" QUANDO O GRANDE JEOVÁ KAINNA E JEOVÁ PALAR DETERMINA ALGO PARA A SUA VIDA - QUEM O IMPEDIRÁ ? " - 2

19/11/2011 14:01

 

" TESTEMUNHO DE MAIS UM LIVRAMENTO DO SENHOR EM MINHA VIDA ANTES DE CONHECÊ-LO  E SERVI-LO"

 

E dando continuidade ao meu testemunho....

 

Após o ocorrido no horto de Pradópolis, muitas coisas começaram a mudar no meu interior, a forma de pensar na vida e o que ela significa realmente para nós, e também o que ela , a nossa vida pode significar para os outros sejam eles próximos a nós ou não. Comecei a refletir se tudo aquilo realmente valia a pena pelo motivo para o  qual eu vivia e trabalhava em uma profissão tão arriscada e por coisas que nem eram minhas, comecei a olhar diferente para a vida , para as pessoas que estavam ao meu redor e principalmente para a minha família e então iniciou-se em meu interior um processo de desgosto pelo que eu fazia e de que forma fazia e principalmente do porque fazia( ganhar dinheiro para dar coisas melhores para a minha família, sem perceber e nem ao menos questionar com eles se isso era prioridade para eles ou não . Hoje vejo isso acontecer em várias famílias, e o que vejo não é agradável, pais totalmente distantes de seus filhos morando na mesma casa e não conhecendo um ao outro devido a correria desenfreada deste mundo e o seu legado de conquistar e conquistar para prevalecer e ser reconhecido através de toda conquista material, sem se darem conta das percas irreparáveis na maioria das vezes de suas vidas e seus relacionamentos ). ( Prov. 15: 16 e 27 )

Bem, como estava dizendo, em mim isso começou a mudar e comecei na medida do possível a deixar de ir  às convocações e quando isto não  era possível, prestava serviços em outros lugares mais tranqüilos, muitos podem pensar que isso pode ter ocorrido por medo, pode ser, mas que esse medo se for o caso me tornou mais prudente em relação ao que realmente importa, isso não posso negar e hoje agradeço a Deus por isso. Pois a partir daquele fato comecei a valorizar mais o dom da vida que Deus dá a todos nós todos os dias quando abrimos os olhos e despertamos para mais uma caminhada monitorada pelo doador de nossas vidas.

Essa minha prudência ficou mais nítida e patente para mim, quando em meados de dezembro, ou seja , um pouco mais de um mês depois do ocorrido conosco, recebemos a notícia de que os sem terra, havia invadido a sede do horto, onde a segurança ficava, onde eles atearam fogo nas casas , nos veículos e também tentaram atear fogo em alguns companheiros de trabalho, havendo troca de tiros e todo o tipo de violência que eles estavam acostumados a praticar; Onde foi necessário abandonar o local pois nem mesmo a Polícia Militar entrava no local.

Graças a Deus que ninguém saiu ferido com risco de morte, pois conseguiram fugir e se esconder pelas imediações do Horto.

A partir destes fatos começou-se então a negociação política, através do ITESP ( Instituto de Terras do Estado de São Paulo ) e o  MST ( Movimento dos Sem Terra ), para a desapropriação de todos os hortos que haviam sido invadidos.

Praticamente no final de Janeiro de 1999 não prestávamos mais nem um tipo de segurança  nestes locais.

Onde praticamente todos os hortos que pertenciam a Empresa foram passados para este órgão estatal que faria então a divisão para a chamada reforma agrária do estado de São Paulo.

Com isto tive a mais absoluta certeza de como  arriscamos tanto as nossas vidas por nada.

Nesta época começou também na empresa um plano de demissão voluntária com alguns benefícios a mais do que os de lei.

E devido a decepção profissional e o corte total das horas extras e diárias que tínhamos e que sem dúvidas melhorava muito os nossos salários e principalmente é claro pelo que tinha ocorrido comigo no horto de Pradópolis decidi em comum acordo com minha esposa aderir ao plano da empresa e sair.

E foi em fevereiro de 1999 que me desliguei da empresa juntamente com muitos colegas, inclusive o meu supervisor regional.

É necessário mencionar sobre ele, pois após alguns meses sem conseguir um novo emprego, ele me convidou para trabalhar com ele, sendo motorista de Van escolar e de viagens, pois ele conhecia minha  responsabilidade profissional e também o conhecimento de cidades e rodovias nas quais ele prestava fretamento.

Aceitei a proposta e comecei a trabalhar, durante a semana fazia as linhas escolares e nos finais de semana e as vezes à noite viagens intermunicipais. Eu estava aos meus olhos bem, com um dinheiro guardado, carro, pagando a casa própria e trabalhando ganhando o suficiente até que surgisse algo melhor.

Mas, ainda faltava algo e eu continuava cético em relação a Deus, o termo parece pesado, porém mais a frente vocês compreenderão o porquê.

Foi quando em uma manhã, de um domingo no final de maio de 1999, eu ia para Sorocaba levar cinco professores do SENAC de Botucatu para o SENAC de Sorocaba para uma convenção e ao trafegar pela Av. Dom Lúcio em direção a Rod. Castelinho que dá acesso à Rodovia Castelo Branco, quando no sentido contrário vinha um jovem com um pálio de cor vinho em alta velocidade, onde o mesmo estava alcoolizado, e num repente fez uma conversão a esquerda dele, que era proibido, pois era na contramão.

Aconteceu de ele colidir no lado esquerdo da van, onde com a pancada ela chegou a capotar arrastando-se pelo asfalto alguns metros, sendo que não bati a cabeça e nem foi esfolada no asfalto por estar de vidros fechados ( havia um minuto mais ou menos que tinha levantado o vidro por ter sentido um vento gelado ao entrar na avenida ), alguns professores se machucaram com cortes e outros com batidas pelo corpo ao tombar, eu machuquei o joelho direito com uma pancada na barra de direção e dores no corpo devido ao tombamento, com o jovem não ocorreu nada, a não ser o processo que correu na justiça.

Bem,  é obvio que mais uma vez, Deus O Senhor me livrou deste acidente com vida, pois se naquele momento eu estivesse com o vidro aberto, teria batido a cabeça com muita força e ainda teria esfolado a cabeça sendo arrastada por vários metros.

E as possibilidades de sobreviver eram mínimas  devido  as circunstâncias do acidente, sendo que à Van foi dada pela seguradora como perca total ( PT ).

E hoje, convertido ao Senhor eu sei e reconheço mais este grande ato de amor  e livramento do Senhor para com a minha vida e de minha família, e por isso testemunho para honra e glória  D`Ele. E sem contar que a partir deste fato é que Deus começou a me atrair para SI     ( Jeremias 31:3 ), de uma forma mais visível  e mais constante, digo isto,  em relação ao meu entendimento.

 

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Testemunho Pessoal

 

Elio  A.  Loiola

 

Evangelista e Apologista Cristão