" O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE:"

02/08/2011 10:31

 A CRIAÇÃO DOS FILHOS NO LAR V

V. EDUCANDO OS FILHOS - OS MÉTODOS

NÃO É POSSÍVEL DESOBEDECER A DEUS PARA A GLÓRIA DE DEUS

Temos já organizados os pensamentos sobre a educação dos filhos ao ponto de entendermos o que é a educação dos filhos (educação de almas), o assunto da necessidade de autoridade na educação dos filhos, a responsabilidade dos pais nesta educação e a própria natureza dos filhos que precisam receber tal educação.

Agora precisamos de ver os métodos que a Bíblia ensina para que a educação dos filhos seja aplicada. Precisamos mais do que teoria, precisamos a prática. No assunto de obediência aos mandamentos de Deus, o método que empregamos é de sumo importância.

Métodos têm importância. Não é só a intenção que vale. A maneira que atualmente fazemos o que Deus diz é de tanta importância quanta a nossa intenção. Por exemplo disso só precisamos examinar a vida de Caim. Ele deu um sacrifício tanto quanto o seu irmão Abel. Mas, por causa do método sendo errado, Deus não atentou para a sua oferta (Gên. 4:1-7). Imagina também o problema que Noé teria se usou a madeira jacarandá em vez da madeira de gofer como Deus mandou. E se usou outra substancia em vez de betume, ou colocou o betume só num lado e não tanto o lado de fora quanto o lado de dentro (Gen. 6:13-16). Se foi como Deus tratou de Caim, a obra de Noé não seria aceita. Também no caso de Uzá entendemos que o método usado para servir Deus tinha muito mais importância que a sua intenção, mesmo em dia de festa ao Senhor (II Samuel 6:4-7; vede também Saul e os Amalequitas - I Sam 15). Sarai achava que a obra de Deus em dar um filho a eles não dependia de métodos e surgeriu algo que Deus não aprovou. No fim, por causa de não atentar pelos métodos divinos nos mandamentos divinos, temos Ismael, mesmo hoje, habitando diante da face de todos os seus irmãos com a sua mão contra todos e todos contra ele (Gên. 16). No Novo Testamento temos a mesma verdade. Jesus explicou que o amor a Deus é relacionado com o nosso fazer (João 14:15,23). Não há maneira honrosa de desobedecer o mandamento de Deus. Usando os métodos dos homens para substituir, melhorar, ou mudar o que Deus mandou fazer, para Deus é abominação (Marcos 7:6,7; Rom 10:1-3). Jesus é o nosso exemplo em obediência pois Ele fez todo o que foi dado a fazer e fez na maneira que agradou o Seu eterno Pai e assim Ele glorificou a Deus (João 17:4; Fil. 2:8).

Também há métodos que parecem funcionar mas os resultados são pior que a própria correção. Há os que conseguem resultados no controle dos filhos pelo espancamento ou a privação de comida, atenção ou até das necessidades básicas de amor mas os efeitos secundários, muitas vezes nas emoções dos filhos, fiquem danificados pelo resto das suas vidas.

A. Métodos Não Bíblicos

Há inúmeros métodos não Bíblicos de educar os filhos. Quando há intenção de não usar o método de Deus, todo mundo tem uma idéia melhor que o outro. Mas todos os métodos não Bíblicos têm a mesma base: a mente humana, as emoções humanas e a sociedade humana. Se o coração do homem é pecaminoso (Jer 17:9) os métodos que originem dele serão pecamiosos do mesmo jeito.

1. Do Meu Pai - Muitos pais na hora de educar os filhos dependem no que os pais fizeram. A gritaria, manipulação, espancamento, etc., que os pais expressam diante dos filhos na hora de disciplinar é desculpado pela razão, !Meus pais fizeram a mesma?. Se os pais fizeram bem, ótimo, se não, o erro deles espalha por mais uma geração. O raciocínio certo dever refletir na seguinte maneira, !Meus pais disciplinaram segundo a Bíblia??.

2. Por trocas - Os pais espertos usam idéias espertas. Aqui vem os contratos entre os pais e os filhos. Contratos que requerem obediência são feitos verbalmente ou até por escrito que tem galardões como prêmios de cumprir os contratos. Faça um acordo e eu dou recompensa. Inconscientemente os pais estão ensinando as crianças de ser ainda mais egoístas do que o normal. Elas aprendem de agir certo só por interesse próprio em vez de fazer o certo por que é certo de fazer o certo. Vêem tudo pelos pensamento de só fazer algo se a recompensa para si é satisfatória. Em realidade, querendo crer ou não, o trabalho bem feito é a sua própria recompensa.

3. Emocionalismo - Nesse método, os pais entrem na emoção para conseguiram um comportamento dos filhos mais adequado. Os pais mostram tristeza profunda se algo não for feito de acordo dos seus desejos, ou estimulam o terror no coração dos filhos, provocam vergonha exagerada aos filhos, ou até fazem o oposto: isolam o filho com silencio total. O erro aqui é que não há dialogo com a criança para saber onde seu comportamento foi não aceitável. A maneira para consertar o erro nunca é apresentada para que a padrão de comportamento se corrige. Geralmente um círculo vicioso se repita cada vez que a criança erra com os pais ficando mais e mais distantes dos filhos.

4. Punitivo - Se fez errado, pronto, o castigo é isso ou aquilo. Gritaria horrenda, espancamento, privação de privilegies (assistir TV, jantar, brincar, sair do quarto, etc.) são decretados na hora sem mais sem menos. Esse método é muito popular e tem várias maneiras de ser feita em cada família. Por que esse método é tão popular? A razão é porque esse método não requer nenhum papo dos pais com os filhos, nem paciência, nem tempo para instrução construtiva. O problema desse método como muitos dos outros é que é administrado com raiva na maior parte das vezes. O problema principal não é conhecido, nem tratado para o corrigir.

5. Miscelânea - Este método é reservado para os pais criativos. Um pouco de cada método é usado quando é conveniente. Se o vizinho sugere um método, esse é adaptado sem maiores explicações. Se um programa da TV apresenta um mestre de educação de filhos, estes métodos são adotados já e usados até outra maneira é apresentado. Cada mês é uma maneira assim deixado as crianças sem saber o que devem esperar. Ninguém aprenda consistência e insegurança domina.

B. O Resultado de Métodos Não Bíblicos

Todos os métodos não Bíblicos tratam só o comportamento. Nunca é focalizada a atenção dos pais aos filhos, de maneira correta, a educação do coração da criança. Quando uma criança não é corrigida ou educada conforme a Bíblia ela sofre no caráter numa maneira ou outra. Mesmo que a criança não revela exteriormente os efeitos de ser criada sem principiais Bíblicos, os efeitos existem ou no seu coração ou num lugar n sua consciência.

Quais são alguns resultados dos métodos não Bíblicos?

1. Um dos primeiros resultados é que a criança não aprenda qual é o erro, porquê errou e como deve consertar o erro feito. Se o coração não for educado Biblicamente, o propósito de correção nunca será atingido. Lembra-se que educação de filhos é educação de almas.

2. A Bíblia foi inspirada pelo Criador e assim é o melhor manual de vida. Quando a Bíblia não é usada as necessidades dos filhos não serão supridas adequadamente. As necessidades maiores do filho são ignoradas se o coração não é o alvo da correção. Crianças que estão treinados com métodos não Bíblicos são criadas a serem ignorantes do porquê do seu próprio comportamento e como controlá-lo.

3. Métodos não Bíblicos manipulam o coração da criança a ser mais manhoso, enganoso, sofredor, etc. A correção verdadeira estimulará o coração da criança para sabedoria, virtudes de responsabilidade e auto controle. Nada disso é atingido com métodos não Bíblicos pois o coração da criança está sendo estimulado para egoísmo ou para obedecer só por interesse na maior parte dos métodos não Bíblicos.

4. A criança que está sujeita aos métodos não Bíblicos torna mais e mais distante dos pais. Os pais não são exemplares para seguir quando os filhos estão pequenos, nem são vistos pelos filhos como sujeitos com quais os filhos crescidos desejam conversar.

C. Os Métodos Bíblicos
Provérbios 23:13-19; II Timóteo 3:16

Há duas maneiras de educação de filhos que a Bíblia expressa e as duas cooperam juntas. Um método é comunicação para entender o erro, e a outra é o uso de disciplina para corrigir o erro. Os dois métodos não devem ser vistos como opções mas usados juntos. Um sem o outro resultará em educação desequilibrada.

1. Comunicação - Falando e Escutando 
Deut. 6:5-9

Temos estudado O Que Diz a Bíblia Sobre a Comunicação no Lar mas podemos adicionar uns pontos sobre a sua relação com a educação de filhos. Seria bom lembrar que toda e qualquer comunicação no lar tem o objetivo de glorificar Deus. Quando se trata da educação de filhos, um objetivo de comunicação com os filhos deve ser o entendimento do coração. Educação dos filhos no lar é educação de almas. Então nada melhor de conhecer bem o coração do seu filho. Nada melhor para entender o coração do filho do que boa e constante comunicação. Quando os pais entendem porquê os filhos estão agindo de uma maneira ou outra, o processo de educação está melhorado. Entendendo o porquê é de entender o coração do filho. Se a educação não visa o entendimento do coração dos filhos a educação aprimorara só o comportamento do filho. Temos já estudado o fim terrível de visar só comportamento de filhos como o objetivo maior na educação de filhos. Sabe também que educação errada de filhos não só afeita o relacionamento de pai com o filho mas resultaria em filhos que não sabem se entender ou se expressar também. Educação deve visar o desenvolvimento de sabedoria no filho e isso vem pela educação da alma. Comunicação no lar é de suma importância tanto para o relacionamento de marido - esposa como no relacionamento pais - filhos. Comunicação pode ser definida com a capacidade de expressar em maneiras Bíblicas o que se tem no seu coração e entendendo completamente o que um outro pensa e sente.

Comunicação com os filhos leva tempo e flexibilidade sábia. Leva tempo pois troca de pensamentos não é sempre rápido e demora as vezes para realmente entender o que o outro está comunicando. Precisa flexibilidade pois cada vez que se conversa é uma necessidade que precisa ser comunicada.

a. Versículos para contemplar sobre a comunicação
Col 4:6 - exortação 
Tiago 3:1-12,17 - os perigos de uma língua não controlada 
Tito 2:8 - a importância de conversa sadia 
I Tim 4:12 Deut 32:1-4 a beleza de palavras boas

b. Maneiras de comunicar
Há maneiras diferentes de comunicar com os filhos e com os outros que a Bíblia mostra por exemplos. As maneiras diferentes de se comunicar seria as maneiras seguintes:

* Reanimação - Provérbios 27:17; Num 14:7-9; Heb 10:24; 12:12 
* Reprovação - II Samuel 12:7-14; Atos 5:3,4,8-10 
* Imploração - Provérbios 23:26; 4:14-19; Num 14:7-9 
* Instrução - Salmos 119:98-100,104; Provérbios 1:1-6; 23:13-19; II Timóteo 3:16 
* Aviso - mostrar o fim de uma ação - Provérbios 12:24; 13:18; 15:1;16:18; 19:15

O tipo de comunicação que usamos na educação dos filhos é de suma importância. Há vez que instrução é necessária, outra vez é o chamar a atenção do filho ao problema que é necessário. As vezes o filho precisa ser avisado do mal que está na sua frente e outra ocasião o filho precisa só uma opinião. Há tempo para reanimar o espírito do filho e outra hora é tempo para ensinar ou mostrar o fim de uma ação ou outra.

Para ajudar com a comunicação com seu filho essas perguntas podem servir como um ponto de partida.

1. O que era a tentação que levou para o erro?
2. Qual seria uma resposta Bíblica diante tal tentação? 
3. Qual era o erro da sua resposta que resultou no comportamento errado?

c. Os benefícios de comunicação com sabedoria:

As bênçãos do uso de comunicação no lar podem ser entendidas quando se vê que o lar é o alicerce da sociedade. Um bom habito aprendido no lar é um bom habito praticado na sociedade. Em quais áreas uma comunicação boa pode ajudar a sociedade?

O relacionamento familiar é o primeiro lugar que a comunicação mostra as suas belezas. Quando os filhos estão pequenos, o que rege mais no lar é a força física. Tanto mais velho o filho, menos força física é possível de ser exercitada e mais que a comunicação tem influencia até o ponto que a força física não é mais necessária. Se não tiver comunicação e nem pode a força física ser usada não terão os pais influencia com seus filhos para que os filhos aprendam a sabedoria. Mas tanto mais comunicação que é existente no lar, tanto mais influencia tem os pais com os filhos. Tanto mais influencia que os pais têm com seus filhos, melhor que o filho desenvolve. Um relacionamento familiar que é baseado em boa comunicação Bíblica tende a tornar o relacionamento mais e mais agradável pelo passar dos anos. Conversa honesta quando o filho é pequeno garante conversa boa e continua na adolescência e pelo resto da vida. Também, se o filho está tendo um bom relacionamento no lar, os mau elementos e influencias danosas que existem na sociedade não terão nenhum ponto atrativo sobre ele. Ele pode raciocinar com clareza e determinar o mal que cada amizade não bíblica terá na sua vida.

O próprio filho, como uma parte íntegra da sociedade, beneficia de comunicação sadia no lar. Ele aprenda de escutar e raciocinar para entender que os outros têm para dizerem. Ele torna de ser muito além de só alguém presente no lar, ele torna de ser um participante da vida do lar. Ele sabe ouvir, aconselhar e reprovar os outros pelo conforto, reprovação ou aconselhamento que ele tem recebido dos próprios pais. Também ele aprenda não só como os outros pensam e raciocinam mas ele aprende de se entender. A comunicação que visa revelar os pontos deficientes de uma personalidade e que fornece sugestões Bíblicas para melhorar os pontos deficientes só tem para fazer progredir o auto conhecimento do filho assim exercitado. É fácil imaginar qual proveito tem a sociedade de tais filhos presentes nos lares.

A sociedade beneficia da comunicação Bíblica no lar pois mais cedo ou mais tarde, os filhos tornam de ser os participantes ativos na sociedade. O que ocupa o berço e o grupo escolar hoje são os empregados ou empregadores; cidadãos ou governantes; professores sou alunos; comerciante ou consumidor; integrantes de lares, da sociedade amanhã. O que os filhos aprendem no lar que é saudável e sábio, levem eles para aonde eles vão na vida e assim a sociedade recolhe os frutos de prudência, sabedoria e os virtudes morais que foram plantados e amadurecidos no lar.

2. A Vara - Correção prática 
Hebreus 12:5-8

A comunicação em si não pode ser separada da vara. A comunicação explica o porquê a vara precisa ser usada e a vara reforça a necessidade de dar atenção à comunicação. Quando um destes métodos Bíblicos é separado do outro uma educação desequilibrada é o resultado. Mesmo que a comunicação toma tempo, processos mentais e angustia de espírito, o método de comunicação é o método mais fácil dos dois. Todavia é o uso da vara que faz que o filho queira ouvir e prestar atenção à comunicação.

As opiniões da sociedade sobre o uso da vara podem ser diferentes da instrução Bíblica. Todavia, a educação Bíblica do lar não tem a sua origem nas opiniões da sociedade e as necessidades básicas dos filhos e os princípios Bíblicos não mudam com os tempos. Se a voz da sociedade for o mais importante que a verdade absoluta da Palavra de Deus a sociedade ficaria numa confusão total pois cada geração desenvolve uma filosofia própria sobre o assunto. Até no decorrer de uma mesma geração, pode surgir muito mais do que uma filosofia popular para a educação de filhos no lar. Hoje a sociedade é sensível às necessidades de crianças e à realidade de crueldade praticada contra elas. A atitude hoje dita que qualquer trato seja verbal, mental ou física, que estimula a criança a chorar ou para ser menos do que completamente feliz é diabólico. Se a historia for estudada seria entendido que o que a sociedade desenvolve repete os mesmos erros de Adão e Eva. Por não crêem no que disse Deus, fizeram o que era certo nos próprios olhos e assim resultou em medo, vergonha e morte para toda a sociedade. O coração do homem é enganoso (Jer 17:9). Se a sociedade, o coração do homem, for a fonte de instrução na educação de filhos no lar, só confusão resultará. Não é isto evidente já na nossa sociedade suficientemente para nos indicar a necessidade de olhar à uma outra fonte além da esperteza da sociedade em geral? A Bíblia nos dá essa instrução e exemplo no próprio Deus (Heb 12:5-8).

Devemos entender que toda e qualquer correção corporal não é abusiva. O uso da vara não é sinônimo com maus tratos. Por causa de excessos em uma minoria de casos, o principio é julgado como perigoso. Imagina se a mesma lógica que a sociedade usa com o uso da vara na educação de filhos no lar fosse usada com o uso de facas na cozinha. Por ter uma faca na cozinha, e por causa de facas serem usadas muitas vezes em crimes, o uso de uma faca na cozinha é um crime, e quem usa uma faca por qualquer razão é um criminal.

A verdade, pela natureza dela, é fixa, sólida e segura. Quem tem a verdade absoluta como alicerce tem estabilidade. A verdade oferece garantias estáveis pois ela é imutável. É de suma importância que o que diz a Palavra de Deus sobre o assunto do uso da vara seja avaliado para que tenha uma educação de filhos no lar bem ordenada.

a. A Necessidade da Criança Indica o Uso da Vara
Salmos 51:5; 58:3; Romanos 5:12

É necessário lembrar que o ser humano já nasce com uma natureza pecaminosa. Por isso nenhuma criança, porém, é neutra. Toda criança age segundo o que há no coração (Mateus 12:34). Por causa da criança tendo uma natureza pecaminosa o que ela precisa principalmente não é só direção ou informação. O problema principal do ser humano não é a falta de uma oportunidade, higiene, modelos virtuosos, escolaridade ou consultas psicológicas. O problema principal de toda criança é que é uma pecadora (Romanos 3:23). Pela razão da criança ser uma pecadora é um fato que se ela for deixada a si, só trará vergonha para aquele que a trouxe no mundo (Provérbios 29:15). É ingenuidade pensar que uma criança, deixada à sua natureza desejará a submeter-se à autoridade no lar, escola ou na sociedade. Os desejos e paixões naturais de qualquer criança nunca levarão ela a crucificar o seu !eu quero? para o bem de outrem. A natureza pecaminosa leva todos os pecadores sempre a querer satisfazer a si em primeiro lugar.

Por ter a criança uma natureza pecaminosa um controle de fora é necessário para ser aplicado que é eficaz a estimular a criança pensar diferente do que dita a sua natureza. Podemos crer que o que Deus estipula para este controle, que é a o uso da vara em junção com a comunicação, é um controle e estimulante perfeito e bem eficaz para ajudar transformar uma vida de tolice para descanso de alma. Veremos seguinte a função da vara.

b. Os Benefícios da Vara
Hebreus 12:5-11

Deus tem instituído correção corporal não só para contrabalançar a tolice da natureza pecaminosa mas para transformar o correção num coração sábio (Prov. 22:15). Se vamos educar os filhos conforme o que diz a Bíblia o uso da vara vai ser usada, e isso desde cedo (Prov. 13:24).

Os exemplos de Deus mostra que só a correção produz os frutos pacíficos de justiça (Heb 12:11). Manipulação, emocionalismo, punição ou outros métodos não Bíblicos só produzem agudeza ou sutileza ainda pior de espirito na criança exercitada por eles. O uso da vara produz sabedoria (Prov 29:15) ao ponto de até salvar a alma (Prov. 23:14). A vara comunica amor (Prov 13:24) sem nenhuma possibilidade de machucar a criança psicologicamente. Para entender que o uso da vara não é crueldade pode contemplar o fato que uma criança que é disciplinada com o uso da vara junto com a comunicação desenvolve sabedoria e um estilo de vida que trará descanso para os que a educam (Prov. 23:13). Crueldade nunca produzirá tais frutos.

c. A Natureza Correta da Vara

O uso da vara mostra fé na parte dos pais. O uso da vara não é uma invenção da natureza pecaminosa dos pais. Vem de Deus. Se os pais aplicam os que a Bíblia estipula é só porque os pais estão crendo na Palavra de Deus e obedecendo ela. Os pais usa a vara pela fé sem ver os efeitos positivos da correção corporal. Pelas obras dos pais, a fé é manifestada (Tiago 2:20,22).

O uso da vara mostra o amor que os pais têm para com o filho (Prov. 13:24; Heb 12:5,6). Quando os pais usam a vara eles não estão desesperados e sentem que não têm outra opção. Eles usam a vara por que têm esperança que a vara trará bênçãos para o filho. O filho, pelo tolice do pecado, tem se distanciado dos seus pais, desrespeitado a sua autoridade, quebrado as regras que eram para ser para a sua própria segurança e bem. A correção que é eficaz e instituída por Deus traz o filho de volta ao conhecimento do amor dos pais, ao bem relacionamento com os pais e de volta ao lugar que é seguro.

O uso da vara é uma atividade física (Prov 23:13, !fustigares com a vara?. Fustigar significa de bater com vara; vergastar, acoitar (Dicionário Eletrónico Aurélio). O uso da vara não é um escape emocional ou uma maneira dar expressão à frustração ou ira. É puramente uma atividade de correção mas física Por ser física e controlada pelos que amam o filho (propriamente serão os pais) a emoção psicológica não é exercitada. Por ser física a correção dificilmente torna de ser emocional pois ameaças emocionais, espirituais, psicológicas ou até outras formas de corrigir fisicamente estão dispensadas junto com todos os outros métodos não Bíblicos quando o uso ordenado da vara é aceita como a forma correta de correção.

d. A Natureza Errada da Vara

Para ter uma certeza que este assunto é bem claro queremos entender que há atitudes sobre a vara existentes no mundo que não são atitudes Bíblicos. Deve ser bem entendido que o que o homem inventa ou opina raramente é o que a Bíblia ensina.

A correção com a vara não é o direito de mostrar a ira sem controle. Tiago 1:20 diz que !a ira do homem não opera a justiça de Deus." E por isso a ira pecaminosa não é uma forma aceitável de corrigir um filho, com ou sem a vara.

A correção corporal que a Bíblia ensina não é o direito de bater no filho qualquer hora por qualquer coisa. A vara, para ser usada Biblicamente, é para ser usada só na hora de disciplina e isso para corrigir um erro. O uso indeterminado da vara provocaria o filho à ira e semearia confusão algo que a Bíblia manda que os pais não fazem (Efés 6:4).

A correção Bíblica com o uso da vara não é só punitiva. O objetivo do uso da vara não é de causar dor, nem é uma maneira aceitável ter vingança. O uso da vara causa dor e é em resposta ao erro praticado pelo filho mas punição não é o porquê da vara. O objetivo correta é correção.

e. Atitudes Contra o Uso da Vara

Por Deus criar o homem com caraterísticos de raciocínio o homem tem opinião sobre tudo. Por ter o homem caído no pecado, o raciocínio humano é contaminado (Jer 17:9; I Cor 2:14). Por causa do fato do homem ser um pecador ele não abraça o que é de Deus facilmente. Por isso o homem tem atitudes contra o uso da vara.

Uma das atitudes mais citadas é que um pai ou uma mãe não pode usar a vara porque ama o seu filho demais. É fato que o uso da vara é difícil. É difícil controlar as emoções e obedecer Deus no que trará lagrimas para o filho. Mas quem os pais estão dizendo que amam demais não é filho. Quem é que beneficia temporariamente os efeitos por não aplicar a correção? São os pais. O filho não tem beneficio positivo por não receber os frutos positivos da vara. O filho continua distanciado dos pais, continua não sentindo o amor pelos dos pais, não vê um exemplo de fé na Palavra de Deus pelos pais e é vitima de métodos não Bíblicos para a sua correção. Os pais que não usam a vara não precisam gastar o tempo necessário para usar a vara, exercitar a fé na Palavra de Deus e eles economizem o trabalho das suas próprias almas em ver os filhos chorarem. Quem os pais amam demais por não usar a vara são eles mesmos e não os filhos (Prov. 13:24; Heb 12:6; Apoc 3:19).

Uma outra atitude para não obedecer a Deus no uso da vara é que os pais têm medo de machucar. Para isso é só determinar qual é a maneira correta e julgar acima disso. Pela Bíblia podemos ser tranqüilos pois ela afirma que os exercitados pelo uso da vara experimentarão os frutos pacíficos da justiça (Heb. 12:11) e nunca precisam de ter o medo que de morrer pelo uso da vara (Prov 23:13).

Uma outra atitude citada para não usar a vara é o medo de criar rebelião no coração do filho. Para entender bem a rebelião (ou qualquer outra tolice) devemos perceber de onde ela vem. A Bíblia diz que a tolice vem de um coração não corrigido (Prov 22:15). A vara afugenta a tolice e dá sabedoria ao coração, nunca o contrário (Prov 29:15).

Uma atitude que parece mais correta nos olhos do homem e pelos pais que !testaram? o uso da vara é que ela não funciona. A falta da eficácia da vara não é a culpa da vara em si mas sim na falta de aplicar a vara corretamente. Ou os pais tem sido inconsistente no uso dela, ou não têm usado a vara com a força necessária para penetrar a roupa externa. Pode ser que a vara tem sido usada com raiva também. Ou a Bíblia é verdadeira quando ela afirma que a vara afugentará a tolice do coração do filho (Prov 22:15) ou ela é mentirosa. Se é verdadeira, a falta está em quem usa a vara e não nas instruções Bíblicas sobre o uso dela. A última atitude que é contra a lei é a única que parece que tem base boa. Em verdade qualquer excesso é contra a lei. O uso controlado e adequado da vara não é contra qualquer lei. É verdade que a opinião publica acha que não é possível usar a vara sem mal tratar o filho, mas os que usam ela de acordo com a Bíblia já sabem diferente. Sabem que a disciplina aplicada no lugar certo na maneira certa não traz problema a ninguém e sim produzem frutos pacíficos que é descanso à alma. Todavia, para não atrair atenção não favorável quando essa forma de correção for usada seria melhor usar num lugar privativo e sempre com calma. Manejando bem a Palavra de Deus não traz ninguém a sentir a vergonha (II Tim 2:15; Tito 2:7,8).

f. O Uso Acadêmico de Correção com a Vara
I Cor 14:40, !Mas, faça-se tudo decentemente e com ordem." 
Col 3:17, !E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus pai."

Quando uma criança tem manifestada que não respeita as palavras de autoridade, ou em atitude ou em ação, nenhuma quantidade de palavras trará respeito para o seu devido lugar. É hora de aplicar a vara. Não é a hora de avisar, ameaçar ou de manipular as emoções. Rebelião é presente e todos os frutos amargos de tal atitude virão para o filho se medidas de correção não venham. É hora de afugentar a estultícia do coração da criança (Prov 22:15); de livrar a sua alma do inferno (Prov 23:14); de dar sabedoria (Prov 29:15) de mostrar o seu amor como o Senhor mostra o Seu amor (Prov 13:24; Heb 12:6,7; II Sam 7:14). Nenhum destes frutos virão sem o uso correto da vara.

Primeiro, procure um lugar de privacidade onde a criança e o pai ou a mãe podem dialogar e administrar a vara sozinhos. O propósito da correção não é de humilhar a criança na frente da família ou dos seus amigos. A dignidade da criança pode ser preservada se a disciplina corporal é administrada corretamente num lugar que não é público.

Em segundo lugar, comunicação com a criança é necessária. É necessário que a criança entenda antes da aplicação da correção exatamente o que foi o erro. Específicos exemplos do que a criança fez de errado devem ser conversados até a criança reconheça o porquê da correção. Que tudo fica bem esclarecido e explicado faz que a correção seja para ações especificas e não para atitudes em geral (crianças com mais idade pode entender generalidades, mas crianças pequenas precisam exemplo específicos). A comunicação deve incluir a razão exata porque a correção está sendo aplicada. Pode ser explicado assim: !O erro (nomear o erro) foi feito e a Bíblia ensina que o fruto deste erro é destruição. A Bíblia manda que os pais corrigem a rebelião no filho para que ela seja submissa.". Durante o tempo da conversa seria até recomendável dizer exatamente quantas vezes o pai, ou a mãe vão aplicar a vara naquela instancia.

Em terceiro lugar, preparação do lugar e a aplicação da vara. A vara deve ser aplicada no lugar apropriado da criança. Nos ombros ou nas pernas, nos braços ou num outro lugar não são lugares apropriados. O lugar apropriado é o lugar mais almofadado no corpo: o assento. Tirando qualquer roupa deste lugar é recomendável. A preparação do lugar e a colocação da criança sobre os joelhos de quem está administrando a correção e a aplicação da vara não leva muito tempo.

Em quatro lugar, a comunicação com a criança é tido outra vez. Afirmação do seu amor pela criança pode ser comunicada agora e a transmissão da idéia de bater a criança com a vara não é gostoso para os pais. A comunicação da esperança que tal ato não precisa ser repetida logo pode ser expressada agora também. Restauração de relacionamento é um objetivo da correção e nunca a vingança por atos feitos.

Por último, uma avaliação deve ser feito pelo administrador da correção. A Bíblia promete a produção de frutos pacíficos nos que estão exercitados suficientemente com a vara (Heb 12:11). Se a criança tem estes frutos (submissão, tristeza pelo mal feito, etc.), a avaliação é positiva e o tempo da correção termina. Porém, se ainda existe atitudes de raiva, rancor, mal gosto ou rebelião, a avaliação é negativa e o tempo da correção ainda não terminou. Quem está aplicando a correção deve avaliar se a vara está sendo usada adequadamente e se a sua própria atitude está em ordem. Se forem feitos erros, devem ser corrigidos naquela hora. Se o administrador errou e bateu em ira, perdão deve ser procurado. A avaliação deve examinar a atitude do corrigido também. É possível que a correção tem que continuar a partir do segundo passo e seguir outra vez pelo terceiro e quatro passos até que tenha os frutos pacíficos de justiça e de sabedoria em evidencia. Se a sabedoria não foi ensinada, a correção não foi completa. A continuação da correção até que tenha o objetivo da correção (correção de atitude e de ações) mostra que não é a sua ira que está precisando ser apaziguada mas sim, o erro da falta de submissão e respeito à autoridade da criança.

Para finalizar o tempo da correção, oração é recomendável entre os participantes. O princípios Bíblicos de correção para desobediência, perdão divina e salvação em Cristo podem ser relembrados em oração.

Lembra durante a administração acadêmico da vara que os métodos de correção Bíblica incluem tanto comunicação quanto a vara.