Tratamento à Luz da Palavra de Deus

 
A armadilha da auto-sabotagem
Há momentos da vida que reconhecemos que estamos prontos para dar um novo salto, para efetivar uma mudança profunda. Nos lançamos num novo empreendimento, numa nova relação afetiva, mudamos de cidade e até mesmo de apelido. 
Mas, aos poucos, nós nos pegamos fazendo os mesmos erros de nossa “vida no passado”. 
É como se tivéssemos dado um grande salto para cair no mesmo buraco. 
Caímos em armadilhas criadas por nós mesmos. Nos auto-sabotamos. Isso ocorre porque, apesar de querermos mudar, nosso inconsciente ainda não nos permitiu mudar !
 
Em nosso íntimo, escutamos e obedecemos, sem nos darmos conta, ordens de nosso inconsciente geradas por frases que escutamos inúmeras vezes quando ainda éramos crianças. Toda família tem as suas. Por exemplo: “Não fale com estranhos” é uma clássica. Como a nossa mente foi programada para não falar com estranhos, cada vez que conhecemos uma nova pessoa nos sentimos ameaçados. Uma parte de nosso cérebro nos diz “abra-se” e a outra adverte “cuidado”.
 
Num primeiro momento, o desafio em si é encorajador, por isso nos atiramos em novas experiências e estamos dispostos a enfrentar os preconceitos. 
 
No entanto, quando surgem as primeiras dificuldades que fazem com que nos sintamos incapazes de lidar com esse novo empreendimento, percebemos em nós a presença desta parte inconsciente que discordava que nos arriscássemos em mudar de atitude: “Bem que eu já sabia que falar com estranhos era perigoso”.
 
Cada vez que desconfiamos de nossa capacidade de superar obstáculos, cultivamos um sentimento de covardia interior que bloqueia nossas emoções e nos paralisa. Muitas vezes, o medo da mudança é maior do que a força para mudar. Por isso, enquanto nos auto-iludirmos com soluções irreais e tivermos resistência em rever nossos erros e aprender com eles, estaremos bloqueados. Desta forma, a preguiça e o orgulho serão expressões de auto-sabotagem, isto é, de nosso medo de mudar.
Dificilmente percebemos que nos auto-sabotamos. Nós nos auto-iludimos quando não lidamos diretamente com nosso problema raiz.
 
A auto-ilusão é um jogo da mente que busca uma solução imediata para um conflito, ou seja, um modo de se adaptar a uma situação dolorosa, porém que não represente uma mudança ameaçadora. Por exemplo, se durante a infância absorvemos a idéia de que ser rico é ser invejado e assim menos amado, cada vez que tivermos a possibilidade de ampliar nosso patrimônio nós nos sentiremos ameaçados! Então, passaremos a criar dívidas, comprando além de nossas possibilidades, para nos sentirmos ricos, porém com os problemas já conhecidos de ser pobres. Não é fácil perceber que a traição começa em nós mesmos, pois nem nos damos conta de que estamos nos auto-sabotando!
 
Na auto-ilusão, tudo parece perfeito. Atribuímos ao tempo e aos outros a solução mágica de nossos problemas: com o tempo a dor de uma perda passará; seu amado irá se arrepender de ter deixado você e voltará para seus braços como se nada houvesse ocorrido. No entanto, só quando passarmos a ter consciência de nossos erros é que não seremos mais vítimas deles !
 
Temos uma imagem idealizada de nós mesmos, que nos impede de sermos verdadeiros. Produzimos muitas ilusões a partir desta idealização. Muitas vezes, dizemos o que não sentimos de verdade. Isso ocorre porque não sentimos o que pensamos !
 
Muitas vezes não queremos pensar naquilo que sentimos, pois, em geral, temos dificuldade para lidar com nossos sentimentos sem julgá-los. Sermos abertos para com nossos sentimentos demanda sinceridade e compaixão. Reconhecer que não estamos sentindo o que deveríamos sentir ou gostaríamos de estar sentindo é um desafio para conosco mesmos. Algumas de nossas auto-imagens não querem ser vistas !
 
É nossa auto-imagem que gera sentimentos e pensamentos em nosso íntimo. Podemos nos exercitar para identificá-la. Mas este não é um exercício fácil, pois resistimos em olhar nosso lado sombrio. No entanto, uma coisa é certa: tudo que ignoramos sobre nossa parte sombria, cresce silenciosamente e um dia será tão forte que não haverá como deter sua ação. Portanto, é a nossa auto-imagem que dita nosso destino.
 
De fato, o sentimento em si existe, no entanto o seu poder de sustentação será totalmente perdido assim que você perder o interesse por alimentar a auto-imagem. Nesse instante, você pode ter uma experiência inteiramente diferente da que você julgou possível naquele estado anterior de dor. É tão fácil deixar a auto-imagem se perpetuar, dominar toda a sua vida e criar um estado de coisas desequilibrado... Como podemos nos envolver menos com nossa auto-imagem e nos tornar flexíveis ? 
 
Somos seres humanos, não animais, e não precisamos viver como se estivéssemos enjaulados ou em cativeiro. No nível atual, antes de começarmos a meditar sobre a auto-imagem, não percebemos a diferença entre nossa auto-imagem e nosso “eu”. Não temos um portão de acesso ou ponto de partida. Mas, se pudermos reconhecer apenas alguma pequena diferença entre a nossa auto-imagem e nós mesmos, ou “eu” ou “si mesmo”, poderemos ver, então, qual parte é a auto-imagem”.
 
“A auto-imagem pode representar uma espécie de fixação. Ela o apanha, e você como que a congela. Você aceita essa imagem estática, congelada, como um quadro verdadeiro e permanente de si mesmo”.
 
Na próxima vez que você se pegar com frases prontas, aproveite para anotá-las ! Elas revelam sua auto-imagem e são responsáveis por seus comportamentos repetitivos de auto-sabotagem. Ao encontrar a auto-imagem que gera sentimentos desagradáveis, temos a oportunidade de purificá-la em vez de apenas nos sentirmos mal. O processo de autoconhecimento poderá então se tornar um jogo divertido e curioso sobre nós mesmos !
 
Para os cristãos, que conhecem e seguem a Cristo, são libertos do seu eu e de sua auto-imagem, e sabem que por meio dele tudo é possível mudar, pois Ele nos promete isto, a partir do momento que passam a crer em sua palavra e a obedecê-los. Reconhecendo n'Ele este poder de fato.
Onde as coisas do passado já não determinam o seu presente e nem influenciará no seu futuro.
 
Pois terão mudado sua consciência, seus pensamentos a respeito de tudo e de todos, relacionado ao que antes havia fixado em seu ser através de ensinos a ele transferidos. A partir deste princípio, ele passa a buscar mais conhecimento de Cristo, e a crescer neste sentido e também passa a receber maior graça para a sua compreensão e total libertação, tendo então, novamente o dominio de seus sentimentos, de seus pensamentos, pois ao sermos libertos por Cristo, nos tornamos seus escravos, porém a ecravidão em Cristo nos torna livres realmente para vivermos a vida para a qual por Ele, fomos criados.
 
Pois como está escrito em 2 Coríntios 2:
 
14 - Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram.
15 - E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
16 - Assim que daqui por diante a ninguém conhecemos segundo a carne, e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo agora já não o conhecemos deste modo.
17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
18 - E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;
19 - Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.
20 - De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus.
21 - Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
 
Graça e paz abundantes.
 
Pr. Elio Loiola
 
     
TRABALHAR PERDAS E FRUSTRAÇÕES
Trabalhar as perdas e frustrações é superar as dores da existência e usá-las para amadurecermos e não para nos destruirmos. É repensar nossas dificuldades. Ver por outro ângulo nossas decepções. É poder esculpir a personalidade, mesmo não sendo um grande artesão. É ter coragem para vencer, mas humildade para viver.
 
É ter consciência de que a vida é uma grande escola, mas pouco ensina para quem não sabe ser aluno... É ser um eterno aprendiz. Sem trabalhar perdas e frustrações, a vida alterna-se entre momentos felizes e períodos de profundo sofrimento.
 
Ao longo dos anos atuando como Conselheiro e Terapeuta tive uma convicção: todo ser humano, seja ele adicto ou alcoólatra, intelectual ou iletrado, atravessa momentos angustiantes. Somos tão “criativos” que, se não tivermos problemas nós o “fabricamos”.
 
Basta sentir que precisa de alguém que você sofrerá frustrações. Basta amar e ter amigos que as incompreensões virão. Mas isso não depõe contra a vida, faz dela uma poesia. Para muitos a dor é um problema, para os sábios é a sua escola.
 
Devemos ter consciência de que há perdas e frustrações inevitáveis. Aliás, as maiores decepções são geradas pelas pessoas que mais amamos. Por isso, se você quiser uma família perfeita, amigos que não o frustrem e colegas de trabalho super agradáveis, é melhor você morar na lua.
 
Teríamos que sair deste mundo, pois todos somos falíveis, com defeitos.
 
Se por estar frustrado consigo mesmo e com as pessoas, você se isolar socialmente, sua solidão será insuportável. Traga sempre à memória que os fortes são tolerantes; os fracos, rígidos. Os fortes compreendem, os fracos julgam.
 
Há uma Pessoa que pode e deve nos servir de exemplo.
Cristo que sendo perfeito, suportou nossa imperfeição para nos ensinar a viver uma vida, da qual todos queremos realmente viver, porém sem a saber.
 
Sigamos a Ele, seus pessos através de seus ensinos e com certeza daremos certo para o que realmente fomos criados, independente de a jornada ser difícil, complicada, mas com certeza possível, pois Ele nos capacita, nos ensina por meio do Espírito santo que aqui está para esta finalidade.
 
João 14: 
 
26 - Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.
 
27 - Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Creia, confie e ande n'Ele, com Ele e para Ele.
 
                         Despertar Espiritual
O termo "despertar espiritual" está inserido no Décimo Segundo Passo dos Doze Passos. Este termo pode ser interpretado de várias maneiras, afinal esta é uma questão muito pessoal. Um dos co-fundadores de Alcoólicos Anônimos, Bill W., fundamentou seu despertar espiritual em uma experiência que viveu quando estava internado em um quarto de hospital tentando resolver seu alcoolismo. Conta a história que uma luz invadiu seu quarto e que por alguns instantes (não se sabe quanto tempo isso durou) sentiu-se transportado para uma montanha onde soprava um vento de espiritualidade e que ao retornar ao estado objetivo sentiu que algo havia acontecido com a sua compulsão pelo álcool. A partir dai, Bill conseguiu viver sua abstinência alcoólica que permitiu então iniciar sua recuperação até encontrar um outro alcoólatra chamado Bob Smith que acabou por resultar no surgimento de A.A.
 
Os dependentes químicos esperam que em algum momento de suas vidas algo parecido possa acontecer, mas este não é um caso comum e não podemos nos basear num acontecimento deste conosco, pois talvez a morte chegue antes e nos arrebate.
 
Se considerarmos o termo no aspecto literal, "despertar" seria uma nova descoberta, um novo acontecimento que poderia nos proporcionar uma nova idéia. O termo espiritual é relativo ao espírito, ou seja, a nós mesmos. Assim sendo poderíamos classificar um despertar espiritual como um acontecimento que nos proporcionou uma nova idéia a respeito de nós mesmos.
 
Quando descobrimos que não somos o que achávamos que éramos e que podemos ser o que desejávamos ser antes da adicção nos engolir, mais do que isto, quando acreditamos nesta possibilidade e somos invadidos por uma disposição de fazermos qualquer coisa para alcançar esse estado, podemos afirmar que tivermos um despertar espiritual.
 
O despertar espiritual poderá acontecer a qualquer momento, ele não é provocado, ocorre espontaneamente e independe do tempo de abstinência que o dependente possa ter.
 
Para aqueles que persistem na pratica do Programa de Doze Passos, certamente este evento acontecerá e a partir de então jamais será o mesmo. Talvez estejamos longe de uma explicação cientifica para isto, mas não importa. Da mesma maneira que a doença se apossou de nós, este despertar também ira se apossar.
 
A diferença é que a doença nos levou a escravidão e o despertar espiritual irá nos conduzir a liberdade, a liberdade de podermos escolher o que desejamos em nossa vida.
 
Como cristãos, somos totalmente conscientes e crentes que a única forma para que esta despertar ocorra está em crer e receber a Cristo em nossas vidas, com todo nosso amor, alma, espírito, força e coração.
 
Não há e não haverá outro caminho que nos possibilite encontrar com Deus para sermos libertos, curados e perdoados de todos os nossos pecados, os quais nos escravizam para a eternidade, sendo nós condenados neles e por eles. 
" Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. "  
Efésios 5:14
 
ANSIEDADE
A sensação de desconforto e apreensão experimentada pela antecipação, real ou imaginária, de situações desagradáveis é chamada de “ansiedade”. 
A competição, os estudos, o trabalho e outras atividades e situações da vida moderna tendem a produzir ansiedade, que pode decorrer também de conflitos com amigos ou do desgaste provocado por situações nunca antes experimentadas.
 
Dependendo de fatores como personalidade e temperamento, a ansiedade manifesta-se como uma preocupação vaga ou como um medo concreto de que alguma coisa terrível venha a acontecer.
 
Não é difícil entender por que as discussões e os conflitos com a família ou com os amigos podem provocar ansiedade. Esses conflitos geralmente envolvem receio de algum prejuízo emocional. Embora tal prejuízo possa não ser real, o medo que desencadeia é verdadeiro. Às vezes, chega mesmo a afetar a auto-imagem do indivíduo, que passa a duvidar de si mesmo e de sua eficiência no desempenho de funções corriqueiras.
 
A ansiedade é normalmente um sinal que alerta as pessoas para o fato de que algo não vai bem, e as prepara para enfrentar o problema (ou os problemas), colocando-as de sobreaviso. A ausência de ansiedade num quadro de stress pode deixar o indivíduo apático e fazê-lo adotar atitudes do tipo “eu não me importo com nada”, que fatalmente predispõem ao fracasso. 
 
Por isso, níveis moderados de ansiedade podem ser benéficos, motivam a pessoa a lhe fornecerem uma sobrecarga de energia, aumentando-lhe a capacidade para localizar e resolver o problema aflitivo.
 
Já os níveis elevados de ansiedade tendem a ser prejudiciais, causando sentimentos de desconforto e inquietação tão intenso que dispersam as energias do indivíduo, esgotando-o física e mentalmente. 
 
No caso de ansiedade crônica, que persiste por semanas ou meses, o efeito desgastante sobre o indivíduo torna-o muito tenso, e podem ocorrer manifestações físicas como transpiração excessiva, aceleração dos batimentos cardíacos e insônia. A capacidade de concentração também fica prejudicada. Embora esses sintomas às vezes caracterizem também a ansiedade normal, sua persistência por longo período de tempo indica que a ansiedade está fora de controle.
 
Quando isso acontece, a ansiedade não está mais servindo como um aviso: ela dominou o indivíduo e se tornou fonte de problemas, frequentemente não mais relacionados com a situação de stress que lhe deu origem.
 
O excesso de ansiedade decorre de inúmeros fatores. A pessoa pode estar simplesmente sobrecarregada ou ser obrigada a tomar grande número de decisões importantes em curto período de tempo. Uma sucessão de eventos estressantes provoca em muitas pessoas ansiedade profunda.
 
A ansiedade em geral é superada quando desaparecem os problemas que a provocaram. Mas, quando vai além deles, é importante procurar ajuda, como cristãos buscamos em Deus por meio de Sua Palavra que nos auxilia, nos ensinando a confiar em Deus e em seu agir em relação ao que está nos causando tal ansiedade descontrolada,  e quando houver ainda necessidade, nada impede em consultar um médico também, por crermos que 
 
Deus opera também em nossas vidas por meio destes.
Mateus 6 : 25 a 34; Filipenses 4: 6,7.
 
A Águia e a Renovação
Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. Isaías 40.31 
A águia é ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos.
 
Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma série e difícil decisão.
 
Aos 40 anos está com as unhas compridas e flexíveis não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta, o bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil.
 
Então, a águia só tem duas alternativas; morrer... ou... enfrentar um dolorido processo de renovação, que irá durar 150 dias.
 
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
 
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que irá ter que suportar.
 
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar as suas velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
 
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e, outras tradições que causam dor. 
Somente livres do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.
 
PENSE NISSO!!!
 
Tudo tem seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu; a tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se, tempo de amar e tempo de aborrecer, tempo de guerra e tempo de paz.
 
Provérbios 23:30
Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada.
OS ÉBRIOS NÃO HERDAM O REINO DE DEUS
Embriagues é pecado. Beber vinho ou bebida misturada não é pecado. O se deter muito tempo tomando vinho, ou bebendo em excesso, é o pecado. Salomão deu um aviso solene a seu filho contra a embriagues (Pv 23:29-35), o que ele acabara de identificar pelos seus inúmeros sintomas físicos (Pv 23:29). O vinho não é a causa do problema neste contexto; o abuso do uso do vinho é que está sendo condenado.
 
Deus criou o vinho e Ele o fez para alegrar o coração do homem. Se você duvida da capacidade do vinho de animar o coração, você precisa ler a Bíblia (Jz 9:13; Zc 10:7; Ec 10:19). O abençoado Deus endossou isso claramente (Pv 31:6-7; Dt 14:26; Lc 7:33-34; Jo 2:1-11). Mas o homem, em seu abuso perpétuo da criação e revelação de Deus, geralmente comete dois erros. Ou ele faz com que o beber vinho é um pecado, ou ele bebe até a embriagues.
 
Embriagues é pecado. Beber pecado em excesso, que é a única maneira de se embriagar, é pecado (Ef 5:18) Alguns foram beberrões antes de suas conversões mas os cristãos não fazem tais coisas (IPe 4:3-4). Beberrões não herdarão o reino de Deus (Gl 5:19-21; ICo 6:10). E irmãos cristãos que se embriagam devem ser excluídos (ICo 5:11).
 
Homens jovens, em razão da tolice que está enraizado em seus corações, são mui vulneráveis a beber em excesso (Pv 22:15; Ec 11:10). Um simples passeio por uma cidade universitária, mesmo sem visitar uma fraternidade estudantil, revela um grande número de bares ou outras paradas de bebidas. Cheios da invencibilidade da juventude e instigando uns aos outros, eles perambulam para a tolice e o pecado.
 
O contexto é claramente da embriagues (Pv 23:29,33-35), O que ocorre por se deter durante muito tempo tomando vinho ou ficando e bebendo demais (Is 5:11). A segunda parte do nosso provérbio de hoje pode ser compreendido à luz da primeira parte, o ir à busca de vinhos misturados além do sábio juízo (Pv 9:2). Veja (Jó 31:1), onde tecer considerações a respeito de uma jovem é entendido num contexto específico de pecado, e (Mt 6:34) onde o não refletir no dia do amanhã deve ser considerado também como pecado.
 
O vinho é um escarnecedor, pois a embriagues faz com que a pessoa proceda tola e vergonhosamente (Pv 20:1). Lembre-se de Noé e de Ló (Gn 9:18-27; Gn 19:30-38)! Somente tolos perigosos agem ignorantemente acerca da bebida e do excesso de beber; homens sábios sabem que é perigoso e deve ser governado com prudência. Você deve saber o quanto você vai beber antes de começar, para que não permaneça tempo demais e termine embriagado. Homens sábios nem se associarão com beberrões (Pv 23:20; Pv 28:7).
 
Mas o vinho é pouco mais perigoso do que o pão e os carboidratos processados nos nossos dias, pois eles levam à glutonaria, são gêmeos fraternais da embriagues (Pv 23:21; Dt 21:20; Lc 21:34). É vergonhoso quando uma mulher pesando 300 quilos está devorando o seu terceiro pedaço de bolo condena um homem que está bebendo um cálice de vinho em sua refeição! Mais um fariseu sem conhecimento metido a santo!
 
                                                 Quando o espírito do homem está desgovernado
Provérbios 25:28
Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.
O espírito do homem é o seu eu interior, que procura controlar as suas ações. Quando o seu espírito não é controlado pela mente de Cristo (1 Cor. 2:17 ), ele está exposto e vulnerável para toda a sorte de tolices e dificuldades. Como uma cidade, antigamente, sem muros, era indefensável contra exércitos invasores, assim é o homem que não governa o seu próprio espírito e não  o mantém no caminho da sabedoria e da santidade.
 
O espírito do homem inclui as suas afeições, apetites e paixões. Um homem sábio e nobre controla o seu espírito pela sua consciência e mente. Ele o prende com correntes de autonegação para impedir que a ambição, a raiva, os desejos sexuais, o orgulho ou a vingança de se manifestarem. Ele os dirige pelo comprometimento mental de se ater à honra, à humildade, à justiça e à virtude. Ele tem o controle dos seus pensamentos, seus desejos, suas inclinações, seus ressentimentos e os mantém em boa ordem.
 
Se um homem tolo permite que o seu espírito controle as suas ações, ele não consegue resistir; ele permite ser controlado; ele se omite da luta do caráter e da piedade. Ele não consegue fazer aquilo que deveria; e ele não consegue resistir àquilo que não deveria fazer. Encontramos tais homens insanamente raivosos, idiotamente tolos, destrutivamente oprimidos ou perpetuamente procrastinadores, entre outras faltas e pecados. Eles nunca crescem, pois sempre são controlados por paixões infantis ou por um coração depravado.
 
No tempo de Salomão, uma cidade dependia de resistentes fortificações e portões, com grandes muros cercando-a, para repelir as incursões de bandos de ladrões ou exércitos estrangeiros. Se as defensas, portões ou torres fossem rompidos e os muros derrubados, uma cidade estaria totalmente exposta às incursões de qualquer inimigo que desejasse pilhar, saquear ou conquistá-la.
 
O homem que não controla o seu espírito está exposto e vulnerável como uma cidade indefesa. O seu espírito está propenso a pecar diante da mínima provocação, e ele não consegue reunir as suas forças para o bem. Ele é indefeso, desesperançado, perpetuamente à mercê dos seus inimigos - tolices, desejos sexuais e pecado - que não lhe dão nenhuma trégua, mas regularmente devastam a sua vida! Mas o homem que governa o seu espírito é maior do que o homem que, sozinho, toma uma cidade (Pv 16:32). Senhor, nos ajuda!
 
Caro leitor, o que tenta o seu espírito? Você se irrita facilmente, uma característica de um tolo? A sua língua fala incessantemente, outra característica de um tolo? Com respeito ao dinheiro, você é um gastador impulsivo? Ou um pão duro? Você justifica a pressa imprudente como sendo otimismo? Ou você chama o pavor melancólico de autorreflexão? Que espírito você tem? Você o governa? Às defensas! Erga as torres! Feche os portões! Construa os muros! Governe seu espírito!
 
Você fala demais? Ou você está deprimido e silencioso? Você realiza escolhas financeiras impulsivamente? Você critica todo mundo? Você brinca e conta piadas com frequência? Reclamações vêm com facilidade? Você come mais do que devia? Você deixa de ler e orar a cada dia? Você aceita que a desanimação o destrua? O medo o afasta dos seus deveres?
 
Sua vida será saqueada e desperdiçada, a não ser que você assuma o controle dela e levante sua defesa. Você será um naufrágio, pois um espírito desgovernado não pratica a justiça de Deus (Tg 1:26; 4:5). Você mergulhará em pecados de comissão ou de omissão. Às defensas! Erga as torres! Feche os portões! Construa os muros! Governe seu espírito!
 
A maior batalha que qualquer homem enfrentará é aquela contra o seu próprio espírito! Seu pior inimigo é o homem depravado e egoísta dentro de você! Ele causa danos e o afasta de um viver bem sucedido. A perda mais vergonhosa é viver e morrer vítima do seu próprio espírito desgovernado. 
 
E a vitória mais nobre e compensadora é aquela sobre o seu próprio espírito.
Saul não governou o seu espírito invejoso, que violentamente procurou matar o seu próprio filho (ISm 20:27-34). Davi não tinha posto um freio ao seu espírito de desejo sexual, o que o levou cegamente a cometer adultério e assassinato (IISm 11:1-27). E Sansão, o homem mais forte que já existiu, ficou desarmado diante da sua paixão desgovernada pela linda Dalila (Jz 16:4-21). Caro leitor, não deixe que estes crimes hediondos alimentem a sua auto justificação, pois pecados menores do que estes também podem arruinar uma vida!
Identifique a fraqueza do seu espírito - cada homem tem um ou mais. Confesse essa tolice ao Senhor. Confesse essa tolice a seus familiares e amigos. Peça a eles para lhe dizer quando virem uma brecha no muro. Tome controle do seu espírito, e esmague a tolice que ele procura, e pratique qualquer sabedoria que ele evita! Agora!
 
Ao primeiro sinal de uma defensa ou torre cair, ore para ter a força necessária do seu Príncipe. Não confie na sua própria força; você precisa a Dele! Você não pode se descuidar, do contrário ele assume o controle se você não o governar. Pela graça do Senhor Jesus Cristo você pode governá-lo. Porque esperar mais um minuto? Vá a Ele agora! Erga os muros de uma cidade bem governada e santa!
O nosso abençoado Senhor governou o Seu espírito e se submeteu à vontade do Seu Pai, apesar de estar muito angustiado e triste diante da expectativa da Sua crucificação (Mc 14:33). Não só isto, mas Ele dará graça e força para aqueles que O pedirem (IICo 12:9-10; Fp 4:13).
 
 
1 CORÍNTIOS 13
 
AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
 
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
 
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
 
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
 
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
 
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
 
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 
O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
 
Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
 
0Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
 
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
 
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
 
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.