" JOVENS DILIGENTES RECONHECENDO O VERDADEIRO VALOR DO SEXO À LUZ DA BÍBLIA " - Parte 1
20/06/2012 14:47
O CRISTÃO,O SEXO E O SEU REAL PROPÓSITO- Parte 1
PROPÓSITO DA CRIAÇÃO
Masculino e feminino. O Criador, segundo a primeira narrativa da criação, criou o par humano, macho e fêmea, acompanhando o propósito reprodutivo dos reinos vegetal e animal anteriormente criados. Deus dotou cada sexo de sistema reprodutor individualizado, diferenciado e especializado, como houvera feito aos outros seres vivos previamente formados, de tal modo que sem a união dos diferentes, masculino e feminino, não haveria descendência. O Supremo Autor da criação, na ordem animal e na humana, estabeleceu, pela libido, a atração sexual entre machos e fêmeas da mesma espécie.
O pecado deturpou o homem e conturbou a natureza, permitindo o surgimento da homossexualidade e da bestialidade: preferência sexual pelo mesmo sexo e por animais,
anormalidades e perversões resultantes da queda. Ao casal original, unidade de desiguais, transferiu-se a bênção da reprodução para a adequada e seletiva perpetuação da espécie. Os indivíduos coletivizados na sociedade conjugal, embora conjunto de dois, eram uma só carne, imagem do Criador, pela natureza, pela identidade de propósitos, pelo psiquismo integrado, pela afinidade agápica, pela interação social, pela fé comum, pelo gozo sensual compartilhado, pela geração de semelhantes.
Do Criador o casal, homem e mulher, recebeu, equipado devidamente, a incumbência do governo, do domínio e da procriação( esta por meio do sexo prazeroso); tudo conforme a vontade do Pai celeste: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que
rasteja pela terra”( Gn 1.26-28). Homem e mulher, no corpo matrimonial, eis a unidade criada, estabelecida e abençoada por Deus com o propósito de dominação sobre a flora e a fauna, e o privilégio de gerar iguais, perpetuadores da raça: “Multiplicai-vos, enchei a terra “.
Deus quer que o sexo seja o fator de unidade conjugal, a mais interativa comunhão bilateral, a ponto de o casal, e não um dos cônjuges separadamente, ter recebido o nome genérico de Adão:
“Homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados”( Gn 5.2). Jesus Cristo, operante mediador da criação( Jo 1.3), confirma a indissolúvel união de marido e mulher dizendo: “Desde o princípio da criação Deus os fez
homem e mulher. Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe[ e se unirá à sua mulher] e, com sua mulher, serão os dois uma só carne.
De modo que já não são dois, mas uma só carne”( Mc 10.6-8). O Maligno, ao introduzir o pecado, desviou a criatura dos objetivos criacionais. Cristo, porém, que veio para desfazer as obras do Diabo, reconcilia o homem com Deus, regenera-o, recoloca-o no caminho da graça. Os réprobos permanecem na escravidão do pecado; os eleitos foram regenerados e são guiados pelo Espírito. O comportamento pecaminoso, próprio do mundo, é inatural, estranho e inaceitável na Igreja. A família entre os mundanos corrompe-se e se desfaz; na Igreja permanece, santifica- se e se fortalece, seguindo o comando divino, cumprindo as diretrizes da criação.
A unidade matriz que Deus criou, mãe das unidades matrimoniais posteriores, foi a de homem-mulher. A segunda narrativa da origem da humanidade, em outra linguagem, ressalta, de maneira enfática e maravilhosa, a mesma idéia de absoluta e específica interatividade do par humano, enfatizando que a solidão masculina somente pode ser quebrada pela consorte conjugal, que é da mesmíssima natureza do marido: de sua carne e de seus ossos: “”Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”( Gn 2.18). “Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus, e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea. Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe.
E disse o homem:
Esta, afinal, é osso dos meus ossos, e carne da minha carne; chamarse-á varoa, porquanto do varão foi formada. Por isso, deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”( Gn 2.20-24 ).