Você não é uma "coisa", um objeto, você é alguém. Também não é alguém como um sobrinho, enteado ou simplesmente um parente ou uma visita para Deus. Você precisa orar consciente de que é filho de Deus. Isso é bem diferente!

A nossa relação com nossos filhos é muito mais íntima e verdadeira do que qualquer outra que não tenha conosco um elo tão forte e precioso.   Você já percebeu como um filho se relaciona com o seu pai?  

Lembro-me de uma ilustração que cabe aqui ser contada: Havia um navio no mar, e estava acontecendo uma tempestade, tão forte, a ponto de afundar a nau.  Naquele momento, todos estavam desesperados, correndo de um lado para o outro. Havia também uma menina que estava balançando em uma cadeira, tranqüilamente. Na medida em que o navio balançava, a cadeira de balanço também se movia de um lado para outro.   Uma senhora, muito assustada, parou a cadeira e perguntou à menina:  "Você não percebe que o navio está para afundar, que estamos correndo risco de morrer?" E a menina, sossegadamente, respondeu: "Não, eu não estou preocupada".  Então a mulher retrucou: "Mas menina, este navio pode afundar". A criança disse novamente: "Eu não estou preocupada, deixa balançar o navio, que eu vou aproveitar o balanço dele". Ainda não conformada, a  mulher disse: "Diga para mim, qual é a razão de tanta tranqüilidade e segurança?" A menina respondeu:  "Olhe, minha senhora, quem está no comando deste navio é o meu pai,  e eu posso lhe garantir, eu o conheço, este navio não vai afundar".

Para aprendermos a orar com fé, precisamos ganhar essa consciência, de que Deus é nosso Pai! Só assim o medo irá embora,  a insegurança desaparecerá e o desespero dará lugar à confiança.   Precisamos entender que não estamos falando com um padrasto, um tio, um parente, um amigo qualquer ou alguém que conhecemos apenas superficialmente.   Quando oramos, estamos falando com o "PAI nosso"!