ALEGRIA INDIZÍVEL

“A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível...”
1Pe 1.8

 

Pedro estava escrevendo a uma igreja sofredora, perseguida e peregrina. O fogo da perseguição se alastrava. Mas, no meio da fogueira acesa da hostilidade à fé cristã, aqueles irmãos, mesmo não tendo visto a Cristo fisicamente, amavam-no profundamente. Mesmo vivendo dispersos pelos recantos do mundo, criam e exultavam com alegria indizível e cheia de glória. Oh, bendita fé que produz gozo inefável! Oh, salvação preciosa que nos leva a uma alegria que não cabe na definição mais detalhada! Oh, Salvador glorioso que nos proporciona experiência tão arrebatadora!
O mundo, com toda a sua riqueza, não conhece essa alegria. O homem pode acumular riquezas, pode morar em palácios ricamente adornados, pode vestir-se com luxo fascinante, mas nada disso pode dar ao homem alegria indizível e gozo glorioso. Os prazeres desta vida são como uma névoa, desfazem-se rapidamente. Porém, a alegria proporcionada pela comunhão com Cristo é completa, permanente e gloriosa.
Essa alegria não pode ser encontrada em nenhum reduto da terra. Não pode ser vista em nenhuma mansão adornada de pedras preciosas. Essa alegria é a alegria do Espírito Santo habitando em nós, a alegria antecipada da glória, a alegria que os remidos desfrutam em promessa aqui e em posse definitiva no céu.

Referência para leitura: 1 Pedro 1.3-12