" O QUE ESTÁ POR TRÁS DO EMBLEMA ( SÍMBOLO ) E DA SOCIEDADE TEOSÓFICA " Parte 1

27/01/2012 12:28

 

 
 
                                                 
 
 
                  TEOSOFIA      
 
                          Parte 1
 
 
Segundo os adeptos da teosofia, o emblema da Sociedade "é uma perfeita equação algébrica 
com todos os termos expressos encerrando uma infinidade de valores, representando a inten­ção da teosofia de redimir a humanidade da miséria, aflição e pecado, frutos da ignorância, causa de todo o mal".
Como podemos constatar abaixo, o conjunto de elementos que encerra o emblema deste grupo religioso é constituído de símbolos declarados pela Nova Era.
 
Vejamos:
 
Os dois triângulos eqüiláteros entrelaçados simbolizam o Universo como a dualidade espí­rito-matéria. O de vértice para cima é o do fogo, espírito ou Pai; o de vértice para baixo é o da água, matéria ou Mãe. Os lados do triângulo do fogo, entre outras coisas, significam: existência, consciência e bem-Aventurança; os do triângulo da água significam as três características da matéria: inércia, movimento e equilíbrio. Os doze lados iguais formados pelo cruzamento das linhas da figura consideradas em conjunto representam os "dozes deuses" da Cabala e de outras religiões antigas, os doze signos do Zodíaco, os doze meses do ano.
 
A cruz "ansata", ou Tau, encerrada dentro do duplo triângulo é o símbolo do espírito que desce à matéria e nela está crucificado, porém, que ressuscitou da morte e permanece triun­fante nos braços do vitimário já vencido e, por isso, é chamada de "Cruz da Vida", simbolizan­do a ressurreição. Nas pinturas egípcias pode-se ver que esta cruz era aplicada sobre os lábios da múmia, quando a alma voltava ao corpo.
 
Acima, o torvelinho da Cruz Ígnea, ou Svástika (Cruz Alada ou Cruz de Fogo) é o símbolo da energia vertiginosa que cria um Universo, "abrindo buracos no espaço" ou, dizendo em forma menos poética, formando os torvelinhos ou átomos para a construção dos mundos. Ao contrário do que muitos acreditam, a suástica é usada há mais de três mil anos pelos chineses, tibetanos e antigas nações germânicas; encontrada também entre os bompas e budistas; usada como símbolo do budismo esotérico, figurando a frente de todos os símbolos religiosos de todas as nações antigas, sendo o mais sagrado e místico símbolo da índia. Segundo afirmam, tem estreita relação e até identidade com a cruz cristã. Como diagrama místico de bom augúrio "svástika", ou seja, signo de saúde, não mantém relação alguma com o símbolo usado na Segunda Grande Guerra.
 
 A serpente que morde a própria cauda, o ouroboros, é o milenar símbolo da eternidade, o círculo sem começo nem fim em que todos os universos crescem e declinam, nascem e morrem. Ao redor do símbolo, o lema do Maharâja de Benares: Satyâtnâstíparo Dharma [Não há religião superior à verdade].
 
Este sinal, a sílaba sagrada AUM, em sânscrito, é a representação gráfica e sonora (OM) do mistério do PRíNCIPIO UNO, manifestado em seus três aspectos: a Trindade. A letra A repre­senta o nome de Vishnu (o preservador); a letra U, o nome de Shiva (o destruidor) e a letra M, o de Brahmâ (o criador). AUM é o nome místico da divindade, a palavra mais sagrada de todas na índia, a expressão laudatória ou glorificadora com que começam os Vedas e todos os livros sagrados ou místicos. Todas as grandes religiões falam da Trindade, ainda que dando nomes diferentes. Assim, segundo os teósoficos, por exemplo, no cristianismo são: PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO; na Teosofia: 1', 2° e 3° LOGOS.