" JOVENS DILIGENTES CONHECENDO AS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER QUE É VERDADEIRAMENTE DIRIGIDO PELO ESPÍRITO SANTO " - Parte 8

25/02/2012 11:22

 

CARACTERÍSTICAS DE UM LIDER QUE É VERDADEIRAMENTE DIRIGIDO POR DEUS - Parte 8
 
 
Aspectos da Visão
 
Nos dias de hoje, diante de tantas ênfases e de ventos de doutrina, é fundamental que entendamos claramente qual é a visão que Deus tem nos dado, qual é a base dessa visão e como pretendemos nos manter e avançar sobre ela até a restauração completa da Igreja do Senhor Jesus Cristo. Somente assim poderemos responder a estas e a outras questões.
 
Tem esse estudo, por objetivo, levantar e esclarecer alguns pontos que julgamos essenciais para a vida da congregação. 
 
Que o Senhor da obra nos dê espírito de revelação, sabedoria e quebrantamento para sabermos e experimentarmos qual seja a Sua boa, perfeita e agradável vontade (Rm 12:1,2).
 
1) Quem Somos?
 
Somos parte do corpo de Cristo na cidade. Buscamos andar em uma visão de restauração e viver como discípulos de Jesus, crendo em tudo que Ele disse e fazendo tudo que Ele ordenou. Cremos que a Igreja é uma só e buscamos andar em unidade com todos aqueles que se arrependeram de seu pecado de independência, foram unidos a Cristo pelo batismo e tem Jesus como Senhor de suas vidas.
 
2) Para que Existimos?
 
Existimos para manifestar ao mundo através de nossa proclamação e testemunho pessoal a vida de Jesus e cooperar no cumprimento do propósito eterno de Deus, ganhando, equipando e enviando os discípulos para serem sal e luz na localidade e em todas as nações.
 
Tendo como princípio o discipulado e como prática os grupos caseiros, buscamos ser uma comunidade modelo em amor, unidade, comunhão, misericórdia, serviço e poder do Espírito Santo para que assim sejamos abençoadores e transformadores desta geração e das vindouras.
 
3) Reforma, Avivamento e Restauração
 
Quando nos identificamos, devemos dizer que somos de uma Igreja “em restauração” ou no “mover de restauração”. Mas, o que é Restauração ? 
 
Para entendermos restauração precisamos olhar para a história da Igreja ao longo dos séculos e reconhecer que, por muitas razões, a Noiva de Cristo tem estado muito aquém daquilo que o seu Noivo (Jesus) espera.
 
Muita coisa foi perdida e outras tantas foram agregadas na estrutura simples que a palavra de Deus nos mostra.
 
Diante desse fato podemos ter quatro atitudes:
 
a) Passividade, que seria o desconhecimento de tudo o que Deus quer restaurar;
 
b) Indiferença, que ocorre quando, apesar de conhecermos essas verdades, não temos preocupações com respeito às mudanças;
 
c) Impotência e Resignação, que ocorre quando enxergamos todas as mudanças, temos as inquietações necessárias, mas não vemos como realizá-las;
 
d) Fé e compromisso, que ocorre quando, apesar de todas as dificuldades, nos empenhamos em fazer as mudanças, entendendo que essa é a vontade de Deus.
 
Podemos definir o que é Restauração com a seguinte frase: “Manter as verdades que temos, resgatar aquelas que perdemos e deixar aquelas que agregamos ao longo dos séculos”.  
 
Dois são os elementos que compõem a Restauração
 
O primeiro deles é a Reforma, isto é, a volta à Palavra de Deus para descobrir ali a estrutura e os princípios do funcionamento da Igreja no seu primeiro século de existência.
 
O segundo é o Avivamento, que é o poder de Deus, o sopro do Espírito Santo que traz consigo as manifestações, os dons, os sinais e prodígios.
Traz, também, o quebrantamento, a confissão de pecados, a humildade, a rendição da nossa carne, a paixão por Deus e pelos perdidos. É a capacitação de Deus para fazermos a Sua vontade e a Sua obra (At. 1:8). Sem ele é impossível colocarmos em prática os seus princípios (Jo 15:3).
 
Portanto, a Restauração pode ser explicada com sendo Reforma + Avivamento,    Lei + Graça, Engrenagem + Óleo. Se um dos elementos faltar, teremos o desequilíbrio (Ed 1: 1 a 5; Mt 9:17).
 
Obs: Nós não estamos em uma Igreja restaurada, e sim  em uma Igreja em restauração.
 
Precisamos ter  estruturas que estejam abertas às mudanças que o Espírito Santo quer fazer, lembrando que a mudança pela mudança não é uma virtude (Ex. Comprar um uniforme caro para o filho que está em fase de crescimento – Juan Carlos Ortiz).
 
4) Templo / Salão / Local de Reunião
 
Para nós, esses conceitos estão ligados ao lugar onde a congregação está reunida. Se temos necessidade de um espaço maior para as nossas reuniões, então buscamos um local maior. Porém, se o grupo é pequeno, não temos necessidade disso e usamos somente as casas.
 
O templo como lugar da presença de Deus é um conceito do V. T. e que voltou a se fortalecer a partir o século 3 d.C. quando os templos pagãos passaram a ser usados pela Igreja e esta se tornou a religião oficial. No primeiro século, entretanto, a Igreja crescia e por orientação do Espírito Santo tinha nas casas, ruas e praças públicas o seu local de reunião (conforme tabela abaixo).
 
Por isso, não valorizamos excessivamente o nosso local de reuniões. Não o chamamos de templo e nem de igreja (“... ontem eu fui na igreja ...”), pois entendemos que Deus não está limitado a um lugar e que tudo o que ocorre nesse local de reuniões ( oração, louvor, palavra, comunhão, santidade, manifestação dos dons, etc. ) deve ocorrer em todos os lugares e em todos os momentos da nossa vida. 
 
No N.T. , nós, a igreja, somos templos do Espírito Santo (I Co 3:16 ; 6:19).
 
Estes locais de reunião podem ser escolas, cinemas, barracões, ginásios de esporte, praças, áreas de lazer, etc. Locais que manifestam a presença de Deus, porque o Seu povo está ali. 
 
 
TEMPLOS RELIGIOSOS
 
Frios
 
Impessoais
 
Aspecto Religioso
 
Custam Dinheiro
 
Separação entre vida natural ( dia a dia ) e vida cristã
 
Massificam a Obra
 
Fruto da Religiosidade do Homem
 
Casa dos Irmãos
 
Calor Humano
 
Receptivas
 
Demonstram Vida
 
Já Estão Prontas 
 
O Seu Uso Introduz A Obra de Deus No Contexto Da Vida Natural Do Discípulo
 
Grupos Pequenos Que Produzem Comunhão Verdadeira
 
Indicação Do Espírito Santo Para A Igreja