" O PRE-JULGAR AS PESSOAS, OS FATOS E TUDO O MAIS, SEM ANTES PONDERAR TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS, TORNA-NOS INJUSTOS E PARCIAIS DIANTE DOS HOMENS E TAMBÉM PRINCIPALMENTE DIANTE DE DEUS. "

19/03/2015 08:00
                                     A ARTE DE JULGAR OS OUTROS
                            
 Eram dois vizinhos. 
Um deles comprou um coelho para os filhos. 
Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação, e os pais desta família compraram um pastor alemão. 
Então começa uma conversa entre os dois vizinhos:
Ele vai comer o meu coelho!
De jeito nenhum! 
São filhotes, vão crescer juntos e pegar amizade!
E parece que o dono do cão tinha razão. 
Juntos cresceram e se tornaram amigos. 
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. 
E as crianças felizes com os animais. 
Eis que o dono do coelho foi viajar no fim de semana com a família e não levaram o coelho. 
No domingo à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche tranquilamente, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra e morto. 
O cão levou uma tremenda surra. Quase mataram o cachorro de tanta agressão! 
Dizia o homem:
- O vizinho estava certo! Só podia dar nisso!
Passadas algumas horas e os vizinhos iam chegar.
- E agora?
Todos se olhavam! O cachorro, coitado, lá fora, lambendo seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe quem exatamente teve a idéia, mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na casinha dele. 
E assim fizeram. 
Até perfume colocaram no animalzinho que ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. Logo depois ouvem os vizinhos chegarem. 
Notam os gritos das crianças!
Descobriram!
Não passam cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta assustado. 
Parecia que tinha visto um fantasma!
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho…
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? 
Ainda hoje à tarde parecia tão bem?
- Como?! 
Ele morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi! Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal morto e agora ele reapareceu!
A história termina aqui. 
O que aconteceu depois fica para a imaginação de cada um de nós!
Mas o grande personagem desta história, sem dúvida alguma é o cachorro!
 Imagine o coitado desde sexta-feira procurando em vão pelo amigo de infância e depois de muito farejar, descobre seu amigo coelho morto e enterrado. 
O que faz ele? 
Provavelmente com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando que o fizessem ressuscitar! 
No entanto, é castigado…!
E o ser humano continua (pré) julgando os outros…!
Outra lição que podemos tirar daqui é que o homem tem a tendência a julgar os fatos sem antes verificar o que de fato aconteceu. 
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Histórias como esta, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos, pois às vezes fazemos o mesmo…