórcio do AT foi estabelecida por causa da dureza de coração do próprio povo de Deus.
Como todo bom judeu, os discípulos de Jesus apreciavam a lei de divórcio do AT. É por isso que eles expressaram descontentamento e desapontamento com o posicionamento de Jesus permitindo divórcio e recasamento somente no caso de imoralidade sexual. Eles disseram: “Se o relacionamento de um homem com sua esposa é assim, não vale a pena casar!” (Mt 19:10 ISV)
O que os deixou assim desanimados, e o que também deixaria qualquer outro judeu no mesmo estado de insatisfação, é que ao aceitar o posicionamento de Jesus, o judeu que pretendia se divorciar e casar novamente teria de aceitar a lei divina que trata da pena para o pecado do adultério.
 
Espaço para a graça da restauração
 
Entretanto, onde fica o espaço para a graça de Deus em toda essa situação em que fica aberta a possibilidade de recasamento somente com a morte do cônjuge culpado? O judeu que lesse o Evangelho de Mateus teria, inevitavelmente, de ler a passagem logo antes da declaração de Jesus sobre o divórcio (Mt 18:23-35). Quando Mateus escreveu aos judeus, sua carta não tinha capítulos nem versículos. Assim, a passagem sobre o perdão (Mt 18:23-35) estava unida à passagem sobre o divórcio (Mt 19:1-12). Então, antes de pensar em divórcio o judeu já precisaria pensar em perdão. Com a direção do Espírito Santo, o judeu obediente a Jesus poderia liberar o perdão e deixar a graça de Deus vencer e prevalecer onde o pecado queria destruir.
Portanto, é possível entender que a graça do perdão está disponível para curar e restaurar casamentos. A graça de Jesus veio para restaurar, não destruir.
Contudo, um cristão não-judeu interpretaria a passagem de Mateus como se o NT permitisse divórcio apenas no caso de adultério. Tal interpretação deixaria sem resposta algumas importantes questões: Como, por exemplo, ficaria a situação de esposas casadas com homens beberrões, violentos ou até criminosos?
 
 
 
 
 
" O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARE. SERÁ QUE ESTE CONSELHO DE JESUS ESTÁ SENDO COLOCADO EM PRÁTICA PELOS SEUS DISCÍPULOS ? " Parte 3
18/10/2011 11:15
Perspectiva bíblica diante do aumento do divórcio entre os evangélicos - Parte 3
 
Como Paulo tratou a questão
 
Paulo, que pregava a graça de Deus e era hostilizado pelos judeus legalistas, abordou o assunto da separação. Ele ensinou: “Aos casados dou este mandamento, não eu, mas o Senhor: Que a esposa não se separe do seu marido. Mas, se o fizer, que permaneça sem se casar ou, então, reconcilie-se com o seu marido. E o marido não se divorcie da sua mulher… Por causa dos problemas atuais, penso que é melhor o homem permanecer como está. Você está casado? Não procure separar-se”. (1 Co 7:10-11, 26-27a NVI, o destaque é meu.) Em situações em que um cônjuge descrente resolve se separar, Paulo via na separação liberdade para o cônjuge crente: “Todavia, se o descrente separar-se, que se separe. Em tais casos, o irmão ou a irmã não fica debaixo de servidão; Deus nos chamou para vivermos em paz.” (1 Co 7:15 NVI)
 
É claro que na opinião de Paulo o estado ideal para os solteiros era não se casarem, a fim de estarem livres para servir ao Senhor. Então, no caso de um cristão casado se separando, a ideia não é outra: sua liberdade é oportunidade de servir ao Senhor sem nenhum impedimento. Paulo via um homem ou mulher fora do casamento como um cristão inteiramente livre para trabalhar para Deus, sem as preocupações e ocupações que tomam o tempo quando alguém é casado e é obrigado a pensar em suprir as necessidades do cônjuge. Ele diz: “Por causa dos problemas atuais, penso que é melhor o homem permanecer como está. Você está… solteiro? Não procure esposa… Gostaria de vê-los livres de preocupações. O homem que não é casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher, e está dividido. Tanto a mulher não casada como a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para serem santas no corpo e no espírito. Mas a casada preocupa-se com as coisas deste mundo, em como agradar seu marido”. (1 Co 7: 26-27b, 32-34 NVI)
 
Ainda que nunca tivesse tratado diretamente do problema do divórcio, Paulo compreendia que a única razão para o recasamento é a morte de um dos cônjuges. Ele diz: “A mulher está ligada a seu marido enquanto ele viver. Mas, se o seu marido morrer, ela estará livre para se casar com quem quiser, contanto que ele pertença ao Senhor. Em meu parecer, ela será mais feliz se permanecer como está”. (1 Co 7:39-40a NVI)
Os apóstolos vieram a compreender bem essa verdade, porém por um tempo acharam muito difícil aceitar a perspectiva de casamento que Jesus havia colocado diante deles. É por isso que eles disseram aborrecidos: “Se a situação de um homem com sua esposa é assim, não é vantajoso nem aconselhável casar”. (Mt 19:10 AB) Isto é, se o único motivo para o recasamento é a morte de um cônjuge, eles achavam que o melhor era não casar! Afinal, qual o judeu que se divorciaria se soubesse que não poderia casar de novo? Para eles, era muito difícil aceitar o casamento como uma aliança para a vida inteira, “até que a morte os separe”.
Então Jesus lhes respondeu: “Nem todos podem aceitar esta verdade sobre o casamento. Mas Deus capacitou alguns para aceitá-la. Há motivos diferentes por que alguns homens não podem se casar. Alguns homens nasceram sem a capacidade de se tornar pais. Outros foram incapacitados assim mais tarde na vida por outras pessoas. E outros homens renunciaram ao casamento por causa do reino do céu. Mas a pessoa que está em condições de se casar tem de aceitar esse ensino sobre o casamento”. (Mt 19:11-12 NCV, o destaque é meu.) Nem todos, no meio do próprio povo de Deus, conseguem aceitar o projeto de casamento de Deus, mas somente os que foram capacitados. É óbvio que o ser humano tem a capacidade de desunir onde há corações endurecidos, porém Jesus declarou: “Portanto, não deixem ninguém separar o que Deus uniu”. (Mt 19:6b GW) Não é que ele não estivesse consciente dos problemas que um casamento enfrenta. É que ele sabia que Deus tem o poder de capacitar para união, fortalecimento, perdão e restauração onde há corações abertos. Nenhum casal é perfeito, mas quando se abre espaço para Deus capacitar, as situações mais difíceis podem se tornar oportunidades para experimentar grandes vitórias (cf. Tg 1:2-4,12).
 
Modelos são indispensáveis
 
Examinamos um pouco o que a Palavra de Deus diz. Agora, o que se pode fazer para que menos casais evangélicos sigam a tendência de divórcios e recasamentos no mundo? A resposta são os líderes cristãos. Eles têm um chamado especial para “serem exemplos para o rebanho seguir”. (1 Pe 5:3b GW) O que então qualifica um homem para liderar e servir de modelo? “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, moderado, sensato, respeitável, hospitaleiro e apto para ensinar”. (1 Tm 3:2 NVI, o destaque é meu.) É possível também traduzir essa passagem assim: “Portanto, é necessário que o pastor tenha um caráter que ninguém possa culpar de nada, tenha tido só uma esposa ou tenha se casado uma vez só…” Outros líderes da igreja também devem ter a mesma qualificação (cf. vers. 11).
 
Por que Deus estabelece que a liderança deve ter um padrão de vida familiar? Vivemos num mundo cheio de influências erradas. Por isso, Deus quer que pelo menos na igreja as famílias tenham a oportunidade de ver exemplos diferentes dos que existem no mundo e se modelar através desses bons exemplos.
 
A Bíblia mostra que pastores e outros líderes, casados só uma vez, são o exemplo e o modelo ideal para a congregação. Por quê? Porque o ser humano tem uma fraqueza: imitar quem está em posição de autoridade ou destaque.
Embora muitas pessoas não imitem aqueles que elas adoram, a realidade mostra que a vida errada de muitos artistas de TV agora é vivida por um grande número de seus admiradores.
Paulo colocou ordem na liderança porque certamente as congregações não-judias tinham vários casos de divórcio e recasamento. Assim, era preciso estabelecer bons modelos, para que os exemplos do mundo não fizessem parte da vida da igreja. O divórcio é um problema que afeta toda a sociedade, porém deve haver um padrão melhor na liderança para que o que é comum no mundo não seja normal na igreja.
 
Deus odeia o divórcio, mas os cristãos de hoje estão sendo de tal forma afetados por imagens, exemplos e modelos de divórcios e recasamentos da sociedade que eles estão começando a se conduzir como se Deus amasse esses problemas!
 
O modo ideal de neutralizar a influência negativa do mundo nos casamentos da igreja é fazer o que Paulo orienta: colocar na liderança homens que tenham um exemplo excelente. Esses líderes serão uma influência positiva na vida das famílias da igreja. Quando virem seu pastor e outros líderes amando a esposa, sendo fiel a ela e preservando a união familiar, muitos vão seguir seu exemplo.
 
Versão em inglês deste artigo:
 
Growth of divorce among Christians: a biblical perspective
Abreviaturas de versões bíblicas: AB: Amplified Bible (Bíblia Ampliada) BLH: Bíblia na Linguagem de Hoje GW: God’s Word (A Palavra de Deus) NCV: New Century Version (Versão do Novo Século) NVI: Nova Versão Internacional
 
Notas:
[1] https://www.cbn.com/cbnnews/news/020211a.asp [2] Informações extraídas do CD-Rom The Family in América, New Research (digital archive), março de 1987-julho de 1996.
 
Fonte: www.juliosevero.com
 
 
 
 
 
 
 
" CONHECENDO MELHOR O SEU CÔNJUGE, MELHOR SERÁ O SEU RELACIONAMENTO COM ELE E MAIS FACILMENTE VOCÊ O FARÁ FELIZ, TRAZENDO ASSIM FELICIDADE PARA VOCÊ TAMBÉM "
20/10/2011 10:25
 
O que uma esposa espera de seu marido
 
O casamento é uma instituição em que duas pessoas se propõem a compartilharem suas vidas em função de alcançarem uma unidade maior e mais perfeita.
 
As metas que Deus planejou para a sociedade conjugal jamais serão atingidas se não houver primeiro uma compreensão clara das diferentes responsabilidades que tocam a cada um dos cônjuges.
 
A Palavra de Deus, assim diz:
"Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo". I Coríntios 11:03. 
 
No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem independente da mulher. Porque como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus.
 
É interessante notarmos que a Bíblia fala ser "o marido o cabeça da mulher...". O cabeça é aquele que lidera. Mas que tipo de liderança o esposo deve apresentar em seu lar, para que o mesmo seja repleto de felicidade e amor?
 
1 – Convivência
 
O marido deve procurar passar tempo com a esposa, para aprender a conhecê-la como a pessoa especial que é. Conhecer profundamente todas as sutilezas e nuances de temperamento, para poder fazer uso desse conhecimento em benefício da própria esposa. Através da convivência, o esposo poderá descobrir quais são as necessidades básicas de sua esposa e satisfazê-las dentro do possível.
 
 
 
 
 
 
" PRESENTEIE SEU PAI COM FRUTOS DE UM CARÁTER DIGNO DE FILHOS ABENÇOADOS POR DEUS "
22/10/2011 16:06
 
 10 presentes que você pode dar ao seu pai
 
 
 
Pensei em dez presentes desse tipo, que todo pai gostaria de receber de um filho ou de uma filha. O que você deve e pode dar ao seu pai:
 
1 – Dê-lhe seu amor
 
Procure amar seu pai. Amar é uma decisão. Ame-o, mesmo que você tenha tido algum tipo de frustração nessa relação. Amar não é uma senha para concordar com tudo o que ele fez ou faz, mas tentar ser igual a Deus. Deus nos ama, apesar do que somos.
 
2 – Dê-lhe o respeito
 
Respeito é um presente que não se compra em nenhum shopping. Respeito é um sentimento de estima por uma pessoa. Seu pai é alcoólatra? Respeite-o. Seu pai não é digno de ser respeitado, mas respeite-o. Ele é seu pai. Deus honra os filhos que respeitam os pais, mesmo aquele pai mais indigno.  Você pode confrontar seu pai, pelo exemplo negativo que possa estar passando para você: se precisar, confronte-o, porém, com amor e com respeito.
 
3 – Dê-lhe o seu compromisso de cuidar dele na velhice
 
Este é um ensinamento bíblico. Um filho que deseja seguir os ensinamentos da Palavra de Deus deve cuidar dos seus pais quando eles forem idosos. 
 
4 – Dê-lhe a honra
 
Honrar é valorizar. Procure no seu pai alguma virtude. Ressalte essa virtude. O segredo para se viver bem em família é maximizar as virtudes e minimizar os defeitos. Faça isto e verá como o relacionamento com seu pai vai melhorar. Se já está bom, vai se tornar ótimo.
 
5 – Dê-lhe a obediência
 
Obedeça ao seu pai. Esse é um outro dever bíblico. Você só tem direito de desobedecê-lo em práticas que contrariam os ensinamentos da Palavra de Deus e em relação à sua decisão por Cristo. No mais, obedeça. Deus também promete muitas bênçãos para um filho obediente.
 
6 – Dê-lhe seu perdão
 
Este é um outro presente que você não encontra em nenhum shopping do mundo. Mesmo naqueles mais famosos. Esse presente você só encontrar no coração de Deus. Busque o coração de Deus, para perdoar seu pai. Talvez você esteja sofrendo por algo que seu pai fez ou deixou de fazer, mas o melhor mesmo é perdoar. Você não vai esquecer, mas, com certeza, você se sentirá aliviado e deixará de exercer qualquer tipo de vingança.
 
7 – Dê-lhe suas orações
 
Ore pelo seu pai. Se ele não é um filho de Deus, ore por sua conversão. Se ele vive com sua mãe, ore pelo casamento. Se ele hoje está vivendo com outra pessoa que não seja sua mãe, ore. Se ele vive em um lugar que até mesmo você desconheça, ore! Se ele está preso a algum vício, ore! Se ele abandonou você, ore por ele! Se ele dedica mais tempo ao trabalho, ore! Se ele é um cristão e dedica mais tempo ao trabalho religioso, ore! Ore, ore, ore por ele.
 
9 – Dê-lhe a recompensa pelo esforço feito por você
 
Está aqui um presente que todo pai que tenha se esforçado pelo crescimento do filho, em todas as áreas, gostaria de receber: o reconhecimento. Neste Dia dos Pais, chegue para ele e diga o quanto ele foi ou está sendo importante para a sua vida. Se você não tem esse hábito, verifique, antes, se ele não sofre do coração.
 
10 – Dê-lhe sua gratidão
 
Diga-lhe sempre “muito obrigado”. Quem sabe poderia fazer um cartaz e deixar num lugar bem visível neste domingo, antes dele acordar. A Bíblia diz que devemos sempre ser agradecidos.
 
 
 
 
 
"APRENDER A AMAR É APRENDER A VIVER E APRENDER A CONVIVER "
24/10/2011 15:01
 
Só o Amor poderá construir verdadeiras pontes para nossos relacionamentos mesmo com as grandes distâncias que aparentam existir entre eles.
 
Até nas melhores fases, a vida parece ser uma série interminável de situações desafiadoras, pressões pessoais, pequenas crises e decisões difíceis. A maioria desses problemas envolve de alguma forma as pessoas. De fato, os relacionamentos estão no centro de muitas de nossas tensões e conflitos. Amamos nossa família, mas os cônjuges ocasionalmente não se entendem e deixam de cumprir as expectativas. Os filhos consomem a nossa energia e sobrecarregam a nossa paciência com suas exigências de tempo e atenção. Os filhos adultos se afastam e os pais envelhecidos se intrometem ou exigem cada vez mais atenção e cuidado.
O círculo de relacionamentos fora de casa também pode ser exigente. A atmosfera no trabalho pode ser tensa por causa da competição entre os colegas, das exigências dos superiores e decepções com os empregados. Os líderes de igreja parecem estar sempre insistindo conosco pala maior envolvimento pessoal no ministério. Vizinhos barulhentos nos incomodam. Os empregados das lojas nos ignoram ou confundem os nossos pedidos. Os professores não entendem as necessidades dos alunos. E de todos os lados alguém – grupo de desabrigados, associações de caridade, comitês da igreja, liga de futebol e outros – está sempre pedindo algo. Concordamos com um ministro que disse ironicamente a outro: "Estar no ministério seria ótimo se não fosse pelas pessoas". E simpatizamos com a dona-de-casa mal-humorada que se perguntou: "Em que momento a mãe pode pedir demissão? Algumas vezes pensamos que a vida seria muito mais fácil sem as pessoas e os desafios estressantes que elas apresentam.
Até mesmo o relacionamento pessoal com Deus tem seus momentos difíceis. Deus evidentemente não é ingrato, injusto ou superexigente como alguns indivíduos. Mas Ele também não se compraz em ficar afastado do Seu povo, pois deseja que tenhamos comunhão com Ele mediante a adoração e a oração. Ele nos encoraja a crescer à Sua semelhança, aprendendo a sua Palavra e abrindo espaço para o Seu Espírito que habita em nós. O Senhor ordena que contemos a outros a diferença que Ele faz em nossa vida. Na realidade, é a nossa associação com um Deus que nos ama que impede o nosso afastamento das Pessoas que mais criam problemas em nossa vida.
Algumas vezes nos consideramos inaptos para andar com Cristo e lidar com esses problemas. Gritamos para Deus quando as pressões aumentam. "Não agüento mais. Não sou à prova de pessoas." Todavia, Deus continua testando-nos, rodeando-nos de todos os tipos de gente. Deus não nos fez para sermos ilhas solitárias. Ele nos fez sob medida para nos relacionarmos com pessoas de toda espécie, até mesmo as que esgotam a nassa paciência. Nenhum de nós, nem mesmo os mais mal-humorados e introvertidos, pode demitir-se, fechando-se em sua concha. Conviver com as pessoas, ajudá-las, resolver suas dificuldades, consolá-las e guiá-las a Cristo, é para isso que fomos feitos. O amor requer um objeto. E Deus nos deu então uns aos outros.
 
UMA CHAVE MESTRA OFERECIDA PELO MANUAL
 
Devemos alegrar-nos com o fato de Deus não nos destinar a um ministério pessoa-a-pessoa sem nos dar instruções para isso. Na Sua Palavra – o "manual do fabricante" que nos ensina a viver segundo o propósito que nos foi designado neste mundo – Deus forneceu a chave mestra para nos relacionarmos com Ele e convivermos com pessoas de todos os tipos. De capa a capa, a Bíblia demonstra o amor de Deus pela criação humana; convida-nos a experimentar pessoalmente o amor dEle por meio do Seu Filho amado, Jesus; ordena-nos a praticar o amor em todos os níveis de relacionamento – humano e divino; e providencia instrução e exemplo para o exercício diário da ética do amor cristão em nossos relacionamentos.
Amar é colaborar com o objetivo ímpar de Deus para a criação humana e conhecer a satisfação resultante da vida segundo Deus.
Não amar é perder de vista o propósito da nossa existência e conhecer pouco mais que frustração e sofrimento em nosso trato com as pessoas.
 
 
 
 
 
 
RELACIONANDO-SE INTIMAMENTE COM DEUS VOCÊ TERÁ BONS RELACIONAMENTOS COM O SEU PRÓXIMO SEJA ELE QUEM FOR "
26/10/2011 11:55
 
Como restaurar relacionamentos Quebrados
 
 
 
 
 
Os relacionamentos mais íntimos podem adoecer. As amizades mais próximas podem se acidentar nos rochedos das decepções e das mágoas. As palavras de amor podem ser substituídas pelas acusações ferinas; os abraços fraternos podem ser trocados pelo afastamento gelado; a alegria da comunhão pode ser perturbada pela tristeza da mágoa.
 
Os relacionamentos adoecem na família, na igreja e no trabalho. Pessoas que andaram juntas e comungaram dos mesmos sentimentos e ideais, afastam-se. Cônjuges que fizeram votos de amor no altar, ferem um ao outro com palavras duras. Amigos que celebravam juntos as venturas da vida, distanciam-se. Parentes que degustavam as finas iguarias no banquete da fraternidade, recuam amargurados. Irmãos que celebravam festa ao Senhor no mesmo altar, apartam-se tomados por gélida indiferença.
 
Como podemos restaurar esses relacionamentos quebrados?
Como podemos despojar-nos da mágoa que nos atormenta?
Como podemos buscar o caminho do perdão e tomar de volta
aquilo que o inimigo saqueou da nossa vida?
 
1. Reconhecendo nossa própria culpa na quebra desses relaciomentos.
 É mais fácil acusar os outros do que reconhecer nossos próprios erros. É mais fácil ver os erros dos outros do que admitir os nossos próprios. É mais cômodo recolher-nos na caverna da auto-piedade do que admitir com honestidade a nossa própria culpa. A cura dos relacionamentos começa com o correto diagnóstico das causas que provocaram as feridas. E um diagnóstico honesto passa pela admissão da nossa própria culpa.
 
2. Tomando atitudes práticas de construir pontes de aproximação em vez de cavar abismos de separação. 
A honestidade de reconhecer nossa culpa e a humildade de dizer isso para a pessoa que está magoada conosco é o caminho mais curto e mais seguro para termos vitória na restauração dos relacionamentos quebrados. Jesus Cristo nos ensinou a tomar a iniciativa de buscar o perdão e a reconciliação. Não podemos ficar na retaguarda, nos enchendo de supostas razões, esperando que os outros tomem a iniciativa. Devemos nós mesmos dar o primeiro passo. Deus honrará essa atitude.
 
3. Tomando a atitude de perdoar a pessoa que está magoada conosco assim como Deus em Cristo nos perdoou. 
É mais fácil falar de perdão do que perdoar. O perdão não é coisa fácil, mas ele é necessário. Não podemos ser verdadeiros cristãos sem o exercício do perdão. O perdão também não é coisa rasa. Não podemos nos contentar com uma cura superficial dos relacionamentos feridos. Não podemos ignorar o poder da mágoa nem achar que o silêncio ou o tempo, por si mesmos, possam trazer cura para esses relacionamentos quebrados. O perdão é mais do que sentimento, é uma atitude. Devemos perdoar porque fomos perdoados e devemos perdoar como fomos perdoados. Devemos apagar os registros que temos guardado nos arquivos da nossa memória. Não devemos cobrar mais aquilo que já perdoamos nem lançar mais no rosto da pessoa aquilo que já resolvemos aos pés do Salvador.
O perdão é um milagre.
Ele é obra da graça de Deus em nós e através de nós.
É dessa fonte da graça que emana a cura para os relaciomentos quebrados. Que Deus nos dê a alegria da cura dos relacionamentos no banquete da reconciliação!
 
 
 
 
 
 
 
" SEMPRE APRENDENDO PARA SEMPRE FAZER SEU CÔNJUGE FELIZ "
28/10/2011 10:37
 
10 Atitudes que Podem fazer Uma Mulher feliz
 
Agrade a sua esposa:
 
1. Surpresa, a mulher adora ser surpreendida.
 
2. Carinho, para a mulher carinho é mais importante que orgasmo.
 
3. Atenção, gastar tempo com ela fazer-lhe pequenos favores, tem mulher que precisa contratar um marido de aluguel.
 
4. Emoção, fazer alguma coisa que deixe ela sem fôlego, café na cama, uma declaração de amor autentica.
 
5. Romance, nem sempre sexo é romance, arrotar e soltar pum não tem nada de romântico.
 
6. Ela quer ser desejada. Descobrir que, mesmo depois de muitos anos, ele continua atraído por ela.
 
7. Diálogo, de que adianta um jantar em um restaurante chique se ele come sem parar e só responde por monossílabos.
 
8. Gentilezas, como abrir a porta do carro, oferecer uma rosa, puxar a cadeira, as outras mulheres ficarão com inveja dela.
 
9. Mais do que fazer, falar, a porta do coração de uma mulher é o ouvido. Uma mulher nunca cansa de ouvir "eu te amo".
 
10. Não se esqueça do presente.
 
 
 
 
 
 
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres - parte 1
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
Deus criou homens e mulheres bem diferentes cada um do outro.  Por exemplo,
*Ida ao shopping                             *O que esperam num cônjuge
*Troca de papéis                                 *Transplante de cérebro 
Mesmo assim, vivemos num mundo em que a diferença entre homens e mulheres está ficando cada vez menor.  O fato é que hoje existe uma crise de identidade sexual no nosso mundo.  Há muita confusão sobre os respectivos papéis de homens e mulheres. Existem homens que querem ser mulheres, e mulheres que querem ser homens.  Fazem cirurgias para poderem mudar de sexo. Usam roupas que tradicionalmente pertenciam ao sexo oposto.  Mulheres tem tatuagem.  Homens usam brincos.  Mulheres cortam seu cabelo bem cortinho e usam ternos e gravata, homens têm cabelo comprido, fazem depilação e têm traços femininos.  Temos cortes de cabelo e roupa unisex.  O resultado é um mundo confuso, caótico, em que as pessoas não sabem quem são, não ficam contentes consigo mesmas, e vivem uma miséria de esquizofrenia sexual.  (Percebemos essa crise de identidade até na criação dos filhos, onde pais obedecem a seus filhos e filhos mandam nos pais!)  Meus irmãos, essas coisas não devem ser assim! 
Mais triste ainda, é que essa confusão de papéis infiltrou a própria igreja.  Bebemos de uma fonte contaminada, e agora partilhamos de um virus em que confusão reina na igreja.  O resultado?  Confusão e caos no culto e no corpo de Cristo sobre masculinidade e feminilidade, papéis, e liderança. 
Acredita ou não, as coisas não mudaram muito nos últimos 2000 anos.  Esses mesmos problemas já afligiam a sociedade do primeiro século e o povo de Corinto.   
Terminamos uma mini-série de mensagens sobre liberdade cristã em 1 Coríntios.  Depois de exortar a igreja à unidade (Tema: Unidos com Cristo em sua Causa), focalizando na mensagem da cruz e não nos mensageiros, Paulo tratou de problemas em áreas como disciplina (5), litígio entre membros (6), dúvidas sobre casamento cristão (7) e liberdade cristã.  A questão de liberdade cristão levou o apóstolo a considerar uma área específica onde os corintios estavam abusando sua liberdade: o culto cristão. Mulheres libertas estavam criando confusão no culto.   
Hoje, vamos estudar uma nova parte da carta que vai tratar de problemas de ordem no culto e no corpo (11-14).  1 Co 14.40, o último versículo dessa divisão, resume o princípio:  Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.  Acontece que nada estava sendo feito com decência e ordem.  Homens e mulheres haviam trocado seus papéis.  Mulheres "libertas" bandeando sua liberdade da "opressão" machista; homens "passivos" entregando o culto e a igreja para serem dirigidos pelas mulheres.  Dons espirituais, em vez de unir e edificar o corpo, estavam sendo usados de forma egoísta para dividir os irmãos.  A própria celebração da Ceia do Senhor virou ocasião de regalia para os ricos e passar fome para os pobres. 
O texto que vamos estudar hoje lida com os papéis de homens e mulheres no culto cristão.  Fala sobre como manter equilibrio entre o ensino cristão de igualdade entre os sexos em Cristo, mas distinções entre elas desde a criação.  O foco será como manter ordem, decência, modéstia num culto sem distrações, em que Cristo Jesus é o foco, e não homens e mulheres.  É um dos textos mais difíceis em todo o NT para interpretar.  Tenham paciência, e tentaremos focalizar os princípios principais desse trecho. 
Ler 1 Co 11.2-7
 Esse texto é extremamente difícil, em parte porque as pessoas se confundem na discussão de seus detalhes.  Mas o princípio da passagem, seu coração, a lição eterna que ensina, fica claro:  
No culto e no Corpo cristão, Deus distingui entre homens e mulheres,que devem ocupar seus respectivos papéis com dignidade e honra! 
Os detalhes do texto: Mulheres têm que usar véu?  Mulheres podem ou não podem falar no culto público?  Homens podem ter cabelo cumprido?  Mulheres são inferiores a homens?  O que os anjos têm a ver?  Tudo no contexto pertence a uma outra cultura, ou é aplicável a nós também? 
Responderemos algumas dessas perguntas.  Mas nosso foco é captar o espírito desse texto, e depois aplicá-lo para nossas vidas.  No processo, teremos que lidar com questões de interpretação (hermenêutica), pois a maneira como interpretamos esse texto diz muito a respeito de como lidamos com nossas Bíblias.
 
 
 
 
 
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres - parte 1
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
Deus criou homens e mulheres bem diferentes cada um do outro.  Por exemplo,
*Ida ao shopping                             *O que esperam num cônjuge
*Troca de papéis                                 *Transplante de cérebro 
Mesmo assim, vivemos num mundo em que a diferença entre homens e mulheres está ficando cada vez menor.  O fato é que hoje existe uma crise de identidade sexual no nosso mundo.  Há muita confusão sobre os respectivos papéis de homens e mulheres. Existem homens que querem ser mulheres, e mulheres que querem ser homens.  Fazem cirurgias para poderem mudar de sexo. Usam roupas que tradicionalmente pertenciam ao sexo oposto.  Mulheres tem tatuagem.  Homens usam brincos.  Mulheres cortam seu cabelo bem cortinho e usam ternos e gravata, homens têm cabelo comprido, fazem depilação e têm traços femininos.  Temos cortes de cabelo e roupa unisex.  O resultado é um mundo confuso, caótico, em que as pessoas não sabem quem são, não ficam contentes consigo mesmas, e vivem uma miséria de esquizofrenia sexual.  (Percebemos essa crise de identidade até na criação dos filhos, onde pais obedecem a seus filhos e filhos mandam nos pais!)  Meus irmãos, essas coisas não devem ser assim! 
Mais triste ainda, é que essa confusão de papéis infiltrou a própria igreja.  Bebemos de uma fonte contaminada, e agora partilhamos de um virus em que confusão reina na igreja.  O resultado?  Confusão e caos no culto e no corpo de Cristo sobre masculinidade e feminilidade, papéis, e liderança. 
Acredita ou não, as coisas não mudaram muito nos últimos 2000 anos.  Esses mesmos problemas já afligiam a sociedade do primeiro século e o povo de Corinto.   
Terminamos uma mini-série de mensagens sobre liberdade cristã em 1 Coríntios.  Depois de exortar a igreja à unidade (Tema: Unidos com Cristo em sua Causa), focalizando na mensagem da cruz e não nos mensageiros, Paulo tratou de problemas em áreas como disciplina (5), litígio entre membros (6), dúvidas sobre casamento cristão (7) e liberdade cristã.  A questão de liberdade cristão levou o apóstolo a considerar uma área específica onde os corintios estavam abusando sua liberdade: o culto cristão. Mulheres libertas estavam criando confusão no culto.   
Hoje, vamos estudar uma nova parte da carta que vai tratar de problemas de ordem no culto e no corpo (11-14).  1 Co 14.40, o último versículo dessa divisão, resume o princípio:  Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.  Acontece que nada estava sendo feito com decência e ordem.  Homens e mulheres haviam trocado seus papéis.  Mulheres "libertas" bandeando sua liberdade da "opressão" machista; homens "passivos" entregando o culto e a igreja para serem dirigidos pelas mulheres.  Dons espirituais, em vez de unir e edificar o corpo, estavam sendo usados de forma egoísta para dividir os irmãos.  A própria celebração da Ceia do Senhor virou ocasião de regalia para os ricos e passar fome para os pobres. 
O texto que vamos estudar hoje lida com os papéis de homens e mulheres no culto cristão.  Fala sobre como manter equilibrio entre o ensino cristão de igualdade entre os sexos em Cristo, mas distinções entre elas desde a criação.  O foco será como manter ordem, decência, modéstia num culto sem distrações, em que Cristo Jesus é o foco, e não homens e mulheres.  É um dos textos mais difíceis em todo o NT para interpretar.  Tenham paciência, e tentaremos focalizar os princípios principais desse trecho. 
Ler 1 Co 11.2-7
 Esse texto é extremamente difícil, em parte porque as pessoas se confundem na discussão de seus detalhes.  Mas o princípio da passagem, seu coração, a lição eterna que ensina, fica claro:  
No culto e no Corpo cristão, Deus distingui entre homens e mulheres,que devem ocupar seus respectivos papéis com dignidade e honra! 
Os detalhes do texto: Mulheres têm que usar véu?  Mulheres podem ou não podem falar no culto público?  Homens podem ter cabelo cumprido?  Mulheres são inferiores a homens?  O que os anjos têm a ver?  Tudo no contexto pertence a uma outra cultura, ou é aplicável a nós também? 
Responderemos algumas dessas perguntas.  Mas nosso foco é captar o espírito desse texto, e depois aplicá-lo para nossas vidas.  No processo, teremos que lidar com questões de interpretação (hermenêutica), pois a maneira como interpretamos esse texto diz muito a respeito de como lidamos com nossas Bíblias.
 
Continue lendo...
 
 
 
 
 
 
 
 
" CONHECENDO QUEM SOMOS EM DEUS " - Parte 2
01/11/2011 09:43
 
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres - parte 2
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
Hermenêutica.  Temos que tomar muito cuidado com a maneira como interpretamos um texto que apresenta costumes estranhos para nós.  Defendemos uma interpretação estritamente literal, a não ser que haja evidência clara no texto de que algumas ordens são culturalmente condicionadas.  Em outras palavras, que a mulher deve usar o véu, conforme esse texto ensina, a não ser que haja umas dicas claras ao contrário.  Ao mesmo tempo, reconhecemos que na nossa interpretação da Bíblia, Deus está mais interessado no espírito do que na letra.  Temos que descobrir os princípios de um texto e verificar a melhor maneira de praticá-los na nossa cultura.  (Eu mesmo fui criado numa igreja (Casa de Oração) que defendia a interpretação literal da Bíblia, e que pregava, quase que semanalmente, o uso do véu pelas mulheres na igreja.  Mas, enquanto muitas mulheres usavam algum tipo de véu, percebia que o espírito por trás não era nada digno em muitas delas.  Havia divisão, insubmissão, etc.  na igreja.  Cumpriam a letra mas perderam o espírito.)  Encontramos outros textos problemáticos em que precisamos articular bem as nossas razões por aceitar ou rejeitar determinada prática:
            Exs.: Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo;
                        Lavai os pés uns dos outros
                        Não comerás carne com o sangue (churisco)Formas de batismo, governo da igreja, uso de dons espirituais, sexualidade (homosexualidade), etc., não ordenação de mulheres, etc. 
Vs. 1 começa com uma palavra de incentivo.  Nem tudo estava errado na igreja de Corinto.  A igreja havia seguido muitas das tradições eclesiásticas entregues por Paulo (veja vs. 17, em que ele os condena por NÃO terem seguido sua instrução quanto a Ceia do Senhor.)  Mas ainda havia espaço para melhorar.  Havia desordem e distrações no culto público que deviaram atenção de Jesus. 
Vamos descobrir 3 razões por que mulheres e homens precisavam ter papéis distintos no culto cristão e manter decência e ordem no culto . . .  
I.                   Razões Teologicas pela Decência e Ordem no Culto (3-7): Iguais mas Diferentes
 O problema em Corinto é que homens e mulheres estavam invertendo seus papéis, criando distrações no Corpo de Cristo e no culto cristão.  É importante notar alguns fatos contextuais e culturais daquela época.
1)     A roupa era unisexo.  Havia pouca diferença entre a roupa das mulheres e dos homens, e nenhuma roupa especial para os cultos.
2)     A cobertura, ou seja o véu, distinguia entre homens e mulheres
3)     Algumas mulheres "libertas" das convenções "machistas", haviam tirado a cobertura da cabeça para mostrar sua "liberdade" na sociedade e até na igreja (estavam atrapalhando o culto) 
Paulo escreve para corrigir essa confusão de papéis.  Para ele, era extremamente importante manter a diferença nítida entre os sexos, especialmente no contexto da igreja.  O espírito do texto aponta ao coração muito mais do que à roupa em si. 
A pergunta é se homens e mulheres são contentes ou rebeldes em seus papéis diante de Deus. 
1. No Culto Cristão, demonstramos a ordem e hierarquia do plano divino.  No vs. 3, estabelece a hierarquia divina:  Deus-Cristo-Homem-Mulher.  O princípio de subordinação e autoridade permeia todo o universo.  Mas cuidado para não associar hierarquia com superioridade ou inferioridade.  Não é isso!   
Um funcionário pode ser mais inteligente que seu chefe, mas segue as linhas de comando.  Um cidadão talvez seja mais forte que o policial, mas não significa que pode fugir dele.  Uma esposa talvez seja mais competente que seu marido, mas ainda deve se submeter a ele.   É uma questão funcional, não existencial (essencial).  Uma questão de ordem e complementação, não de valor!  De função, não unção.  O mundo não funciona sem hierarquia.  Quando todos são iguais, temos anarquia, confusão, caos.  Satanás é o autor de confusão, Deus, de ordem.  
 
Continue lendo...
 
 
 
 
 
 
 
" CONHECENDO QUEM SOMOS EM DEUS " Parte 3
03/11/2011 11:06
 
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres - parte 3
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
Movimentos feminista e machistas vem de Deus ou de Satanás?  Perpetuam valores bíblicos ou satánicos?  Qual seria o interesse de Satanás em diluir as diferenças entre os sexos?  Resposta: Ofuscar a imagem de Deus no homem, manifesta pela heterosexualidade, e não a homosexualidade unisexualidade (no sentido de que todos são do "mesmo" sexo).  Deus quer manter a distinção entre os sexos, pois assim a imagem dEle é mais claramente refletida no homem.  Assim a própria ordem na Santa Trindade se manifesta mais claramente: Deus Pai, Filho e Espírito Santo, iguais no ser, diferentes no fazer.  Perfeitamente compatíveis, contentes, dignos em seus respectivos papéis. Heresias antigas sempre tentavam diluir as diferenças entre os 3 membros da Trindade, mesclando suas pessoas.  O movimento feminista e homossexual faz a mesma coisa com o homem, imagem de Deus. 
2.  No Culto Cristão, refletimos a Glória de Deus (4-7).  No vs. 4, Paulo aplica esse conceito teológico à prática do culto.  No culto cristão, não temos liberdade (veja cps 8-10) de abandonar a ordem original, o plano de Deus, para nossas vidas.  O homem não deve participar do culto com sua cabeça coberta.  (Lembre-se de que, naquela cultura, ter a cabeça coberta significava diluir a única marca que distinguia entre homens e mulheres).  A razão é citado no vs. 7: o homem foi criado primeiro, como imagem e glória de Deus, ou seja, um reflexo da glória de Deus.  Em outras palavras, deve ficar descoberto para que sua cabeça reflita (especialmente no caso dos carecas!) a glória de Deus.  Ele faz isso, representando o que Deus representa no mundo-Ele é o cabeça de Cristo.  O homem com bonê ou chapeu ou até mesmo cabelo comprido está dizendo, "Eu não quero refletir Deus na terra; não quero ser cabeça; quero mostrar minha submissão." Ele acaba desonrando sua própria cabeça, um jogo de palavras em que "cabeça" representa sua própria vida (ele envergonha-se a si mesmo) e Deus (o cabeça do homem).  Como vamos ver depois, algumas das maneiras culturais de expressar liderança e submissão na nossa sociedade mudaram.  Mas o ponto é claro: para o homem realmente refletir a imagem de Deus Pai, precisa ser distintamente homem, especialmente no culto. 
MacArthur: O homem mostra que criatura fantástica Deus pode fazer se Si mesmo, enquanto a mulher mostra que criatura fantástica Deus pode fazer do homem.  Cada um reflete a glória da Sua fonte. 
No vs. 5 Paulo trata das mulheres libertas.  Enquanto alguns homens estavam diluindo a diferença e os papeis de homens e mulheres, algumas mulheres libertas estavam jogando fora seu véu, e, simbolicamente, negando sua posição como subordinada à liderança masculina.  Paulo não nega que havia um espaço para ela participar do culto público (orar e profetizar, mas dentro das limitações impostas no cp. 14.34,35).  Mas precisa manter a dignidade de seu papel de mulher como ordenado por Deus.  De fato, no reflexo da imagem de Deus, ela ocupa o lugar de Cristo Jesus, que era submisso à sua cabeça, Deus Pai.  Para ilustrar esse, seu papel, era necessário traçar as marcas distintivas naquela sociedade de mulher, alguém contente, alegre, e digno com seu papel.  A mulher sem véu estaria dizendo, "Eu quero ser Deus no relacionamento!  Não aceito meu papel como submissa ao meu marido."  Neste caso, ela desonra a si mesma, e desonra a seu marido.   
Mas a mulher distintamente mulher, diria, "Eu estou contente com o papel que Deus me deu!  Eu quero mostrar de forma externa o que está no meu coração-estou feliz em meu papel de submissão ao meu marido."  Conforme vs. 7b, ela acaba sendo a glória do homem. 
No vs. 5b e 6 Paulo usa o efeito de choque para fazer as mulheres acordarem à seriedade da sua auto-proclamada liberdade da hierarquia divina: Se elas quisessem ser libertas do plano de Deus, então tira toda a cobertura dada por Deus-rape todo o cabelo também (assim ela também ficaria careca e poderia refletir mais claramente a vergonha de fugir do plano de Deus).  Naquela cultura, uma mulher pega em adultério ou prostituição foi rapada, tosquiada, ficando careca e assim passando vergonha que a impedia de praticar sua imoralidade.  Paulo coloca feminismo no mesmo patamar com prostituição e adultério, como sendo desvios e abusos do plano perfeito e original de Deus. 
 
Continue lendo...
 
 
 
 
 
 
 
 
" CONHECENDO QUEM SOMOS EM DEUS " Parte 4
05/11/2011 07:34
 
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres - parte 4
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
II. Razões Trans-Culturais pela Decência e Ordem no Culto (8-
12) Vss. 8-10 alistam mais razões por trás dessa ordem divina.  Já descobrimos que a distinção entre homem e mulher tem de ser mantido na igreja por causa da imagem de Deus que se manifesta em macho e fêmea, cada um complementando o outro.  Também vimos que qualquer desvio desse plano cria distúrbios no culto e no Corpo de Cristo.  Mas Paulo alista mais 3 razões por que as estruturas de autoridade criadas por Deus precisam continuar em Cristo. 
1.  Por causa da ordem da criação (8).  O homem foi criado primeiro.  Esse fato precede a Queda, e tira a desculpa de que tudo que Paulo fala é devido ao pecado, mas que "em Cristo" fica abolido.  Paulo cita o estado do homem no Jardim.  Ele foi a coroa da criação, e seria complementado pela mulher. 
2.  Por causa do propósito da criação da mulher (9). A mulher foi feita para complementar o homem.  Foi chamada de "auxiliadora idônea" (não um capacho eficiente) - um complemento justamente nas áreas onde faltava-lhe alguma coisa, um refúgio, um socorro, uma representante de Deus ao lado do homem.  Mas desde o princípio, ela era sub-missa ao marido, ou seja, a missão dela seria subordinada à missão do seu marido.  Essa linha de distinção entre os sexos nunca foi abolida (cf. Ef. 5.22-24). 
3.  Por causa de seres sobrenaturais (10).  Paulo introduz algo totalmente inesperado e inédito no argumento. As mulheres devem manter a dignidade da sua posição no culto por causa dos anjos!  Mais uma vez o argumento transcende cultura.  Paulo eleva o argumento para uma esfera sobrenatural e espiritual.   
Alguns sugerem que "anjos" aqui representam os "mensageiros" da igreja, ou seja, os pastores.  Outros dizem que mulheres "libertas" e descobertas no culto público representariam uma tentação (sedução) para anjos, assim como lemos em Gn 6.  Outros afirmam que os anjos são membros invisíveis, assistentes de culto cristão, que se ofendem quando as normas de culto são descartadas.  Creio que essa posição tem mérito.   
Mas acho que a razão principal por que os anjos são citados aqui é pelo fato de que anjos representam os seres mais dignos, espirituais e ao mesmo tempo submissos no universo. Hebreus 1.14 diz, "Não são todos eles espíritos ministradores enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?"  Em outras palavras, anjos são seres dignos, que ocupam um papel digno, ficam contentes com esse papel, e assim são subordinados a Deus.  Quando assistem mulheres libertas e homens "bananas", mulheres que querem ser homens e homens que querem ser mulheres, ficam profundamente ofendidos.    
É interessante notar que os anjos que deixaram seu estado original (Judas 6), mas abandonaram o seu próprio domicílio, são chamados "demônios".  Não é de estranhar que os anjos são citados por Paulo como motivo de não abandonar os papéis distintivos ordenados por Deus. 
Tendo dito tudo isso, cabe uma palavra de cautela (vs. 11-12).  Paulo lembra os corintios mais uma vez de que não está falando de inferiordade, mas de hierarquia, não de ser mas de fazer.  Em Cristo, homens e mulheres são interdependentes.  Cada um precisa do outro.  A primeira mulher veio do homem, mas depois disso, todo homem no mundo procedeu de uma mulher.  Esse texto não é desculpa para machismo, chauvinismo, opressão de mulheres, diminuição do sexo feminino, etc.  O homem que fica batendo na tecla da submssão revela mais sobre sua dignidade do que talvez queira admitir. 
 
Continue lendo...
 
 
 
 
 
 
 
 
" CONHECENDO QUEM SOMOS EM DEUS " Parte 5
07/11/2011 12:17
 
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres - parte 5
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
III.  Razões Culturais para a Expressão de Decência e Ordem (13-16) 
Chegamos à parte prática do ensino.  Se aceitamos a Palavra de Deus e a ordem divina para decência no culto, temos que determinar exatamente COMO podemos cumpri-la em nossos dias.  Essa é a questão mais problemática da passagem. 
Fica muito claro que na cultura do primeiro século a maneira principal de demonstrar submissão e satisfação com seus respectivos papéis foi quando os homens ficavam sem véu e as mulheres cobriam a cabeça.  E temos que admitir a possibilidade, como algumas igrejas em nossos dias, de que a Biblia tem o direito de mandar na cultura, de determinar práticas culturais.  Os Menonitas e a Casa de Oração tem essa prática, assim como a Congregação Cristã do Brasil e outras igrejas. 
Mas parece que a ênfase do texto recai muito sobre normas e expressões culturais para cumprir o ESPÍRITO do texto.  É por causa desses "poréms" que creio que nossa prática de decência e ordem nos papéis na igreja deve ser diferente, enquanto mantendo o princípio de que homens e mulheres devem ser distintamente homens e mulheres. 
Vs. 10 diz que o véu serve como "sinal de autoridade".  De fato, a palavra "sinal" não consta no texto original, mas sua idéia está implícita.  "A mulher deve ter autoridade sobre a cabeça dela".  A idéia é que, de alguma forma ou alguma maneira, ela manifeste a dignidade de mulher. 
Vs. 13 contém um desafio: "Julgai entre vós mesmo: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?" O fato é que nós, hoje, teríamos que dizer que não tem nada a ver.  A diferença entre homens e mulheres na nossa cultura não tem nada a ver com o véu na cabeça. 
Vs. 14 usa mais um argumento da natureza: "Ou não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido?" Paulo apela para outra diferença usada para marcar os sexos-o comprimento do cabelo.  Nesse caso, poderíamos abrir um grande debate.  A nossa sociedade ainda distingue entre homens e mulheres pelo comprimento do cabelo?  Eu daria um "Sim" cauteloso.  As normas mudaram muito nos anos 60, como manifestação aberta de rebeldia e "anti-estabelecimento", uma libertação em que os papéis foram tracados e homens pareciam como mulheres.  Mas novamente, o argumento do apóstolo apela para a natureza. 
Vs. 15 nos dá mais uma dica de que formas culturais estão em vista.  Diz que o cabelo foi dado para a mulher no lugar de mantilha (ou véu).  É fato cientificamente compravado de que Deus fez o cabelo da mulher para crescer mais rápido e por mais tempo que o homem.  A palavra para "cabelo comprido" também pode significar "cabelo arrumado", ou seja, feminino e lindo. Mas o próprio cabelo ajuda a distinguir mulheres de homens.  Deus deu o cabelo mais comprido como sinal dessa autoridade, mais uma ajuda para manter as distinções entre os sexos. 
Vs. 16 termina com mais um argumento de convenção, de tradição e costume.  Paulo diz que qualquer um que rejeita essas distinções necessárias para ter um culto decente e que reflete a ordem do universo está sendo contencioso e está rejeitando o que se pratica comumente nas igrejas. 
Concluímos que a ênfase do texto não está no véu ou no cabelo em si, embora certamente não existe nada que proibe os dois.  O ponto é que, no culto e no corpo cristão, mulheres são mulheres, e homens são homens.  Cada um tem seu papel distintivo.  Cada um tem sua própria dignidade em Cristo.  Cada um deve ficar contente e alegre com sua posição.  Ficar "liberto" desses papéis significa voltar a escravidão outra vez do diabo.
 
 
 
 
 
 
 
" OS FILHOS REFLETEM O QUE NÓS OS PAIS VERDADEIRAMENTE SOMOS : DILIGENTES OU NEGLIGENTES - PRESENTES OU AUSENTES " Parte 1
09/11/2011 11:51
 
O pai professor - parte 1
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
O professor mais importante no mundo não ganha nenhum salário, nunca se aposenta, e jamais entraria em greve. A Palavra de Deus nos ensina que  todo pai é, acima de tudo, um professor que educa seus filhos nos caminhos sábios. Na Bíblia, o livro de Provérbios oferece conselhos práticos sobre o que o pai sábio deve ensinar aos seus filhos.  Há pelo menos 10 "matérias" no que chamo  o "currículo bíblico do lar".  Enquanto nossos pensamentos--e parabéns--voltam para os pais cada ano em agosto, seria bom considerarmos  o conselho da Palavra de Deus sobre o "pai-professor".  Este pai ensina seu filho a:   
1. Ouvir e obedecer a instrução dos pais (Pv. 1:8,9  4:1-6  6:20ss.)  Esta primeira matéria alicerça o resto do currículo do lar.    O pai sábio ganha os ouvidos do seu filho, para poder transmitir-lhe  outros ensinos essenciais. Provérbios enfatiza esta matéria mais de qualquer outra.  Mas como ganhar os ouvidos dos nossos filhos?*gastar tempo juntos--brincando, trabalhando, conversando.  Qualidade E quantidade de tempo são importantes.*começar cedo com disciplina firme e afirmações de amor incondicional*insistir em obediência imediata, e não depois do sétimo brado!*aprender  ouvir você mesmo quando seu filho tem algo para falar 
2. Valorizar a Palavra de Deus (Pv. 4:20-23, 7:1-5)   O pai sábio reconhece a importância de gravar a Palavra na mente do seu filho cedo, como proteção contra perigos futuros.  Esta valorização pode ser feita de várias maneiras:*freqüência em cultos onde a Palavra de Deus é ensinada*pequenos períodos de leitura bíblica como família*concursos de memorização entre membros da família*freqüência em classes religiosas na escola,  Escola Bíblica Dominical, Escola Bíblica de Férias,  
3. Resistir maus companheiros (Pv. 3:31,32  4:14,15, 26,27)  O perigo de cair nas mãos de companheiros ruins é grande.  Provérbios diz que devemos evitar o homem violento (16:29), bravo (22:24,25), indisciplinado (23:20,21, 28:7), perverso (23:17) e rebelde (24:21).  O pai esperto ensina o filho que "quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (13:20).  Algumas idéias práticas deste princípio incluem:*conhecer bem os amigos dos seus filhos *abrir sua casa como o "playground" da vizinhança*tomar cuidado com os heróis da mídia que seus filhos "adoram"*, dar heróis dignos para seus filhos admirarem*mostrar na vida real as consequências de ter maus companheiros  
 4.  Resistir pessoas imorais (Pv. 7:6-27)  Educação sexual começa no lar.  O pai chega antes dos amiguinhos e explica os "fatos de vida".  Em Provérbios, o pai adverte contra os perigos da sensualidade em não menos de seis passagens.  Sugerimos que os pais:*falem com seus filhos sobre sexualidade     *ensinem a importância de fugir da imoralidade*usem discreção no entretenimento, especialmente TV, vídeos e música*mostrem as consequências da promiscuidade na vida real*avaliem material escolar à luz da Palavra de Deus 
5.  Confiar no Senhor (Pv. 3:1-8)  O filho aprende como confiar no Senhor pelo exemplo dos  pais que*oram juntos sobre necessidades, e contam as respostas para seus filhos*não reclamam sobre seu "azar" mas dão graças a Deus em tudo*contam aos filhos as histórias da provisão de Deus em suas vidas
 
Continue lendo...
 
 
 
 
 
" OS FILHOS REFLETEM O QUE NÓS OS PAIS VERDADEIRAMENTE SOMOS : DILIGENTES OU NEGLIGENTES - PRESENTES OU AUSENTES " Parte 2
11/11/2011 08:28
 
O pai professor - parte 2
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
6.  Contribuir para Outros (Pv. 3:9,10)  Outro hábito dos pais que "pega" na criança é a contribuição.  O filho precisa aprender que Deus é o dono de tudo, e que uma maneira de reconhecermos que Ele  tem primeiro lugar em nossas vidas é através da generosidade.  Como que o pai pode ensinar este princípio?*explicar para os filhos a importância de um orçamento familiar*demonstrar pela prática e pelo exemplo como Deus recebe a primeira  parte do orçamento *dar oportunidades aos filhos ganharem dinheiro, e ajudá-los a designar a primeira porção como      contribuição às necessidades de outros 
7.  Aceitar disciplina (Pv. 3:11,12)  Todo filho também precisa aprender aceitar de forma correta a disciplina do Senhor, que muitas vezes vem pela agência intermediária dos pais!:*não permitir que ele resista a disciplina*não permitir que ele responda de forma errada ao ser disciplinada (gritos, pranto exagerado, etc.)*disciplinar atitudes  e não somente ações erradas*dar um exemplo positivo, você mesmo, de humildade e submissão ao ser corrigido *pedir perdão do seu filho quando erra*ficar atento para as explicações do seu filho antes de discipliná-lo 
8.  Evitar dívidas (não ser cobiçoso)  (Pv. 27:11-13, 28:22, 6:1-5, 22:7)    A dívida é uma expressão de cobiça--que não conseguimos esperar o tempo de Deus, mas insistimos em adquirir coisas agora.  É presunção e não fé que "leva agora, paga depois".  O pai ensina  seu filho a não ser escravo da dívida:*deixando um exemplo de "levar agora, pagar agora"*ficando satisfeito com aquilo que você tem*aprendendo a viver mais simples*orando como família pelas suas necessidades e pelos seus desejos*aprendendo a poupar para ter o suficiente para seus gastos*demonstrando os perigos de dívida e fiança na vida "real" 
9.   Ser diligente no trabalho (Pv. 6:6-11)  Os pais são os professores principais de diligência no serviço.  Outra vez,  seu exemplo fala mais alto que o próprio ensino.  Que tal . . .*dar tarefas para seu filho realizar diariamente em casa*insistir em diligência, integridade e qualidade no serviço*vigiar o progresso e esforço do filho nas tarefas escolares*insistir que ele mantenha suas próprias coisas em ordem 
10. Evitar  vícios (23:20,21)  A última matéria de destaque em Provérbios ensina moderação e auto-disciplina como estilo de vida.  Assim o filho nunca será pego pela armadilha dos vícios.   Como?*deixar um exemplo de moderação em todos os aspectos da vida (comida, bebida, exercício)*mostrar o "outro lado" dos vícios que a propaganda quer esconder*contar as histórias de pessoas conhecidas que estragaram suas vidas pelos vícios O pai sábio é diretor da escola mais importante na face da terra--o  lar!  Este pai-professor ensina seu  filho como ter uma vida bem sucedida, firmada na Palavra de Deus.  O seu salário é mínimo (zero!), mas o prazer de ver um filho seguuindo caminhos retos é uma recompensa fora deste mundo.  Que você seja um pai-professor digno do nome. 
 
 
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 1
13/11/2011 10:11
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.
 
 
Igreja, Escola E Família – Uma Aliança Estratégica Para O Reino De Deus
 
Situação da Educação na Sociedade
 
Vemos a questão da educação ganhando destaque crescente no cenário político e econômico do Brasil. Não bastassem os problemas locais, temos ainda sido bombardeados com pressões de diversas autoridades internacionais em relação às prioridades em nosso país, comparado a outros países emergentes. Os dados apontam para uma situação calamitosa:
Temos 37 milhões de analfabetos, o pior índice da América Latina, e uma das mais baixas escolaridades do mundo em relação ao potencial econômico. Perdemos para o Haiti e o Gabão (Exame, 12/1994);
Somente 22% dos alunos ingressos no 1º Grau completam a  8a.  série, e apenas 6% chegam à universidade. O custo da repetência do 1º Grau chega a R$ 5 bilhões na rede pública (Folha SP, 7/1994; OESP, 7/1995);
Ao ritmo atual de escolarização, apenas no ano 2100 o Brasil terá 95% de uma geração com o 1º. Grau completo e somente no ano 3080 90% terá concluído o 2º. (Nova Escola, 12/1993);
É mais provável que uma criança negra da Baixada Fluminense no Rio de Janeiro ou da Zona Leste de São Paulo morra num tiroteio do que chegue à universidade ( Veja, 11/1991).
Nesse contexto, educação não é questão de oportunidade ou conveniência política. É algo estratégico, visceral para o bem de uma sociedade e fundamental para que o indivíduo realize todo potencial de sua vocação. Há muito que países desenvolvidos entenderam o caráter estratégico da educação para competir no cada vez mais complexo e globalizado mercado mundial.
 
Conceito de Educação
 
Contudo, educação não é apenas o processo de transferir conteúdos acadêmicos, mas todo conjunto de instruções, disciplinas e práticas que visam preparar a próxima geração para cumprir um ideal mais elevado. Agregar conhecimento sem dar sentido a ele, sem a implicação moral de utilidade e cumprimento de um propósito transcendente ao indivíduo, é negar a história e a própria natureza da humanidade.
Falamos de caráter, o valor interior capaz de forjar o valor exterior e superar a natureza decaída do homem. O caráter se molda a partir dos valores familiares, do relacionamento e exercício de princípios éticos que consolidem uma identidade interior.
No mundo dos negócios a ética e o sentido do bem comum tem lugar em toda empresa de sucesso que permanece. O custo Brasil seria certamente minimizado se trabalhássemos por uma nova geração de brasileiros que buscasse vencer não pela esperteza ou pelo jeitinho.
Muitos pais, educadores e psicólogos tem refletido sobre a situação da agressividade na adolescência, que cresceu assustadoramente no Brasil e no mundo. O adolescente de hoje enfrenta um mundo de drogas, violência, imoralidade como nunca antes. Os estragos em sua vida comprometem o casamento e a família, ou seja, as próximas gerações.
Nos EUA mais de 1 milhão de adolescentes engravidam por ano, com 40% terminando em aborto. No Brasil uma adolescente brasileira aborta ou tem um filho a cada 30 segundos, sendo quase metade resultante de namoro irresponsável.
O problema não é novo, porém tem piorado muito em nossos tempos pela visão moderna da criança e da educação.  Os pais não tem tempo para os filhos, assim criaram artifícios para substituí-los: a televisão, o vídeo-game, a creche, a escola, a empregada, os avós, a rua.
Nesse contexto, é natural que a tarefa de educar seja ingrata, além do que a maioria dos pais hoje  sente-se  despreparada  para  fazê-lo .  Em pesquisa realizada pelo Dr. Dóbson há alguns anos atrás com pais cristãos nos EUA, mais de 70% reconheceram que tem dificuldades em educar seus filhos.
 
Visão Bíblica de Educação
 
Como ficam os pais evangélicos, que tem compromisso com os elevados padrões de Deus e prezam seus valores familiares? E qual é o papel da igreja nesse cenário, em sua missão de expandir o Reino de Deus através de suas famílias constituintes?
Vemos biblicamente que os filhos são herança do Senhor (Sl 127:3 "Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão."). A família é uma instituição divina, estabelecida para gerar filhos para Deus. A   Igreja foi comissionada para gerar discípulos do Senhor, que sejam filhos de Deus (Is 54:13 "Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz de teus filhos."). Como pais e educadores cristãos, nossa missão é fazer dos filhos discípulos do Senhor, que amem o Mestre e estejam prontos para seguí-Lo. Se descuidarmos da herança do Senhor, nossa luta será em vão.
Segundo, os filhos são a próxima geração, para continuar o chamado de Deus sobre a casa, sobre a igreja e sobre a nação. Deus espera que dediquemos tempo instruindo nossos filhos para entenderem o Seu mover em sua geração (Sl 78:4-8 " não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos; e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.").
A Palavra de Deus é o fundamento da educação de nossos filhos, ligando gerações de fiéis através da história (Hb 12:1-2 "Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.").
Como pais e educadores cristãos, devemos preparar a próxima geração para cumprir o propósito de Deus na história, com entendimento e com determinação (Et 8:6 " Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?"; At 13:36 " Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção.").
Educar uma criança é trabalhar num projeto de vida, e que os pais são os responsáveis diante de Deus. Vemos que biblicamente isso é possível tendo a Palavra de Deus como fundamento e Cristo como modelo ( 2 Tm 3:16-17 " Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. "; 1 Co 3:11 " Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. ").
 
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 2
15/11/2011 10:50
 
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.  -  Parte 2
 
Visão Bíblica de Escola
 
Há na Bíblia três instituições reconhecidas com autoridade outorgadas por Deus a família, a igreja e o governo civil. Porém, só aos dois primeiros cabe prover educação (Ef 6:4 " E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. " ; Mt 28:19 " Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; " ), uma vez que o governo civil jamais poderia atuar em nome da família, representando seus valores e objetivos próprios. O Estado traduz o pensamento da coletividade, partindo do princípio que a maioria está certa.
O que vemos nas escolas de hoje em geral é: desrespeito ás autoridades, falta de disciplina, desinteresse pelo aprendizado, irresponsabilidade, influência da Nova Era nos temas e nos livros, baixa qualidade do ensino, imoralidade, corrupção, etc.
A educação até os tempos de Jesus era realizada prioritariamente no lar e depois com o apoio da sinagoga para o aprendizado da lei, do tabernáculo e outras disciplinas. Depois apareceram os tutores, que podem ter dado lugar às academias particulares (Gl 4:1-2 " Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai. " ).
Portanto, biblicamente escola só tem sentido como uma extensão da família, para com ela cooperar em aliança de princípios e propósito, e sob a cobertura espiritual da igreja. A visão é de famílias unidas com a benção da igreja, trabalhando na formação de uma geração consciente de seus valores e responsabilidades, capacitada para exercer seu ministério na sociedade e cumprir o propósito de Deus. Trata-se de uma aliança estratégica, para garantir a expansão do Reino mesmo no meio de uma geração perversa e corrupta.
Em todos os tempos o valor e a educação que davam à criança foram determinantes no sucesso da estratégia de um país ou comunidade. Vimos isso entre os judeus, astecas, gregos, nazistas, comunistas e outros tantos movimentos que impactaram a história.
Fomos chamados para sermos sal e luz no mundo. A Bíblia traz exemplos de jovens que fizeram diferença porque não se dobraram perante a filosofia do mundo, mas estavam preparados para cumprir o propósito de Deus em sua geração: Samuel, Davi, Josias, Jeremias, Daniel, Maria, Timóteo.
 
Posicionamento
 
Como pais, como igreja e como cidadãos responsáveis, temos o dever de preparar a próxima geração, dando-lhe uma visão e treinando-a para alcançá-la.
Temos que resgatar o valor da criança e a união de gerações: avós, pais e jovens, todos trabalhando juntos no projeto de vida de uma criança. A criança e o adolescente que encontra um sentido nobre para sua vida não vai desperdiçá-la de maneira desordenada. A separação das gerações tem sido poderosa arma de destruição dos valores familiares, expondo a criança aos predadores sociais.
Depois é preciso valorizar o caráter na formação da criança, para o que são fundamentais o  exemplo e trabalho árduo. Caráter pressupõe uma marca, uma gravação feita a partir de um molde, daí a necessidade de exemplo consistente.
Quanto ao trabalho árduo, a própria história nos ensina que a indolência, a comodidade, a ociosidade levam o homem ao declínio moral e a improdutividade. Quando fugimos da dificuldade, ou privamos nossos filhos da dureza, estamos impactando o desenvolvimento do caráter.
Empresários poderiam estabelecer parcerias com núcleos de famílias através das igrejas, para patrocinarem uma educação pertinente, alinhada com o seu contexto e com as necessidade modernas do negócio, para produzir profissionais e cidadãos capazes de criar valor à sociedade.
A igreja teria nisso um fator decisivo para apoiar o cumprimento da grande comissão: formar discípulos e obreiros e fortalecer as famílias.
Quanto à União, caberia principalmente definir uma estratégia nacional e um conteúdo mínimo, prover infra-estrutura básica e direcionar recursos para programas específicos e supervisionar resultados.
Trata-se de uma aliança estratégica, onde cada parceiro contribui com aquilo que faz melhor, para realizar o propósito de Deus sob a mesma visão do Seu Reino.
 
A Visão Bíblica de Ensino e Aprendizagem
 
O Significado Bíblico de Ensino e Aprendizagem
 
O livro de Deuteronômio foi escrito por Moisés após a peregrinação no deserto. A primeira geração tinha morrido, e agora uma geração nova, cuja maior parte não tinha lembrança da primeira páscoa, da travessia do Mar Vermelho, nem da lei do monte Sinai iria tomar posse da terra prometida. Moisés então repete o relato da história recente de Israel, e escreve novamente a aliança de Deus, os dez mandamentos, as promessas de benção e maldição, para que o livro fosse lido para o povo. Era um documento da aliança de Deus com o homem. Logo após narrar a história de Israel, ele coloca os dez mandamentos, e logo a seguir o trecho das escrituras que transcrevemos abaixo. Este trecho das escrituras era um daqueles que eram escritos em pergaminhos, e colocados em caixinhas que eram amarrados nos braços e colocado na testa pelos escribas e fariseus, num cumprimento literal do mandamento. Mas na verdade o mandamento era para ser praticado, e não apenas usado como amuleto ou "vestido". Deuteronômio 6:4-9 :
[4] Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.
[5] Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda atua força.
[6] Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;
[7] tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
[8] Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.
[9] E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.
 
Podemos observar que em primeiro lugar a Bíblia nos diz para reconhecermos Deus como o único Senhor, e adorá-lo com todas as forças do espírito, alma (mente) e corpo. Como uma atitude seguinte segue-se a obediência a este Senhor, guardando a Sua Palavra em nosso coração (v.6). Estas "palavras que hoje te ordeno" que nos versículos anteriores incluíam os dez mandamentos, e a aliança de Deus com o homem, deveram primeiramente estar dentro dos corações dos pais, para que então pudessem ser ministradas aos filhos. Não se pode dar algo que não se tenha recebido primeiro, e tudo que é bom vem do Pai da luzes. Estas palavras deveriam ser inculcadas aos filhos, assentado em casa, andando, deitando, levantando. Inculcar nos dicionários da língua portuguesa significa repetir muitas vezes para imprimir no espírito (Aurélio, Michaelis). A palavra hebraica traduzida aqui por inculcar (ou ensinar, intimar) é LAMAD, e é uma palavra de grande abrangência, e representa muito bem o processo de ensino e aprendizagem que Deus estabeleceu para os país e filhos.
Lamad, traduzida por inculcar, pode ser definida como:
1. "Cortar" a mente; é a idéia de uma navalha afiada formando um canal (sulco) na mente e produzindo por meio desta incisão um padrão de pensamento.
2. Formar um estilo de vida, ou uma maneira de viver.
Temos aqui portanto dois aspectos: o aspecto interno, relacionado com o ensinar, que é o "cortar", marcar, criar um caminho que produz padrões e estruturas de pensamento, e o aspecto externo, a conseqüência disto, que nos fala da aprendizagem, que é um estilo de vida, ou uma maneira de viver.
Temos que considerar que a mente da criança, em sua formação natural, desde o seu nascimento, deixada por si só, irá produzir padrões de pensamento pecaminosos. Basta observar que não é necessário ensinar uma criança a mentir ou desobedecer.
Para que ensinemos uma criança biblicamente temos que cortar estes padrões de pensamento errados, e redirecioná-los. E isto tem qual o propósito? Produzir uma mudança no estilo de vida, uma mudança no caráter. A ferramenta adequada para cortar, e produzir este estilo de vida é a palavra de Deus. A palavra de Deus é como uma espada (Hb 4:12 "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração."), que corta os padrões errados e estabelece novos, Ela é o poder de Deus para renovar as mentes, para produzir um novo caminho, e padrões de pensamentos corretos, que irão produzir vida abundante, saúde, alegria, satisfação, frutos, etc.
Desta forma vemos que a palavra de Deus define ensinar e aprender com um propósito: FORMAR UMA VIDA. Trata-se de ensinar a viver, é discipulado. Estamos preocupados em formar discípulos, não acadêmicos que apenas tiram boas notas, passam de ano e ser bem informados. Trata-se de formar um estilo de vida, estabelecer uma maneira de viver, edificar um caráter, que vai produzir algo útil, que vai ser próspero, abençoar a outros e glorificar a Deus.
Vamos examinar também a definição da palavra EDUCAR, segundo o dicionário cristão Webster 1828. Segundo Webster educar é toda a série de instruções e disciplinas com o objetivo de:
1. iluminar o entendimento;
2. corrigir o temperamento;
3. formar  as maneiras e hábitos da juventude;
4. e  prepará-los para serem úteis no futuro, cumprindo o seu chamado na vida.
Vemos aqui novamente o processo ensinar-aprender. Ilumina o entendimento e corrige o temperamento (interno) para formar um estilo de vida que seja útil, próspero, e cumpra com o propósito de Deus (externo).
 
 
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 3
17/11/2011 07:33
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.  -  Parte 3
 
 
 
A Metodologia Bíblica para Ensino-Aprendizagem
 
As palavras: assentar, caminhar, levantar, deitar  falam de coisas simples e corriqueiras do dia a dia, enfatiza a convivência, o relacionamento. Ensinar e aprender é portanto algo RELACIONAL e PESSOAL, e não técnico e informativo. Ensinar e aprender envolve obrigatoriamente um relacionamento pessoal. Nós não ensinamos matérias, nem ensinamos aulas. Ensinamos crianças, estamos treinando corações e mentes eternas. Ensinar e aprender é um processo de coração, mente para mente, espírito para espírito. É um investimento de nossas vidas. É também uma obra de fé, um trabalho de amor e uma firme esperança (1 Ts 1:2-3 "Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar, recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo,"). Nenhuma criança pode aprender sem antes estabelecer um relacionamento de confiança com aquele que a ensina. O Salmo 142:4 nos declara isto: "Olha para a minha direita e vê, ninguém há que se interesse por mim, refúgio me falta, e ninguém cuida de minha alma". O que fica claro aqui é que primeiramente uma criança precisa de amor, alguém que se interesse genuinamente por ela, que lhe ofereça refúgio, consolo, companheirismo, compreensão, amizade. Então, após este relacionamento de amor e amizade, vem o desejo de que sua alma (mente) seja ensinada, cuidada, instruída naquilo que é bom.
   Assim, os pais que não estabelecem um relacionamento com seu filho não conseguem ensinar nada a eles. Eles simplesmente não podem ouví-los. O pai ou mãe que não demonstra por seus filhos amor e interesse, compreensão com suas dificuldades e limitações, não abre a porta dos seus corações. O solo não é preparado, e portanto não se podem plantar boas sementes.    Com quem uma criança está assentada em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se? Não são os pais? A chave está aqui. primeiro as palavras precisam estar no coração dos pais, para que possam ser inculcadas nos filhos. Através de um relacionamento de amor os pais abrem o caminho para marcar de tal forma a vida dos filhos pela Palavra de Deus, que produzirá neles um estilo de vida cristão, formará neles o caráter de Cristo.   A vida no lar está cheia de momentos preciosos para ensinar. É ao deitar, ao levantar, ao andar no caminho para a escola, assentado no almoço e no jantar. Eles estão aprendendo pela demonstração de seus pais, de como eles falam, reagem, resolvem seus problemas.
 
A Escola Como a Segunda Testemunha que Fundamenta em Fé
 
Muitos pais consideram que o trabalho de ensinar deve ser feito pela escola. Delegam o mandamento de Deus e o privilégio de ensinar sua próxima geração a terceiros, e se esquivam com desculpas e compromissos inadiáveis. O mandamento para ensinar em toda a bíblia sempre foi dirigido aos pais. A palavra de Deus estabelece somente três instituições, ou três esferas de governo: a família, a igreja e o governo civil. Desta forma, a escola como instituição não existe, senão como extensão da família que lhe concede autoridade para ensinar seus filhos. Na verdade, a escola não coloca outro fundamento, mas somente pode CONFIRMAR e ESTABELECER os fundamentos que a família já tem.
A palavra de Deus nos diz que sem duas ou três testemunhas nada pode ser estabelecido (Mt 18:16 " Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça."; 2 Co 13:1 "Esta é a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida. " ; Hb 10:28 " Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés."). Dessa forma, para que uma família estabeleça seus filhos em fé, e lhes dê um propósito na vida, é necessário mais de uma testemunha. Isto também está claro em 1 Co 3:5-10 " Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica."(um planta, outro rega, aqui vemos novamente a questão de mais de uma testemunha).
Os pais precisam de ajuda. Não somente porque muitas vezes não dominam os conteúdos das matérias, não têm tempo suficiente, ou não possuem habilidade para ensinar. Mas principalmente porque a Palavra de Deus diz que com duas ou três testemunhas toda palavra será confirmada (estabelecida). Assim a escola atua como a segunda testemunha, e confirma o que os pais estão ensinando em casa. A escola faz isto através de uma abordagem de cada disciplina por um ponto de vista bíblico, identificando os fundamentos e os princípios bíblicos que as governam. Não significa que os pais vão ensinar geografia em casa e a escola vai confirmar, mas por exemplo os pais ensinam que cada coisa tem o seu lugar, e que o quarto deve ficar em ordem, e o professor na escola ao mostrar os mapas, continentes, aplica o mesmo princípio mostrando a ordem com que Deus criou o universo e a terra, e como tudo tem o seu lugar (princípio da mordomia ou administração).
Como professores numa escola cristã, fundamentamos os nossos alunos em fé com propósitos divinos. O papel do professor é fundamentar as crianças na fé que seus pais desejaram abraçar, de modo que eles cresçam firmando-se internamente nos propósitos de Deus para suas vidas.
 
Uma Mesma Lei, Uma Aliança
 
Podemos observar portanto que para que este processo de ensino e aprendizagem ocorra, a família e a escola devem estar sob uma mesma lei, e dentro de uma mesma aliança. O que a criança aprende em casa é confirmado na escola, e o que ela aprende na escola deve ser reforçado em casa. Ambos, lar e escola, devem estar fundamentados sobre os mesmos princípios, para que haja consistência no que for produzido. Está consistência produzirá na vida da criança equilíbrio, segurança, e frutificará positivamente em boas obras, em mudança de atitudes, em desenvolvimento espiritual, mental e físico.
Todavia, uma série de pequenas coisas pode atrapalhar este processo. Se a criança em casa recebe um tipo de treinamento, e na escola outro, estamos plantando dois tipos de sementes, e uma irá enfraquecer a outra. A criança pode ficar confusa, e não saber discernir o que é certo e errado, qual é o padrão a ser seguido. Se ela em casa pode ter atitudes que na escola não pode, isto certamente acarretará conflitos, e o processo e ensino-aprendizagem fica totalmente comprometido.
 
Os pais podem facilmente treinar negativamente seus filhos, de maneira não intencional:
 
Exemplo 1: Se ao darmos uma ordem a nosso filho, ele não responde na primeira, nem na segunda, mas somente quando elevamos o tom de voz ele nos ouve, estamos treinando eles para obedecerem e darem atenção somente quando o tom de voz é elevado. Então na classe o professor não consegue a atenção e a obediência do aluno a menos que ele eleve a voz. E um professor não deveria elevar a voz, muito menos os pais.
Exemplo 2: se em casa a criança não faz a lição de casa, ou se delonga nisso, ou sempre acha uma desculpa, e os pais não corrigem, ela também não fará as atividades em sala, não dará importância a concluir as suas tarefas, e a conseqüência é um baixo rendimento.
Exemplo 3: se uma criança não tem limites em casa em suas brincadeiras, na escola também causará problemas durante o intervalo, ou mesmo em sala não consegue discernir o limite para parar de falar, leva tudo na brincadeira.
Exemplo 4: se os pais estão sempre muito ocupados para ver o caderno de seu filho, e não os incentiva e elogia positivamente, apreciando o esforço e reconhecendo a melhoria, os filhos não se preocuparão em mantê-lo bem organizado e limpo e valorizá-lo.
Exemplo 5: uma criança que não tem horário regular para fazer lição de casa, dormir, acordar, etc.,ou que os pais não prezam os horários de seus compromissos, não valoriza o fazer as coisas dentrodo prazo estipulado, não atenta para os horários de início e fim de uma aula, sempre acha que se pode deixar para depois.
 
 
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 4
21/11/2011 15:56
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.
Parte 4
 
Conclusão
 
É necessário que em casa e na escola vivamos sob um mesmo governo, o de Deus, e debaixo dos mesmos princípios, que vão orientar nossas atitudes e ações, que se constituem na base do nosso relacionamento e senso de justiça. Então nossas crianças terão duas testemunhas fiéis a lhes falar as mesmas coisas, e solidamente mostrar-lhes o caminho a seguir, e estabelecer suas vidas em fé, preparando-os para a vida futura.
Baseando-se num relacionamento de amor, tanto o lar como a escola irão ensinar usando a palavra de Deus como fundamento, que penetra no entendimento e vai produzir padrões de pensamento que irão gerar um estilo de vida produtivo, irrepreensível, justo. Como resultado teremos adolescentes e jovens que sempre saberão como aprender mais, serão capazes de autogovernar e não precisarão de contínuo controle externo de outros, ocuparão posição de destaque por sua erudição e conhecimento, e sempre usarão o raciocínio reflexivo (não serão dirigidos por impulsos) e se fundamentarão na Palavra de Deus para tomar as decisões e rumos de suas vidas.
Bibliografia : Apostila do VI Workshop de Educação Cristã de 1997.
Realização: AECEP – Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios.
 
Educação Por Princípios – Sistema Educacional
 
Histórico
 
Verna M. Hall e Rosalie Slater pesquisaram a história cristã americana desde 1940, buscando na fonte através de sermões, documentos públicos da época dos fundadores e as cartas das mulheres colonizadoras. Descobriram a providência de Deus na história americana e os 150 anos de educação em princípios bíblicos de governo.
A partir desse trabalho, trouxeram à luz o método bíblico histórico de raciocínio e anotações, que foi fundamental na educação colonial na época da Constituição. Foi fundado então o ministério da F.A.C.E. - Fundação para a Educação Cristã Americana.
Vários outros ministérios surgiram a partir deste, explorando os conceitos e aperfeiçoando a  prática do que foi chamado de Educação por Princípios (Principle Approach Education).
A definição de Educação por Princípios, como encontrada no livro Teaching and Learning, de Rosalie J. Slater, é: "Método cristão histórico americano de raciocínio bíblico, que faz das verdades da Palavra de Deus a base de cada assunto no currículo escolar".
A partir daí, foi estruturado o sistema educacional de Educação por Princípios, implicando em:
Filosofia: aponta para quem ou o quê está governando ou direcionando a situação, ensinando a pensar do interno para o externo. Opõe-se a visão humanista, relativista, que distorce o sentido do conhecimento ao fundamentá-lo no homem, sem compromisso moral.
Currículo: comunicado como uma experiência viva do professor para o aluno, através de seu exemplo e domínio da matéria. Opõe-se a apresentação fragmentada e informativa das matérias, sem compromisso com o desenvolvimento integral do aluno para cumprir plenamente sua vocação.
Metodologia: Desenvolve o raciocínio criativo, constrói o conhecimento através da pesquisa e fundamenta o aprendizado na aplicação de princípios bíblicos. Opõe-se a métodos pré-fabricados e consumistas, que acarretam dependência do meio psico-social.
Conceitos e Objetivos da Educação por Princípios
 
Princípio é definido semanticamente como "origem, causa primeira, aquilo do que algo procede".No contexto de educação, refere-se a um padrão de pensamento, um referencial básico. Está intimamente ligado ao conceito de semente.A semente contém "o todo da planta de forma embrionária", que irá se manifestar posteriormente. Todo princípio tem uma natureza interna e outra externa, sendo esta (efeito) a manifestação daquela (causa) ( Pv. 4:23 " Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida."; Pv 23:7 " Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo. " ; Lc 6:45 " O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.").
Interno
Externo
Dentro, interior, pertence ao coração.
Fora, exterior, oposto ao interno.
Causa
Primário
Invisível
Efeito
Secundário
Visível
 
Dessa forma, o educador deve enfocar o "coração", o núcleo do assunto, os rudimentos a que os fatos estão subordinados, e cultivar o coração do estudante, caráter e vontade, a partir do que o ambiente, as circunstâncias e a sociedade são apenas efeitos.
A Educação por Princípios aborda todas as áreas da vida sob uma perspectiva cristã, fundamentada na aplicação de princípios bíblicos. Visa treinar a mente para pensar de acordo com os padrões de Deus e ampliar o alcance do entendimento (2 Co 10:3-5 " Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, "; Hb 5:14 " Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.").
Pode se dizer de maneira abrangente que Educação por Princípios implica:
Princípios bíblicos, que refletem o caráter de Deus em Sua Palavra (padrões consistentes);
Princípios de governo, que traduzem a forma como os princípios bíblicos operam o desenvolvimento de uma instituição ou nação, como no caso dos EUA (pensar governamentalmente);
Princípios de conhecimento, que são os rudimentos do conhecimento, as razões primárias que levaram ao desenvolvimento do tema. (contar como rudimento da aritmética).
Os Princípios Bíblicos Básicos
 
A Bíblia não enumera uma lista de todos seus princípios, pois Deus deseja que esquadrinhemos suas verdades eternas Pv 25:2 " A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.".
Um princípio bíblico básico é uma semente de verdade eterna da Palavra de Deus, que expressa Sua natureza e nos ajuda a discernir e aplicar o conhecimento corretamente Cl 1: 16-18 " pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia," .
É preciso, contudo, cuidado para não converter os princípios bíblicos básicos em nossa única fonte de verdade, restringindo a atuação e revelação de Deus. Devemos ensinar a partir da natureza de Deus e não acerca dela. "Porque Ele é santo ...".1 Pe. 1:16 " porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. "
Não se deve forçar um princípio bíblico dentro das matérias acadêmicas, mas sim enfatizar aqueles que possamos distinguir e entender, expressando naturalmente a realidade de Cristo (Rm 11:36 " Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! "; "2 Co 3:6 " o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.").
 
Exemplo de Aplicação dos Princípios Bíblicos Básicos
 
Princípio
Interno
Extremo
Externo
Extremo
Equilíbrio
Soberania
poder
"Eu não planejo, tão somente sou guiado pelo Espírito"
forma
"O Espírito de Deus sempre trabalha dentro de meu plano. Não gosto de mudanças"
"Vou planejar meu dia, mas serei sensível à direção do Espírito"
Individualidade
unidade
"Farei o que é correto aos meus próprios olhos"
diversidade
"Farei o que é correto aos olhos do grupo, para ser aceito"
"Farei o que é correto aos olhos de Deus, ainda que isto implique em faze-lo sozinho"
Governo
auto-governo
"Eu não respondo a ninguém, a não ser a Cristo e não necessito de acompanhamento de ninguém"
lar, igreja e governo civil
"Constantemente busco controle sobre os demais, através da manipulação e da intimidade"
"Quanto mais controle interno demonstro, menos controle externo necessito. Nas áreas em que sou fraco, reconheço minha necessidade de autoridade externa"
Caráter
"Qualquer coisa que acontece é da vontade de Deus"
obras
"Se eu trabalhar duro e for organizado, disciplinado e sofrer por Cristo, ai então serei ungido"
"Eu me esforço por ceder ao Espírito de Deus, demonstrando minha fé através de minhas obras"
Mordomia
consciência
"Eu não deveria ser produtivo, já que muitos têm tão pouco. Quanto manos tenho para cuidar melhor, e provocarei menos culpa e condenação nos outros"
propriedade
"Quanto mais possuo, mais respeitado e honrado sou por Deus, e portanto, também pelos homens"
"Eu serei produtivo com todos os meus recursos e assumirei minha responsabilidade de dar a outros, de forma a ajudá-los a serem independentemente produtivos"
Semeadura e Colheita
semente
"Somente crescerei conforme me exponha às condições ideais, esperando que Deus trabalhe por mim, sem necessidade de qualquer preparo de minha parte"
fruto
"A unção de Deus e as boas ações sempre estarão à disposição quando eu necessitar. Assim, não preciso me preocupar com nenhum tipo de disciplina"
"Crescer em Cristo toma tempo e deve incluir arar o coração, uma boa semeadura (Palavra de Deus) regar e podar, antes que o bom fruto apareça"
Pacto
unidade
"Não posso unir-me com ninguém, pois isto destruiria minha liberdade. E também não estou de acordo com ninguém, já que sou parte de um pequeno remanescente que ainda serve a Deus"
união
"Meus compromissos e lealdade estão direcionados para a igreja e o Estado como instituições, para produzir paz e não causar qualquer comoção"
"Buscarei unir-me num pacto com aqueles com quem estou de acordo em princípios, limitando o pacto ao propósito de tal união"
 
A filosofia da educação cristã
 
Definição
 
Filosofia é a fonte, a razão das idéias, razão e explicação do por que alguém deve fazer algo, os princípios que irão dirigir a realização das idéias.
  Para um cristão a razão de fazer algo é o "amor a Jesus Cristo". "...Cristo é o poder de Deus, e sabedoria de Deus", I Co 1 :24b.
Biblicamente entendemos que existem duas filosofias básicas: uma centrada no homem, nos valores do mundo - Humanismo; outra fundamentada em Cristo - Cristianismo (Tg 3:13-17 "Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. "; 1 Co 3:11 " Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.").
O Humanismo, ou a divindade do homem, promove o existencialismo, o comunismo, o evolucionismo. O Cristianismo coloca Cristo como fonte de toda revelação e poder. São perspectivas opostas entre si.
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 5
29/11/2011 08:49
 
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.
                                      Parte 5                                                        
 
Filosofia da Educação Cristã
 
O por quê? de Educação Cristã é a sua filosofia.
A filosofia de Educação Cristã, é obedecer os mandamentos da palavra de Deus a partir do nosso amor por Jesus.
A filosofia educacional de uma geração será a filosofia de governo da próxima geração.
A educação segundo a filosofia cristã deve ter a Cristo como fundamento e modelo, baseada na Palavra de Deus. Visa equipar a pessoa a cumprir o propósito de Deus na sua vida (2 Tm 3:14-17 " Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.").
A filosofia (o porquê) deve ser a base para definir a metodologia (o como) e o currículo do sistema educacional ( o quê) , de forma a ser consistente e eficaz (1 Co 3:10 " Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.").
Assim, numa filosofia de educação cristã, o currículo visa a exaltação do Senhor em cada área do conhecimento; a metodologia é o meio, baseada nos métodos do Mestre Jesus, de uma forma pessoal.
Humanismo X Cristianismo
Uma das estratégias fortes do Humanismo é compartimentar o conhecimento, separando no processo de educação, o todo em várias partes, descaracterizando assim o plano de Deus e Seu propósito na criação.
Entender o sentido bíblico da educação é essencial para não ser confundido com a visão humanista. O que alguém crê sobre Deus, homem e governo configura muito de sua filosofia de educação (Pv  23:7 " Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo.").
Toda filosofia de governo é sustentada por uma filosofia de educação. A separação entre a declaração de fé (sagrado) e o sistema educacional ("secular") não é bíblica. O professor na classe expressa quem o quê o governa, sob que autoridade ele ensina.
A visão de governo começa em casa, passa pela igreja e pela sala de aula, e manifesta-se no governo civil, "Só a Bíblia, com a visão do governo descentralizado de Deus através do homem, pode produzir genuína liberdade. O homem que despreza a divina autoridade deste livro se torna presa de toda sorte de engano e desordens públicas a que a sociedade está sujeita".(Prefácio na Bíblia, por Noah Webster).
 
Rudimentos do Cristianismo
Rudimentos do Humanismo
Pessoa
Centrado em Cristo na deidade de Jesus
Centrado na deidade do homem
Governo
Deus é o soberano
O Homem é o soberano
Universo
O universo foi divinamente planejado, criado e sustentado (Cl 1:16-17 " pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.")
O Universo existe por si mesmo, a origem é natural
Verdade
Toda verdade vem de Deus e tem sido revelada a nós por Deus. Isto é absoluto "Eu sou o caminho a verdade e a Vida", disse Jesus
Toda verdade é descoberta está constantemente mudando
Realidade
Deus é a realidade final
Matéria ou energia é a realidade final (dinheiro, ter em vez de ser)
 
 
 
Conceitos Cristãos na Educação
Conceitos Humanistas na Educação
Responsabilidade de Educação
Os pais têm responsabilidade (Dt 4:9-10 "Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos. Não te esqueças do dia em que estiveste perante o SENHOR, teu Deus, em Horebe, quando o SENHOR me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-me todos os dias que na terra viver e as ensinará a seus filhos.";Ef 6:4 "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.")
O estado, ou seja, o governo, tem esta responsabilidade.
O professor
É chamado por Deus para ensinar e d’Ele receber o dom (Ef 4:11 "E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,"; Rm 12:7 "se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo;")
O professor é um guia para as experiências de aprendizagem do aluno
O ensino
É visto como um ministério
É uma profissão
O aluno
É a imagem de Deus mas, na condição de pecador, precisa ser redimido (1 Co 2:14 "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.")
O aluno é basicamente bom e não necessita de um salvador
Objetivo
Desenvolvimento integral do aluno
Desenvolvimento social do aluno
Disciplina
Tem que ser em amor porque a criança é a imagem de Deus, mas com firmeza por causa da sua natureza pecadora.
Permissiva, não há limites.
 
 
 
Conceito Cristão do Homem
Conceito Humanista do Homem
Sua origem
O homem foi criado a imagem de Deus e está agora numa condição pecaminosa (Gn 1:27 "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.").
O homem é uma forma mais alta de vida em evolução.
Seu destino
O destino do crente é o céu. O destino do que não crê é o inferno.
A sepultura é o final para o homem.
Sua situação
O homem pecou e necessita de um salvador "Todos pecaram". Por meio de um só veio o pecado (Adão).
O homem é simples e primitivo mas esta em processo de melhoramento.
Salvação
A Salvação do homem é um dom de Deus através da graça "Isto não vem de vós, é dom de Deus".
A Salvação do homem é alcançada pelo próprio esforço.
Transformação
O homem é para ser transformado de dentro para fora por Deus "Deus vê o coração, o homem vê o exterior". (A causa de suas ações é o coração).
O homem deve ser transformado de fora para dentro por homens e pelo ambiente.
Progresso
Para o homem progredir, necessita alternar seu caráter interno para afetar seu ambiente externo.
O progresso para o homem implica alternar seu ambiente para converter-se numa pessoa boa.
Mente
A mente do homem foi desenhada para raciocinar a partir de absolutos, princípios invisíveis, e situações visiveis.
A mente do homem foi envolvida, raciocina a partir do temporal, situações visíveis, com respostas simples e imutáveis na vida.
A Meta
Uma nova criatura; nascer de novo
Mudar a sociedade.
Responsabilidade
A responsabilidade básica do homem é aprender a dar.
O alvo básico na vida é aprender como obter.
 
 
 
Visão Humanista: Ciência/Tecnologia
Visão Cristã: Ciência/Tecnologia
A tecnologia justifica-se a si mesma, sendo uma das chaves para a salvação evolucionária.
A ciência está descobrindo o plano da criação de Deus e utilizando-o em benefício da humanidade.
A ciência define as leis.
A ciência descobre a ordem que Deus já introduziu no sistema.
Toda a realidade e vida pode ser explicada em termos materialistas, excluindo quaisquer idéias sobrenaturais (humanismo cecular).
A vida só pode ser definitiva em função de Deus, incluindo os aspectos sobrenaturais e espirituais.
O universo pode ser explicado como matéria mais tempo mais acaso, e é "controlado" pelo processo natural da evolução.
O universo é explicado através de um Deus criador que dirige providencialmente tudo que se refere ao universo.
 
Razões Para a Educação Cristã
 
Para os pais e educadores cristãos e lideres da igreja prover uma educação cristã consistente não se trata de preferência e sim de obediência à vontade de Deus.
Algumas razões para a educação cristã como obediência a Deus são:
Princípio da semeadura e colheita - é tolice reinvidicarmos a promessa de Pv 22:6 "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." se não estivermos consistentemente plantando temor a Deus através de exemplos e instruções. Se ensinamos a criança algo no domingo na igreja que conflita com o restante da semana, estaremos semeando dois padrões na mente dela.
Uma filosofia de vida anti-cristã pode capturar a mente da criança - não hà educação neutra, pois quem ensina sempre o faz à luz de pressuposições morais e religiosas. Educação cristã visa trazer todo pensamento cativo em obediência a Cristo (2 Co 10:3-5 "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,"; Tg 3.13-17 "Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.").
Ensinar as crianças a verdade, a realidade da vida - a verdade está somente em Jesus e na Sua Palavra. A verdadeira sabedoria é temer ao Senhor e a inteligência é discernir o bem do mal e apartar-se dele. O mundo vende ilusões e omissões a respeito da realidade da vida. (Jó 28:28 "E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento."; Jo 8:32 "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."; Rm 11 :36 "Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!").
Deus tem um propósito para os jovens - os jovens são chamados por Deus para serem armas de guerra, para desmascararem e vencerem o maligno e para trazerem soluções divinas para todas áreas da vida. Para tanto precisam raciocinar com base em princípios bíblicos ( 1 Jo 2:13-14 "Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo, porque tendes vencido o Maligno. Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.").
Porque uma Escola Cristã
Agora fica mais fácil entender por que uma escola cristã. Se as razões forem apenas: ambiente mais saudável, isento de palavrões, drogas ou prostituição; compatibilidade doutrinária (ex.: criacionismo vs evolucionismo); maior compromisso com resultados acadêmicos; ordem e disciplina superiores; etc., serão apenas conveniência ou preferência, que diante das dificuldades, não prevalecerão.
As razões corretas para se pensar numa escola cristã estão, em primeiro lugar, diretamente ligadas ao que entendemos anteriormente por educação cristã.
Somente uma escola constituída com base nessa mesma perspectiva bíblica pode apoiar as famílias no processo educacional, acrescentando o recurso profissional específico e caminhando sob a supervisão dos pais (Gl 4:1-2 "Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai.").
Efeitos da Escola Não-Cristã
Em contrapartida, percebemos que a educação anti-cristã, ou aquela provida por escolas que não tem qualquer compromisso com os valores morais e espirituais dos pais, apresenta os seguintes perigos:
Pressão do meio anti-cristã - o ambiente e o governo de uma escola secular, principalmente a pública, são massacrantes para a mente imatura da criança. Não se pode esperar que uma criança saiba discernir sempre o que é bíblico e se posicionar, num ambiente hostil onde ela foi colocada pelos pais. (Sl 1:1-3 "Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido."; Sl 144:11-12 "Livra-me e salva-me do poder de estranhos, cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade. Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas, e nossas filhas, como pedras angulares, lavradas como colunas de palácio;").
Aprendizado pela pressuposição - muitas coisas são ensinadas por influência, sem que a criança possa perceber. O sistema educacional humanista acaba sutilmente moldando a forma de pensar. Algumas das pressuposições para vencer na vida são: enganar, zombar, agredir, vangloriar-se, paquerar, ficar rico, ser famoso, fazer política, depender do governo civil, ser independente, etc. (Jr 9:23-24 "Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR."; Pv. 28:26 " O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo.") .
Decadência moral - nesses ambientes é ensinado o relativismo moral, ou seja tudo depende de escolha e circunstâncias, independente das conseqüências. Por exemplo, a forma como é tratada a questão da AIDS. Toda posição radical tende a ser vista com desprezo. (Is 5:20-21 "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes em seu próprio conceito!")
Agressão física - muitas vezes as crianças são ameaçadas, agredidas, humilhadas e até violentadas, dentro de uma certa naturalidade.
Ataque espiritual - proliferam o esoterismo, o ocultismo e o ateísmo, muitas vezes até patrocinados pela escola.
Desenvolvimento intelectual - é notória a deterioração do padrão de ensino, particularmente nas escolas públicas. Isso deve-se não apenas à falta de visão de educação mas também à natureza decaída dos educadores envolvidos.
Devemos honrar a Deus educando nossos filhos segundo Sua vontade. O cristianismo oferece algo muito superior, tendo a Cristo como modelo e a Palavra de Deus como fundamento. Como pais, educadores e líderes da igreja, devemos dar a melhor educação para as crianças, a qualquer preço (Os. 4:6 "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.").
 
Bibliografia:Apostila do VI Workshop de Educação Cristã de 1997.
Realização: AECEP – Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios .
Endereço Eletrônico: www.aecep.org.br
 
Onde Estudar
Se você deseja encontrar uma escola por princípios bíblicos mais próxima de você, ou tornar sua escola uma escola de princípios bíblicos, ou adquirir material didático, ou encontrar mais informações, então visite a pagina da AECEP – Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios no endereço eletrônico www.aecep.org.br.
Jesus é o Senhor.
Amém
 
 
 
 
 
 
" TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, PORÉM NEM TODAS ME EDIFICAM OU AGRADAM A DEUS "
23/11/2011 08:17
 
Sexo oral e anal, mesmo durante o casamento,
têm aprovação de Deus?
 
“Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; pois somos membros do seu corpo”. Efésios 5:25-30.
 
 
A pergunta que dá título a nossa reflexão semanal é uma das mais intrigantes no meio do povo cristão, senão a que mais desperta controvérsias. Ela esteve publicada no nosso site durante meses para participação aberta de todos os internautas. E, confesso, que grande ainda é a dúvida com relação ao tema. Em termos percentuais, digamos que 50% afirmou ser contra e os outros 50% a favor. Mas esse equilíbrio de opiniões é reflexo da heterogeneidade presente nos ensinamentos que as igrejas evangélicas promovem hoje em dia com os membros. Algumas doutrinas e alguns líderes ensinam que, durante o casamento, tudo é válido em termos de comportamento sexual entre o casal. Outros líderes indo exatamente ao extremo oposto: abominam radicalmente a prática do sexo oral e anal no matrimônio. Ainda existem aqueles pastores que preferem uma postura mais... digamos... conciliadora: aprovando um dos tipos de sexo (o mais comum o oral) e condenando o outro (o anal, claro). E quando não, deixando completamente livre ao entendimento do casal na cama. É certo que a Bíblia não trata desse tema de forma direta e explícita, até porque, à época em que foi escrita, a prática do sexo oral e anal se dava apenas entre casais pagãos, como ocorrera aos habitantes de Sodoma. Mas isso não significa que a Palavra de DEUS seja omissa.
 
Veja o que escreveu o apóstolo Paulo: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas (os que praticam sexo anal)(...) não herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9-10). Podemos também ver através de correlações, inferências, legítimas interpretações saber o que é agradável e o que não é agradável a DEUS, até mesmo em temas que só apareceram na contemporaneidade.
 
O sexo é o principal alimento que o casal dispõe durante a vida de casados. Ele existe para suprir uma necessidade da carne, moderada, liberada e abençoada por DEUS, e com fins de promover a edificação da vida espiritual do marido e da mulher. No mundo espiritual, temos a oração como principal alimento da alma. No mundo carnal, o sexo: “Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes à oração. Depois ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente por causa da incontinência” (1 Coríntios 7:5). Porém o fato de, segundo a vontade de DEUS, o sexo ser praticado apenas depois de casados, não significa dizer que o direcionamento do ato esteja apenas ao critério do homem e sua esposa. Mesmo unidos sob o consentimento da igreja e do civil, eles mais do que nunca têm que continuar colocando DEUS na direção de tudo. Em síntese, a ação divina não se restringe apenas ao momento da celebração religiosa e civil. Ela prossegue em todas as atitudes na vida dos cônjugues.
 
A união sexual do homem e da mulher após o casamento é comparada à relação de Cristo com a sua noiva (a Igreja). A carne de CRISTO, embora muito desgastada pelas viagens missionárias e pela violência sofrida antes de Sua morte, sempre esteve incontaminável do pecado, desde o instante de sua concepção pelo poder do Espírito Santo na virgem Maria. Por isso, JESUS se ofereceu à sua Igreja (povo escolhido e separado) sem mácula, irrepreensível, nem rugas ou coisa semelhante. Salvos pelo sacrifício feito em cruz, passamos a receber o Espírito Santo em nosso corpo; vivemos transformados; passamos a ser chamados Luz do Mundo e Sal da terra, geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, templo vivo onde mora e habita o Espírito de DEUS. Saímos do nosso corpo simples e mortal, entregue à prevaricação, ao pecado e nos juntamos ao corpo glorificado de JESUS. Passamos a ser integrantes do Seu corpo. Assim era o homem e a mulher antes do casamento. O sexo, sem a aprovação de DEUS, representa apenas uma satisfação meramente instintiva, carnal, diabólica. As duas carnes ainda não se fizeram uma. Quando José recebeu a notícia do anjo que a sua noiva, Maria (até então sem nenhuma experiência sexual), ficaria grávida pela ação pura e simples de DEUS, a primeira reação que ele teve foi de fugir, de abandoná-la. Quanto ao nosso corpo, cada membro tem sua função natural específica e determinada por DEUS.
 
Os olhos não podem fazer a função dos pés, nem os ouvidos a função dos joelhos. Se hoje é muito difícil aceitar e suportar a idéia de que o único caminho que DEUS deixou para que haja a relação sexual entre o homem e a mulher durante o casamento é pela via normal (penetração do pênis na vagina), foi porque satanás já se apossou da mente e da carne do casal, escravizando-as. Observe o que diz o livro de Romanos: “E como eles (homens e mulheres) não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento pervertido, para fazerem coisas inconvenientes. Estão cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, inveja, homicídio, contenda, engano e malignidade. (...) Embora tenham conhecimento da justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam” (1:28, 29 e 32).
A boca, além de ingerir alimentos materiais que dão sustentação ao nosso corpo, tem por função especial a de louvar a DEUS e a de falar da Sua Santa Palavra.
E se a boca é o meio de ingestão de alimentos, o ânus de excreção de fezes. O marido que constrange a sua esposa para tal solicitação aberratória ou a esposa que insinua o marido para esse tipo de desejo sexual, um ao outro se deprava, e aos poucos vai colecionando maldição sobre a família e sobre o casamento. É imprescindível que o casal ore a DEUS antes de toda relação sexual, oferecendo-O os corpos para o Seu louvor e a Sua glória.
 
A prática do sexo oral e anal entre casais é completamente abominável a DEUS, constituindo numa aberração da natureza humana, e entrou no meio da igreja cristã quando ela decidiu aderir a tal da modernização, fugindo dos exageros que antes cometera. Esse tipo de adaptação à modernidade é maligna e trouxe sérios prejuízos à igreja de DEUS aqui na terra: não só distorceu o comportamento de casais quanto ao sexo, como também na forma dos cristãos cultuarem; no falar; no vestir, no cantar etc. Lembre-se, pois, da igreja de Sardes, cujo nome tem vida, mas está morta, porque suas obras não se encontram perfeitas diante de DEUS (Apocalipse 3). A igreja de antigamente, tirando os excessos (roupas, corte de cabelo etc), era bem menor em quantidade de fiéis, mas bem melhor em qualidade espiritual comparando-a com a igreja de hoje. Atualmente as igrejas cristãs se adaptaram a vários tipos de costumes mundanos (com a mera finalidade de agradar a diversos tipos de pessoas) que, se colocarmos juntas 100 pessoas (cristãs e mundanas), num mesmo ambiente, será difícil identificar as que são evangélicas.
 
Enfim, no dia em que essas igrejas voltarem a amar a CRISTO no primeiro Amor, muitos saltarão fora, porque servem a DEUS por comodidade dos seus costumes. Só prosseguirá na caminhada santa em busca da Canaã celestial quem realmente desejar ser santo, quem verdadeiramente se dispor a renunciar a si mesmo, inclusive a própria carne, tomar a sua cruz e a seguir o Filho de DEUS. Façamos, a partir de hoje, uma autoavaliação de como está o nosso testemunho cristão; e, se possível for, arrependemo-nos de todas as obras más. Não só na frente de homens, como quem só quisesse agradá-los, mas também entre quatro paredes, onde os olhos do homem natural não enxergam, mas o DEUS onipresente a tudo observa, “para que andeis de um modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e sua glória” (1 Tessalonicenses 2:12). Amém, Senhor JESUS!!!
 
 
 
 
 
 
" APRENDENDO A SER SÁBIO COM OS ERROS DAQUELE QUE APÓS ELES SE TORNOU SÁBIO " Parte 1
25/11/2011 14:51
 
CEIFANDO ONDE SALOMÃO SEMEOU  -  Parte 1
 
EcLESIASTES - 11.1-6
 
O livro de Eclesiastes foi escrito por Salomão depois de ter desviado do caminho que devia andar (I Rs. 11.1-6, “E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidónias e hetéias, das nações de que o SENHOR tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidónios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi,  seu pai.”
Porém alguns estudiosos acreditam no seu arrependimento, e por isso, este livro veio a ser escrito depois do desvio e, pela graça de Deus, depois da sua volta ao caminho que foi ensinado quando mais jovem. Ele exemplifica Pv. 22.6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” O fato é que este livro pode nos dar o discernimento necessário para escolhermos entre o certo e o errado no decorrer da nossa peregrinação neste mundo.
 
Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:
 
1)  - “Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.” Não seja tímido mas esforça-te em inculcar as Escrituras em seus filhos!
Educar almas significa semear, ou seja, ajudar a implantar princípios verdadeiros nos corações dos filhos. A responsabilidade dos pais é treinar e desenvolver estas verdades continuamente, até que estejam enraizadas no coração do filho, a ponto de que sejam visíveis no seu comportamento e raciocínio.
Demora ver os resultados deste ensino. É igual a lançar semente na terra. Até que o processo todo da semente se transformar em fruto tempo suficiente tem que passar. Assim quando se  lança o pão as águas. A corrente leva embora, longe de vista. Quando voltar o que foi lançado pode ser só depois muito tempo. Assim, o resultado do ensino mostrará fruto anos depois.
Existe uma tendência entre os pais de desculpar as atitudes inaceitáveis dos filhos com os dizeres “é coisa de criança” ou “é coisa de jovem”. Essa atitude é nada menos do que uma fuga da responsabilidade de corrigir as ações dos filhos. Esse ditado também reflete uma descrença na própria Bíblia que diz: até uma criança se dá a conhecer pelas suas ações (Pv. 22.15). Conclui-se, portanto, que ações tolas vêm de uma criança tola. E nesse caso, é necessário correção, não uma desculpa. A tolice deve ser cortada em crianças de qualquer idade. As atitudes da criança evidenciam o que ela traz em seu coração. Mas a educação adequada traz para tal coração prudência, autocontrole e sabedoria (Pv. 29.15). Vale a repetição: é necessária a educação, não uma desculpa.
Quando os pais requerem dos filhos que lhes obedeçam e quando os filhos obedecem aos pais, Deus abençoa a todos grandemente. No mundo há muitas influências contrárias à boa formação dos filhos. Por causa do pecado existe uma destruição geral no mundo. Quando há obediência da parte dos filhos e, além disso, da parte dos filhos para com os pais, cria-se uma proteção sobre tais filhos. Ela funciona como um guarda-chuva que resguarda os que estão embaixo dele dos diversos elementos da natureza.
Deus protege os filhos que obedecem a seus pais dando-lhes favor especial (Jr. 35.14-19), glória particular (Jo. 17.4; Fl. 2.8-11), bênçãos reservadas (Pv. 3.13-18) e oportunidades exclusivas (Êx. 20.12; Ef 6.1-3).
Os dias longos podem se referir ao fato de que esses filhos, em geral, não seriam atingidos por desastres naturais a fim de que morressem cedo. Refere-se também às oportunidades de enriquecimento, pois quanto mais se vive, maior é o número de oportunidades para se obter êxito nos negócios. Se os pais forem obedientes a Deus, os filhos saberão em que caminho  devem andar (Dt. 6.6-9) e, estando no caminho certo, terão grandes recompensas.
Pode ser que os filhos passem por fases de rebelião, mas os que foram instruídos no caminho que devem andar voltarão a não se desviar dele em tempo propício. A esperança que a nossa dedicação de educar desde cedo os nossos filhos não será em vão  mas terá o seu efeito piedoso até quando envelhecer (Pv. 22.6)
 
Segue os quatro passos bíblicos (II Tm. 3.16) neste tempo de formar virtudes nos seus filhos:
Ensinar – O filho tem que saber o que é esperado dele. Antes de qualquer correção é necessário que saiba o que é correto. Simples e diretamente comunique o que é certo e é errado. Exemplo: o que vem primeiro na responsabilidade dos pais para com os filhos em Pv. 22.6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”? Educar vem primeiro.
Redargüir – Chamar a atenção. Quando os filhos não fazem conforme o ensinado, é hora de chamar a atenção deles para o ocorrido. Não é tempo de correção, nem de gritaria. Trazer ao conhecimento deles que as ações deles estão ferindo princípios estabelecidos de antemão.
Corrigir – Quando o filho insiste em ser negligente naquilo que não é aceito e ensinado é necessária a correção. A correção é aquilo que traz a mudança desejada no comportamento do filho. Se não transforma o erro em obediência não é correção aceitável.
Instruir em justiça – Depois da correção e a volta de um espírito manso de submissão no filho, é hora de repetir o que é correto e o que é errado.
Fases de rebelião, influências más e outros desafios virão e farão o resultado desejado demorar vir. Mas não deixe isso lhe impedir de lançar o teu pão sobre as águas, ou seja, de ensinar, ensinar e de ensinar os seus filhos!
 
Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:
 
2) - “Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.” Pv. 23.13-14. Seja generoso no tempo edificante gasto com os filhos e os esforços estruturando o seu lar. Estudem juntos com os filhos quais são as responsabilidades de cada membro do lar. Seja positivo! Não deixe para depois o que deve fazer já. Invista tempo e atenção no desenvolvimento dos filhos. Se Deus lhe der mais um filho para treinar para Ele, reparte com ele aquilo que tem ensinado aos outros também. Tanto mais, melhor!
Ninguém sabe quando a atual situação mudará. A oportunidade apresentada agora é o dever da hora. Seja fiel e sábio com o que Deus lhe dá no dia de hoje. O amanhã virá no tempo oportuno  mas  é hoje quando deve repartir o necessário para com os filhos (Dt. 6.4-9, “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.”).
Por não saber qual mal virá, seja doença, ou perda de finanças, capacidades,  vida ...  usem  as oportunidades agora para o bem!
 
Continue lendo...
 
 
 
 
 
 
" APRENDENDO A SER SÁBIO COM OS ERROS DAQUELE QUE APÓS ELES SE TORNOU SÁBIO " Parte 2
27/11/2011 12:36
 
 
CEIFANDO ONDE SALOMÃO SEMEOU
 
Ec. 11.1-6
 
Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:
3)  - “Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará.”
No treino dos filhos para ser a descendência para Deus, lembra-se que haverá causa e efeito – Pv. 22.6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”
As nuvens cheias são a causa das águas derramarem sobre a terra. O ensino da criança no caminho que deve andar pode ser a causa dela agradar o Senhor. Como uma nuvem não sendo cheia não derramará chuva sobre a terra assim se não houver ensino apropriado para a criança andar, ela não terá como andar conforme o agrado de Deus nem aos pais.
Não complique o ensino bíblico dos filhos com o ensino da filosofia, da psicologia, ou o jogar a culpa pessoal na complexidade de personalidades dos seus parentes até o quinto grau, etc. Se a criança estiver fazendo o que é certo, ela pode ser dita que é uma criança sábia. Se ela não estiver fazendo o certo e sabido, ela é uma criança tola. (Pv. 20.11, “Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.”) Não misture a verdade pura de Deus com a “sabedoria” do mundo!
Use o que tem  pois Deus o reporá. As nuvens cheias derramam a chuva sobre a terra. Em tempo propicio quando elas derramarem as suas águas, elas têm como ser reabastecidas  pois os córregos que as chuvas alimentam, se ajuntam aos ribeiros maiores que se ajuntam aos rios que findam no mar. No mar há água suficiente para encher novamente as nuvens para que tenham o que derramar sobre a terra.
Enquanto Deus lhe der conselhos pela Sua palavra para saber treinar os filhos para que se tornem descendência para Deus, derramem tais lições abundantemente na sua família. O efeito será essencial para que vocês como pais estejam supridos por Deus, ou pelos próprios filhos. Se estiver fiel a ensinar prudência aos filhos, os filhos serão abastecidos com a prudência na idade maior. Eles voltarão a ser uma benção a você na sua necessidade.
Esse versículo pode ensinar que existem coisas que têm que acontecer e não podemos mudá-las. Serão tão necessárias quanto a chuva é para a terra. Podemos ter tristezas, desafios, um baixo nível de riqueza entre outras mil de acontecimentos que não temos controle. Mas, como é natural as nuvens caírem água quando são fartas de umidade, assim é natural para termos desavenças quando vivemos neste mundo. Verifica essas referências: Jo. 16.31; Tg. 1.2-4; Rm. 8.28.
Quando a morte vier, terminarão as oportunidades, todas!
Portanto, não esteja demasiadamente preocupado com as coisas que não pode mudar, tais como personalidades, condição de saúde, capacidades, opiniões dos outros, entre outros. Onde estas coisas  existem, como onde a arvore grande caia e naquele lugar fica, assim estas coisas ficarão sem a nossa possibilidade de mudar a situação.
Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:
4)  - “Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.”
Sempre existem mil desculpas para os que as buscam, ou seja, para os que não querem fazer o seu dever. Um pouco de oposição basta para alguns pais desistir de vez de treinar os filhos. A criança se jogando no chão, ou pelo menos ameaçando a se jogar, é suficiente para alguns renunciar o seu papel de estabelecer e exercer autoridade, nem ser um bom exemplo e cumprir as suas responsabilidades.
Os que observam o vento são como o preguiçoso: Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas. (Pv. 22.13) Pois é, um leão está nas ruas. Talvez tenha mais outro no seu guarda-roupa?! O homem trabalhador não o vê, o homem que encara as suas responsabilidades não o vê, mas aquele que quer fugir das suas obrigações, oh sim, este o vê! E vendo o leão, ele se julga com razão para se desculpar e fazer nada para resolver a situação, nem para resolver como fazer as suas responsabilidades.
O homem sábio vai ao encontro do leão, ou seja, ele faz o necessário para controlar a situação. Ele é quem estabelece os limites para os filhos e não vice-versa. Se o estabelecer limites é como fazer uma cerca ao redor dos filhos protegendo-os daquilo nocivo no lado de fora, então os pais são quem devem erguê-la e mantê-la erguida. O homem preguiçoso corre daquilo que não é, e crê aceitável pleitear o muito improvável para ser displicente nas suas responsabilidades. Porém o homem sábio não busca desculpas. Ele busca soluções práticas, e, achando-as,  implementa-as!
“O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.”, Pv. 1.7. Se necessite de sabedoria, teme a Deus! Assim terá para aplicar a Sua Palavra nas oportunidades que se aparecem. Não espere até que entenda tudo sobre os filhos. Apesar das aparências, aplique o ensino das Escrituras. Não observe o vento, nem para as nuvens! Olhe para a Jesus  Cristo o Autor e consumador da fé. Olhe para as suas responsabilidades!
Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:
5)  - “Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.”
Como já sabe, este livro foi escrito por Salomão depois de muitos anos como rei. As suas 700 esposas e 300 concubinas viraram a sua cabeça. Porém, quando velho, voltou à tona. Escreveu este livro para mostrar como é vazia a vida sem as considerações de Deus na formula.
Salomão reparte conosco que a ignorância sobre como Deus faz qualquer evento não é motivo para qualquer um de nós deixar de obedecê-lo com zelo. As coisas secretas de Deus NÃO são para nós (Dt. 29.29). Como pais, se não sabem como uma instrução assentará com seu filho, como tal limitação que imponha na filha será proveitosa para ela, ou se não sabe o efeito que tal exortação fará nos anos vindouros, tal falta de saber NÃO É RAZÃO de ser ocioso diante de um claro mandamento ou indiferente diante das suas responsabilidades para com a disciplina do seu filho ou outro qualquer dos seus deveres.
Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:
6)  -“Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.”
A confiança em Deus traz liberdade. A consciência está livre de preocupação sobre tudo que não sabe e que não pode fazer.
Quando não estiver preocupado sobre o que não sabe, nada mais resta a não ser, ser ativo fazendo o seu dever: pregue a Palavra de Deus aos outros! Instes a tempo e fora de tempo!  Vista-se com a armadura de Deus e avance! Busque primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça! Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos!
Seja responsável e persevere com a esperança. Tenha bom animo! Pode ser que tudo que faz produz fruto agradável a Deus. Assim que diz a escritura: “tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.”
 
Bibliologia:
BÍBLIA ONLINE EM PORTUGUÊS. Versão: 2.00.02, Timnathserah, Inc. Winterbourne, 2006
BÍBLIA SAGRADA. Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, São Paulo, 2007.
CHRISTENSON, Larry, The Christian Family. Bethany Fellowship, Minneapolis, 1970.
DICIONÁRIO HOUAISS. Objetiva, Rio de Janeiro. 2009.
GONÇALVES, Josué, Tentação e Maturidade. Editora Mensagem para Todos Ltda. Bragança Paulista, 2009.
LACKEY, Bruce, God’s Promise about Children. Way of Life Literature, Oak Harbour, 1991.
PEARL, Michael and Debi, To Train Up A Child. No Greater Joy Ministries, Pleasantville, 2004.
PRIOLO, Lou, Teach Them Diligently. Timeless Texts, Hackettstown, 2000.
WILLIAMS, Ronald E., The Correction and Salvation of Children. Hephzibah House, Winona Lake, 1980.
Autor: Pr Calvin Gardner
Revisão do texto: Edson Basilo 04/2011
Robson Alves de Lima, 06/2011
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br 
 
 
 
 
 
" CONHECENDO-SE A SI MESMO PARA ENTÃO CONHECER E SE RELACIONAR COM O SEU PRÓXIMO E COM DEUS " Parte 1
01/12/2011 08:33
 
As dimensões da vida humana e o nosso relacionamento com Deus.   Parte 1
 
As dimensões ou níveis da vida humana são: espírito, alma e corpo.
 
ESPÍRITO: Por meio do nosso espírito, po­demos viver uma vida espiritual. É através do nosso espírito que temos consciência de Deus e com Ele nos relacionamos.
 
ALMA: Por meio da nossa alma, podemos viver uma vida emocional, sentimental. Através da nossa alma, temos consciência de nós mesmos.
 
CORPO: Por meio do nosso corpo, podemos viver uma vida natural, física. Através do nosso corpo, temos consciência do mundo ao nosso redor e com ele nos relacionamos.
 
A vida na dimensão do espírito
 
0 Senhor Jesus afirmou, em João 4:24, que: "Deus é espírito, e importa que os seus ado­radores o adorem em espírito e em verdade. "
Em Fp 3:3, Paulo diz: "Nós é que somos a cir­cuncisão, nós que adoramos a Deus no espíri­to, e gloriamos em Cristo Jesus, e não confi­amos na carne." A nossa vida espiritual pro­vem do nosso espírito, do nosso coração, o qual deve ser guardado na Palavra: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida" - Pv 4:23.0 nosso relacionamento com Deus se dá única e exclusivamente através do nosso espírito, do que somos de coração, que é o que nós somos de verdade; o resto é só aparência.
 
A vida na dimensão da alma
 
Ao nível da alma é que sofremos as maiores oscilações na vida - os altos e baixos emo­cionais. E é também através da alma, do que  sentimos, que o inimigo pode (e o faz diligen­temente) nos atacar, procurando anular a nossa fé através dos sentimentos e pensa­mentos que nos sugere. Viver nessa dimen­são (da alma) é sofrer medo,  tormentos, depressões e pressões de toda natureza. É exatamente nessa situação que caímos na auto-condenação. Viver na dimensão emocional, é expor-se a ser manipulado pelas circunstancias, é deixar-se levar facilmente  por tudo que se ouve e vê, por tudo o que se pensa e sente. Quando você diz, por exemplo, ''estou enfermo, pois me sinto muito mal, pelos sintomas, acho que estou com tal  enfermidade"... você está vivendo ao nível da alma e não ao nível do espírito e da fé na Palavra, Judas 19 chama a pessoa que vive ao nivel da alma de sensual, e a descreve detalhadamente no verso 8. Mas Lc 21:19 ensina: “Na vossa paciência possuí as vossas almas”
Salmo 40:1 mostra que podemos possuir nossa alma, isto é, tomar conta de nossa alma e ter domínio sobre ela: "Esperei com paciência no Senhor, e Ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor . "
 
 
 
 
" CONHECENDO-SE A SI MESMO PARA ENTÃO CONHECER E SE RELACIONAR COM O SEU PRÓXIMO E COM DEUS " Parte 2
03/12/2011 08:38
 
As dimensões da vida humana e o
 
nosso relacionamento com Deus. Parte 2
 
A vida na dimensão do corpo
 
 Todos nós, que conhecemos a Vida no E rito, sabemos que viver ao nível do corpo traz muitas dificuldades. Paulo afirma, Rm 8:13: "Se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte, mas se pelo espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis.
"Andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o espírito, e o espírito contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo espírito, não estais sob a lei" - Gálatas 5:16-18.
Há uma interação contínua entre espírito, alma e corpo, entre o nosso homem interior e o nosso homem exterior (Rm 7). Agora, considere o que diz uma das cartas aos coríntios: "Deus que disse: Das trevas resplandecerá luz, Ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para a iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. Temos, porém, este tesouro em vaso de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós ( ... ) Por isso não desanimamos: pelo con­trário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, con­tudo o nosso homem interior se renova de dia em dia ( ... ) não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem: porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas" (2 coríntios 4:6,7,16,18).
O nosso homem interior precisa ser continuamente fortaleci­do pela oração e pela meditação na Palavra, conforme Efésios 3:16. "( ... ) sejais fortalecidos com poder mediante o seu espírito no homem interior." Observe também: Salmo 19:7,8,
 
Judas 20, Salmo 119:93,112.
 
É muito fundamental meditar­mos na Palavra e colocá-IA em prática: "( ... ) os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam" (Isaías 40:31).
 
Veja também Salmo  42:11.
0 seu homem interior se revela no seu homem exterior: "Acaso pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tão pouco fonte de água salgada pode dar água doce" - Tg 3:11,12. Se você consultar Pv 4:23, verá que a fonte é o nosso coração. E há também Lc  6:43-45,  Mt 23:27.
 
É fundamental fortalecer o nosso homem interior porque é através dele que nos relacionamos com Deus, pois o nosso Pai de Amor se relaciona com o nosso eu verdadeiro, o nosso coração e jamais com a nossa aparência. É recomendação de Paulo que sejamos verdadeiros em toda situação (CI 3:9-10). E somente se consegue isso através da oração em línguas e da meditação na Palavra, e se colocarmos em prática os princípios da Palavra, vivendo de acordo com a Verdade. A Palavra combate a sensualidade (Salmos 42:11 e 119:143). Mas somente combatemos a sensualidade quando temos consciência do mal que ela encerra e que contamina quem a aceita (GI 6:7-8  e  1 Co 15:33).
A Palavra de Deus é um recur­so poderoso se nós nos submetemos diligentemente a Ela, praticando os princípios que Ela encerra. A Palavra purifi­ca: "Como poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra" - Salmo 119:9.         
 
 
 
 
 
" LAR DOCE LAR " SÓ SE VOCÊ DEIXAR JESUS ADMINISTRAR E COMANDAR "
05/12/2011 07:51
 
 
O Propósito de Deus para a Família
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Salmo 127:1).
Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão.
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora "Lar, Doce Lar" não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono.
Haver  uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado?
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família.
 
 
O Propósito Básico de Deus para a Família
Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
 
Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3).
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5).
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4).
 
Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá  sérias conseqüências para as gerações vindouras.
 
 
Papéis Dados por Deus Dentro da Família
Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos.
 
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela". O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8).
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles.
 
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5).
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
 
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão:
1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5).
2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos (Mateus 15:3-6).
 
 
Lares Piedosos Nestes Dias?
É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos!
Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus?
 
 
 
 
 
" O DINHEIRO DEVE SER ADMINISTRADO POR VOCÊ E NUNCA SE TORNAR O SEU ADMINISTRADOR "
07/12/2011 08:15
 
A Maneira como você pensa sobre o Dinheiro determina sua riqueza ou sua Pobreza
 
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves
 
Jesus não excluiu dos seus ensinamentos a questão do dinheiro e sua administração.
O que você pondera quando pensa no seu dinheiro? O que você diz quando fala sobre o seu dinheiro? O que você faz com o seu dinheiro?
Quando o assunto é o seu dinheiro, o que você pensa determina o que diz; o que você diz determina o que faz e o que faz constrói o seu destino financeiro. O ser humano é a única criatura capaz de pensar. A verdadeira riqueza começa com pensamentos de verdadeira riqueza. A verdadeira grandeza começa com pensamentos de verdadeira grandeza, e o potencial para a grandeza reside em todos nós. 
Foi Deus quem nos criou com este potencial, porém precisamos maximizá-los. Você é o tamanho que pensa ser em Deus e tudo começa com uma atitude mental de excelência. 
Com o passar dos anos ouvi muita gente dizer que achava que não tinha  o bastante,que não conseguia. Ouvi historias de tristeza, de desesperança e desespero de pessoas encarando os fatos da vida financeira que criaram. Existe uma vasta diferença entre encarar a realidade, por pior que possa estar sua realidade financeira particular no momento, e pensar que não pode fazer nada a respeito dessa realidade.
Rico ou pobre, os pensamentos negativos que dizem que você não pode são tremendamente poderosos e terrivelmente destrutivos. Passei a referir-me a eles como idéias de pobreza, e as idéias de pobreza não podem existir em todos nos, não importa se temos muito ou pouco dinheiro. Essas idéias de pobreza são insidiosas e nos levam a pronunciar palavras de pobreza ou de derrota, e acabam nos levando a atos de pobreza. Um legado de pobreza pode ser passado para as próximas gerações. Precisamos aprender a calar essas idéias pequenas e medíocres que escravizaram.
Jesus em sua parábola sobre os talentos exaltou os dois servos que souberam administrar e fazer multiplicar o dinheiro; aquele que tinha uma mentalidade pequena, mesquinha, pobre e “enterrou o dinheiro numa cova”. Ele condenou severamente. Mude sua maneira de pensa e sua vida mudará!
(1) MT 28:14-30
(2) MT 25:20-23
(3) MT 25:18,26,27
 
 
 
 
 
" FAMÍLIA - CÉLULA MASTER DE TODA A SOCIEDADE - A ÚNICA VERDADEIRA É A QUE FOI ORIGINADA POR DEUS CONFORME SEUS PADRÕES DE PUREZA MORAL E SANTIDADE FORTALECIDA PELO SEU AMOR INCONDICIONAL " - Parte 1
09/12/2011 08:13
 
FAMÍLIA - INSTITUIÇÃO DIVINA  -  Parte 1
 
VERDADEIRAS CARACTERÍSTICAS DA FAMÍLIA
 
OBJETIVO: A família deve ser vista co­mo uma "sociedade" criada por Deus. Conto tal ela deve ser forte, sagrada, pri- vada organizada e permanente. Fazer com que a classe pense seriamente nisso, ~ é básico para a felicidade no lar.
 
MEMORIZAR: "Assim não são mais do­is, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem- —Mat. 19.6
 
Texto da Lição: Ef. 5:22-33
 
A família é a mais antiga instituição na história da raça humana.
Deus criou o ser humano à sua imagem e semelhança, homem e mulher os criou ( Gen. 1.27 ), dando-lhes condições para reproduzirem e povoarem a terra, perpetuando assim a espécie. A união pelo casamento, de um homem e uma mulher, dá origem a novas criaturas, os filhos, que juntos formam o núcleo básico da sociedade. Esse núcleo é chamado de família.
Deus está interessado na família, não só porque Ele a instituiu (Gn 2.21-25), mas também, porque é através da família que Ele quer revelar SEU amor e cuidado, para mostrar SEU poder sustentados como supridor de todas as necessidades da criatura humana, quer sejam materiais ou espirituais, (Gn 3.8,9) 
Assim era no princípio e assim ainda o é hoje.
Como instituição divina, a família existe antes do pecado ter entrado no mundo, daí a necessidade de que a mesma seja prestada com suas ca­racterísticas originais de pureza, amor e santidadei ( Efésios  4-6), sem as quais jamais poderá existir. Se a família se desagregar, estará em ruínas, e como consequência nem a própria igreja subsistirá.
Sendo a igreja uma extensão da família organizada, é indispensável que tenhamos famílias fortes e espirituais, para que tenhamos igrejas fortes e poderosas em Deus. Depende todavia da decisão que cada um tomar, e da disposição de fazer como Josué fez como chefe de família ( Js 24.14,15 ).                                                                                        
De decisões assim é que poderemos garantir a segurança e a felicidade
do lar, porque se Deus não ocupar o primeiro lugar na célula master da sociedade hodierna ( de hoje ), o fim de cada indivíduo será fatalmente o lodaçal do pe­cado e a perdição. A base para o fortalecimento da família está na Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17). A família é ainda o melhor lugar que existe para se forjar o caráter e a personalidade de cada indivíduo, basta que seja colocado em prática desde cedo, o que está escrito em Prov. 22: 6 - "Instrui o menino no caminho que deve andar, e até quando envelhecer, não se apartará dele".
 
 
 
 
 
 
 
 
" FAMÍLIA - CÉLULA MASTER DE TODA A SOCIEDADE - A ÚNICA VERDADEIRA É A QUE FOI ORIGINADA POR DEUS CONFORME SEUS PADRÕES DE PUREZA MORAL E SANTIDADE FORTALECIDA PELO SEU AMOR INCONDICIONAL " - Parte 2
11/12/2011 14:38
 
FAMÍLIA - INSTITUIÇÃO DIVINA  -  Parte 2      
 
UMA INSTITUIÇÃO FORTE. Mt 7.24,25  
 
Há nas palavras de Jesus, proferidas no texto em apreço, uma verdade profunda que deve ser observada por todos aqueles que querem constituir unia família. A palavra-chave usada no texto é "homem prudente" que edi­ficou a casa sobre a rocha. A geração atual está constituiria por pessoas que estão mais para a insensatez que para a prudência. 0 psicodelismo romântico que domina grande parte da juvenlule atual, tem induzido milhares deles a viverem uma vida marginalizada dos valores éticos e morais que a família possui.
Essa insensatez demonista, dissociada de qualquer valor moral e espi­ritual, tem arrastado milhares para o cáos e ruina. Daí termos hoje uma so­ciedade fragmentada, onde a predominância de, filhos órfãos de pais vivos, é maior que os filhos legítimos, nascidos do, famílias legitimamente consti­tuídas.
0 amor livre,tão amplamente difundido, é o câncer que corroi valores e consciências, deturpando os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus.
E, nessa avalanche de lama e imoralidade, não poucos cristãos estão indo de roldão, porque a insensatez ocupou o lugar da prudencia e respeito ao que é sagrado, a família ( Rm 1 : 18 - 32 ).
A família foi constituída como insíituição forte, refúgio e lugar de aquecimento,forja de  valores, cadinho ( vaso de barro ) de Deus, de onde deve ser extirpada a escória da imoralidade, do egoismo, da indecência, para prevalecer a digni­dade e os sagrados ensinos, que tornam a pessoa humana digna de sí. 
A fa­mília deve e precisa ser um lugar de segurança, de adoração a Deus e obediên­cia às suas leis. A palavra de Deus deve ser a espada constantemente erguida contra o mal e os ataques de satanas. Os que assim procedem podem ter filhos como Timóteo de quem Paulo disse: "Trazendo à memória a fé não fingida que em tí existe, a qual habitou em tua avó Loide, e em tua mãe Euni­ce, e estou certo que também habita em  ti". ( 2  Tim. 1.5 )  
Os valores incutidos por sua avó e sua mãe fizeram-no digno de ser o grande obreiro e pastor de quem muito se orgulhava o apóstolo Paulo. Foi para Timóteo que Paulo es­creveu admoestando acerca da corrupção dos últimos dias (2 Tim. 3.1-9), experiência amarga que tem levado milhares para o inferno.
 
 
 
 
 
 
 
 
" FAMÍLIA - CÉLULA MASTER DE TODA A SOCIEDADE - A ÚNICA VERDADEIRA É A QUE FOI ORIGINADA POR DEUS CONFORME SEUS PADRÕES DE PUREZA MORAL E SANTIDADE FORTALECIDA PELO SEU AMOR INCONDICIONAL " - Parte 3
13/12/2011 09:46
 
FAMÍLIA - INSTITUIÇÃO DIVINA  -  Parte 3
 
 
UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA     -     SI 107 :31-42
 
A felicidade de possuirmos uma família, e pertencermos a uma família, está na providência de Deus.
0 salmista disse que Ele multiplica as famílias como rebanhos sobre a terra (v 41).
Cada rebanho tem sua característica e seu pastor. E conhecido o fato de que as ovelhas, mesmo pastando juntas em uma região, se divididas em rebanho, jamais seguem a outro pastor, ou mesmo se misturam (Jo 10.1-5 ). 
 
Há nisso uma privacidade natural um limite estabelecido pela natureza, onde os próprios  animais se agrupam e vivem sob a liderança de um guia, o pastor.
 
A família possui essa característica.
Como instituiçao ela deve manter-se isenta e afastada de toda influência perniciosa, nociva à sua constituição e princípios. 
A privacidade moral e a convivência afinada com os valores éticos e espirituais, próprios de uma família, devem ser invioláveis, não só pela sociedade organizada, mas, muito mais ainda, pelas forças do mal. 
 
A Porta de entrada da família precisa estar constantemente fechada para o diabo e seus agentes. E não somente fechada, mas protegida pela presença do San­gue precioso de Jesus, tal qual estavam as casas dos hebreus lá no Egito, onde o sangue do Cordeiro Pascal era a garantia de que o  anjo destruidor alí não entraria (Ex 12. 7,12 e 13).
 
Se a família abrir a porta para o mundanismo  imoral, e permitir que os seus membros se associem com licenciosidade, expurgando de seu ambiente a decência, a honradez, a conduta ilibada ( pura , imaculada ) e os sagrados ensinos da Palavra de Deus, deixará de ser uma família, e se  transformará nun amontoado de pesso­as irresponsáveis, indecentes, cujas características serão: antro de perdição e ruinas. 
 
E preciso manter a privacidade espiritual, moral e física da família, para que nem o diabo, nem o mundo possam destruí-la. 
0 caminho para essa vitória é a  oração, leitura da Palavra de Deus,  vigilância, testemunho cristão e amor, vínculo da perfeição entre pais e filhos, e pedra de toque  que dá beleza à família, seja pobre ou rica. ( 1 Cor. 13: 1 a 8a )
 
 
 
 
 
 
 
 
" FAMÍLIA - CÉLULA MASTER DE TODA A SOCIEDADE - A ÚNICA VERDADEIRA É A QUE FOI ORIGINADA POR DEUS CONFORME SEUS PADRÕES DE PUREZA MORAL E SANTIDADE FORTALECIDA PELO SEU AMOR INCONDICIONAL " - Parte 4
15/12/2011 08:59
 
FAMÍLIA - INSTITUIÇÃO DIVINA  -  Parte 4
 
 
UMA INSTITUIÇA0 SAGRADA   -   Gn. 2.21-25; 1 Co 7.1-5
 
O homem foi  a única criatura que Deus criou, que no princípio vivia sózinho no Jardim do Édem. Todos os animais foram criados aos pares, macho e fêmea, porém o homem estava só. 
Sozinho, o homem foi criado à imagem de Deus ( Gn 1: 26 ). e foi feito alma vivente destinado a viver eternamente (Gn 2 : 7 )
 
Um simples parceiro não supriria as necessidades emocionais e sociais do homem. Por isso, Deus providenciou uma mulher, com características e aspectos físicos diferentes, que, colocada ao lado do homem, não seria uma mcra parceira, mas, companheira e ajudadora (Gn. 2.20).
É maravilhosa a lição e significativa a atitude de Deus, em proporcionar para o homem uma esposa.
A lição mais significativa está na singeleza como Deus fez a mulher. Deus podia tê-la feito do pó da terra, como fizera com Adão.
Todavia Deus a fez diferente.
0 ato de Ele haver tirado a mulher de uma parte do homem, era para proporcionar uma íntima afinidade entre aquelas duas criaturas, para torná-los indissolúveis, para que houvesse harmo­nia na convivência, uma vez que ambos foram feitos uma só carne ( Gn 2 : 24 )
Isso indica que os laços de parentesco entre um homem e uma mulher que se unem pelo casamento, em  certo sentido, são mais estreitos que aqueles em que unem pais e filhos.
Por essa razão o homem ao se casar por amor, deixa o , convívio dos pais e apega-se, liga-se àquela que escolheu para companheira.
 
Essa atitude não é meramente humana e fisiológica é também espiritual e divina.
A união entre duas pessoas diferentes, quanto a origem, cultura, for­mação, intelectualidade e hábitos, é um milagre divino. 
0 encaixe dessas duas personalidades diferentes acontece porque o casamento é instituição sagrada por conseguinte: 
A família é uma instituição sagrada.
 
E se é sagrada, deve ser mantida, respeitada, honrada em sua conforma­ção, Ímune                 ( intocável ) à qualquer alteração ou violência. É assim que Deus requer, e é assim que deve permanecer.,
 
 
 
 
 
 
 
" FAMÍLIA - CÉLULA MASTER DE TODA A SOCIEDADE - A ÚNICA VERDADEIRA É A QUE FOI ORIGINADA POR DEUS CONFORME SEUS PADRÕES DE PUREZA MORAL E SANTIDADE FORTALECIDA PELO SEU AMOR INCONDICIONAL " - Parte 5
17/12/2011 12:07
 
FAMÍLIA - INSTITUIÇÃO DIVINA - Parte 5
 
 
UMA INSTITUIÇAO PERMANENTE -  MT - 19: 4 - 6
 
Nas palavras de Genesis 2 : 24  encontramos a base para afirmar que o ca­samento é instituição divina e que não é de origem meramente humana. 
Não é resultado da propalada evolução humana.
Também não é um sacramento dogmatizado,  corno faz a Igreja Católica. 
De acordo com a Lei de Deus, em Génesis, e confirmado por Jesus Cristo em Mateus, o casamento é um acordo entre um homem e uma mulher que se amam mutuamente, efetuado segundo a lei civil do país, até que a morte os separe. 
Não há base bíblica para se transformar os cônjuges em objetos descartáveis. 
Jesus foi peremptório ao afirmar : "Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem".  MT -  19 : 6b 
A alegação de que o divórcio é a solução para os problemas conjugais, é uma evaziva; uma fuga por parte daqueles que não têm coragem para pelo menos, tentar buscar soluções, harmonizar os conflitos à luz dos ensinos da Palavra de Deus. É mais fácil fugir, recuar ante as investidas do diabo, que buscar em Dcus, com humildade e sinceridade, forças, determinação e coragem, as soluções para os problemas conjugais! 
É mais fácil tornar-se objeto descartável e expor a família a toda espécie de sofrimentos, que humilhar-se as vezes, perdoar sempre, superar pelo amor, paciência, compreensão, as fra­quezas do consorte! Já imaginou se todos os nossos antepassados tivessem fugido, recuado diante das dificuldades conjugais e se divorciado? 
Já imaginou se os patriarcas do V. Testamento tivessem agido assim? 
Ou será que eles não tiveram problemas conjugais? 
0 divórcio, disse Jesus, foi instituído e homologado por  Moisés, por causa da dureza do coração de alguns indivíduos.                ( MT - 19 : 8 ). 
Mas rio princípio não era assim ...
A família deve permanecer, custe o que custar.
Enquanto a família existir, existirá lugar para Deus operar e manter intacto aquilo que Ele mesmo estabeleceu. 
Oremos pela família, ajudemos os casais jovens, orientemos a juventude, para que constituam família nos moldes da sã doutrina.
 
 
 
 
 
" FAMÍLIA - CÉLULA MASTER DE TODA A SOCIEDADE - A ÚNICA VERDADEIRA É A QUE FOI ORIGINADA POR DEUS CONFORME SEUS PADRÕES DE PUREZA MORAL E SANTIDADE FORTALECIDA PELO SEU AMOR INCONDICIONAL " - Parte 6
19/12/2011 07:57
 
FAMÍLIA - INSTITUIÇÃO DIVINA  - Parte 6
 
 
UMA INSTITUIÇÃO ORGANIZADA. ( Isaías: 38.1 a 5 ; I Reis : 10 : I a 8 )
 
Dentre os grandes problemas de má convivência existente hoje em vá­rios lares, está o da desorganização. 
 
A começar pelo ambiente onde vivem, pela maneira de vestirem-se, pelo modo como conduzem os negócios, muitas famílias estão denegrindo a boa imagem que Deus lhes concedeu quando da constituição do lar.
 
A organização das coisas no plano da criação divina é perfeitamente visível. 
Deus criou todas as coisas dentro de um projeto no qual cada coisa permanece no seu lugar. 
 
A começar pelos astros na imensa vastidão do cósmos, pelos animais através de suas espécies, pelas estações climáticas em seu período e pela própria vida em manifestação. 
Cada uni no deu lugar e, no seu tempo.
 
A família como instituição organizada é o paradígma da ordem universal das sociedades humanas.                                               Tudo deve estar em parfita sintonia com os valores éticos, morais, sociais e espirituais que Deus estabeleceu. 
 
A infríngência desses valores, apagam a beleza que a família tem.
 
Os homens aprenderam orgarnizar-se dentro da sociedade, depois que se organizaram em família. 
O princípio de autoridade, o valor da obediência, a recíproca de conhecimentos, a valorização do indivíduo, a força do trabalho, a canalização das economias, o valor do tempo, tudo isso se aprende primeira­mente em família. 
 
Deus a organizou de tal maneira que desorganizá-la é afron­tar-lhe. Das coisas que Deus criou logo no início da história da raça humana, a família é a única coisa que tem conseguido sobreviver a todos os ataques de satanas, sem perder o brilho de sua beleza.
 
A organização da família começa pelo casamento lícito entre um homem e uma mulher livremente desimpedidos de qualquer compromissos, isentos de qualquer mácula moral. 
 
Depois vêm os filhos que nascem com es­paço de tempo previamente determinado por Deus. 
 
Cada filho pela sua ordem assume uni papel distinto, estabelecendo o processo de prioridade. 
Do primogênito ao último há um  espaço que delimita suas responsabilidades, suas condiçóes psicoemocionais, suas condições físicas e seus direitos na família. 
 
É a lei organizacional que Deus estabeleceu.
 
É preciso organizar-se para organizar. Uma família organizada, com principios definidos, metas e prioridades estabelecidas, chegará facil ao sucesso  e à conquista de seus ideais.
 
Ao passo que uma familia desorganizada, nada alcança.
 
A vida desorganizada dentro de um lar transtorna o ambiente, tira a paz, arruina os projetos, dificulta o sucesso, impede a felicidade e as bençãos de Deus.
 
Foi em função disso que Deus disse a Ezequias: " Põe em ordem a tua casa." ( Is 38: 1b )
Caso trista aconteceu com o sacerdota Eli. Porque não organizou a família devidamente dianta de Deus, sofreu terriveis consequências ( 1 Samuel 2 : 27 - 36 ).
Ao passo que de Abraão disse Deus: " tenho conhecido que ele há de organizar sua casa " ( Gen. 18 : 17 - 19 ).
 
Organize bem sua família e Deus certamente há de abençoá-lo poderosamente.
 
 
 
 
 
 
 
 
" ESTUDO DIRIGIDO - CASAIS E FAMÍLIAS DISCIPLINADOS PELA PALAVRA DE DEUS " - Parte 1
21/12/2011 10:55
 
A Família é a Base da Sociedade  -  Parte 1
 
 
O Que é a Família?
 
A família é a primeira comunidade da raça humana. Ela surgiu antes de todas as instituições. Antes que se formassem os povos e as nações. Ela é o núcleo básico da sociedade.
 
“Criou Deus, pois, o homem a sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou…” Gn 1.27-28.
 
Deus é o criador da família. Portanto ele é o único que tem a autoridade e o direito de dizer o que é a família, para que existe e como deve funcionar.
 
“Por isso deixa o homem  pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se  os dois uma só carne” Gn 2.24
 
Qual a Situação Atual da Sociedade?
 
A crise da sociedade de hoje está principalmente nas famílias. Nos lares existem tensões, contendas, discussões, iras, gritarias, ofensas, ressentimentos, amarguras e até, separações e divórcios.
A família é o alvo dos maiores ataques de Satanás.
A destruição da família acontece porque o homem abandonou o conselho de Deus e adotou os critérios e idéias humanas. Tem a igreja solução para os problemas da família? Pode Jesus Cristo salvar a família? Certamente que SIM.
 
Qual o Objetivo deste Estudo?
 
Transmitir o conselho de Deus sobre a família, para que se possa vivê-lo e ensiná-lo a outros.
Ensinar a proteger nossas esposas, maridos e filhos dos ataques de satanás e da corrente mundana que destrói as famílias.
Edificar a igreja com base em famílias sólidas. Se as famílias são santas e sólidas, a igreja é santa e sólida.
Preparar famílias para serem exemplo para a sociedade Mt 5.13,14.
 
Que Recursos Temos para a Reconstrução da Família?
 
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” Sl 127.1.
Temos instruções claras da palavra de Deus – Sl 19.7-9.
Temos o poder do Espírito Santo – Gl 5.22-23.
Temos a valiosa ajuda do corpo de Cristo. Existem muitos irmãos no corpo de Cristo, maduros e com famílias bem formadas que são exemplo, e podem aconselhar e orientar a outros – Mt 28.20; Ef 4.15,16.
 
Qual é a Nossa Esperança e Fé para as Famílias da Igreja?
 
Esperamos ter famílias que vivam a realidade do reino de Deus. Lares que O agradem. Cremos que Ele nos aperfeiçoará até sermos:
Um povo formado por famílias sólidas e estáveis.
Solteiros que mantenham sua santidade.
Casais que convivam em harmonia e fidelidade.
Filhos obedientes e que respeitem seus pais.
Esposas submissas, maridos amorosos e responsáveis.
Um povo que saiba trabalhar, estudar, progredir, casar, criar filhos, cuidar de suas casas com disciplina e ordem.
Um povo de discípulos diligentes, responsáveis, generosos e que saibam servir.
Um povo formado por famílias sadias e felizes, onde haja amor, paz e alegria.
 
Meditação e Estudo
 
Qual a verdade básica e fundamental que precisamos saber sobre a família?
Faça uma lista dos motivos que levam a destruição das famílias.
 
Como a palavra de Deus vai nos ajudar na reconstrução das famílias?
 
De que maneira o Espírito Santo vai nos ajudar a superar os problemas familiares?
 
 
 
 
 
 
" ESTUDO DIRIGIDO - CASAIS E FAMÍLIAS DISCIPLINADOS PELA PALAVRA DE DEUS " - Parte 2
23/12/2011 09:06
 
A Família é a Base da Sociedade  - Parte 2
 
 
Para que Existe a Família?
 
Muitos que se casam nunca perguntaram: Para que existe a família?. Casam-se, trabalham, se esforçam, compram coisas, têm filhos, mas não sabem o por quê. Esta falta de definição leva a maioria das pessoas a crerem que são bons pais, apenas por darem a seus filhos a comida, roupa, casa, escola, etc. Tudo isto é necessário, mas não é o fundamental. Qual é o propósito da família ?
 
Objetivos Errados
 
Alguns tem como principal objetivo da vida o progresso material. Vivem desejando e trabalhando para alcançar o progresso desejado (Lc 12.15).
Outros casam para ter felicidade pessoal. São egoístas. Pensam só em receber e nunca em dar. Querem ser servidos e não servem. O fracasso é certo.
Outros fazem da família um fim em si mesma. É a idolatria da família. A família se torna mais importante que Deus.
Há aqueles que se casam para terem os benefícios da vida de família, tais como: a alegria de viver em companhia, o dar e o receber afeto, o deleite das relações sexuais, a cobertura e proteção, a alegria de ter filhos, etc. Todos estes benefícios são legítimos, mas não podemos fazer deles o objetivo e propósito para a família.
 
Qual é o Propósito de Deus para a Família?
 
Deus é o criador da família. Ele é o dono da família. A família existe para ele (Rm 11.36). Ele tem um propósito para a família.
Por que Deus instituiu o casamento? Por que deu uma esposa para Adão? Porque Deus tem um propósito eterno.
A Família existe para cooperar com o propósito de Deus: ter uma Família de muitos Filhos Semelhantes a Jesus.
 
Como a Família Coopera com o Propósito de Deus?
 
Na Criação de Filhos para Deus
 
É emocionante pensar que podemos ter filhos a quem Deus pode adotar como Seus filhos. Com este propósito em vista, todo trabalho e esforço da família se transforma em um serviço para Deus. Cozinhar, lavar, passar, trabalhar para o sustento diário, ter filhos, cria-los, instrui-los, educa-los, tudo isto deve ser para Deus. Somos seus colaboradores. Aleluia!
Os que se casam com o propósito de ter os benefícios do casamento, dificilmente serão felizes. Logo descobrirão que além dos benefícios, há trabalho, responsabilidades, dificuldades, lutas e sofrimentos.
 
Deus não forma uma família para si mesmo às custas da nossa felicidade. Ele quer que sejamos felizes e que desfrutemos os benefícios que a família oferece. Mas os benefícios são secundários. O importante é o seu propósito eterno.
 
Como ficam os casais que não podem ter filhos?
 
Todos podem ter filhos, quer seja gerando ou adotando-os. Há tantos filhos que precisam de pais!
 
Como ficam os que não se casam?
 
Podem dedicar-se a outros aspectos do serviço na obra do Senhor. Jesus não se casou, Paulo não teve família, mas ambos se entregaram totalmente ao propósito de Deus.
Na Formação e Desenvolvimento do Ser Humano
A convivência familiar nos coloca nas circunstancias ideais para nosso aperfeiçoamento. É na família que se forma o nosso caráter. Nela, aprendemos a praticar o amor, a humildade, a paciência, a bondade e a mansidão.
Também aprendemos responsabilidade, disciplina, sujeição, serviço, respeito e tolerância.
 
Assim como aprendemos a perdoar, confessar, suportar, negar a nos mesmos, exercer autoridade com amor, corrigir com graça, sofrer, orar e confiar em Deus.
 
O lar é a escola de formação tanto para os pais quanto para os filhos. Deus vai utilizar a convivência familiar, mais do que qualquer outra coisa, para transformar o nosso caráter à semelhança de Jesus Cristo (Rm 8.28-29).
 
Como Base para o Crescimento e a Edificação da Igreja
 
Isto acontece quando abrimos os nossos lares para que os perdidos possam encontrar a vida de Cristo e o ensino da palavra de Deus.
 
“Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás feliz serás, e tudo te ira bem. Tua esposa no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos da oliveira, a roda da tua mesa. Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor! O Senhor te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida, vejas os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel!” (Sl, 128).
 
Meditação e Estudo
 
O que acontece com a família que vive sem um propósito claro ou com objetivos errados?
O que se pode fazer para corrigir este erro?
Rescreva o primeiro parágrafo do ponto 2 (Qual O Propósito De Deus Para A Família),com as suas próprias palavras.
Por que Deus quer adotar nossos filhos como SEUS   filhos?
O que muda na nossa atitude quando vemos que nossa vida em família deve cooperar com o propósito de Deus?
Quais são os benefícios de se viver em família?
Busque compreensão de tudo que foi estudado até aqui.
Medite sobre seus objetivos e atitudes.
Faça as correções necessárias. 
 
" Que a sua vida e a sua Família seja abençoada por Deus !!! "
 
 
 
 
 
 
 
 
" ESTUDO DIRIGIDO - CASAIS E FAMÍLIAS DISCIPLINADOS PELA PALAVRA DE DEUS " - Parte 3
25/12/2011 15:38
 
A FAMÍLIA É A BASE DA SOCIEDADE - Parte 3
 
 
O Casamento
 
O Casamento Foi Instituído Por Deus
 
“Por isso deixará o homem  a seu pai e a sua mãe, e se unir-se-á a sua mulher, e  serão os dois uma só carne. De modo que já não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem"  Mc 10.7-9.
O casamento não foi estabelecido por uma lei humana, nem inventado por alguma civilização. Ele antecede toda a cultura, tradição, povo ou nação. É uma instituição divina.
O casamento não é uma sociedade entre duas partes, onde cada uma coloca as suas condições. Deus é quem estabelece as condições, não o homem ou a mulher. Nem os dois de comum acordo. Nem as leis do país. Quem se casa deve aceitar as condições estabelecidas por Deus. E não há nada o que temer porque Deus é amor e infinitamente sábio.
O Fundamento do Casamento
Base Do Casamento É A Vontade Comprometida Pelo Pacto Mútuo E Não O Amor Sentimental.
 
O Amor
 
Em nossos dias, existe o conceito generalizado de que o amor sentimental é a base do casamento. Isto por causa do romantismo e do erotismo na literatura, cinema e televisão. Certamente que o amor sentimental é um ingrediente importante do casamento, mas não é a sua base.
Deus não poderia estabelecer algo tão importante sobre uma base tão instável como os sentimentos. Na realidade, muito do que se chama de “amor”, é egoísmo disfarçado. O amor erótico, ou romântico, busca a satisfação própria ou o beneficio que pode ter através do outro.
Diversas razões podem modificar os nossos sentimentos: problemas de convivência, maltrato, falhas de caráter do cônjuge, o surgimento de alguém mais interessante, etc. Depois de algum tempo, muitos casamentos chegam a esta triste conclusão: “Não nos amamos mais. Devemos nos separar.”
 
A Vontade Comprometida
 
Quando um homem e uma mulher se casam, fazem um pacto, uma aliança. Comprometem a sua vontade para viverem unidos até que a morte os separe. Deus os responsabiliza pela decisão (Ec 5.4-5; Ml 2.14; Mt 5.37).
Nem sempre podemos controlar os nossos sentimentos, mas a nossa vontade, sim. Quando os sentimentos “balançarem”, o casamento se manterá firme pela fidelidade ao pacto matrimonial. Cristo é o nosso Senhor e nossa vontade está sujeita à dele. Desta maneira, ainda que atravessemos momentos difíceis, a unidade matrimonial não estará em perigo.
O Casamento É que Sustenta o Amor
Há um conceito errado que diz: “acabou o amor, acabou o casamento!” Mas a verdade de Deus é que todos os casados devem se amar. É um mandamento. Deus não diz que o casamento subsiste enquanto durar o amor. Os cônjuges podem desobedecer a Deus e não amarem-se, todavia isto não invalida a união. Deus diz que eles devem amar-se porque estão unidos em casamento (Cl 3.19; Tt 2.4).
O verdadeiro amor (ágape) existe quando alguém pensa no bem do outro, quer fazê-lo feliz, nega-se a si mesmo, se da, suporta, perdoa, etc. Com este entendimento, o verdadeiro amor aflora, cresce e se torna estável. Este tipo de amor não anula o amor romântico, mas santifica, embeleza e o faz durável (Cl 4.10).
 
O Casamento É Sagrado É Indissolúvel
 
O Vínculo Matrimonial
 
“De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” Mt 19.6 11.
“A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver, contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” 1 Co 7.39.
Estes textos nos mostram claramente que:
O vínculo matrimonial é fortíssimo. São “uma só carne”.
O vínculo é realizado pelo próprio Deus. “O que Deus ajuntou”.
É um vínculo indissolúvel enquanto os dois cônjuges estão vivos. “A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver”. Somente a morte de um dos dois pode dissolvê-lo.
Nenhum homem ou lei humana pode dissolver este vínculo Quem o fizer, estará se rebelando diretamente contra Deus.
 
Separação, Divorcio e Recasamento
 
Separação
 
“Ora, aos casados, ordeno, não eu mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido. Se, porém, ela vier a separar-se, que não se case, ou que se reconcilie com seu marido; e que o marido não se aparte de sua mulher” 1Co 7.10-11.
Deus claramente diz NÃO para a separação.
Se por acaso o cônjuge incrédulo se separa (1Co 7.12-15), a opção do cônjuge crente é ficar só, nunca recasar.
 
Divórcio
 
“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espirito? E porque somente um? Não é que buscava descendência piedosa? Portanto cuidai de vos mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divorcio, diz o Senhor Deus de Israel” Ml 2.14-16.
Deus exige lealdade ao pacto matrimonial, pois ele aborrece o divorcio.
 
Recasamento
 
“Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério” Mc 10.11-12.
“De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será adúltera se contrair novas núpcias” Rm 7.3.
“Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adultério” Lc 16.18.
Quando alguém se divorcia e se casa de novo, Deus não considera isto casamento, mas sim Adultério. Se um solteiro se casa com uma mulher repudiada, também Adultera, e vice-versa
 
Exceção
 
“Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a repudiada comete adultério” Mt 19.9.
Apesar do texto de Mt 19.3-12 trazer margem para um exceção, devemos considerar alguns fatores:
Aqui Jesus está respondendo uma questão dos Fariseus que queriam experimentá-lo (v.3);
Jesus não respondeu a pergunta que eles fizeram, antes, reafirmou o princípio do casamento: “Uma só carne…” (v.4-6);
Indagado sobre a permissão dada por Moisés para o Divórcio, Jesus respondeu:
Por causa da dureza do coração dos homens (v.8);
E reafirmou que, apesar da dureza de coração, só lhes seria permitido repudiar e dar carta de divórcio se a mulher tivesse tido relações sexuais antes do casamento ou se ela fosse de outro homem (v.9; Dt 24.1-4).
Entretanto, disse aos discípulos: “quem repudiar a sua mulher e Casar com outra comete adultério e quem casar com a repudiada, comete adultério contra ela”.
Para os discípulos de Jesus, a primeira coisa que se exige é o perdão, fruto de um coração flexível e amoroso. A segunda é que, se houver separação, ela será sempre provocada pelo cônjuge incrédulo. E terceira, nesse caso, deverá ficar sem casar novamente, ou que se reconcilie com o cônjuge.
Independente do fato que motivou a separação e o divórcio, o segundo casamento é completamente impossível de ocorrer.
O fato das leis do pais permitirem o divorcio e novo casamento, não modifica em nada a situação do casamento. Os discípulos de Jesus estão sob o governo de Deus, e suas leis permanecem para sempre.
Devemos apreciar a firmeza de Deus ao exigir o cumprimento de suas leis com respeito ao casamento. É uma expressão de seu amor para preservar a família e da posteridade de todos.
 
Meditação e Estudo
 
Porque razão Deus quis estabelecer o casamento como uma unidade firme e permanente?
O que Deus fez para dar estabilidade ao casamento?
Conversar nas juntas sobre a importância de cada um dos três elementos que determinam o casamento.
Explicar a relação que existe entre o amor e o compromisso da vontade dentro do casamento.
Qual o efeito que terá dentro do casamento, a decisão firme dos cônjuges de nunca considerar o divorcio como uma solução para os problemas matrimoniais?
Se alguém abandona o seu cônjuge e se casa novamente, como Deus vê isto?
E se a pessoa abandonada (a vítima) se casa, como Deus vê? 
 
 
 
 
 
 
 
" ESTUDO DIRIGIDO - CASAIS E FAMÍLIAS DISCIPLINADOS PELA PALAVRA DE DEUS " - Parte 4
27/12/2011 12:01
 
A Família é a Base da Sociedade  -  Parte 4
 
 
O Papel De Cada Cônjuge
 
Muitos problemas no casamento, são causados pela falta de conhecimento do papel de cada cônjuge. Deus deu uma função a cada um. Para que haja harmonia na vida familiar, é necessário que marido e mulher conheçam e aceitem seu próprio papel e o de seu cônjuge.
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o Cabeça de todo homem, e o homem o Cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo” 1Co 11.3.
“Porque o marido é o Cabeça da mulher, como também Cristo é o Cabeça da igreja”. Ef 5.23
“Disse mais o Senhor Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma Ajudadora que lhe seja Idônea” Gn 2.18.
Homem e mulher são diferentes em muitas coisas, e por isso se complementam. Não devemos ignorar as diferenças, nem competir, mas admirar a graça, o encanto e a capacidade que Deus deu à mulher, e a visão, fortaleza e atitudes que deu ao homem.
Cada Cônjuge Deve Conhecer, Assumir e Desempenhar o Seu Papel. Também Deve Conhecer e Aceitar o Papel Do Outro, Dando Lugar Para Que O Exerça.
 
O Papel Dos Cônjuges e o Propósito De Deus
 
Já vimos que o propósito da família é o de cooperar com o propósito de Deus: o de ter uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus. O papel que Deus deu ao homem e a mulher, aponta para este objetivo.
Foi por este motivo que Deus deu ao homem uma ajudadora idônea com capacidades distintas para auxiliá-lo. Não é uma “companheira” apenas. Muito menos uma “servente”. É uma Ajudadora Idônea, para que juntos cooperem para com o propósito de Deus, cada um no seu papel.
 
Significado E Responsabilidade Do Cabeça
 
Ser cabeça significa assumir a responsabilidade geral da família. Ele deve buscar, com a ajuda de sua esposa, que a família se encaminhe para o propósito de Deus. O homem é responsável por:
Governar o lar (1Tm 3.4,12).Governar com graça e amor. Ser o representante de Jesus para a família. Expressar o caráter de Cristo com a sua conduta. Não usar de sua autoridade para impor sobre a família os seus próprios caprichos (Mc 10.43).
Trabalhar para prover o sustento familiar (Gn 3.19; 1Ts 4.11,12; 1Tm 5.8).
Amparar, cuidar e proteger a família (Ef 5.29). Solucionar todas as dificuldades que surjam, com a ajuda do Senhor. Guiar a família a uma convivência amorosa e feliz, onde todos possam se desenvolver física, mental e espiritualmente.
Ser sacerdote para a família (Gn 18.19).Ensinar a palavra de Deus, instruir, animar, edificar, repreender e corrigir. Ensinar principalmente com o exemplo.
Assumir a responsabilidade principal na disciplina dos filhos (1 Sm 3.12-13; Hb 12.7-9).
Ter o papel principal na formação dos filhos homens. Especialmente depois dos 8 ou 10 anos. Afirmar os valores de sua masculinidade. Ensinar-lhes habilidades e trabalhos manuais. Iniciá-los nos negócios. Praticar esportes. Dar educação sexual, etc.
Ocupar funções de liderança na igreja (1Tm 2.11-14).
 
Significado E Responsabilidade Da Ajudadora Idônea
 
Deus concedeu ao homem um complemento inteligente e eficaz. Sozinho o homem é incompleto para cumprir o propósito de Deus. Homem e mulher, formam juntos uma unidade completa para multiplicar-se e encher a terra. A mulher deve usar sua inteligência, capacidade e experiência buscando um objetivo comum com o marido. Ser unida e solidária a ele, sem atitudes independentes. Ela deve reconhecer que o marido tem a autoridade principal. Não competir com ele, mas sim complementar-lhe. Precisa entender que o marido necessita ser ajudado em sua sensibilidade. Precisa de ânimo, compreensão, sorriso, aprovação e cooperação em tudo quanto faz.
 
A mulher é responsável por:
 
Se ocupar mais na criação dos filhos (1Tm 2.15; 5.14).Ser mãe é a sua maior missão
Atender a família e cuidar da alimentação (Pv 31.21-22).
Cuidar do vestuário (Pv 31.21-22).
Cuidar da casa (Tt 2.5).
Ajudar com a carga financeira (Pv 31.16-18,24).Isto, na medida que seja necessário e possível, evitando ao máximo sair do lar.
Cuidar da formação integral das filhas. Ensinar-lhes sobre: educação sexual, modos, comportamento social, tarefas domésticas, habilidades manuais, conduta frente ao sexo oposto e, principalmente, a serem femininas.
Ensinar as sagradas escrituras aos filhos (2Tm 1.5; 3.14-15).
Instruir as mulheres jovens como desempenharem seu papel de esposa e mãe (Tt 2.3-5).
 
Atitudes Erradas Do Homem
 
Não assumir seu papel como cabeça. Quando é assim, a esposa fica sobrecarregada pelo peso de tantas obrigações familiares. Há homens que pensam que sua função se limita a trabalhar fora de casa e trazer o salário no final do mês. A sua esposa deve cuidar do resto (concertos, finanças, saúde, disciplina dos filhos, vida espiritual, etc.). Isto traz um grande desajuste na família e deve ser corrigido.
 
Anular a mulher. Alguns querem fazer tudo sozinhos. Não conversam com suas esposas nem buscam a opinião delas. Não delegam responsabilidade, absorvem tudo. Pensam que são completos. A mulher fica frustrada e amargurada. 
O homem deve dar lugar para que a mulher desempenhe sua função com critério próprio, criatividade, gosto e o “quase mágico” toque feminino.
 
Atitudes Erradas da Mulher
 
Tomar o lugar do marido. Algumas mulheres querem assumir a liderança da família e anulam o marido. Querem dirigir tudo, ter sempre a última palavra. Não dão valor à opinião do marido. 
A mulher não foi feita por Deus para levar esta carga. Assim ela arruina o marido e quebra a ordem de Deus. Também sobrecarrega a si mesma. Fica alterada, nervosa e não conhece o descanso da sujeição. Tudo isto produz uma família infeliz e filhos criados com mal exemplo, que vão repetir os mesmos erros quando tiverem seus próprios lares.
 
Ser independente do marido. Algumas buscam independência pessoal. Tem seus próprios objetivos, suas próprias amizades, seu próprio dinheiro. Buscam sua própria realização e dão prioridade a sua profissão. Não compartilham certas áreas de sua vida fazendo seus próprios programas. Não se interessam muito pelos projetos, atividades e amizades do marido. Quando isto acontece, é óbvio que o casamento está no caminho errado. Perigo! É necessário revisar a fundo, procurar as causas, corrigi-las com a ajuda de Deus. O casamento é uma unidade total. Os dois são “uma só carne”.
 
Responsabilidade Conjuntas
Muitas das responsabilidade devem ser compartilhadas pelos dois, tais como: planejamento, administração das finanças, compra de novos bens, educação espiritual e de caráter dos filhos, apoio e controle dos estudos, cuidado com a saúde, lazer, realização da obra do Senhor, etc.
 
Ocupações
Geralmente o homem ocupa a maior parte do tempo no trabalho e a mulher com a casa e os filhos. Se não tiverem filhos, a mulher terá mais liberdade para sair, trabalhar e ajudar economicamente. Mas quando ela for mãe, seu lugar é no lar. A maternidade é a grande missão que Deus lhe deu, e ela deve consagrar-se à tarefa de criar filhos.
Há situações extremas. Caso a mulher precise sair para trabalhar, Isto Deve Ser Visto Como Um Mal Necessário, e nunca como um ideal. A ausência da mãe é muito prejudicial para o desenvolvimento dos filhos e do bem estar da família. 
Qualquer Profissão Que A Mulher Tenha, Deve Estar Subordinada Ao Seu Papel De Mãe.
 
Meditação e Estudo
 
Por que o cristão deve rejeitar as idéias que confundem a diferença entre os sexos e o papel particular do marido e da esposa dentro do casamento?
Resuma com as suas próprias palavras a responsabilidade particular do marido no casamento.
Resuma com as suas próprias palavras a responsabilidade particular da esposa no casamento.
Por que a família é prejudicada quando o homem não assume o seu papel de cabeça?
Que acontece quando a mulher não assume o seu papel de auxiliadora? 
 
 
 
 
 
 
" CONHECENDO QUEM SOMOS EM DEUS " Parte 5
07/11/2011 12:17
 
Homens são Homens, Mulheres são Mulheres - parte 5
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
III.  Razões Culturais para a Expressão de Decência e Ordem (13-16) 
Chegamos à parte prática do ensino.  Se aceitamos a Palavra de Deus e a ordem divina para decência no culto, temos que determinar exatamente COMO podemos cumpri-la em nossos dias.  Essa é a questão mais problemática da passagem. 
Fica muito claro que na cultura do primeiro século a maneira principal de demonstrar submissão e satisfação com seus respectivos papéis foi quando os homens ficavam sem véu e as mulheres cobriam a cabeça.  E temos que admitir a possibilidade, como algumas igrejas em nossos dias, de que a Biblia tem o direito de mandar na cultura, de determinar práticas culturais.  Os Menonitas e a Casa de Oração tem essa prática, assim como a Congregação Cristã do Brasil e outras igrejas. 
Mas parece que a ênfase do texto recai muito sobre normas e expressões culturais para cumprir o ESPÍRITO do texto.  É por causa desses "poréms" que creio que nossa prática de decência e ordem nos papéis na igreja deve ser diferente, enquanto mantendo o princípio de que homens e mulheres devem ser distintamente homens e mulheres. 
Vs. 10 diz que o véu serve como "sinal de autoridade".  De fato, a palavra "sinal" não consta no texto original, mas sua idéia está implícita.  "A mulher deve ter autoridade sobre a cabeça dela".  A idéia é que, de alguma forma ou alguma maneira, ela manifeste a dignidade de mulher. 
Vs. 13 contém um desafio: "Julgai entre vós mesmo: é próprio que a mulher ore a Deus sem trazer o véu?" O fato é que nós, hoje, teríamos que dizer que não tem nada a ver.  A diferença entre homens e mulheres na nossa cultura não tem nada a ver com o véu na cabeça. 
Vs. 14 usa mais um argumento da natureza: "Ou não vos ensina a própria natureza ser desonroso para o homem usar cabelo comprido?" Paulo apela para outra diferença usada para marcar os sexos-o comprimento do cabelo.  Nesse caso, poderíamos abrir um grande debate.  A nossa sociedade ainda distingue entre homens e mulheres pelo comprimento do cabelo?  Eu daria um "Sim" cauteloso.  As normas mudaram muito nos anos 60, como manifestação aberta de rebeldia e "anti-estabelecimento", uma libertação em que os papéis foram tracados e homens pareciam como mulheres.  Mas novamente, o argumento do apóstolo apela para a natureza. 
Vs. 15 nos dá mais uma dica de que formas culturais estão em vista.  Diz que o cabelo foi dado para a mulher no lugar de mantilha (ou véu).  É fato cientificamente compravado de que Deus fez o cabelo da mulher para crescer mais rápido e por mais tempo que o homem.  A palavra para "cabelo comprido" também pode significar "cabelo arrumado", ou seja, feminino e lindo. Mas o próprio cabelo ajuda a distinguir mulheres de homens.  Deus deu o cabelo mais comprido como sinal dessa autoridade, mais uma ajuda para manter as distinções entre os sexos. 
Vs. 16 termina com mais um argumento de convenção, de tradição e costume.  Paulo diz que qualquer um que rejeita essas distinções necessárias para ter um culto decente e que reflete a ordem do universo está sendo contencioso e está rejeitando o que se pratica comumente nas igrejas. 
Concluímos que a ênfase do texto não está no véu ou no cabelo em si, embora certamente não existe nada que proibe os dois.  O ponto é que, no culto e no corpo cristão, mulheres são mulheres, e homens são homens.  Cada um tem seu papel distintivo.  Cada um tem sua própria dignidade em Cristo.  Cada um deve ficar contente e alegre com sua posição.  Ficar "liberto" desses papéis significa voltar a escravidão outra vez do diabo.  
 
 
 
 
 
 
 
" OS FILHOS REFLETEM O QUE NÓS OS PAIS VERDADEIRAMENTE SOMOS : DILIGENTES OU NEGLIGENTES - PRESENTES OU AUSENTES " Parte 1
09/11/2011 11:51
 
O pai professor - parte 1
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
O professor mais importante no mundo não ganha nenhum salário, nunca se aposenta, e jamais entraria em greve. A Palavra de Deus nos ensina que  todo pai é, acima de tudo, um professor que educa seus filhos nos caminhos sábios. Na Bíblia, o livro de Provérbios oferece conselhos práticos sobre o que o pai sábio deve ensinar aos seus filhos.  Há pelo menos 10 "matérias" no que chamo  o "currículo bíblico do lar".  Enquanto nossos pensamentos--e parabéns--voltam para os pais cada ano em agosto, seria bom considerarmos  o conselho da Palavra de Deus sobre o "pai-professor".  Este pai ensina seu filho a:   
1. Ouvir e obedecer a instrução dos pais (Pv. 1:8,9  4:1-6  6:20ss.)  Esta primeira matéria alicerça o resto do currículo do lar.    O pai sábio ganha os ouvidos do seu filho, para poder transmitir-lhe  outros ensinos essenciais. Provérbios enfatiza esta matéria mais de qualquer outra.  Mas como ganhar os ouvidos dos nossos filhos?*gastar tempo juntos--brincando, trabalhando, conversando.  Qualidade E quantidade de tempo são importantes.*começar cedo com disciplina firme e afirmações de amor incondicional*insistir em obediência imediata, e não depois do sétimo brado!*aprender  ouvir você mesmo quando seu filho tem algo para falar 
2. Valorizar a Palavra de Deus (Pv. 4:20-23, 7:1-5)   O pai sábio reconhece a importância de gravar a Palavra na mente do seu filho cedo, como proteção contra perigos futuros.  Esta valorização pode ser feita de várias maneiras:*freqüência em cultos onde a Palavra de Deus é ensinada*pequenos períodos de leitura bíblica como família*concursos de memorização entre membros da família*freqüência em classes religiosas na escola,  Escola Bíblica Dominical, Escola Bíblica de Férias,  
3. Resistir maus companheiros (Pv. 3:31,32  4:14,15, 26,27)  O perigo de cair nas mãos de companheiros ruins é grande.  Provérbios diz que devemos evitar o homem violento (16:29), bravo (22:24,25), indisciplinado (23:20,21, 28:7), perverso (23:17) e rebelde (24:21).  O pai esperto ensina o filho que "quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (13:20).  Algumas idéias práticas deste princípio incluem:*conhecer bem os amigos dos seus filhos *abrir sua casa como o "playground" da vizinhança*tomar cuidado com os heróis da mídia que seus filhos "adoram"*, dar heróis dignos para seus filhos admirarem*mostrar na vida real as consequências de ter maus companheiros  
 4.  Resistir pessoas imorais (Pv. 7:6-27)  Educação sexual começa no lar.  O pai chega antes dos amiguinhos e explica os "fatos de vida".  Em Provérbios, o pai adverte contra os perigos da sensualidade em não menos de seis passagens.  Sugerimos que os pais:*falem com seus filhos sobre sexualidade     *ensinem a importância de fugir da imoralidade*usem discreção no entretenimento, especialmente TV, vídeos e música*mostrem as consequências da promiscuidade na vida real*avaliem material escolar à luz da Palavra de Deus 
5.  Confiar no Senhor (Pv. 3:1-8)  O filho aprende como confiar no Senhor pelo exemplo dos  pais que*oram juntos sobre necessidades, e contam as respostas para seus filhos*não reclamam sobre seu "azar" mas dão graças a Deus em tudo*contam aos filhos as histórias da provisão de Deus em suas vidas
 
Continue lendo...
 
 
 
 
 
 
 
" OS FILHOS REFLETEM O QUE NÓS OS PAIS VERDADEIRAMENTE SOMOS : DILIGENTES OU NEGLIGENTES - PRESENTES OU AUSENTES " Parte 2
11/11/2011 08:28
 
O pai professor - parte 2
Autor(a): Pr. Davi Merkh
 
 
 
6.  Contribuir para Outros (Pv. 3:9,10)  Outro hábito dos pais que "pega" na criança é a contribuição.  O filho precisa aprender que Deus é o dono de tudo, e que uma maneira de reconhecermos que Ele  tem primeiro lugar em nossas vidas é através da generosidade.  Como que o pai pode ensinar este princípio?*explicar para os filhos a importância de um orçamento familiar*demonstrar pela prática e pelo exemplo como Deus recebe a primeira  parte do orçamento *dar oportunidades aos filhos ganharem dinheiro, e ajudá-los a designar a primeira porção como      contribuição às necessidades de outros 
7.  Aceitar disciplina (Pv. 3:11,12)  Todo filho também precisa aprender aceitar de forma correta a disciplina do Senhor, que muitas vezes vem pela agência intermediária dos pais!:*não permitir que ele resista a disciplina*não permitir que ele responda de forma errada ao ser disciplinada (gritos, pranto exagerado, etc.)*disciplinar atitudes  e não somente ações erradas*dar um exemplo positivo, você mesmo, de humildade e submissão ao ser corrigido *pedir perdão do seu filho quando erra*ficar atento para as explicações do seu filho antes de discipliná-lo 
8.  Evitar dívidas (não ser cobiçoso)  (Pv. 27:11-13, 28:22, 6:1-5, 22:7)    A dívida é uma expressão de cobiça--que não conseguimos esperar o tempo de Deus, mas insistimos em adquirir coisas agora.  É presunção e não fé que "leva agora, paga depois".  O pai ensina  seu filho a não ser escravo da dívida:*deixando um exemplo de "levar agora, pagar agora"*ficando satisfeito com aquilo que você tem*aprendendo a viver mais simples*orando como família pelas suas necessidades e pelos seus desejos*aprendendo a poupar para ter o suficiente para seus gastos*demonstrando os perigos de dívida e fiança na vida "real" 
9.   Ser diligente no trabalho (Pv. 6:6-11)  Os pais são os professores principais de diligência no serviço.  Outra vez,  seu exemplo fala mais alto que o próprio ensino.  Que tal . . .*dar tarefas para seu filho realizar diariamente em casa*insistir em diligência, integridade e qualidade no serviço*vigiar o progresso e esforço do filho nas tarefas escolares*insistir que ele mantenha suas próprias coisas em ordem 
10. Evitar  vícios (23:20,21)  A última matéria de destaque em Provérbios ensina moderação e auto-disciplina como estilo de vida.  Assim o filho nunca será pego pela armadilha dos vícios.   Como?*deixar um exemplo de moderação em todos os aspectos da vida (comida, bebida, exercício)*mostrar o "outro lado" dos vícios que a propaganda quer esconder*contar as histórias de pessoas conhecidas que estragaram suas vidas pelos vícios O pai sábio é diretor da escola mais importante na face da terra--o  lar!  Este pai-professor ensina seu  filho como ter uma vida bem sucedida, firmada na Palavra de Deus.  O seu salário é mínimo (zero!), mas o prazer de ver um filho seguuindo caminhos retos é uma recompensa fora deste mundo.  Que você seja um pai-professor digno do nome. 
 
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 1
13/11/2011 10:11
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.
 
 
Igreja, Escola E Família – Uma Aliança Estratégica Para O Reino De Deus
 
Situação da Educação na Sociedade
 
Vemos a questão da educação ganhando destaque crescente no cenário político e econômico do Brasil. Não bastassem os problemas locais, temos ainda sido bombardeados com pressões de diversas autoridades internacionais em relação às prioridades em nosso país, comparado a outros países emergentes. Os dados apontam para uma situação calamitosa:
Temos 37 milhões de analfabetos, o pior índice da América Latina, e uma das mais baixas escolaridades do mundo em relação ao potencial econômico. Perdemos para o Haiti e o Gabão (Exame, 12/1994);
Somente 22% dos alunos ingressos no 1º Grau completam a  8a.  série, e apenas 6% chegam à universidade. O custo da repetência do 1º Grau chega a R$ 5 bilhões na rede pública (Folha SP, 7/1994; OESP, 7/1995);
Ao ritmo atual de escolarização, apenas no ano 2100 o Brasil terá 95% de uma geração com o 1º. Grau completo e somente no ano 3080 90% terá concluído o 2º. (Nova Escola, 12/1993);
É mais provável que uma criança negra da Baixada Fluminense no Rio de Janeiro ou da Zona Leste de São Paulo morra num tiroteio do que chegue à universidade ( Veja, 11/1991).
Nesse contexto, educação não é questão de oportunidade ou conveniência política. É algo estratégico, visceral para o bem de uma sociedade e fundamental para que o indivíduo realize todo potencial de sua vocação. Há muito que países desenvolvidos entenderam o caráter estratégico da educação para competir no cada vez mais complexo e globalizado mercado mundial.
 
Conceito de Educação
 
Contudo, educação não é apenas o processo de transferir conteúdos acadêmicos, mas todo conjunto de instruções, disciplinas e práticas que visam preparar a próxima geração para cumprir um ideal mais elevado. Agregar conhecimento sem dar sentido a ele, sem a implicação moral de utilidade e cumprimento de um propósito transcendente ao indivíduo, é negar a história e a própria natureza da humanidade.
Falamos de caráter, o valor interior capaz de forjar o valor exterior e superar a natureza decaída do homem. O caráter se molda a partir dos valores familiares, do relacionamento e exercício de princípios éticos que consolidem uma identidade interior.
No mundo dos negócios a ética e o sentido do bem comum tem lugar em toda empresa de sucesso que permanece. O custo Brasil seria certamente minimizado se trabalhássemos por uma nova geração de brasileiros que buscasse vencer não pela esperteza ou pelo jeitinho.
Muitos pais, educadores e psicólogos tem refletido sobre a situação da agressividade na adolescência, que cresceu assustadoramente no Brasil e no mundo. O adolescente de hoje enfrenta um mundo de drogas, violência, imoralidade como nunca antes. Os estragos em sua vida comprometem o casamento e a família, ou seja, as próximas gerações.
Nos EUA mais de 1 milhão de adolescentes engravidam por ano, com 40% terminando em aborto. No Brasil uma adolescente brasileira aborta ou tem um filho a cada 30 segundos, sendo quase metade resultante de namoro irresponsável.
O problema não é novo, porém tem piorado muito em nossos tempos pela visão moderna da criança e da educação.  Os pais não tem tempo para os filhos, assim criaram artifícios para substituí-los: a televisão, o vídeo-game, a creche, a escola, a empregada, os avós, a rua.
Nesse contexto, é natural que a tarefa de educar seja ingrata, além do que a maioria dos pais hoje  sente-se  despreparada  para  fazê-lo .  Em pesquisa realizada pelo Dr. Dóbson há alguns anos atrás com pais cristãos nos EUA, mais de 70% reconheceram que tem dificuldades em educar seus filhos.
 
Visão Bíblica de Educação
 
Como ficam os pais evangélicos, que tem compromisso com os elevados padrões de Deus e prezam seus valores familiares? E qual é o papel da igreja nesse cenário, em sua missão de expandir o Reino de Deus através de suas famílias constituintes?
Vemos biblicamente que os filhos são herança do Senhor (Sl 127:3 "Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão."). A família é uma instituição divina, estabelecida para gerar filhos para Deus. A   Igreja foi comissionada para gerar discípulos do Senhor, que sejam filhos de Deus (Is 54:13 "Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz de teus filhos."). Como pais e educadores cristãos, nossa missão é fazer dos filhos discípulos do Senhor, que amem o Mestre e estejam prontos para seguí-Lo. Se descuidarmos da herança do Senhor, nossa luta será em vão.
Segundo, os filhos são a próxima geração, para continuar o chamado de Deus sobre a casa, sobre a igreja e sobre a nação. Deus espera que dediquemos tempo instruindo nossos filhos para entenderem o Seu mover em sua geração (Sl 78:4-8 " não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos; e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.").
A Palavra de Deus é o fundamento da educação de nossos filhos, ligando gerações de fiéis através da história (Hb 12:1-2 "Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.").
Como pais e educadores cristãos, devemos preparar a próxima geração para cumprir o propósito de Deus na história, com entendimento e com determinação (Et 8:6 " Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?"; At 13:36 " Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção.").
Educar uma criança é trabalhar num projeto de vida, e que os pais são os responsáveis diante de Deus. Vemos que biblicamente isso é possível tendo a Palavra de Deus como fundamento e Cristo como modelo ( 2 Tm 3:16-17 " Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. "; 1 Co 3:11 " Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. ").
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 2
15/11/2011 10:50
 
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.  -  Parte 2
 
Visão Bíblica de Escola
 
Há na Bíblia três instituições reconhecidas com autoridade outorgadas por Deus a família, a igreja e o governo civil. Porém, só aos dois primeiros cabe prover educação (Ef 6:4 " E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. " ; Mt 28:19 " Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; " ), uma vez que o governo civil jamais poderia atuar em nome da família, representando seus valores e objetivos próprios. O Estado traduz o pensamento da coletividade, partindo do princípio que a maioria está certa.
O que vemos nas escolas de hoje em geral é: desrespeito ás autoridades, falta de disciplina, desinteresse pelo aprendizado, irresponsabilidade, influência da Nova Era nos temas e nos livros, baixa qualidade do ensino, imoralidade, corrupção, etc.
A educação até os tempos de Jesus era realizada prioritariamente no lar e depois com o apoio da sinagoga para o aprendizado da lei, do tabernáculo e outras disciplinas. Depois apareceram os tutores, que podem ter dado lugar às academias particulares (Gl 4:1-2 " Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. Mas está sob tutores e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai. " ).
Portanto, biblicamente escola só tem sentido como uma extensão da família, para com ela cooperar em aliança de princípios e propósito, e sob a cobertura espiritual da igreja. A visão é de famílias unidas com a benção da igreja, trabalhando na formação de uma geração consciente de seus valores e responsabilidades, capacitada para exercer seu ministério na sociedade e cumprir o propósito de Deus. Trata-se de uma aliança estratégica, para garantir a expansão do Reino mesmo no meio de uma geração perversa e corrupta.
Em todos os tempos o valor e a educação que davam à criança foram determinantes no sucesso da estratégia de um país ou comunidade. Vimos isso entre os judeus, astecas, gregos, nazistas, comunistas e outros tantos movimentos que impactaram a história.
Fomos chamados para sermos sal e luz no mundo. A Bíblia traz exemplos de jovens que fizeram diferença porque não se dobraram perante a filosofia do mundo, mas estavam preparados para cumprir o propósito de Deus em sua geração: Samuel, Davi, Josias, Jeremias, Daniel, Maria, Timóteo.
 
Posicionamento
 
Como pais, como igreja e como cidadãos responsáveis, temos o dever de preparar a próxima geração, dando-lhe uma visão e treinando-a para alcançá-la.
Temos que resgatar o valor da criança e a união de gerações: avós, pais e jovens, todos trabalhando juntos no projeto de vida de uma criança. A criança e o adolescente que encontra um sentido nobre para sua vida não vai desperdiçá-la de maneira desordenada. A separação das gerações tem sido poderosa arma de destruição dos valores familiares, expondo a criança aos predadores sociais.
Depois é preciso valorizar o caráter na formação da criança, para o que são fundamentais o  exemplo e trabalho árduo. Caráter pressupõe uma marca, uma gravação feita a partir de um molde, daí a necessidade de exemplo consistente.
Quanto ao trabalho árduo, a própria história nos ensina que a indolência, a comodidade, a ociosidade levam o homem ao declínio moral e a improdutividade. Quando fugimos da dificuldade, ou privamos nossos filhos da dureza, estamos impactando o desenvolvimento do caráter.
Empresários poderiam estabelecer parcerias com núcleos de famílias através das igrejas, para patrocinarem uma educação pertinente, alinhada com o seu contexto e com as necessidade modernas do negócio, para produzir profissionais e cidadãos capazes de criar valor à sociedade.
A igreja teria nisso um fator decisivo para apoiar o cumprimento da grande comissão: formar discípulos e obreiros e fortalecer as famílias.
Quanto à União, caberia principalmente definir uma estratégia nacional e um conteúdo mínimo, prover infra-estrutura básica e direcionar recursos para programas específicos e supervisionar resultados.
Trata-se de uma aliança estratégica, onde cada parceiro contribui com aquilo que faz melhor, para realizar o propósito de Deus sob a mesma visão do Seu Reino.
 
A Visão Bíblica de Ensino e Aprendizagem
 
O Significado Bíblico de Ensino e Aprendizagem
 
O livro de Deuteronômio foi escrito por Moisés após a peregrinação no deserto. A primeira geração tinha morrido, e agora uma geração nova, cuja maior parte não tinha lembrança da primeira páscoa, da travessia do Mar Vermelho, nem da lei do monte Sinai iria tomar posse da terra prometida. Moisés então repete o relato da história recente de Israel, e escreve novamente a aliança de Deus, os dez mandamentos, as promessas de benção e maldição, para que o livro fosse lido para o povo. Era um documento da aliança de Deus com o homem. Logo após narrar a história de Israel, ele coloca os dez mandamentos, e logo a seguir o trecho das escrituras que transcrevemos abaixo. Este trecho das escrituras era um daqueles que eram escritos em pergaminhos, e colocados em caixinhas que eram amarrados nos braços e colocado na testa pelos escribas e fariseus, num cumprimento literal do mandamento. Mas na verdade o mandamento era para ser praticado, e não apenas usado como amuleto ou "vestido". Deuteronômio 6:4-9 :
[4] Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.
[5] Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda atua força.
[6] Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;
[7] tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
[8] Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos.
[9] E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.
 
Podemos observar que em primeiro lugar a Bíblia nos diz para reconhecermos Deus como o único Senhor, e adorá-lo com todas as forças do espírito, alma (mente) e corpo. Como uma atitude seguinte segue-se a obediência a este Senhor, guardando a Sua Palavra em nosso coração (v.6). Estas "palavras que hoje te ordeno" que nos versículos anteriores incluíam os dez mandamentos, e a aliança de Deus com o homem, deveram primeiramente estar dentro dos corações dos pais, para que então pudessem ser ministradas aos filhos. Não se pode dar algo que não se tenha recebido primeiro, e tudo que é bom vem do Pai da luzes. Estas palavras deveriam ser inculcadas aos filhos, assentado em casa, andando, deitando, levantando. Inculcar nos dicionários da língua portuguesa significa repetir muitas vezes para imprimir no espírito (Aurélio, Michaelis). A palavra hebraica traduzida aqui por inculcar (ou ensinar, intimar) é LAMAD, e é uma palavra de grande abrangência, e representa muito bem o processo de ensino e aprendizagem que Deus estabeleceu para os país e filhos.
Lamad, traduzida por inculcar, pode ser definida como:
1. "Cortar" a mente; é a idéia de uma navalha afiada formando um canal (sulco) na mente e produzindo por meio desta incisão um padrão de pensamento.
2. Formar um estilo de vida, ou uma maneira de viver.
Temos aqui portanto dois aspectos: o aspecto interno, relacionado com o ensinar, que é o "cortar", marcar, criar um caminho que produz padrões e estruturas de pensamento, e o aspecto externo, a conseqüência disto, que nos fala da aprendizagem, que é um estilo de vida, ou uma maneira de viver.
Temos que considerar que a mente da criança, em sua formação natural, desde o seu nascimento, deixada por si só, irá produzir padrões de pensamento pecaminosos. Basta observar que não é necessário ensinar uma criança a mentir ou desobedecer.
Para que ensinemos uma criança biblicamente temos que cortar estes padrões de pensamento errados, e redirecioná-los. E isto tem qual o propósito? Produzir uma mudança no estilo de vida, uma mudança no caráter. A ferramenta adequada para cortar, e produzir este estilo de vida é a palavra de Deus. A palavra de Deus é como uma espada (Hb 4:12 "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração."), que corta os padrões errados e estabelece novos, Ela é o poder de Deus para renovar as mentes, para produzir um novo caminho, e padrões de pensamentos corretos, que irão produzir vida abundante, saúde, alegria, satisfação, frutos, etc.
Desta forma vemos que a palavra de Deus define ensinar e aprender com um propósito: FORMAR UMA VIDA. Trata-se de ensinar a viver, é discipulado. Estamos preocupados em formar discípulos, não acadêmicos que apenas tiram boas notas, passam de ano e ser bem informados. Trata-se de formar um estilo de vida, estabelecer uma maneira de viver, edificar um caráter, que vai produzir algo útil, que vai ser próspero, abençoar a outros e glorificar a Deus.
Vamos examinar também a definição da palavra EDUCAR, segundo o dicionário cristão Webster 1828. Segundo Webster educar é toda a série de instruções e disciplinas com o objetivo de:
1. iluminar o entendimento;
2. corrigir o temperamento;
3. formar  as maneiras e hábitos da juventude;
4. e  prepará-los para serem úteis no futuro, cumprindo o seu chamado na vida.
Vemos aqui novamente o processo ensinar-aprender. Ilumina o entendimento e corrige o temperamento (interno) para formar um estilo de vida que seja útil, próspero, e cumpra com o propósito de Deus (externo).
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 3
17/11/2011 07:33
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.  -  Parte 3
 
 
 
A Metodologia Bíblica para Ensino-Aprendizagem
 
As palavras: assentar, caminhar, levantar, deitar  falam de coisas simples e corriqueiras do dia a dia, enfatiza a convivência, o relacionamento. Ensinar e aprender é portanto algo RELACIONAL e PESSOAL, e não técnico e informativo. Ensinar e aprender envolve obrigatoriamente um relacionamento pessoal. Nós não ensinamos matérias, nem ensinamos aulas. Ensinamos crianças, estamos treinando corações e mentes eternas. Ensinar e aprender é um processo de coração, mente para mente, espírito para espírito. É um investimento de nossas vidas. É também uma obra de fé, um trabalho de amor e uma firme esperança (1 Ts 1:2-3 "Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar, recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo,"). Nenhuma criança pode aprender sem antes estabelecer um relacionamento de confiança com aquele que a ensina. O Salmo 142:4 nos declara isto: "Olha para a minha direita e vê, ninguém há que se interesse por mim, refúgio me falta, e ninguém cuida de minha alma". O que fica claro aqui é que primeiramente uma criança precisa de amor, alguém que se interesse genuinamente por ela, que lhe ofereça refúgio, consolo, companheirismo, compreensão, amizade. Então, após este relacionamento de amor e amizade, vem o desejo de que sua alma (mente) seja ensinada, cuidada, instruída naquilo que é bom.
   Assim, os pais que não estabelecem um relacionamento com seu filho não conseguem ensinar nada a eles. Eles simplesmente não podem ouví-los. O pai ou mãe que não demonstra por seus filhos amor e interesse, compreensão com suas dificuldades e limitações, não abre a porta dos seus corações. O solo não é preparado, e portanto não se podem plantar boas sementes.    Com quem uma criança está assentada em sua casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se? Não são os pais? A chave está aqui. primeiro as palavras precisam estar no coração dos pais, para que possam ser inculcadas nos filhos. Através de um relacionamento de amor os pais abrem o caminho para marcar de tal forma a vida dos filhos pela Palavra de Deus, que produzirá neles um estilo de vida cristão, formará neles o caráter de Cristo.   A vida no lar está cheia de momentos preciosos para ensinar. É ao deitar, ao levantar, ao andar no caminho para a escola, assentado no almoço e no jantar. Eles estão aprendendo pela demonstração de seus pais, de como eles falam, reagem, resolvem seus problemas.
 
A Escola Como a Segunda Testemunha que Fundamenta em Fé
 
Muitos pais consideram que o trabalho de ensinar deve ser feito pela escola. Delegam o mandamento de Deus e o privilégio de ensinar sua próxima geração a terceiros, e se esquivam com desculpas e compromissos inadiáveis. O mandamento para ensinar em toda a bíblia sempre foi dirigido aos pais. A palavra de Deus estabelece somente três instituições, ou três esferas de governo: a família, a igreja e o governo civil. Desta forma, a escola como instituição não existe, senão como extensão da família que lhe concede autoridade para ensinar seus filhos. Na verdade, a escola não coloca outro fundamento, mas somente pode CONFIRMAR e ESTABELECER os fundamentos que a família já tem.
A palavra de Deus nos diz que sem duas ou três testemunhas nada pode ser estabelecido (Mt 18:16 " Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça."; 2 Co 13:1 "Esta é a terceira vez que vou ter convosco. Por boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida. " ; Hb 10:28 " Sem misericórdia morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas quem tiver rejeitado a lei de Moisés."). Dessa forma, para que uma família estabeleça seus filhos em fé, e lhes dê um propósito na vida, é necessário mais de uma testemunha. Isto também está claro em 1 Co 3:5-10 " Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós. Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica."(um planta, outro rega, aqui vemos novamente a questão de mais de uma testemunha).
Os pais precisam de ajuda. Não somente porque muitas vezes não dominam os conteúdos das matérias, não têm tempo suficiente, ou não possuem habilidade para ensinar. Mas principalmente porque a Palavra de Deus diz que com duas ou três testemunhas toda palavra será confirmada (estabelecida). Assim a escola atua como a segunda testemunha, e confirma o que os pais estão ensinando em casa. A escola faz isto através de uma abordagem de cada disciplina por um ponto de vista bíblico, identificando os fundamentos e os princípios bíblicos que as governam. Não significa que os pais vão ensinar geografia em casa e a escola vai confirmar, mas por exemplo os pais ensinam que cada coisa tem o seu lugar, e que o quarto deve ficar em ordem, e o professor na escola ao mostrar os mapas, continentes, aplica o mesmo princípio mostrando a ordem com que Deus criou o universo e a terra, e como tudo tem o seu lugar (princípio da mordomia ou administração).
Como professores numa escola cristã, fundamentamos os nossos alunos em fé com propósitos divinos. O papel do professor é fundamentar as crianças na fé que seus pais desejaram abraçar, de modo que eles cresçam firmando-se internamente nos propósitos de Deus para suas vidas.
 
Uma Mesma Lei, Uma Aliança
 
Podemos observar portanto que para que este processo de ensino e aprendizagem ocorra, a família e a escola devem estar sob uma mesma lei, e dentro de uma mesma aliança. O que a criança aprende em casa é confirmado na escola, e o que ela aprende na escola deve ser reforçado em casa. Ambos, lar e escola, devem estar fundamentados sobre os mesmos princípios, para que haja consistência no que for produzido. Está consistência produzirá na vida da criança equilíbrio, segurança, e frutificará positivamente em boas obras, em mudança de atitudes, em desenvolvimento espiritual, mental e físico.
Todavia, uma série de pequenas coisas pode atrapalhar este processo. Se a criança em casa recebe um tipo de treinamento, e na escola outro, estamos plantando dois tipos de sementes, e uma irá enfraquecer a outra. A criança pode ficar confusa, e não saber discernir o que é certo e errado, qual é o padrão a ser seguido. Se ela em casa pode ter atitudes que na escola não pode, isto certamente acarretará conflitos, e o processo e ensino-aprendizagem fica totalmente comprometido.
 
Os pais podem facilmente treinar negativamente seus filhos, de maneira não intencional:
 
Exemplo 1: Se ao darmos uma ordem a nosso filho, ele não responde na primeira, nem na segunda, mas somente quando elevamos o tom de voz ele nos ouve, estamos treinando eles para obedecerem e darem atenção somente quando o tom de voz é elevado. Então na classe o professor não consegue a atenção e a obediência do aluno a menos que ele eleve a voz. E um professor não deveria elevar a voz, muito menos os pais.
Exemplo 2: se em casa a criança não faz a lição de casa, ou se delonga nisso, ou sempre acha uma desculpa, e os pais não corrigem, ela também não fará as atividades em sala, não dará importância a concluir as suas tarefas, e a conseqüência é um baixo rendimento.
Exemplo 3: se uma criança não tem limites em casa em suas brincadeiras, na escola também causará problemas durante o intervalo, ou mesmo em sala não consegue discernir o limite para parar de falar, leva tudo na brincadeira.
Exemplo 4: se os pais estão sempre muito ocupados para ver o caderno de seu filho, e não os incentiva e elogia positivamente, apreciando o esforço e reconhecendo a melhoria, os filhos não se preocuparão em mantê-lo bem organizado e limpo e valorizá-lo.
Exemplo 5: uma criança que não tem horário regular para fazer lição de casa, dormir, acordar, etc.,ou que os pais não prezam os horários de seus compromissos, não valoriza o fazer as coisas dentrodo prazo estipulado, não atenta para os horários de início e fim de uma aula, sempre acha que se pode deixar para depois.
 
 
 
 
 
 
" JESUS CRISTO QUE É A PALAVRA ENCARNADA PRECISA SER O CENTRO DAS NOSSAS VIDAS PARA TERMOS UMA VIDA CENTRADA NA VERDADEIRA JUSTIÇA " Parte 4
21/11/2011 15:56
 
"Destrua o mal pela raiz. Ensina a criança no caminho em que deve andar. E ainda quando for velho, não se desviará dele."
Provérbios 22:6.
Parte 4
 
Conclusão
 
É necessário que em casa e na escola vivamos sob um mesmo governo, o de Deus, e debaixo dos mesmos princípios, que vão orientar nossas atitudes e ações, que se constituem na base do nosso relacionamento e senso de justiça. Então nossas crianças terão duas testemunhas fiéis a lhes falar as mesmas coisas, e solidamente mostrar-lhes o caminho a seguir, e estabelecer suas vidas em fé, preparando-os para a vida futura.
Baseando-se num relacionamento de amor, tanto o lar como a escola irão ensinar usando a palavra de Deus como fundamento, que penetra no entendimento e vai produzir padrões de pensamento que irão gerar um estilo de vida produtivo, irrepreensível, justo. Como resultado teremos adolescentes e jovens que sempre saberão como aprender mais, serão capazes de autogovernar e não precisarão de contínuo controle externo de outros, ocuparão posição de destaque por sua erudição e conhecimento, e sempre usarão o raciocínio reflexivo (não serão dirigidos por impulsos) e se fundamentarão na Palavra de Deus para tomar as decisões e rumos de suas vidas.
Bibliografia : Apostila do VI Workshop de Educação Cristã de 1997.
Realização: AECEP – Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios.
 
Educação Por Princípios – Sistema Educacional
 
Histórico
 
Verna M. Hall e Rosalie Slater pesquisaram a história cristã americana desde 1940, buscando na fonte através de sermões, documentos públicos da época dos fundadores e as cartas das mulheres colonizadoras. Descobriram a providência de Deus na história americana e os 150 anos de educação em princípios bíblicos de governo.
A partir desse trabalho, trouxeram à luz o método bíblico histórico de raciocínio e anotações, que foi fundamental na educação colonial na época da Constituição. Foi fundado então o ministério da F.A.C.E. - Fundação para a Educação Cristã Americana.
Vários outros ministérios surgiram a partir deste, explorando os conceitos e aperfeiçoando a  prática do que foi chamado de Educação por Princípios (Principle Approach Education).
A definição de Educação por Princípios, como encontrada no livro Teaching and Learning, de Rosalie J. Slater, é: "Método cristão histórico americano de raciocínio bíblico, que faz das verdades da Palavra de Deus a base de cada assunto no currículo escolar".
A partir daí, foi estruturado o sistema educacional de Educação por Princípios, implicando em:
Filosofia: aponta para quem ou o quê está governando ou direcionando a situação, ensinando a pensar do interno para o externo. Opõe-se a visão humanista, relativista, que distorce o sentido do conhecimento ao fundamentá-lo no homem, sem compromisso moral.
Currículo: comunicado como uma experiência viva do professor para o aluno, através de seu exemplo e domínio da matéria. Opõe-se a apresentação fragmentada e informativa das matérias, sem compromisso com o desenvolvimento integral do aluno para cumprir plenamente sua vocação.
Metodologia: Desenvolve o raciocínio criativo, constrói o conhecimento através da pesquisa e fundamenta o aprendizado na aplicação de princípios bíblicos. Opõe-se a métodos pré-fabricados e consumistas, que acarretam dependência do meio psico-social.
Conceitos e Objetivos da Educação por Princípios
 
Princípio é definido semanticamente como "origem, causa primeira, aquilo do que algo procede".No contexto de educação, refere-se a um padrão de pensamento, um referencial básico. Está intimamente ligado ao conceito de semente.A semente contém "o todo da planta de forma embrionária", que irá se manifestar posteriormente. Todo princípio tem uma natureza interna e outra externa, sendo esta (efeito) a manifestação daquela (causa) ( Pv. 4:23 " Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida."; Pv 23:7 " Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo. " ; Lc 6:45 " O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.").
Interno
Externo
Dentro, interior, pertence ao coração.
Fora, exterior, oposto ao interno.
Causa
Primário
Invisível
Efeito
Secundário
Visível
 
Dessa forma, o educador deve enfocar o "coração", o núcleo do assunto, os rudimentos a que os fatos estão subordinados, e cultivar o coração do estudante, caráter e vontade, a partir do que o ambiente, as circunstâncias e a sociedade são apenas efeitos.
A Educação por Princípios aborda todas as áreas da vida sob uma perspectiva cristã, fundamentada na aplicação de princípios bíblicos. Visa treinar a mente para pensar de acordo com os padrões de Deus e ampliar o alcance do entendimento (2 Co 10:3-5 " Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, "; Hb 5:14 " Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.").
Pode se dizer de maneira abrangente que Educação por Princípios implica:
Princípios bíblicos, que refletem o caráter de Deus em Sua Palavra (padrões consistentes);
Princípios de governo, que traduzem a forma como os princípios bíblicos operam o desenvolvimento de uma instituição ou nação, como no caso dos EUA (pensar governamentalmente);
Princípios de conhecimento, que são os rudimentos do conhecimento, as razões primárias que levaram ao desenvolvimento do tema. (contar como rudimento da aritmética).
Os Princípios Bíblicos Básicos
 
A Bíblia não enumera uma lista de todos seus princípios, pois Deus deseja que esquadrinhemos suas verdades eternas Pv 25:2 " A glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.".
Um princípio bíblico básico é uma semente de verdade eterna da Palavra de Deus, que expressa Sua natureza e nos ajuda a discernir e aplicar o conhecimento corretamente Cl 1: 16-18 " pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia," .
É preciso, contudo, cuidado para não converter os princípios bíblicos básicos em nossa única fonte de verdade, restringindo a atuação e revelação de Deus. Devemos ensinar a partir da natureza de Deus e não acerca dela. "Porque Ele é santo ...".1 Pe. 1:16 " porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. "
Não se deve forçar um princípio bíblico dentro das matérias acadêmicas, mas sim enfatizar aqueles que possamos distinguir e entender, expressando naturalmente a realidade de Cristo (Rm 11:36 " Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém! "; "2 Co 3:6 " o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.").
 
Exemplo de Aplicação dos Princípios Bíblicos Básicos
 
Princípio
Interno
Extremo
Externo
Extremo
Equilíbrio
Soberania
poder
"Eu não planejo, tão somente sou guiado pelo Espírito"
forma
"O Espírito de Deus sempre trabalha dentro de meu plano. Não gosto de mudanças"
"Vou planejar meu dia, mas serei sensível à direção do Espírito"
Individualidade
unidade
"Farei o que é correto aos meus próprios olhos"
diversidade
"Farei o que é correto aos olhos do grupo, para ser aceito"
"Farei o que é correto aos olhos de Deus, ainda que isto implique em faze-lo sozinho"
Governo
auto-governo
"Eu não respondo a ninguém, a não ser a Cristo e não necessito de acompanhamento de ninguém"
lar, igreja e governo civil
"Constantemente busco controle sobre os demais, através da manipulação e da intimidade"
"Quanto mais controle interno demonstro, menos controle externo necessito. Nas áreas em que sou fraco, reconheço minha necessidade de autoridade externa"
Caráter
"Qualquer coisa que acontece é da vontade de Deus"
obras
"Se eu trabalhar duro e for organizado, disciplinado e sofrer por Cristo, ai então serei ungido"
"Eu me esforço por ceder ao Espírito de Deus, demonstrando minha fé através de minhas obras"
Mordomia
consciência
"Eu não deveria ser produtivo, já que muitos têm tão pouco. Quanto manos tenho para cuidar melhor, e provocarei menos culpa e condenação nos outros"
propriedade
"Quanto mais possuo, mais respeitado e honrado sou por Deus, e portanto, também pelos homens"
"Eu serei produtivo com todos os meus recursos e assumirei minha responsabilidade de dar a outros, de forma a ajudá-los a serem independentemente produtivos"
Semeadura e Colheita
semente
"Somente crescerei conforme me exponha às condições ideais, esperando que Deus trabalhe por mim, sem necessidade de qualquer preparo de minha parte"
fruto
"A unção de Deus e as boas ações sempre estarão à disposição quando eu necessitar. Assim, não preciso me preocupar com nenhum tipo de disciplina"
"Crescer em Cristo toma tempo e deve incluir arar o coração, uma boa semeadura (Palavra de Deus) regar e podar, antes que o bom fruto apareça"
Pacto
unidade
"Não posso unir-me com ninguém, pois isto destruiria minha liberdade. E também não estou de acordo com ninguém, já que sou parte de um pequeno remanescente que ainda serve a Deus"
união
"Meus compromissos e lealdade estão direcionados para a igreja e o Estado como instituições, para produzir paz e não causar qualquer comoção"
"Buscarei unir-me num pacto com aqueles com quem estou de acordo em princípios, limitando o pacto ao propósito de tal união"
 
A filosofia da educação cristã
 
Definição
 
Filosofia é a fonte, a razão das idéias, razão e explicação do por que alguém deve fazer algo, os princípios que irão dirigir a realização das idéias.
  Para um cristão a razão de fazer algo é o "amor a Jesus Cristo". "...Cristo é o poder de Deus, e sabedoria de Deus", I Co 1 :24b.
Biblicamente entendemos que existem duas filosofias básicas: uma centrada no homem, nos valores do mundo - Humanismo; outra fundamentada em Cristo - Cristianismo (Tg 3:13-17 "Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento. "; 1 Co 3:11 " Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.").
O Humanismo, ou a divindade do homem, promove o existencialismo, o comunismo, o evolucionismo. O Cristianismo coloca Cristo como fonte de toda revelação e poder. São perspectivas opostas entre si.