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" DESEJE QUE DEUS FAÇA AOS HOMENS O QUE VOCÊ GOSTARIA QUE OS HOMENS DESEJASSEM QUE DEUS FIZESSE A VOCÊ "

26/09/2011 10:49

 


Para orar bem, você precisa desejar o 
mesmo para a vida dos outros.

 

 "O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje".  Por que não o "meu pão", mas sim o "pão nosso?"  Porque na oração do Pai Nosso existe a idéia de corpo.

 Pai nosso (plural), pão nosso (plural), perdoa nossas dívidas (plural), livra-nos (plural). Isso é solidariedade. Se você ora apenas pensando em você, então você pode não estar orando bem.  Há pessoas cujas orações giram em torno das expressões: "Senhor - o meu carro... Senhor - o meu pão... Senhor - a minha casa... Senhor - o meu dinheiro... Senhor - a minha roupa... Senhor - os meus sapatos... Senhor - a minha conta bancária... Senhor - o meu..., Senhor - o meu...". E o do outro? De um modo passivo, acabamos expressando algo como que "se vire", pois o importante é que eu esteja bem. Pode estar certo de que isso não agrada a Deus.

 Sabe qual é a vontade do Senhor? Que você seja a causa da salvação de muitos.  Não é o meu pão, mas é o pão nosso de cada dia. Não é apenas o perdão para os meus pecados, mas é o perdão para tantos outros que eu quero bem; não é só o livramento para a minha vida, mas é para todos aqueles que estão sendo tentados e precisam da proteção de Deus.
 Deus não vai parar para ouvir a oração feita por um coração avarento, egoísta, ególatra, presunçoso, orgulhoso, petulante e narcisista. Jamais. O evangelho é uma mensagem de solidariedade. A Bíblia é um livro solidário, a ponto de, em Provérbios, estar escrito: "A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado" (Pv. 11:25). A Palavra do Senhor diz: "... dai, e dar-se-vos-á; boa medida,  recalcada, sacudida,  transbordante, generosamente vos darão..." (Lc. 6:38).  A Bíblia nos ensina a priorizar o outro. Se não houver, no seu coração, nenhuma predisposição à solidariedade, então pare e ore de outra forma:  "Senhor, coloca no meu coração um sentimento de liberalidade e de solidariedade".

 Quantas pessoas preferem ver a roupa apodrecendo no guarda-roupa a compartilhar com quem tem menos? Quantos preferem ver os sapatos mofando na sapateira a dá-los a quem pode menos? Quantos não tratam o cachorro com filé mignon e não tem coragem de oferecer um prato de sopa a alguém que bate na porta pedindo um pedaço de pão velho para comer? Quantas pessoas, dentro da própria família, vê o cunhado, o sogro ou  a sogra passando privações, mas "dá de ombros", e diz: "E eu com isso?"; depois se deita e ora: "Pai Nosso que estás nos céus..." Deus sente repugnância por esse tipo de coisa. Nesses casos, Sua vontade é de gritar: "... porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca..." (Ap. 3:16). Como orar o Pão Nosso, se eu só me preocupo com  a minha mesa? Como orar se eu só me preocupo com a minha casa, minha conta, minha cama, o meu..., o meu..., o meu...? Preciso estender a mão solidariamente, dizendo: "Dá-me mais pão porque eu quero dá-lo a quem precisa". Alguém disse: "Quando você morrer, não levará nada do que acumulou, só aquilo que você doou".

" QUANDO NOS CONSAGRAMOS A DEUS, O NOSSO PRAZER TEM QUE ESTAR EM SERVI-LO E ADORÁ-LO CONTINUAMENTE, PERMITINDO QUE A SUA VONTADE SEJA O CENTRO E A DIREÇÃO DE NOSSAS VIDAS " - Terça-feira

26/09/2011 10:24

 

As sete façanhas de Sansão

JUÍZES 16.1-31

... foram mais os que matou na sua morte do que os que matara na sua
vida. (Jz 16.30b.)


A mitologia grega atribui a Hércules, seu herói, doze façanhas. Mas essas
são apenas histórias de um ser lendário. A Bíblia, porém, nos conta a fantástica história de um homem que nasceu em Israel para ser o campeão de Deus: Sansão. Ele foi consagrado a Deus desde antes de seu nascimento. Sua mãe não poderia beber vinho nem comer nada da videira, durante o período da gestação do menino. Os cabelos dele não poderiam ser cortados, e seria “nazireu”, e deveria seguir a mesma dieta de sua mãe por toda a sua vida.

Sansão realizou sete feitos memoráveis na história de Israel: o estrangulamento do leão somente com as mãos; a destruição de trinta homens na sua festa de casamento; a destruição dos campos dos filisteus, usando 300 raposinhas; um segundo massacre dos filisteus que mataram sua esposa; a morte de mil homens com uma queixada de jumento; a remoção dos portões da cidade de Gaza; e a destruição do templo de Dagom, com 3.000 adoradores pagãos.

Apesar da força espetacular que Deus lhe dera, Sansão não soube vencer o inimigo que estava dentro dele: a paixão lasciva. Ele brincou com o pecado, achando que poderia derrotá-lo com a sua força física. Pensava que estava protegido por seus músculos e que era invencível. Só que essa invencibilidade estava associada à sua obediência a Deus, à sua consagração e santidade. Pense nisso, e busque a vontade de Deus. Produza o fruto do Espírito.

Ah, Sansão, você foi projetado para vencer.
Ninguém lhe poderia resistir, bastava a você ouvir
A voz do Espírito a lhe guiar.
Mas você não quis obedecer, e veio então a perecer
Sofrer o escárnio do inimigo vil,
Apesar de ter conseguido matar até mil.
Não se brinca com o pecado!
É isso que a sua história nos tem falado.

Pai, ajuda-nos a estar sempre afinados com os céus, ouvindo
a voz do teu Espírito a nos ensinar o caminho, as escolhas, e
até mesmo as palavras.

Amém.

" AINDA QUE APARENTE SER TARDIO, NENHUM DOS PROPÓSITOS DE DEUS DEIXARÁ DE SE CUMPRIR NO TEMPO POR ELE DETERMINADO "

26/09/2011 10:07

 

Habacuque - CAPITULO 2

1 - AGORA VOU SUBIR à minha torre de vigia e esperar para ver que resposta Deus vai dar à minha queixa.

2 - E o Senhor me disse: "Escreva a minha resposta em uma prancha, em letras bem grandes, para que qualquer pessoa possa ler a mensagem num relance e saia correndo para contar a outros!

3 - Essas coisas que planejei não acontecerão porém imediatamente. Devagar, firmemente, e com certeza, vai se aproximando o tempo em que a visão será cumprida. Se parecer demorar muito, não se desespere, porque tudo vai acontecer mesmo! Seja paciente! O cumprimento dessa promessa não vai chegar nem um dia atrasado!

4 - Anote isso: Os homens perversos confiam em si mesmos, como fazem esses caldeus, e acabam fracassando. O justo, porém, confia em Mim e vive!

5 - Além do mais, esses caldeus arrogantes são traídos pela grande quantidade de vinho que bebem, porque o vinho é traiçoeiro. Cheios de ambição, eles conquistaram muitos povos, mas como a morte e o inferno, os caldeus nunca se satisfazem.

6 - Logo vai chegar o dia em que os seus escravos zombarão deles, dizendo: 'Ladrões! Finalmente a justiça acertou as contas com vocês! Agora vocês vão ter o que merecem pela violência e pela exploração que praticaram!'

7 - De repente os credores surgirão, furiosos, e carregarão consigo tudo o que eles têm. Enquanto vocês assistem a tudo, indefesos e tremendo de medo!

8 - Vocês destruíram muitas nações. Agora, elas os destruirão! Seus assassinos! Vocês semearam a violência entre os moradores dos campos e das cidades.

9 - Coitados de vocês, que ficaram ricos praticando a maldade, tentando com a riqueza escapar do perigo.

10 - Com os crimes que cometeram, vocês apenas envergonharam seus nomes e condenaram sua vida.

11 - As próprias pedras nas paredes das casas gritam, condenando-os, e as vigas do telhado fazem eco.

12 - Coitados de vocês que constroem cidades com o dinheiro ganho em assassinatos e roubos!

13 - O Senhor já decretou que as riquezas das nações sem Deus se transformarão em cinzas nas suas mãos! Elas se esforçam desesperadamente, mas em vão!

14 - Vai chegar o dia em que toda a terra ficará cheia do conhecimento da glória do Senhor, tal como as águas enchem o mar.

15 - Coitados de vocês que fizeram seus vizinhos cambalear e se arrastar como bêbados, fazendo-os sofrer com sua violência e rindo quando eles ficavam nus e envergonhados!

16 - Logo, logo a sua própria glória será transformada em vergonha. Bebam o julgamento de Deus contra vocês. Tropecem e caiam!

17 - Vocês derrubaram as florestas do Líbano e agora serão derrubados! Vocês aterrorizaram os animais selvagens que apanharam em suas armadilhas e agora o terror vai cair sobre vocês por causa de toda a violência e assassinatos cometidos contra os moradores das cidades, em toda parte.

18 - Qual foi o proveito de adorar ídolos feitos por homens? Que mentira estúpida, dizer que eles poderiam ajudar! Como vocês foram tolos em confiar naquilo que vocês mesmos criaram!

19 - Coitados daqueles que ordenam a seus ídolos de madeira, sem vida, que os salvem! Coitados dos que gritam à pedra muda, pedindo que ela Ihes diga o que fazer! Quando é que imagens poderiam falar em lugar de Deus? Elas são cobertas de ouro e prata, mas dentro delas não há o menor sinal de vida!

20 - Mas o Senhor está em seu santo templo. Todos os habitantes da terra devem se calar diante dEle.

" A LOUCURA DE DEUS É MAIS SÁBIA QUE TODA A SABEDORIA DO HOMEM, SEJA UM SÁBIO FAZENDO LOUCURAS PARA DEUS "

26/09/2011 09:46

Loucos por Deus

 

 

São desprezados e até humilhados                                                                                                                                                                             mal entendidos incompreendidos
Lixo refugo,inimigos do mundo
Ao céu tem acesso,amigos de Deus
Classificados como simples loucos
Infelizmente não passam de poucos
Mas isso não é problema pra Deus
Que com uma queixada destrói mil filisteus
Ferem gigantes só com uma funda
Constroem uma arca depois Deus inunda
Arriscam a pele entrando em fornalha
Entram na cova por um Deus que nao falha
Destroem milhares com trezentos loucos
Vencem cantando ate ficarem roucos
A loucura de Deus é mais sabia que tudo
Não da para explicar
Não tem como entender

É o esquadrão de elite do Deus poderoso
Escolhidos a dedo
Pra um plano audacioso
Desprezam o mundo e priorizam a fé
Como Enoque ,Elias ,Moisés e Noé
Podem ser loucos de tudo mas sua loucura funciona
Loucos por Deus
Um Deus que os impulsiona
Se este é o Deus a quem serves não procure entender
Faça loucuras por ele,sinta o seu poder

Loucos,que oram que oram e o céu se abre
Louco que clamam e o fogo desce
Loucos que arriscam suas próprias peles
Loucos,loucos que não medem consequências pra agradar a Deus

Loucos que desafiam exercitos
Loucos que não se vendem a homens
Loucos que não aceitam resgates
loucos, loucos são poucos os loucos pra agradar a Deus

Enfrente a fornalha o fio da espada
Enfrente o inimigo sem medo de nada
Arrisque sua pele mas seja fiel
Faça loucuras pra agradar a Deus
Seja honrado por Deus coroado
Receba a vitória levante o troféu
Se entregue a morte porem nao desista
Seja mais um louco pra agradar a Deus

É o esquadrão de elite do Deus poderoso
Escolhidos a dedo
Pra um plano audacioso
Desprezam o mundo e priorizam a fé
Como Enoque ,Elias ,Moisés e Noé
Podem ser loucos de tudo mas sua loucura funciona
Loucos por Deus
Um Deus que os impulsiona
Se este é o Deus a quem serves não procure entender
Faça loucuras por ele,sinta o seu poder

Enfrente a fornalha o fio da espada
Enfrente o inimigo sem medo de nada
Arrisque sua pele mas seja fiel
Faça loucuras pra agradar a Deus
Seja honrado por Deus coroado
Receba a vitória levante o troféu
Se entregue a morte porem não desista
Seja mais um louco pra agradar a Deus

Loucos,loucos
Loucos pra agradar A Deus
Loucos,Loucos
Loucos pra agradar a Deus

 

 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte Final

25/09/2011 12:37

Um Esboço Detalhado do “Apocalipse”

           

             (A) “AS COISAS QUE VISTE”

            

             (Capítulo 1)

(1) Palavra Introdutória vv.1-3

(2) Saudações e Benção vv.4,5

(3) Grito de Alegria vv.5-7

(4) O testemunho de Deus v.8

(5) João em Patmos v.9

(6) A Visão do Cristo Glorioso vv.10-16

(7) A Comissão do Senhor vv.17-20

(B) “AS COISAS QUE SÃO” (Capítulos 2,3)

Capítulo 2

(1) Éfeso (Igreja Pós-Apostólica) vv.1-7

(2) Esmirna (Igreja Sofredora) vv.8-11

(3) Pérgamo (Igreja Corrupta) vv.12-17

(4) Tiatira (Igreja Romana) vv.18-29

              Capítulo 3

(5) Sardes (Igreja Reformada) vv.1-6

(6) Filadélfia (Rebanho Pequeno e Fiel) vv.7-13

(7) Laodicéia (Igreja Apóstata) vv.14-22

(C) “AS COISAS QUE ESTÃO PARA ACONTECER” (Capítulos 4-22)

1. Visão do Trono (Capitulos. 4,5)

             Capítulo 4

(1) Céus Abertos v.1

(2) O Trono vv.2,3

(3) Os Vinte e Quatro Anciãos v.4

(4) Condições ao Redor do Trono vv.5,6

(5) Os Quatro Seres Viventes vv.7,8

(6) Louvores vv.9-11

              Capítulo 5

(7) “Quem é Digno de Abrir o Livro?” vv.1-4

(8) O Leão – o Cordeiro vv.5-7

(9) O Louvor dos Quatro Seres Viventes e dos Vinte e Quatro Anciãos vv.8-10

(10) O Louvor dos Anjos e da Criação vv.11-14

2. A Abertura dos Sete Selos (Capitulos. 6 - 8 - 9)

              Capítulo 6

(1) O Primeiro Selo–Cavalo Branco vv.1,2

(2) O Segundo Selo–Cavalo Vermelho vv.3,4

(3) O Terceiro Selo– Cavalo Preto vv.5,6

(4) O Quarto Selo– Cavalo Pálido vv.7,8

(5) O Quinto Selo–O Clamor Debaixo do Altar vv.9-11

(6) O Sexto Selo–O tremor do Céu e da Terra vv.12-17

A Visão que está Inserida entre o Sexto e o Sétimo Selos (Chapter 7)

              Capítulo 7

(1) O Remanescente de Israel vv.1-8

(2) Os Salvos Dentre os Gentios vv.9-17

Fim da Visão Inserida

              Capítulo 8

(7) O Sétimo Selo vv.1,2

(8) Condições no Céu depois do Sétimo Selo vv.3-5

3. O Soar da Sete Trombetas (Chs. 8.6-11.19)

(1) A Primeira Trombeta vv.6,7

(2) A Segunda Trombeta  vv.8,9

(3) A Terceira Trombeta  vv.10,11

(4) A Quarta Trombeta  vv.12,13

              Capítulo 9

(5) A Quinta Trombeta–O Primeiro Ai vv.1-12

(6) A Sexta Trombeta–O Segundo Ai vv.13-21

              A Visão que está Inserida entre a Sexta e a Sétima Trombetas (Chs. 10-11.14)

              Capítulo 10

(1) O Anjo Forte vv.1-7

(2) O Livrinho vv.8-11

              Capítulo 11

(3) O Templo e o Altar vv.1,2

(4) As Duas Testemunhas vv.3-12

(5) Um Grande Terremoto vv.13,14

Fim da Visão Inserida

              (7) A Sétima Trombeta vv.15-18

(8) Condições no Céu depois da Sétima Trombeta v.19

4. O Satanás Triuno (Chs. 12,13)

             Capítulo 12

(1) O Grande Sinal vv.1-5

(2) A Fuga da Mulher v.6

(3) A Guerra nos Céus vv.7-9

(4) A Grande Voz vv.10-12

(5) O Dragão Perseguindo a Mulher vv.13-17

              Capítulo 13

(6) A Besta que Sai do Mar vv.1-10

(7) A Besta que Sai da Terra vv.11-18

5. Três Colheitas (Ch. 14)

              Capítulo 14

(1) As Primícias vv.1-5

(2) O Primeiro Anjo vv.6,7

(3) O Segundo Anjo v.8

(4) O terceiro Anjo vv.9-11

(5) Bem-Aventurados são os Mortos vv.12,13

(6) A Colheita vv.14-16

(7) A Vindima vv.17-20

6. Derramando as Sete Taças (Chs. 15,16)

              Capítulo 15

(1) As Últimas Sete Pragas v.1

(2) A Doxologia vv.2-4

(3) Condições no Céu depois das Sete Pragas vv.5-8

              Capítulo 16

(4) A Primeira Taça vv.1,2

(5) A Segunda Taça v.3

(6) A Terceira Taça vv.4-7

(7) A Quarta Taça vv.8,9

(8) A Quinta Taça vv.10,11

(9) A Sexta Taça v.12

A Visão que está Inserida entre a Sexta e a Sétima Taças (Ch. 16.12-16)

Har-Magedon (Armagedon) vv.12-16

Fim da Visão Inserida

              (10) A Sétima Taça vv.17-21

7. Babilônia e Sua Destruição (Chs. 17-19.4)

              Capítulo 17

(1) A Meretriz é Descrita vv.1-6

(2) O Anjo Explica vv.7-15

(3) O Anjo Profetiza vv.16-18

              Capítulo 18

(4) O Clamor de um Anjo vv.1-3

             (5) A Chamada por Separação vv.4,5

(6) A Sua Ostentação e Destruição vv.6-8

(7) Choro por Babilônia vv.9-19

(8) Alegria nos Céus v.20

(9) Total Destruição vv.21-24

              Capítulo 19

(10) Os Louvores no Céu vv.1-4

8. O Aparecimento do Rei e Seu Reino (Chs. 19.5-20.6)

(1) As Bodas do Cordeiro vv.5-10

(2) A Segunda Vinda de Cristo vv.11-16

(3) A Batalha de Har-Magedon (Armageddon) vv.17-21

              Capítulo 20

(4) Satanás Amarrado vv.1-4

(5) O Reino Milenar vv.5,6

9. Depois do Milênio (Chs. 20.7-22.5)

(1) A Última Rebelião vv.7-9

(2) O Destino eterno de Satanás v.10

(3) O Julgamento do Grande Trono Branco vv.11-15

              Capítulo 21

(4) O Novo Céu e a Nova Terra vv.1-8

(5) A Nova Jerusalém vv.9-27

              Capítulo 22

(6) A Água da Vida e a Árvore da Vida vv.1,2

(7) A Glória dos Redimidos em Sete Aspectos vv.3-5

10. O Último Aviso (Ch. 22.6-fim)

(1) A Mensagem do Anjo vv.6-11

(2) A Mensagem do Senhor vv.12,13

(3) Dois Tipos de Pessoas vv.14,15

(4) O Próprio Testemunho de Cristo v.16

(5) A Resposta de Santo Espírito e da Noiva v.17

(6) O Último Aviso vv.18,19

(7) A Última Mensagem, Oração e Benção vv.20,21 

" NA PALAVRA DE DEUS ESTÁ A RESPOSTA PARA TODAS AS QUESTÕES QUE CONFRONTAM A RAZÃO DA ESPERANÇA QUE HÁ EM NÓS "

25/09/2011 11:31

 

UMA RESPOSTA CRISTÃ AO ISLAMISMO SOBRE O ALCORÃO

O islamismo e o cristianismo são as duas religiões de maior porte e mais missionárias do mundo. Suas crenças são semelhantes em muitos aspectos. Ambas são monoteístas, foram fundados por um indivíduo específico em um contexto definido e historicamente verificável. São universais e crêem na existência de anjos, do céu, do inferno e de uma ressurreição futura. E mais: que Deus se fez conhecer ao homem por meio de uma revelação. Entretanto, existem também diferenças óbvias entre elas, particularmente em relação à pessoa de Jesus, ao caminho de salvação e à escritura ou escrituras de fé. Essas diferenças abarcam as doutrinas mais fundamentais de cada religião. Assim, mesmo que o islamismo e o cristianismo tenham alguns pontos em comum, não podem haver duas verdades quando uma não concorda com a outra.

O islamismo, assim como o cristianismo, acredita que a fé de uma pessoa deve ser razoável tanto quanto subjetiva, uma vez que devemos adorar a Deus com a mente e o coração. Ao compartilharmos dessa mesma base com os muçulmanos, podemos examinar por que eles crêem no que crêem. Nossa tarefa é analisar a apologética de cada religião ou a defesa de sua fé para ver se as declarações de cada uma delas são verificáveis. Daremos uma atenção especial à escritura ou escrituras de cada fé. A razão para isso deve ser evidente por si mesma: é muito fácil alguém fazer declarações a respeito de si mesmo, mas prová-las é um assunto totalmente diferente.


A escritura sagrada do islamismo: o Alcorão

A fonte de autoridade mais respeitada do islamismo é o Alcorão. Para os muçulmanos, esta é a palavra pura de Deus, sem nenhuma mistura de pensamento ou teor humano. De fato, muitos muçulmanos possuem um zelo tão intenso pelo Alcorão que ficam ressentidos profundamente se um não-muçulmano não o possui. O termo “corão” vem de “uma palavra árabe que significa ‘leitura’ ou ‘recitação’” 1. Os muçulmanos afirmam que o Alcorão foi dado a Maomé em língua árabe, parte por parte, durante um espaço de tempo de 23 anos até a sua morte (Suras 17.106; 43.3; 44.58). A apologética muçulmana do Alcorão cobre quatro áreas principais: sua preservação, eloqüência, profecias alegadas e compatibilidade com a ciência moderna.Verificaremos uma por uma.

1. A afirmação islâmica da preservação do Alcorão

Referindo-se à autenticidade presente do Alcorão, Maulvi Muhammad Ali faz a grandiosa declaração: “No que tange à autenticidade do Alcorão, eu não preciso deter o leitor por muito tempo. De um extremo do mundo ao outro, da China no Extremo Oriente a Marrocos e Argélia no Ocidente, das ilhas dispersar do Oceano Pacífico ao grande deserto da África, o Alcorão é um, e nenhuma cópia que difira sequer num ponto diacrítico pode ser encontrada em posse de um dos 400 milhões de muçulmanos” 2. “Há, e sempre houve, seitas rivais, mas o mesmo Alcorão é a posse de um e de todos... Um manuscrito com a mais leve variação no texto é desconhecida” 3.

Assim, os muçulmanos não apenas acreditam que o Alcorão seja a Palavra de Deus, mas também estão seguros de que nenhum erro, alteração ou variação tocou-o desde seu começo. Logo, esta é uma de suas “provas” de que o Alcorão é um milagre de Deus.


Resposta cristã à preservação do Alcorão

Mohammad Marmaduke Pickthall, em “The Meaning of The Glorious Koran”, diz-nos que na época da morte de Maomé as suratas (ou capítulos) do Alcorão ainda não haviam sido compiladas. Isto foi completado apenas durante o califado de Abu Bakr 1. O segundo Califa, Omar, “subseqüentemente fez um único volume (mus-haf) que ele preservou e deu na ocasião de sua morte à sua filha Hafsa, a viúva do Profeta”2. Finalmente, sob o califado de Uthman, ordenou-se que todas as cópias do Alcorão fossem trazidas e qualquer uma que divergisse do texto de Otman foi queimada.

Não discutimos a posição islâmica de que desde a revisão de Otman o Alcorão permaneceu intacto. Entretanto, por causa da destruição de todas as cópias discordantes ninguém pode saber com certeza se o Alcorão como temos é exatamente o mesmo que Maomé os entregou. O islamismo ensina que a única razão pela qual Otman queimou todas as outras coletâneas do Alcorão era porque haviam variações dialéticas de somenos importância nos diferentes textos. Entretanto, há algumas evidências que tendem a refutar isto.

Em primeiro lugar, é muito significativo que os “Qurra”, os muçulmanos que memorizaram o Alcorão completo, foram contrariados veementemente pela revisão. Em segundo, os xiitas, segunda maior seita no mundo islâmico, declaram que o Califa Otman eliminou intencionalmente muitas passagens do Alcorão que se relacionavam a Ali e à sucessão da liderança que ocorreria depois da morte de Maomé.

L. Bevan Jones, em sua obra “The People of the Mosque”, responde sucintamente o argumento muçulmano para a suposta preservação miraculosa do Alcorão: “Mas conquanto possa ser verdade que nenhuma outra obra tenha permanecido por doze séculos com um texto tão puro, é igualmente provável verdade que nenhum outro tenha sofrido tamanho expurgo” 3.

Uma segunda asserção que fazem para provar a origem sobrenatural do Alcorão encontra-se na Sura (capítulo) 17.88, que diz: “ainda que os homens e os djins (gênios) se reúnam para produzir um Alcorão, jamais o conseguirão, nem mesmo ajudando-se uns aos outros”. Usando este texto dizem que a sua beleza e eloqüência são provas auto-suficientes de que seu autor é Deus. Em uma nota de rodapé na sua tradução do Alcorão, Yusuf Ali declara: “nenhuma composição humana poderia conter a beleza, poder e discernimento espiritual do Alcorão” 4.

Entretanto, os muçulmanos não acreditam que o Alcorão seja um milagre somente por causa de sua eloqüência e beleza, mas também porque a sura 7.157 refere-se a Maomé como “o profeta iletrado”. Acreditando que ele era analfabeto, eles perguntam como tal homem poderia produzir o Alcorão.

Uma declaração final a respeito da realização literária do Alcorão é que ele é tão coerente do começo ao fim que nenhum homem poderia tê-lo arquitetado. Suzanne Haneef pergunta: “Como o Alcorão inteiro poderia ser tão completamente coerente” se não se originou de Deus” 5.

Resposta cristã à eloqüência do Alcorão

A respeito da beleza, estilo e eloqüência do Alcorão, qualquer leitor imparcial teria de admitir que certamente isso é verdade na maior parte dele. Entretanto, a eloqüência por si mesma é dificilmente um teste lógico para a inspiração. Se esse fosse o critério utilizado para julgar uma obra, então teríamos de dizer que os autores de muitas das grandes obras da antiguidade foram inspirados por Deus. Homero teria de haver sido um profeta para produzir a magnífica Ilíada e a Odisséia. Na língua inglesa, Shakespeare é ímpar como dramaturgo. Mas seria um absurdo que por causa disso disséssemos que suas tragédias tiveram inspiração divina. O mesmo poderia ser dito em relação à eloqüência do Alcorão.

Mas, e a respeito da coerência do Alcorão? Pode ser utilizada para demonstrar que esta escritura muçulmana foi inspirada? Para começar, pode-se mostrar que o Alcorão não é totalmente coerente, mas ao contrário, possui contradições de vulto nele 6. E ainda que consentíssemos com a tese de que o Alcorão é totalmente concorde, isto ainda não provaria coisa nenhuma. Em um ensaio intitulado “How Muslims Do Apologetics”, o dr. John Warwick Montgomery demonstra isto para nós: “Esta apologética é também de pouco efeito porque a coerência de um escrito não prova que seja uma revelação divina. A geometria de Euclides, por exemplo, não se contraria a si mesma em nenhum ponto, mas ninguém afirma que por isso essa é uma obra divinamente inspirada em algum sentido excepcional” 7

E, por fim, o que dizer a respeito do suposto analfabetismo de Maomé? Antes de qualquer coisa, há bastante evidência contra isso. Mas ainda que aceitássemos o fato de que Maomé não podia ler nem escrever, isso não faria o Alcorão miraculoso. Por quê? Porque todos os muçulmanos sabem que ele deveria ter pelo menos vários amanuenses ou escribas e, portanto, ele poderia facilmente ter composto o Alcorão dessa forma, o que não seria excepcional, pois há precedentes para isso. Um exemplo que seria familiar à maioria das pessoas diz respeito a Homero. Ele era cego e, com toda probabilidade, não podia escrever. Ainda assim ele foi o autor da Ilíada e da Odisséia, os dois maiores épicos do mundo antigo. Da mesma maneira, se Maomé era ou não realmente analfabeto não tem relação com o caso em questão.


3. A afirmação islâmica sobre as profecias do Alcorão

O Alcorão fala muito pouco profeticamente, se de fato ele profetiza. Daí, poucos apologistas muçulmanos utilizarem a “profecia cumprida” como prova de sua fé. Entretanto, há uma série de versículos no Alcorão que prometem que os muçulmanos serão vitoriosos tanto em seu próprio país como no exterior8. Maulana Muhammad Ali discute estas profecias detalhadamente em sua obra “The Religon of Islam”: “... nós encontramos profecia após profecia publicada nos termos mais seguros e certos no sentido de que as grandes forças de oposição seriam arruinadas... que o islamismo se espalharia para os cantos mais longínquos da terra e que seria finalmente triunfante sobre todas as religiões do mundo”9.

Resposta cristã às profecias do Alcorão

Podemos dizer que a vasta expansão do islamismo, predita por Maomé, é o cumprimento de alguma profecia? Se pensarmos nisto por um momento creio que podemos facilmente responder não. Para começar, um líder prometendo uma vitória às suas tropas ou seguidores no mínimo não é nem um pouco excepcional. Todo comandante ou general o faz a fim de inspirar seu exército e levantar o seu ânimo. Se, então, eles, os seguidores, são vitoriosos, ele, o líder, é vindicado; se os seguidores perdem, então deixamos de ouvir as promessas do líder, porque elas, junto com o movimento, são esquecidas. Além disso, os muçulmanos tinham vários incentivos importantes para considerar enquanto lutavam para promover a causa do islamismo. Se morressem, seriam admitidos no paraíso: “Os que crêem e praticam o bem, conduzi-los-emos para jardins onde correm os rios, e lá permanecerão para todo o sempre, e lá terão esposas imaculadas, e lá desfrutarão de uma sombra densa” (Sura 4.57). E ainda: “naquele dia os moradores do Paraíso em nada pensarão a não ser na sua felicidade. Junto com suas esposas, reclinar-se-ão sob arvoredos sombreados em sofás macios” (Sura 36.55,56). Além disso, se continuassem vivos e fossem vitoriosos na batalha, os soldados muçulmanos poderiam dividir quatro quintos do despojo.

Há outra razão para que o islamismo se expandisse tão rapidamente no início. Se olharmos para algumas das imposições do Alcorão a respeito do que os incrédulos poderiam esperar das mãos dos muçulmanos, fica fácil entender porque tantos “submeteram-se”, como encontramos na Surata 5.33: “O castigo dos que fazem a guerra a Deus e a Seu Mensageiro e semeiam corrupção na terra é serem mortos ou crucificados ou terem as mãos e os pés decepados, alternadamente, ou serem exilados do país: uma desonra neste mundo e um suplício Além” 10. Os politeístas tinham duas escolhas: submissão ou morte. Os cristãos e os judeus tinham uma terceira alternativa: pagar pesados tributos (Sura 9.5,29).

Um último ponto a ser considerado: se o crescimento rápido e amplo de um movimento indicasse o favor divino, então o que diríamos de conquistadores como Genghis Khan? Ele consolidou as tribos mongóis e, em um espaço de tempo mais curto do que o do islamismo antigo, conquistou uma área geográfica muito maior. Seu sucesso militar evidenciaria que ele era dirigido por Deus? E o que dizer a respeito do próprio crescimento do islamismo, freado no Ocidente por Carlos Martel (a.D.732) e no Oriente, por Leão III (a.D.740)? Significaria que eles haviam perdido o favor de Alá. E sobre a história posterior de muitas nações islâmicas que sofreram o ultraje de se tornarem colônias das então potências mundiais? Não, não podemos encontrar nada misterioso ou sobrenatural sobre o surpreendente crescimento primitivo do islamismo e sua subseqüente queda.


4. A afirmação islâmica sobre a ciência e o Alcorão

Finalmente, existe uma obra, “A Bíblia, o Alcorão e a Ciência”, escrita por um cirurgião francês chamado Maurice Bucaille que tenta demonstrar a origem divina do Alcorão ao revelar sua supostamente notável afinidade com a ciência moderna. Depois de citar alguns exemplos, Bucaille conclui que: “...levarão a julgar inconcebível que um homem, vivendo no século VII da era cristã, pudesse, sobre os assuntos mais diversos, emitir no Alcorão idéias que não são só de sua época, e que concordarão com o que se demonstrará séculos mais tarde. Para mim, não existe explicação humana para o Alcorão” 11.

Resposta cristã à ciência e ao Alcorão

Ao responder Bucaille devemos primeiro salientar que a maior parte do livro não trata do Alcorão e da ciência. Em contrário, sua maior parte é uma tentativa (utilizando-se das técnicas de autocrítica) de desacreditar a Bíblia. As porções de seu livro que tentam mostrar que o Alcorão está em concordância surpreendente com o conhecimento científico são muito vagas. Mas, e se nós concordássemos com sua tese de que as afirmações do Alcorão estão em total harmonia com a ciência moderna? Bucaille declara que se isto fosse verdade então “esta última constatação torna inaceitável a hipótese daqueles que vêem em Mohammad o autor do Alcorão” 12.

Concordo com sua conclusão e suponho que sua tese seja verdadeira. Se o Alcorão contém afirmações científicas detalhadas, descobertas recentemente como sendo verdadeiras, e se foram escritas no sétimo século a.D., então poderia não ser simplesmente produção de Maomé. Mas isto não indica a fonte de informação, apenas demonstra que nenhum ser humano poderia tê-lo escrito sem a ajuda sobre-humana.

Se de fato o Alcorão teve uma origem sobrenatural, ainda somos deixados com a tarefa de encontrar quem foi essa fonte. Bucaille presume que foi Deus. Por quê? Se pararmos e pensarmos um momento, perceberemos que há outros seres sobrenaturais além de Deus. Um destes seres é conhecido na Bíblia como Satanás, assim como no Alcorão. A Bíblia nos diz que ele está na terra há tanto tempo quanto o homem, tem poder e inteligência muito superiores aos nossos e é o “pai da mentira” (Jo 8.44). Sussurrar alguns fatos científicos nos ouvidos de alguém não seria uma grande proeza para ele. Para dizer a verdade, a Bíblia diz que ele aparece aos homens de tempos em tempos: “porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11.14). 

É interessante que este tenha sido exatamente o temor inicial que Maomé sentiu a primeira vez em que a voz lhe falou.


Notas:

1 What Everyone Should Knou Islam and Muslims. Suzanne Haneef. Chicago: Kazi Publications. 1979. Pág. 18.
2 Esta era a população islâmica aproximada quando este livro foi publicado em 1921. Hoje a população muçulmana está estimada entre um bilhão e duzentos milhões.
3 Muhammad and Christ. Maulvi Muhammad Ali. Lahore, Índia: The Ahmadiyya Anjuman-i-Ishaat-i-Islam, 1921. Pág. 7.
1 The Meaning of the Glorious Koran. Mohammed Marmaduke Pickthall. New York: New American Library, 1963. Pág. xxviii.
2 A Bíblia, Alcorão e a Ciência. Maurice Bucaille. Ed. Revista e adaptada Samir El Hayek (S.Bernardo do Campo, Junta de Assistência Social Islâmica Brasileira). Pág. 130.
3 The People of the Mosque. L. Bevan Jones. London: Student Christian Movement Press, 1932. Pág. 62.
4 THE HOLY QUR-AN: Text, Translation and Commentary. Abdullah Yusuf Ali. Qatar: Qatar National Printing Press, 1946. Pág. 401.
5 What Everyone Should Knou Islam and Muslims. Suzanne Haneef. Chicago: Kazi Publications, 1979. Pág. 30.
6 Devido à falta de espaço este argumento não pode ser prosseguido aqui. O leitor poderá escrever para o autor aos cuidados do ICP nos EUA para maiores informações sobre este assunto.
7 Faith Founded on Fact. John Warwick Montgomery. Nashville: Thomas Nelson Publishers, 1978. Pág. 94.
8 Alcorão 3.12; 41.53; 14.13-14.
9 The Religion of Islam. Maulana Muhammad Ali. Lahore, Pakistan: The Ahmadiyyah Anjuman Isha’at Islam, 1950. Pág. 249.
10 Também de acordo com o Alcorão 4.47.
11 Maurice Bucaille A Bíblia, Alcorão e a ciência, Ed. Revista e adaptada Samir El Hayek (S.Bernardo do Campo, Junta de Assistência Social Islâmica Brasileira). Pág. 152.
12 Maurice Bucaille A Bíblia, Alcorão e a ciência, Ed. Revista e adaptada Samir El Hayek (S.Bernardo do Campo, Junta de Assistência Social Islâmica Brasileira). Pág. 151.

 

 

" O VERDADEIRO PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS, SÓ JESUS É O VERDADEIRO PASTOR " - Segunda-feira

25/09/2011 10:55

 

Multidões aflitas e exaustas

MARCOS 6.30-46


Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e
exaustas como ovelhas que não têm pastor. (Mt 9.36.)


Multidões que caminham pela terra,
Se espalham pelos vales, sobem a serra,
E, errantes, aflitas e exaustas,
Caminham, cambaleiam incautas,
Indo direto para a perdição.
Oh, são como ovelhas que não têm pastor.
Andam errantes, se ferindo em espinhos,
À mercê dos lobos em seus caminhos,
Sem ver que a fonte está tão perto.


É preciso mostrar-lhes o caminho certo,
Para que encontrem a vida e salvação
Deixando a rota da condenação.
Para que encontrem nos braços de Jesus
Toda a ternura que seu perdão traduz.
E, de cansadas e angustiadas,
Se tornem felizes e aliviadas.


Após ensinar às multidões muitas coisas sobre o reino de Deus, Jesus as
curou de suas enfermidades, as mais variadas. Ouviu-lhes os desabafos, seus
questionamentos, suas dúvidas e trouxe-lhes o conforto de sua doce Palavra,
cheia de autoridade. E então olhou para o povo e compadeceu-se de todos,
pois os via como na profecia: ... eram como ovelhas que não têm pastor... aflitas
e exaustas...


E é assim que as pessoas estão hoje. Somente ele, Jesus, tem a Palavra, o
pão, a cura, a paz, a salvação, as respostas para o coração humano. Conhecêlo
é descansar e experimentar o refrigério para o presente e o futuro.


Pai, eu me chego a ti, pois sei que o teu coração é cheio de
compaixão e amor. Quero descansar em ti e nas tuas promessas,
que são eternas e maravilhosas. Alimenta-me de ti. Amém.

" SEJA CONSCIENTE: POIS TUDO O QUE TEMOS E O QUE SOMOS PROVÉM DO ÚNICO E ETERNO DEUS E SENHOR CRIADOR DOS CÉUS E DA TERRA E DE TUDO QUE NELE HABITA "

25/09/2011 10:43

 

SALMO - 8

1 - Ó SENHOR, NOSSO Senhor, a ma­jestade é a glória do teu nome en­chem completamente a terra e todo o uni­verso.

2 - Tu usaste criancinhas e nenês pa­ra demonstrar aos teus inimigos como é grande o teu poder. Assim, Tu calaste os que procuram lutar contra Ti.

3 - Quando, admirado, olho o céu à noi­te, o céu que Tu criaste com as tuas mãos; quando vejo a lua e as estrelas que lanças­te no espaço, fico pensando.

4 - Afinal, por que Deus foi dar tanta atenção a essa coisa tão pequena que é o homem? Por que Ele procura se aproximar de nós?

5 - No entanto, o homem é apenas um pou­co menor do que Deus. Tu, Senhor, deste ao homem grande glória e grande honra!

6 - Deste ao homem o domínio de toda a criação, autoridade sobre todas as criatu­ras;

7 - o gado e as ovelhas, os animais do campo e da floresta,

8 - as aves no céu e os peixes do mar, sim tudo que vive nos ma­res.

9 - Ó Senhor, nosso Senhor, a majesta­de e a glória do teu nome enchem com­pletamente a terra!

" DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS E TAMBÉM NÃO DESPREZA A JUVENTUDE: ELE ATENTA É PARA O VERDADEIRO TEMOR "

24/09/2011 11:17

 

2 Crônicas - 34

1 - JOSIAS ESTAVA com oito anos de idade quando se tornou rei. Ele rei­nou trinta e um anos em Jerusalém.

2 - Seu reinado foi bom, visto ter seguido com muito cuidado o bom exemplo de seu pai Davi.

3 - Porque quando ele estava com de­zesseis anos de idade, no oitavo ano de seu reinado, começou a buscar o Deus de seu pai Davi. Quatro anos depois, come­çou a purificar Judá e Jerusalém, des­truindo os altares dos deuses falsos e as imagens de Aserá sobre os montes.

4 - Foi pessoalmente ver como eram desmancha­dos os altares de Baal, como eram derru­badas as colunas sobre os altares, e as imagens de Aserá reduzidas a pó e espa­lhadas sobre os túmulos daqueles que ofereciam sacrifícios a esses deuses.

5 - Depois ele queimou sobre seus próprios alta­res os ossos dos sacerdotes que não ado­ravam a Deus, achando que esta atitude tiraria do povo de Judá e de Jerusalém a culpa do pecado de adoração de imagens.

6 - A seguir, foi às cidades de Manassés, de Efraim e de Simeão, e até à distante Naftali, e fez à mesma coisa nesses luga­res.

7 - Derrubou os altares dos deuses fal­sos, reduziu à pó as imagens de Aserá, e derrubou as colunas. Fez isto em toda parte da terra de Israel, antes de voltar para Jerusalém.

8 – No décimo oitavo ano de seu reinado, depois que ele havia purificado a terra e posto em ordem a situação do templo, nomeou a Safã (filho de Azalias), a Maaséias, governador de Jerusalém, e a Joá (filho de Joacaz), tesoureiro da cida­de, para consertarem o templo.

9 - Josias estabeleceu um sistema de recolher dona­tivos para o templo. O dinheiro era reco­lhido nas portas do templo pelos levitas que estavam de serviço ali. Os donativos eram trazidos pelas pessoas que vinham de Manassés, de Efraim e de outras partes do restante de Israel, bem como do povo de Jerusalém. O dinheiro foi levado ao sumo sacerdote Hilquias para contagem,

10 e 11 – e depois usado pelos levitas para pa­gar os carpinteiros e pedreiros, e para comprar material de construção - blocos de pedra para construção, madeira, vigas. Ele reconstruiu então o que os reis ante­riores de Judá haviam demolido.

12 - Os trabalhadores foram ativos e fiéis sob a chefia de Jaate e Obadias, levitas da família de Merari. Zacarias e Mesulão, da família de Coate, eram os dirigentes da construção.

13 - Os levitas que entendiam bem de música tocavam para louvar ao Senhor enquanto a obra progredia. Ou­tros levitas dirigiam os trabalhadores co­muns que traziam os materiais para os operários. E ainda outros ajudavam co­mo contadores, supervisores e carregado­res.

14 - Um dia, quando Hilquias, o sumo sa­cerdote, estava no templo registrando o dinheiro recolhido nas portas, encontrou um velho livro que se verificou ser o livro das Leis de Deus dadas a Moisés!

15 e 16 - "Olhe!" exclamou Hilquias a Sa­fã, o secretário do rei. "Veja o que eu en­contrei no templo! Essas são as Leis de Deus!" Hilquias entregou o livro a Safã, e Safã o levou ao rei, junto com seu re­latório de que a reconstrução do templo estava andando bem.

17 - "Os cofres de dinheiro foram abertos e contados. O dinheiro foi entregue nas mãos dos dirigentes e dos trabalhado­res", disse ele ao rei.

18 - Safã falou sobre o livro, e como Hil­quias o descobriu. E ele leu o livro para o rei ouvir.

19 - Quando o rei ouviu o que es­sas Leis exigiam do povo de Deus, rasgou as suas roupas em desespero,

20 - e mandou chamar a Hilquias, a Aicão (filho de Sa­fã), a Abdom (filho de Mica), a Safã, o tesoureiro e a Asaías, ajudante pessoal do rei.

21 - "Vão ao templo e orem ao Senhor por mim!" disse-lhes o rei. "Orem por todo o restante de Israel e de Judá! Por­que este livro diz que o motivo pelo qual a grande ira do Senhor foi derramada sobre nós, é que nossos pais não obedeceram a essas Leis que estão escritas aqui."

22 - Então Hilquias e os demais homens foram à casa da profetisa Hulda, esposa de Salum (filho de Tocate, filho de Harás). Salum era o alfaiate do rei; ele morava na parte baixa de Jerusalém. Quando contaram a ela sobre o problema do rei,

23 - ela respondeu: "O Senhor Deus de Israel diz: Digam ao homem que en­viou vocês:”

24 “‘Sim, o Senhor vai destruir esta ci­dade e seu povo. Todas as maldições es­critas no livro lido diante do rei vão acon­tecer”.

25 – “Pois meu povo Me abandonou e adorou deuses falsos, e estou muito zan­gado com eles por causa das suas ações. Portanto, o meu furor está derramado sobre este lugar e não se retirará.”

26 – “Mas também o Senhor diz isto ao rei de Judá, que enviou vocês a me per­guntarem a respeito deste assunto: Digam a ele que o Senhor, Deus de Israel, diz”:

27 – “Já que você está triste e se humilhou diante de Mim quando ouviu minhas pa­lavras contra esta cidade e seu povo, e rasgou sua roupa em desespero e chorou perante Mim - Eu ouvi a sua oração, diz o Senhor”.

28 – “Não enviarei o mal prometi­do sobre esta cidade e seu povo antes da sua morte”. Assim eles levaram ao rei esta palavra do Senhor.

29 - Então o rei mandou chamar todos os homens impor­tantes de Judá e de Jerusalém,

30 - os sacer­dotes e levitas e todo o povo, tanto gran­des como pequenos, para acompanhá-lo ao templo. Ali o rei leu o livro para eles - o contrato de Deus que foi achado no templo.

31 - Enquanto o rei estava diante deles, fez uma promessa ao Senhor de seguir os seus mandamentos, testemunhos e decretos com todo o seu coração e sua alma, e fazer o que estava escrito no livro.

32 - Ele exigiu que todos em Jerusalém e Benjamim prometessem cumprir este con­trato com Deus, e todos eles prometeram.

33 - Assim Josias retirou todas as ima­gens das áreas ocupadas pelos judeus, e exigiu que todos adorassem ao Senhor seu Deus. E por todo o restante da vida do rei, eles continuaram servindo ao Senhor, o Deus de seus pais.

" DEUS EM SUA INFINITA SABEDORIA, AGE SEMPRE COM PROPÓSITO NAS COISAS CONCERNENTES À NOSSA VIDA "

24/09/2011 10:41

 

Fanny Jane Crosby   

    Talvez a mais prolífica hinóloga da história. Por causa de um erro médico ficou cega com seis semanas de vida. Escreveu mais de 8.000 hinos. A respeito de sua cegueira disse: "Foi pela providência de Deus que eu deveria ser cega durante toda a minha vida, e eu agradeço a ele por essa dispensação. Se olhos terrenos e perfeitos me fossem oferecidos amanhã eu não aceitaria. Eu não teria cantado hinos de louvores a Deus se eu tivesse tido a distração da beleza e das coisas interessantes ao meu redor". Fanny viveu por 95 anos, servindo a Deus através de suas músicas. Um famoso hino escrito por ela foi: "que segurança tenho em Jesus, pois dele gozo, paz, vida e luz". Outro famoso hino foi "Sempre Vencendo" cuja letra deve servir de inspiração a todos nós.

Sempre Vencendo

Sempre vencendo, mui vitorioso, Cristo Jesus, o Senhor!
É soberano, chefe bendito, em tudo Ele é vencedor!
Ei-Lo supremo, guiando, com Seu imenso poder!
Todos avante, pois, crentes, todos lutar e vencer.

Não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor,
Mas dos fiéis e sinceros que seguem junto ao Senhor!

Sempre vencendo, mui vitorioso, Cristo Jesus, o Senhor!
Eis Suas hostes inumeráveis, Seu grande império e fulgor;
Em Seu governo demonstra cuidado e amor sem igual;
Sempre nos ama e protege com Seu poder eternal.

Sempre vencendo, mui vitorioso, Cristo Jesus, o Senhor!
Reis e vassalos, servos e chefes querem também Seu favor.
Senhor, desejo e te imploro que me permitas lutar
Sempre ao Teu lado, invencível, até meus dias findar!

 

" SÓ O DEUS SOBERANO PODE EXALTAR OS QUE SE HUMILHAM DIANTE DELE QUE É O SENHOR ETERNO " - Domingo

24/09/2011 10:28

 

Deus soberano

SALMO 97.1-12

Reina o Senhor. Regozije-se a terra, alegrem-se as muitas ilhas. (Sl 97.1.)

O Senhor fez todas as coisas com sabedoria,
E em todas as suas obras, não há monotonia.
Animais, plantas, todos em suave sinfonia
Adoram o Criador!
Ao que do Universo é Senhor,
Da vida é o Autor.

E, conforme o seu dispor,
Move a engrenagem da história.
O bem sempre tem vitória.
Mesmo que, aparentemente,
O mal sorrateiramente
Pareça estar ganhando.
Deixe o tempo ir passando,
Os fatos vá acompanhando,
E verá o bem triunfando.

O Senhor é soberano:
Nada frustra os seus planos!
E no passar dos anos,
Tudo vai se completando,
Vidas vão se transformando
Pelo seu grande poder.
Tudo ele pode fazer
E para o seu reino nos chama.

A nós, de barro formados,
Por ele, com amor, criados
Na cruz nos faz filhos seus,
Pois com muito amor nos ama.
“Vinde a mim!” Jesus exclama.

Há um capítulo na Bíblia (Dn 4) que foi escrito pelo rei Nabucodonosor
da Babilônia. É o testemunho do seu encontro com Deus, escrito em todas
as línguas dos povos que estavam sob o domínio de seu reinado. Seu caráter
orgulhoso foi mudado por uma experiência incomum. Nabucodonosor perdeu
a sanidade mental e, durante sete anos, agiu como animal, desnudo, comendo
apenas ervas como os bois. Suas unhas cresceram como as das aves,
seu corpo foi molhado pelo orvalho, até que lhe voltou o entendimento.
Então ele levantou os olhos aos céus e deu glórias ao Deus eterno.
Ele compreendeu a soberania do Senhor e disse: Agora, pois, eu, Nabucodonosor,
louvo, exalço e glorifico ao Rei dos céus, porque todas as suas obras
são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na
soberba. (Dn 4.37.)

Pai amado, tu és a nossa alegria e canção. Em ti está o nosso
coração e nossos sonhos mais diletos. Muito obrigado por
tão grande honra que nos dás: a de participarmos das festas
celestiais e vivermos para sempre em tua presença. Ajuda-nos a
contar aos outros essa boa-nova. Amém.

" SEJA INTELIGENTE E SÁBIO E PASSE COM HONRA NA UNIVERSIDADE DO MATRIMÔNIO PERPÉTUO "

24/09/2011 10:17

Casamento é Um Escola!

“Uma escola onde os dois se matriculam, para aprender a ser o que nunca foram”.

A vinte e dois anos atrás eu entrei nesta escola para aprender a ser marido, confesso que pensei que sabia muito, mas a cada semana de estudo, chegava a conclusão que minha ignorância era maior do que eu imaginava. Hoje considero que estamos vivendo a maturidade do amorconjugal, porém houve um processo de aprendizagem no qual nos submetemos. À quanto tempo você está matriculado nesta escola? Qual têm sido suas notas como marido/esposa? Que nota o seu cônjuge daria à você hoje?  

        O que é necessário para ser bem sucedido nesta escola:

         1. Reconhecer que não sabe. Ninguém que se casa pela primeira vez, casa sabendo tudo sobre marido, esposa, sexo, sexualidade, economia doméstica, relacionamento com a família de origem do outro, educação de filhos etc. Tudo é novo e tem que ser aprendido, por isso uma das chaves do sucesso no processo de aprendizagem é ahumildadeSó aprende quem reconhece com humildade que não sabe. O orgulho é o principal impedimento para que as pessoas não se libertem da ignorância. Toda pessoa que pensa que sabe tudo, ainda não sabe como convém saber. O caminho da humildade é o caminho do sucesso conjugal.

        2. Estar aberto para aprender sempre. No casamento, um deve aprender com o outro a ser mais organizado, limpo, paciente, amoroso, prestativo, generoso, educado, gentil, disciplinado, justo etc. Os casais que atingem um nível de qualidade de vida marcado pela significância, são aqueles que nunca param de aprender.

        4. Fazer a lição de casa. O segredo é estudar para praticar, isto tem a ver com ler bons livros sobre relacionamento, ouvir e assistir palestras sobre assuntos que tenham a ver com família, conversar com quem sabe mais e tem maior experiência. Quantas vezes quando eu termino de ler um livro no avião ou no hotel, volto para casa muito melhor do que sai. Alunos bem sucedidos, são alunos aplicados.

        5. Estudar mais sobre aqueles assuntos em que você tem maior dificuldade. Costumo sempre perguntar para o meu filho Pedro, sobre qual matéria ele tem maior dificuldade na escola. Outro dia ele respondeu: - Eu não estou indo bem em duas matérias, matemática e português. Isto porque se não houver um esforço e investimento direcionado, ele corre o risco de não ser aprovado no final do ano, e o prejuízo será grande.

Pare por um instante e responda para você mesmo: Qual é a sua maior dificuldade no seu casamento? Em que ponto você não está conseguindo ser aprovado pelo cônjuge? Faça uma auto avaliação, escreva isso em um papel e comece a investir nesta direção. As áreas de dificuldades pode ser comunicação, finanças, sexual, confiança, tempo, educação dos filhos etc. Quando damos uma pausa para fazer uma auto-avaliação e listamos os nossos pontos fracos, fica mais fácil trabalhar para melhorar. Não existe ninguém que possa afirma, não preciso melhorar em nada, todos nós, uns mais, outros menos, todos temos áreas que precisamos de tratamento.

 

" CONHECENDO O VERDADEIRO CAMINHO, DIFICILMENTE NOS PERDEREMOS DELE "

24/09/2011 10:01

 

Evangelho Relacional ou Apologético?

O evangelismo relacional pode ter sido a chave para ministérios jovens bem sucedidos na década de 1990, mas hoje a apologética está ganhando força renovada.

Hoje em dia os jovens e adolescentes se esforçam mais para explicar suas crenças do que eles faziam há duas décadas, disse Christian Smith, diretor do Centro de Estudo da Juventude e Religião da Universidade de Notre Dame. Um estudo de 2005 indicava que 12% de todos os adolescentes de 13 a 17 anos de idade diziam estar “inseguros” de suas crenças religiosas, enquanto que dentre os adolescentes evangélicos 41% concordavam que a moral é relativa.

“A fé [deles] é mais sobre a satisfação das necessidades emocionais do que sobre uma ideologia”, disse Smith. Este é o fruto de “uma predominância do clima cultural relativista e privatizado”, disse ele, bem como de “líderes de jovens que não contestaram este clima”.

Desafiar este clima cultural é um componente importante da nova apologética, disse Sean McDowell, diretor da Worldview Ministries (Cosmovisão Ministerial). “O ressurgimento da apologética cristã foi detonado principalmente por adolescentes que estão fazendo mais perguntas sobre o porquê das pessoas acreditarem nas coisas que elas acreditam”, disse ele.

“Aqueles que pensavam que num mundo pós-moderno os jovens não se interessariam por teologia estavam errados.”

Greg Stier, que é fundador do Dare 2 Share Ministries (Ministério Desafiados para Compartilhar), concorda: “Os adolescentes estão cientes dos assuntos apologéticos latentes na cultura – Harry Potter, por exemplo – e querem reagir”, disse ele.

McDowell diz que é possível enxergar nos jovens reivindicações verdadeiras. “Eles têm ouvido de seus pastores de jovens e dos pais que as evidências da ressurreição são incontestáveis. Mas, então, os alunos encontram bons contra-argumentos na internet ou em alguns professores, e os líderes de jovens de repente perdem a credibilidade.”

Para evitar isso, McDowell faz o que todos os bons apologistas deveriam fazer: não esconde a verdade. Na verdade, ele acha que é bom que os alunos lhe perguntem: “Qual livro ou o site que você recomendaria como oposição à visão cristã”. Ele diz que ser honesto com eles “ajuda a demonstrar, como Paulo coloca em Colossenses 4, que nossa conversa é  ‘cheia de graça, temperada com sal, e que sabemos responder a qualquer um’.”

O aumento da apologética não significa o fim do ministério relacional de jovens, disse Chap Clark, fundador da ParenTeen (Pais e Adolescentes). “O desenvolvimento de suas identidades tornou-se mais difícil para os adolescentes de hoje”, diz ele. Por isso é mais importante do que nunca que os líderes jovens tratem de suas necessidades emocionais sem se esquecer das teológicas.

“Você deve ajudá-los a desenvolver o lado relacional sem deixar de estabelecer uma ideologia”, disse ele. “Os adolescentes não são receptivos aos argumentos de fé explícita quando as suas necessidades emocionais não estão satisfeitas.”

Ginny Olson, um consultor para ministérios jovens de Minneapolis, disse que os líderes jovens devem estar cada vez mais conscientes de que nem só o evangelismo relacional, nem só a apologética são veículos eficazes para demonstrar a verdade. “Os jovens e adolescentes precisam de relacionamentos e eles precisam se aprofundar no evangelho com claras apresentações, não é um ou outro”.

" O SENHOR NOS ENSINA QUEM ENTRARÁ E HABITARÁ NO SEU REINO E QUEM NÃO TERÁ PARTE NESTA HERANÇA "

23/09/2011 13:04

 

»SALMOS [15]

1 Quem, Senhor, habitará na tua tenda? quem morará no teu santo monte?

2 Aquele que anda irrepreensivelmente e pratica a justiça, e do coração fala a verdade;

3 que não difama com a sua língua, nem faz o mal ao seu próximo, nem contra ele aceita nenhuma afronta;

4 aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado, mas que honra os que temem ao Senhor; aquele que, embora jure com dano seu, não muda;

5 que não empresta o seu dinheiro a juros, nem recebe peitas contra o inocente. Aquele que assim procede nunca será abalado.

»SALMOS [16]

1 Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio.

2 Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; além de ti não tenho outro bem.

3 Quanto aos santos que estão na terra, eles são os ilustres nos quais está todo o meu prazer.

4 Aqueles que escolhem a outros deuses terão as suas dores multiplicadas; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios.

5 Tu, Senhor, és a porção da minha herança e do meu cálice; tu és o sustentáculo do meu quinhão.

6 As sortes me caíram em lugares deliciosos; sim, coube-me uma formosa herança.

7 Bendigo ao Senhor que me aconselha; até os meus rins me ensinam de noite.

8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado.

9 Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança.

10 Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.

11 Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente.

" ATRAVÉS DA VERDADEIRA FÉ NOS ACHEGAMOS A DEUS E DEUS SE ACHEGA ATÉ NÓS " Sábado

23/09/2011 11:54

 

A tempestade

 

LUCAS 8.22-25

Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? Eles... diziam uns aos outros:
Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?
(Lc 8.25.)


Saber que estás conosco em viagem no alto-mar,
E que ao outro lado haveremos de contigo chegar,
Ah, como é doce viver assim feliz,
Desfrutar da companhia meiga que nos diz:
“Filho, estou ao teu lado,
Segura em minhas mãos, sou teu Pai de fato,
Minha presença e força te concedo,
Podes confiar em mim. Não tenhas medo!”

Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia
dos seus discípulos (v. 22). É assim que Lucas começa a história da tempestade.
Enquanto eles navegavam, Jesus adormeceu. O Mestre confiava em sua
própria palavra. Antes de partirem, ele havia dito que chegariam à outra
margem do lago, e infalivelmente isso aconteceria. Mas, ainda em meio a
viagem, os ventos sopraram forte, as ondas se agigantaram e a água entrava
sem cessar no pequeno barco. Diante das circunstâncias, todos corriam o
risco de soçobrar. E pensavam: “Como Jesus pode dormir no barco, debaixo
de tamanha tempestade?”

E o acordaram, contando-lhe sua situação de perigo. Jesus lhes repreendeu
a falta de fé: Se houve a ordem para partirem, não importavam as
dificuldades, eles haveriam de chegar.

Nós também, num desses dias comuns da nossa rotina, podemos estar
entrando em grande tempestade. O que nos importa é se Jesus está mesmo
em nosso barco, e se foi ele quem ordenou que partíssemos. Nesse caso, não
há o que temer. Estar fazendo a sua vontade é a nossa segurança na viagem
da vida, e, se houver tempestade, ela vai passar. Às suas ordens, até o vento
e o mar obedecem.

Pai, que bom saber que nossa vida está em tuas mãos, e que o
Senhor nos guia mesmo na tempestade. Fortalece a nossa fé
nos momentos difíceis.

Amém.

 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 9

23/09/2011 11:37

 

As Outras Revelações no Livro de Apocalipse

Nós temos demonstrado que o livro de Apocalipse dá suporte e reforço a todas as outras profecias da Bíblia. Mas esse livro não está meramente limitado a confirmar o que já foi outrora profetizado, pois ele não é basicamente uma repetida proclamação dos ditos dos antigos profetas. Ele toca em muitas regiões da predição que os profetas do Velho nunca haviam conhecido e também derrama mais luz nas profecias do passado. No nosso estudo nós temos descoberto como as palavras desse livro sobre o anticristo coincidem perfeitamente com as profecias antigas. Mas agora nós veremos os sinais divinos de julgamento no livro de Apocalipse.

          A Bíblia frequentemente sugere que os sinais (não falsos sinais) de Deus são características dos últimos dias: “Haverá grandes terremotos, e em diversos lugares fome e pestilências; e haverá terrores e grandes sinais dos céus” (Lucas 21:11)­-“Eu mostrarei maravilhas acima nos céus, e sinais debaixo na terra; sangue, e fogo, e vapor de fumaça: o sol se tornará em escuridão, e a lua em sangue, antes que venha o dia do Senhor, o grande e notável dia” (Atos 2:19,20).

         O livro de Apocalipse mostra como Deus fará esses sinais. Certa vez, em tempos passados, Deus fez um pacto de maravilhas com a casa de Jacó, e esse pacto será cumprido durante o tempo da terceira divisão desse livro de Apocalipse: “Contemplem, Eu faço um pacto: diante do todo o teu povo Eu farei maravilhas que nunca se fizeram em toda a terra, nem em qualquer nação [e, portanto, maior do que quaisquer sinais que Deus fez no Egito]; e todo o povo no meio do qual tu estás verá as obras de Jeová; porque coisa terrível é o que faço contigo [porque os judeus estão espalhados entre as nações, a manifestação desses sinais será universal]” (Êxodo 34.10). o livro de Apocalipse fala de como Deus usará esses sinais para libertar os judeus.

         Os pecados do mundo aumentarão até que chegue o dia do ato mais gracioso de Deus. Nesse momento, a maneira mais graciosa de Deus lidar com a terrível situação da terra é a de ele punir o mundo: “Uivai; pois o dia do Senhor está perto; como destruição do Todo-Poderoso virá. Pelo que todos os braços se tornarão frouxos, e o coração de todos os homens se derreterá... Eis que vem o Dia do Senhor, cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores.” (Isaías 13:6-9). Esses sinais serão feitos não somente para destruir os pecadores, mas também para contrariar as maravilhas de mentira feitas pelo anticristo demonstrando, assim, o próprio caráter divino de Deus. Deus é Deus; satanás não é Deus. Portanto, o livro de Apocalipse registra as chagas que Satanás não pode curar, os terremotos que Satanás não pode parar, a ressurreição e o arrebatamento que Satanás não pode bloquear, e as correntes que Satanás não pode quebrar. Satanás não vai ser páreo para Deus!!!!! Os sinais dos céus serão mais poderosos que as maravilhas do inferno. Quão reconfortante isso é!

         Os muitos sinais registrados no Apocalipse são feitos diretamente pela mão de Deus. Essas coisas são sobrenaturais, e são milagres de Deus. (Sendo milagres, então são fatos, e por isso devem ser aceitos literalmente e não devem ser espiritualizados). Se compararmos o relato de Apocalipse com “o Dia de Jeová” ou “o Dia do Senhor” nas profecias do Velho Testamento, nós podemos descobrir o quão harmoniosas são as últimas palavras da Bíblia com estas profecias mais antigas.

         Obviamente, a terceira divisão do livro de Apocalipse toca também em coisas que ocorrerão depois do reino milenar, mas estas não são centrais para a nossa preocupação aqui e por isso nós não trataremos delas aqui.

 

Um Breve Sumário a Respeito das Coisas que Virão

 

         Creio que seria de grande ajuda concluirmos com um breve sumário dos eventos do fim dos tempos. A primeira coisa que está para acontecer é o arrebatamento dos crentes vencedores. Todos aqueles em cujas vidas a cruz trabalhou profundamente serão arrebatados. Mas aqueles que apesar de serem salvos ainda estão misturados com o mundo e comprometidos com pecados permanecerão na terra e passarão pela Grande Tribulação. Somente os santos vitoriosos e vigilantes estão prontos para serem recebidos (o resto dos crentes salvos passarão pela Grande Tribulação e serão recebidos ao soar da sétima trombeta). Tudo isso é concernente aos cristãos.

         Durante este tempo o Império Romano reviverá, e uma pessoa muito forte será o seu imperador. Ele receberá certos poderes de Satanás a fim de fazer sinais e prodígios de mentira. Ele se proclamará Cristo e roubará o coração de muitos judeus. Naquele período os judeus já terão retornado à sua terra natal, mas muitos deles são incrédulos. Eles reconstruirão o templo e restaurarão os seus antigos louvores e sacrifícios. Por temerem poderes externos, eles farão uma aliança com o Anticristo por sete anos para receber a sua proteção. Sem dúvida, haverá um remanescente dos que crêem na palavra de Deus e se opõem ao nome do falso Messias.

         No meio desses sete anos, haverá um sinal nos céus, pois o dragão vermelho (Satanás) será lançado para baixo dos céus para a terra. Ele estará cheio de ódio contra os santos de Deus – esses judeus que carregam o testemunho de Deus. Ele tornará o coração do Anticristo – o Imperador Romano – contra esses judeus.

          Mas enquanto Satanás perseguir esses que pertencem a Deus, Deus punirá aqueles que pertencem a Satanás. As “trombetas” e as “taças” mencionadas no livro de Apocalipse serão manifestações da ira de Deus contra o Anticristo e os habitantes da terra. Ao punir o mundo, Deus espera que eles se arrependam, mas o mundo persistirá no mal e não se arrependerá.

         Através do poder de Satanás, o anticristo quebrará o seu pacto, interromperá todos os sacrifícios e ofertas, e erigirá a imagem-ídolo – aquela asa da abominação – para que as pessoas a adorem. Os falsos profetas virão para persuadir as pessoas a adorar a imagem. Assim que a imagem é erigida, o remanescente irá imediatamente para o deserto. Embora Satanás usará muitos meios para destruí-los, Deus cuidará deles durantes os três anos e meio,

         Não tendo nenhum escoadouro para a sua ira, Satanás se voltará para perseguir aqueles crentes que não fora previamente arrebatados. Muitos serão martirizados. Mas ao soar da sétima trombeta, os crentes que ficarem na terra serão também arrebatados por que eles terão aprendido obediência através dos sofrimentos e terão sido agora aperfeiçoados.

         Então o Anticristo reunirá todas as nações para vir e atacar os judeus (a guerra do Armagedom). Os judeus fugirão da cidade (ver Zac. 14). Isso acontecerá na conclusão do último sete mencionado em Daniel, quando o Senhor Jesus virá dos céus com Seus santos e Seus pés tocarão o Monte das Oliveiras. Ele salvará os filhos de Israel e destruirá as nações que guerrearem contra Ele. Então começará o reino milenar.

      Isso é um esboço geral do livro de Apocalipse. No entanto, aqueles que crêem no Senhor e que têm sido fiéis, vigilantes, em prontidão, vencedores e em oração já terão sido arrebatados para os céus antes de essas coisas virem sobre o mundo. Não haverá necessidade de eles passarem pela Grande Tribulação. Por isso, nós devemos ter o espírito de arrebatamento agora. Nós devemos ter a experiência do arrebatamento no espírito antes que isso possa ser cumprido em nosso corpo. Nosso espírito deve ir para os céus antes, então nosso corpo o seguirá. Que possamos não estarmos envolvidos com as coisas desse mundo para que possamos ir quando a hora chegar. Os “poderes da era vindoura” (Hb 6.5) deveriam ser manifestos nas vidas dos santos hoje. Mas, muitos hoje parecem estar deficientes.

Senhor, serás Tu gracioso? Conduz-nos e guarda-nos para que possamos buscar a verdade, para que possamos ter a luz do futuro para iluminar nossa presente carreira, para que possamos deixar o futuro trono do julgamento de Cristo nos induzir a julgar a nós mesmos nos dias de hoje, e para que possamos provar da alegria futura agora assim como fortalecer nossa comunhão com o Espírito do Senhor hoje. Que não estudemos esse livro tão abençoado, como se fosse uma espécie de exame mental, mas que o estudo dele mude radicalmente nossas vidas e obras.

Amém.

" APROFUNDANDO-SE MAIS E MAIS PARA CONHECER O ISLAMISMO: NOTAMOS CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES AO CATOLICISMO ROMANO " Parte 2

23/09/2011 11:09

 

UM EXAME CRÍTICO E HISTÓRICO DA ADORAÇÃO ISLÂMICA – Parte 2

 

A veneração aos imãs

“Maomé, Fátima (filha do profeta) e os imãs eram vistos como encarnações das inteligências por meio dos quais o Universo foi criado. Os imãs eram vistos como guias espirituais no caminho do conhecimento de Deus: para os xiitas, vieram a ter a posição que os ‘amigos de Deus’ tinham para os sunitas”.13

Procissões

Algo comum no catolicismo é uma romaria ou procissão em devoção a algum santo canonizado pela Igreja Romana. O que poucos sabem é que no Islã os tais “amigos de Deus” também recebem a mesma homenagem, principalmente entre os xiitas.

O dr. Naipaul, em uma de suas viagens por países islâmicos, fez uma observação a esse respeito quando visitava o Irã em 1979, no auge da Revolução Islâmica impetrada por Khomeini. Revolução que, devido ao rigor religioso, punia todas as pessoas, inclusive estrangeiras, que desrespeitassem as normas do Alcorão.

Vejamos o que ele nos informa:

“O islamismo tem seus próprios mártires. Uma vez por ano, desfilam seus mausoléus alegóricos pelas ruas; os homens ‘dançam’ com pesadas luas crescentes, ora balançando as luas de um jeito, ora de outro; os tambores batiam, e às vezes havia combates rituais com varas. As brigas de vara eram uma simulação de uma antiga batalha, mas a procissão era de luto e comemorava a derrota naquela batalha [...] A cerimônia — da qual participavam tanto hindus como muçulmanos — era essencialmente xiita, e a batalha tinha a ver com a sucessão do profeta, que fora travada no Iraque, que o homem especificamente pranteado era o neto do profeta”.14

Quanto à procissão, a teologia bíblica só tem uma resposta, tanto para os católicos como para estes grupos específicos de islâmicos: “Congregai-vos, e vinde; chegai-vos juntos, os que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar” (Is 45.20).

Superstições islâmicas

“Mais difundida, na verdade praticamente universal no islamismo, era a crença em espíritos e a necessidade de descobrir um meio de controlá-los. Os jinns eram espíritos com corpos de vapor ou chama que apareciam aos sentidos, muitas vezes sob forma de animais, e podiam influenciar as vidas humanas; às vezes, eram maus, ou pelo menos travessos, e, portanto, era necessário controlá-los.

“Também podia haver seres humanos com poderes sobre as ações e vidas de outros, ou devido a alguma característica sobre a qual não tinham controle — o olho mau — ou pelo exercício deliberado de certas artes, que podiam despertar forças sobrenaturais. Era um reflexo distorcido do poder que os virtuosos, os amigos de Deus, podiam adquirir por graça divina. Mesmo o cético (escritor islâmico) Ibn Khaldun acreditava na existência da bruxaria, e que certos homens podiam descobrir meios de exercer poder sobre outros, mas achava isso repreensível. Havia uma crença geral entre os muçulmanos em que tais poderes podiam ser controlados ou contestados por encantos e amuletos colocados em certas partes do corpo, disposições mágicas de palavras e figuras, sortilégios ou rituais de exorcismo ou propiciação, como o zar, um ritual de propiciação, ainda difundido no vale do Nilo”.15

Segundo o historiador Mantran, o próprio Maomé, quando começou a receber a revelação de Alá e do Alcorão, acreditou estar possuído por jinns e até pensou em cometer suicídio16.

O que percebemos com todas essas conjecturas e colocações é que algumas vertentes do Islã, em determinadas localidades, além de terem adotado práticas idólatras do paganismo, abraçaram as superstições dos povos nômades da Arábia, e isso ainda permeia a religião do profeta com toda a sua força mística.

Equilibrando os fatos

Não queremos aqui desqualificar o Islã como mais uma religião monoteísta. Assim como não é justo classificar o cristianismo bíblico como idólatra, também não é razoável qualificar o islamismo alcorânico como tal. Porém, tanto o “cristianismo” expressado pelos católicos romanos, como o “islamismo” expressado pelos muçulmanos xiitas, em alguns pontos se desviam dos padrões sagrados exarados pelos Escritos Sagrados que arrogam professar. Estamos apenas fazendo um exame, de maneira generalizada, sobre pontos comuns no seio teológico da religião islâmica. Aliás, esse é um debate e preocupação que também tem afetado e gerado certa tensão entre os próprios pensadores islâmicos.

O que descrevemos e compilamos nesta matéria é uma censura contra uma religião que, apesar de levantar uma bandeira contra a idolatria e as superstições, abraça em seu rol de adeptos fragmentados grupos que na verdade se condenam em suas próprias práticas religiosas.

Sabemos que idolatria é adoração ou veneração aos ídolos ou imagens, quando usada em seu sentido elementar. Mas também pode indicar a veneração ou adoração a qualquer objeto, santo, pessoa, instituição, ambição, etc, que tomem o lugar de Deus, ou que diminuam a honra que lhe devemos prestar. Assim, idolatria consiste na adoração a algum falso deus, ou a prestação de honras divinas a certas entidades. E quando o islâmico venera a Pedra Negra, faz peregrinação a Caaba, reza ao pé do túmulo de um “santo” (pedindo sua intercessão), está, na verdade, praticando idolatria, pois invoca um intercessor que não é o Deus revelado na Bíblia.

A própria recitação, na qual o indivíduo tem de declarar para se tornar muçulmano, já é comprometedora em si mesma: “Não há outro Deus além de Alá e Maomé é o mensageiro de Alá”. Se Alá fosse de fato o Deus bíblico, não haveria necessidade de invocar um outro nome junto ao seu. A Bíblia diz: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (At 4.12). A salvação é só para aquele que invoca o nome do único Senhor: “Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” (Rm 10.9).

Facções islâmicas

Historicamente, o islamismo tem sido marcado pelo surgimento de movimentos, grupos e correntes de maior ou menor envolvimento político, de linhas fundamentalistas (conservadora) ou moderna. Cada uma delas com uma tendência de interpretação dos conceitos islâmicos. São eles:

Os sunitas: subdividem-se em quatro grupos principais, cada um deles com uma escola de interpretação da sharia17: hanafitas, malequitas, chafeitas e hambanitas. São os seguidores da tradição do profeta Maomé, continuada por All-Abbas, seu tio. Calcula-se que 84% dos muçulmanos sejam sunitas. Para eles, a autoridade espiritual pertence à comunidade. 

Os xiitas: também possuem sua própria interpretação da sharia. Seu nome deriva da expressão “shi at Ali”, partido de Ali, que foi marido de Fátima, filha de Maomé. Seus descendentes teriam a chave para interpretar os ensinamentos do Islã. 

Os sufistas: enfatizam a relação pessoal com Deus e praticam rituais que incluem danças e exercícios de respiração para atingir um estado místico. São membros praticantes do sufismo os faquires18 da Índia e outras regiões da Ásia, e os dervixes19, da Turquia.

Vejamos algumas divergências doutrinárias entre os sunitas e xiitas:

Sobre a intercessão entre Alá e os seres humanos

Sunitas: acreditam que ninguém pode atuar como intercessor entre Alá e os seres humanos. “Diz: a Alá pertence exclusivamente o direito de garantir intercessão. A Ele pertence o domínio dos céus e da terra. No fim, é para Ele que todos serão retornados” (Surata 39:44).

Xiitas: para os muçulmanos xiitas, os doze imames20 podem interceder entre a humanidade e Alá: “...os muçulmanos xiitas devem conhecer seu imame de modo a serem salvos, e os imames, assim como os profetas, claro, podem e intercedem pelos crentes perante deus na hora do julgamento...” (Nasr 1987, 261).

Sobre o papel e a condição dos imames dos dias atuais

Sunitas: para eles os imames xiitas atuais (por exemplo, os aiatolás21) são humanos sem quaisquer poderes divinos, considerados apenas como muçulmanos virtuosos. Já os “doze imames” são particularmente respeitados por sua relação com Ali e sua esposa Fátima, a filha de Maomé. Os sunitas acreditam que Ali e seus dois filhos, Hassan e Hussein, foram altamente respeitados pelos três primeiros califas2 2 e companheiros de Maomé. Os sunitas também consideram herético imputar a seres humanos atributos de natureza divina tais como infabilidade e conhecimento de todos os assuntos temporais e cósmicos. 

Xiitas: acreditam que os imames de níveis mais altos dos dias atuais (aiatolás) recebem sua orientação e iluminação espiritual diretamente dos “doze imames”, em contato contínuo com seus seguidores na terra todos os dias por meio de líderes espirituais contemporâneos. Os aiatolás, portanto, desempenham um papel mediador vital. Por causa de seu papel espiritual, os aiatolás não podem ser designados pelos governantes, mas apenas pelo consenso de outros aiatolás.

Notas:

1 Manual bíblico, Editora Vida Nova, São Paulo, SP, 1991, p.679.
2 História do cristianismo, CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 2001, p.97.
3 P. 33.
4 Uma história dos povos árabes, Hourani, A., Editora Cia. das Letras, São Paulo, SP, 2000, p. 161.
5 Expansão muçulmana, Editora Pioneira, São Paulo, SP, 1977, p. 55.
6 Entre os fiéis, Editora Cia. das Letras, São Paulo, SP, 2001, p. 145.
7 Uma história dos povos árabes, Editora Cia. das Letras, São Paulo, SP, 2000, p. 33.
8 Editora Cia. das Letras, São Paulo, SP, p.114.
9 Expansão muçulmana, Editora Pioneira, São Paulo, SP, 1977, p. 52.
10 Dicionário de religiões, crenças e ocultismo, Editora Vida, São Paulo, SP, 2000, p. 231.
11 Uma história dos povos árabes, Editora Cia. das Letras, São Paulo, SP, 2000, p. 167-9, 197.
12 P. 196.
13 Uma história dos povos árabes, Editora Cia. das Letras, São Paulo, SP, 2000, p. 191.
14 Entre os fiéis, Editora Cia das Letras, São Paulo, SP, 2001, p. 21.
15 Uma história dos povos árabes, Editora Cia. das Letras, São Paulo, SP, 2000, p. 211-2.
16 Expansão muçulmana, Editora Pioneira, São Paulo, SP, 1977, p. 59.
17 Também grafada como Charia, é o código de ética, que reforça as doutrinas e as práticas do Alcorão.
18 Monge muçulmano, mendicante, que vive em rigoroso ascetismo.
19 Religiosos muçulmanos que fizeram voto de pobreza.
20 São considerados descendentes da família do profeta Maomé.
21 Líderes religiosos xiitas.
22 Representante de Alá, seu porta-vos e líder do povo. Os quatro primeiros – Abu bakr, Omar, Otmã e Ali – são designados “Califas guiados corretamente” porque não há objeção por parte dos muçulmanos concernente às respectivas alegações que eles fizeram de ser os sucessores de Maomé.

" AOS DISCÍPULOS IMPORTA SOMENTE AMAR, ANDAR, PENSAR, DESEJAR E PERSEVERAR ASSIM COMO O SEU MESTRE "

22/09/2011 13:12

 

Altura para Ser Mestre 
 

"Embora a esta altura já devessem ser mestres, vocês precisam de alguém que lhes ensine novamente os princiípios elemetares da palavra de Deus.  Estão precisando de leite, e não de alimento sólido."    (Hebreus 5.12)

 

 

Certa feita uma meninha perguntou para seu avô, "Vô, porque gente velha pára de crescer?"  É uma boa pergunta.  Porque, ás vezes, o crente já salvo a vários anos pára de crescer?  

O que deve acontecer depois de nascermos de novo?  A resposta?  Devemos mudar.  Sempre.  Só não muda quem está morto.  Na vida cristã, mudança é essencial-literalmente.  Deus quer mudar nossa essência, nosso "ser".  Quem não cresce, diminui-ou morre.  

Mas ao mesmo tempo, crescimento resulta em influência.  Deus quer que nós mesmos sejamos instrumentos de mudança na vida de outras pessoas!  Avalie sua vida.  Em que sentido você é um "mestre" (pelo exemplo ou pela palavra), promovendo mudança sadia na vida de outras pessoas?  Peça que Deus lhe dê o privilégio de crescer para poder ser um instrumento de mudança nas mãos dEle.

Mudar, e ser um agente de mudança!  Essas são razões de pular da cama.  O cristão é um agente de mudança enviado por Deus para transformar o mundo!

Jovens sois fortes e já vencestes o maligno

 

 

" VERDADEIROS CRISTÃOS DEVEM LUTAR PELO SEU CASAMENTO ASSIM COMO CRISTO LUTA PELA IGREJA: COM AMOR E PERSEVERANÇA "

22/09/2011 13:00

 

O Deus da Aliança Odeia o Divórcio
 

"Não aguento mais viver com ele(a)!"

Em 10 anos como Pastor, tenho ouvido esta frase algumas vezes. Ela vem de casais, que após várias discussões, brigas e tentativas inglórias de salvar o casamento, entregam os pontos e partem rumo à separação. As estatísticas afirmam que dez anos atrás, havia menos de 100.000 divórcios no Brasil. Hoje são cerca de 200.000, e de cada dez casamentos em pelo menos um deles um dos cônjuges está se casando pela 2ª vez. Neste artigo, quero refletir com o leitor sobre o divórcio e gostaria de fazê-lo respondendo a três perguntas:

I) O que é o casamento aos olhos de Deus?
II) O que Deus pensa do divórcio?
III) Quais as causas do divórcio?

I - O que é o casamento?
Não há como discutir a questão do divórcio, sem antes entendermos biblicamente o casamento. Podemos afirmar que ele é uma instituição que nasceu no coração de Deus. Este é um princípio bíblico sobre o casamento - ele foi ordenado por Deus, não se trata de uma opção.

Pensamentos limitados do que seja o casamento:

  1. O casamento é uma cerimônia pública realizada na Igreja.

  2. O casamento é uma exigência legal do país e do meio social.

  3. O casamento é um contrato entre duas partes.

  4. O casamento é uma instituição.

O casamento aos olhos de Deus deve incluir tudo isto, porém vai além. O casamento é uma aliança. Aliança é o termo Bíblico que descreve a relação homem e Deus no processo de salvação. Nas Escrituras, uma aliança é um pacto solene que envolve um soberano e um vassalo. A aliança é imposta ao segundo pelo primeiro e acarreta bênção quando cumprida e maldição quando quebrada.

Quando alguém entra numa aliança, assume um inescapável compromisso. A Bíblia fala que Deus fez uma aliança conosco. E essa aliança é um vínculo inquebrável com Deus. Deus não quebra aliança e não nos permite quebrá-la também. Quando alguém que está em aliança com Deus, desobedece e não aceita as condições estipuladas por esta aliança, a conseqüência é a maldição, mas Deus não quebra Sua aliança.

O casamento, portanto, é nada menos que uma aliança estipulada por Deus. Malaquias 2:14 se refere ao casamento como uma aliança "E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança" e é por isto que Ele odeia o divórcio. No livro de Provérbios (2:17), Deus adverte contra a adúltera que lisonjeia com palavras, que "deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança com Deus". Note bem, ao deixar com quem ela se casou, é acusada de quebrar sua aliança.

O casamento é uma aliança, e por isto não podemos tratá-lo a nosso próprio gosto.

II - O que Deus diz sobre o divórcio?
O pensamento correto sobre a natureza do casamento dá o alicerce para sabermos o que Deus pensa do divórcio. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança - Lemos em Ml 2:16 "Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio ..."

Precisamos compreender o texto de Mt. 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mt. 19:7?

Jesus responde em 19:9 - "Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério ...". Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido em honra, somente pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.

O casamento é para todo o sempre - Em Mt 19:6 Jesus afirma que "... "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem"

Ele permitiu mas não deu a Sua bênção. Mesmo no caso de adultério, devemos perceber que o caminho de Deus não é o divórcio mas o perdão. Embora permitido, não é Seu desejo.

III - As causas do divórcio:
Se divórcio é o atestado do pecado humano, precisamos agora colocar algumas das mais freqüentes razões humanas para a separação. Quais são as razões ou causas da separação entre os casais? Gostaria de mencionar pelo menos quatro causas:

  1. Descuido da vida cristã dos cônjuges

  2. Ausência do perdão

  3. Indisposição à mudanças necessárias

  4. Ausência do amor

1 - Descuido da vida espiritual dos cônjuges:
Um escritor do século passado, certa ocasião disse à sua esposa: "Minha querida, quando amo mais a Deus, amo você da maneira como deve ser amada". Quanto há de verdade nesta afirmação! Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos aproximamos do nosso cônjuge.

A crise em um casamento já é sintoma de que há uma crise espiritual. Lemos nas Escrituras que "se o Senhor não edificar o lar em vão trabalham os que o edificam" Sl 127:1. Nosso casamento precisa ser regado à oração e leitura da Palavra. Qual foi a última vez que você orou com seu cônjuge? Quando foi que vocês sentaram juntos para estudar a Palavra de Deus?

Se não damos lugar a Deus no relacionamento marido-mulher, não há muito o que fazer para resistir à crescente degradação e enfraquecimento da relação a dois.

2 - Ausência de perdão:
Sem a disposição para o perdão, nenhum casamento consegue sobreviver por muito tempo. Quantos comentários negativos que aparentemente são inofensivos, mas vão penetrando sorrateiramente no relacionamento infligindo mágoa e ressentimento e destruindo os sentimentos mais ardorosos. Quantos problemas antigos e mal resolvidos sempre voltam às discussões atuais. Quando o cônjuge permite que os fantasmas do passado continuem assombrando o presente, reavivando antigas amarguras, eles fazem com que as cicatrizes e feridas passadas não se fechem e se curem.

Quem não perdoa está matando aos poucos o sonho do casamento. (Cl. 3:13)

3 - Indisposição à mudanças necessárias:
Se formos bem honestos, teremos que admitir que nem tudo em nosso cônjuge nos agrada. Há hábitos, manias, comportamentos que nos irritam e nos tiram do sério. Porém isto é normal em qualquer casamento. Precisamos aceitar o fato de que somos diferentes do nosso cônjuge em muitas coisas, afinal viemos de famílias diferentes,de costumes e valores que nem sempre são os mesmos. Não obstante termos diferenças que são de nos mesmos, há muitas coisas em que precisamos ser mudados, e o que causa tensão no casamento é que os cônjuges não querem mudar, não se dispõem a mudanças necessárias para o bom convívio entre marido e mulher; pelo contrário, concentram grande esforço em tentar mudar o outro. Tal atitude cria fortes resistências, o cônjuge não muda e começa a cobrar mudanças no outro, acentua os defeitos e minimiza as qualidades.

4 - Ausência de amor:
"Eu não o amo mais". Esta é uma frase comumente usada pelos cônjuges em crise para dar plausibilidade e legitimidade ao divórcio. Mas como tudo o que é dito nas Escrituras, o amor também sofre de má compreensão. O amor não é um sentimento para ser vivido apenas em bons momentos a dois, ou só na lua-de-mel. Conforme Cristo disse, o marido tem que amar a esposa como Cristo amou a Sua Igreja - dando sua vida por ela. Amor é a decisão de agir em favor do outro. Temos que abandonar aquele tipo de amor-fantasia, amor de novela, amor emocional. Amar é desempenhar atos de amor. Amar é ser gentil com o cônjuge, é procurar atender às necessidades do outro, é saber ouvir, é ser paciente, é não procurar seus próprios interesses, é não ser egoísta, é não mentir ao outro, é ter palavras de elogio e não de crítica, etc. ... A ausência destas atitudes sufoca e estrangula o casamento.

O divórcio não oferece uma oportunidade fácil de começar uma vida nova. Lembre-se que sempre que desobedecemos a Deus sofremos conseqüências. Você leva cicatrizes do divórcio consigo para sempre.

Note as palavras de um irmão após alguns anos de seu divórcio:

"Acho que a morte é mais fácil de suportar do que um divórcio, porque nela existe um fim. O divórcio simplesmente não acaba"

A Bíblia afirma inegociavelmente: "aquilo que Deus ajuntou não separe o homem". Ferir este princípio é atrair desastrosas consequências.

Alguma coisa a mais ainda poderia ser dito aqui sobre este assunto; talvez algumas medidas de prevenção. Contudo, entendo que a melhor maneira para se prevenir ao divórcio é começar combatendo as suas causas: Monitore sua vida espiritual e comece a levar Jesus para dentro de seu casamento, aprenda a perdoar ao invés de guardar ressentimentos, esteja disposto a promover mudanças significativas em seu relacionamento, ao invés de cobrar mudanças, e tome a decisão de amar seu cônjuge.

Que o Deus da aliança abençoe seu casamento ! E lembre-se: Ele odeia o divórcio.

" NÃO SOMOS PERFEITOS MAS TEMOS QUE ANDAR NO CAMINHO PARA A PERFEIÇÃO QUE É CRISTO " - Sexta - feira

22/09/2011 12:12

 

Vencendo a cegueira

FILIPENSES 3.12-21

Não que eu o tenha já recebido ou que já tenha obtido a perfeição, mas
prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por
Cristo Jesus. (Fp 3.12.)


Henrique Fawcett ainda era estudante de Direito quando sofreu um acidente.
Estava caçando em companhia de seu pai quando um disparo da
espingarda deste atingiu seus olhos. O rapaz ficou cego. O pai de Fawcett
sentia-se culpado pela cegueira do filho, mas este, para acalmá-lo, trazia
palavras de entusiasmo e força. Henrique continuou sua vida normalmente
apesar da deficiência física. Pescava, andava a cavalo, patinava, e confiava em Deus. Completou seus estudos na Universidade de Cambridge e veio a ser
membro do Parlamento Inglês, onde se tornou líder.

Henrique Fawcett foi nomeado diretor dos Correios da Inglaterra e trabalhou
com dedicação. Criou o sistema de Caixa Postal – regulamentado
no mundo inteiro – e outras inovações que o imortalizaram. Sua decisão era
a de prosseguir vivendo. No início da sua deficiência, tivera de se esforçar
para alegrar o pai. Contudo, porfi m, sua postura já seguia sua ministração
positiva de vitória, que estava sempre nos seus lábios.
Existem os obstáculos a serem ultrapassados em nossa vida. Mas o Senhor
nos prometeu que estará sempre conosco. Com ele, saltamos muralhas
e vencemos o inimigo. Não desista, pois o Senhor nos faz andar em triunfo
mesmo nas dificuldades. Con? e nele.

Minha confiança e meu refúgio estão em Deus,
Meus pés vão seguindo o caminho rumo aos céus.
Com meus lábios quero cantar só louvores,
Meus ouvidos não irão temer os rumores
De guerra ou morte, de tristeza ou dor,
Eu estarei prosseguindo, perseverando,
Olhando apenas para o meu Senhor!

Pai, como é bom saber que és o meu pastor e nada me faltará.
Como é bom saber que és a minha luz e a minha salvação e que
não há o que temer. Como é bom pertencer só a ti. Sou teu,
meu Senhor. Amém.

" O VERDADEIRO AMOR A DEUS FORTALECE A SUA FÉ E OS IMPOSSÍVEIS SÃO REALIZADOS EM NOSSAS VIDAS E NA VIDA DE OUTROS TAMBÉM "

22/09/2011 11:51

A história de Mary Jones

Levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e coragem de Mary Jones.


A admirável determinação de uma menina galesa em conseguir um exemplar da Bíblia inspirou a fundação da primeira Sociedade Bíblica. Conta-se que as Sociedades Bíblicas, entidades dedicadas à produção e distribuição do Livro Sagrado, em atividades no mundo todo, tiveram sua origem na bela história de uma menina. O lema das Sociedades Bíblicas - levar a bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e coragem de Mary Jones, que viveu no Pais de Gales (Gra-Bretanha), durante o século XVIII. Em 1792, aos 8 anos de idade, Mary Jones começou a acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua casa, aquelas histórias tão bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo, no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma pequena vila chamada Alan, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso da menina, cuja família era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia, ele teria a sua própria Bíblia. 

O Primeiro Passo 

Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima, chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois, quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua classe. Em pouco tempo, aprendeu a ler. 

Enquanto isso, a menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças. Depois, com a intenção de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas galinhas e passou a vender ovos. 

Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusão: havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para comprar a Bíblia. Durante o segundo ano em que estava economizando dinheiro, Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora não o suficiente, ainda para concretizar o seu sonho. 

Mais um ano 

Então, no correr do terceiro ano, Mary teve de enfrentar uma acontecimento imprevisto - seu pai, ficou doente e deixou de trabalhar. Por isso, ela teve que dar tudo o que havia economizado durante aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary não pode colocar nada no cofre. Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a quantia de que precisava para comprar a Bíblia. Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade. 

Ela já podia, então, comprar a sua tão sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la? O pastor de sua igreja lhe informou que não era possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali. Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los às pessoas da região. 

Com esta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir a cidade de Bala. No inicio, eles não queriam que ela fosse sozinha. Mas a mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando. 

Sem sapatos 

A longa jornada de Mary Jones foi feita a pé. Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na cidade, ela resolveu ir descalça. Depois de caminhar por todo o dia, por fim, no início da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto, mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as Bíblias. Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam encomendados. 

Ao receber essa notícia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou a sua longa história ao Rev. Charles. Entao o pastor, comovido, dirigiu-se até um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary. 

Impressionado com a história daquela menina, o Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de Folhetos Religiosos, uma entidade Crista local. Profundamente tocados com a luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela organizaçao chegaram à conclusão de que experiências como a dela nao deveriam mais se repetir. Decidiram, então, fazer alguma coisa para tornar a palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oração, resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir e distribuir a Bíblia. Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi fundada a primeira Sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.

Depois de ler essa história você não fica motivado a ler a Bíblia? Faça esse propósito de conhecer mais a Palavra de Deus

" SEJAMOS VERDADEIROS DISCÍPULOS IMITANDO ÀQUELE QUE PRIMEIRO NOS AMOU E QUE DEMONSTROU ESTE AMOR MORRENDO EM NOSSO LUGAR PARA NOS DAR VIDA E VIDA ETERNA "

22/09/2011 11:37

 

EFÉSIOS [5]

1 Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados;

2 e andai em amor, como Cristo também vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.

3 Mas a prostituição, e toda sorte de impureza ou cobiça, nem sequer se nomeie entre vós, como convém a santos,

4 nem baixeza, nem conversa tola, nem gracejos indecentes, coisas essas que não convêm; mas antes ações de graças.

5 Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.

6 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

7 Portanto não sejais participantes com eles;

8 pois outrora éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz

9 (pois o fruto da luz está em toda a bondade, e justiça e verdade),

10 provando o que é agradável ao Senhor;

11 e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;

12 porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso.

13 Mas todas estas coisas, sendo condenadas, se manifestam pela luz, pois tudo o que se manifesta é luz.

14 Pelo que diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.

15 Portanto, vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,

16 usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus.

17 Por isso, não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.

18 E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito,

19 falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,

20 sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,

21 sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.

22 Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor;

23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo.

24 Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.

25 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,

26 a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra,

27 para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.

28 Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.

29 Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza, como também Cristo à igreja;

30 porque somos membros do seu corpo.

31 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne.

32 Grande é este mistério, mas eu falo em referência a Cristo e à igreja.

33 Todavia também vós, cada um de per si, assim ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie a seu marido.

" APROFUNDANDO-SE MAIS E MAIS PARA CONHECER O ISLAMISMO: NOTAMOS CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES AO CATOLICISMO ROMANO " Parte 1

21/09/2011 10:12


UM EXAME CRÍTICO E HISTÓRICO DA ADORAÇÃO ISLÂMICA – Parte 1


 O dr. Halley nos informa que Maomé, quando moço, visitou a Síria e entrou em contato com os cristãos daquela região, onde se encheu de horror pela idolatria que os tais seguidores de Cristo praticavam.1

Parece que o profeta estava à procura de um Deus mais singular e único. Cansado da idolatria e do paganismo existentes em suas terras, esse conflito espiritual gerou em seu coração a sensação heróica de querer ser o “profeta da restauração”: “Eis aqui a religião de Deus! Quem melhor que Deus para designar uma religião? Somente a Ele adoramos!” (Surata 2:138).

Os historiadores Knigth e Anglin também comentam sobre o zelo do islamismo contra a idolatria: “No ano 726 d.C., Leão III, imperador do Oriente, assustado com o progresso dos maometanos, cujo fim conhecido era exterminar a idolatria e afirmar a unidade de Deus, começou, por interesse próprio, uma cruzada animada contra as adorações das imagens, e o zelo que mostrou nessa nova empresa logo lhe criou o nome de Iconoclasta, que significa quebrador de imagem”.2

As imagens e a Igreja Católica Apostólica Romana

Quando o catolicismo começou a aderir às imagens de esculturas e aos desenhos de fatos bíblicos e de santos, a idéia não era ir contra os ensinamentos da Palavra de Deus, mas implantar uma didática pragmática para que o povo da Idade Média, leigo e analfabeto, pudesse aprender mais sobre as histórias bíblicas. O difícil foi conseguir separar a imagem da adoração idólatra, o que o catolicismo romano falhou miseravelmente ao dar plena evasão a uma prática tão condenada pela Bíblia Sagrada.

Até mesmo os livros apócrifos condenam tal prática. Por exemplo, no primeiro Livro de Macabeus é-nos contado que os judeus preferiram enfrentar a morte e ir contra o decreto do rei grego Antíoco Epifânio a terem de adorar as imagens do panteão mitológico da Grécia: “Erigissem altares, templos e ídolos [...] a obrigarem-nos a esquecer a lei e a transgredir as prescrições” (I Macabeus 1:47-49). Ou seja, a problemática católica teve início com uma boa intenção: instruir os incautos usando as imagens.

Nesse ínterim, os bárbaros “convertidos” ao cristianismo já haviam encontrado os representantes de seus ídolos em imagens católicas. O comércio dessas imagens e ídolos estava, desde então, gerando enormes recursos para a Igreja. O procedimento do clero, que vivia nas trevas da ignorância, sem se preocupar com o que realmente a Bíblia ensinava, e toda a conjectura dos acontecimentos mostravam que a idolatria seria a marca registrada da Igreja Romana. Em seu livro, As brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley relata que a “deusa mãe”, adorada pelos Teutões e Saxões (germanos), tinha sobrevivido à cristianização na pessoa da mãe de Deus — a Virgem Maria. Esses povos não tiveram dificuldades em assimilar a deusa Virgem Maria, pois viam nela a sua adorada “deusa mãe”. Por fim, só restava ao papa decretar o que já era fato, o que aconteceu em 787 d.C., no segundo Concílio de Nicéia, quando ele disciplinou a veneração de imagens.

Bem, você deve estar se perguntando porque estou explicitando algo sobre o catolicismo quando a minha intenção é falar de islamismo. É que, para nossa surpresa e concepção, o islamismo passou e está passando por uma transformação parecida: do zelo iconoclasta maometano ao desvio para a idolatria. Foi justamente isso que descobri em várias leituras que fiz sobre o mundo islâmico. Sempre tive no islamismo, devido à minha cultura ocidental, uma religião um tanto paradoxal e composta de doutrinas bem exóticas, mas não imaginava que tivesse alguma tendência à prática da idolatria.

Acredito que ídolos e analfabetismo sejam uma mistura perfeita para a incubação do misticismo popular, e como nos países muçulmanos a taxa de analfabetismo sempre foi muito alta, é possível que o islamismo venha seguindo, já há alguns séculos, o mesmo caminho que a Igreja Romana tomou na Idade Média. Isso não é de se admirar, porque, como veremos, o islamismo nasceu em meio a um ambiente pagão idólatra – a Caaba.

O Alcorão condena a idolatria?

Sim! As páginas corânicas são bem claras em relação a esta questão. A luta contra a adoração de imagens e ídolos parece ter sido uma das maiores empreitadas do profeta. A seguir iremos relacionar alguns textos que condenam a prática da idolatria. Gostaríamos que o leitor observasse que, para o islamismo, acreditar na Trindade também é pecado de idolatria. Vejamos:

“E quando viu despontar o Sol, exclamou: Eis aqui meu Senhor! Este é maior! Porém, quando este se pôs, disse: Ó povo meu, não faço parte da vossa idolatria!” (Surata 6:78).

“Porém, se Deus quisesse, nunca se teriam dado à idolatria. Não te designamos (ó Mohammad) como seu defensor, nem como seu guardião” (Surata 6:107).

“Porventura, enviamos-lhes alguma autoridade, que justifique a sua idolatria?” (Surata 30:35).

“Ó filho meu, não atribuas parceiros a Deus, porque a idolatria é grave iniqüidade” (Surata 31:13).

“E permanecei tranqüilas em vossos lares, e não façais exibições, como as da época da idolatria; observai a oração, pagai o zakat , obedecei a Deus e ao seu mensageiro, porque Deus só deseja afastar de vós a abominação, ó membros da Casa, bem como purificar-vos integralmente” (Surata 33:33).

A Trindade como prática idólatra:

“São blasfemos aqueles que dizem: ‘Deus é o Messias, filho de Maria’, ainda quando o mesmo Messias disse: Ó israelitas, adorai a Deus, que é meu Senhor e vosso. A quem atribuir parceiros a Deus, ser-lhe-á vedada a entrada no paraíso e sua morada será o fogo infernal!’ Os iníquos jamais terão socorredores. São blasfemos aqueles que dizem: ‘Deus é um da Trindade!’, portanto não existe divindade alguma além do Deus único. Se não desistirem de tudo quanto afirmam, um doloroso castigo açoitará os incrédulos entre eles” (Surata 5:72-3; grifo nosso).

A sentença para quem pratica a idolatria:

“Mas quando os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam, observem a oração e paguem o zakat, abri-lhes o caminho. Sabei que Deus é indulgente, misericordiosíssimo” (Surata 9:5; grifo nosso).

Indícios de idolatria em algumas práticas islâmicas

A partir daqui, estaremos discrimando algumas práticas de adoração islâmicas que se chocam com a teoria doutrinária exarada no Alcorão. Construiremos esta análise fundamentando-a na concepção de diversos pesquisadores religiosos e esperamos que as referências citadas nos possibilitem tecer um julgamento equilibrado da tensão existente no ambiente de adoração islâmico. Vejamos:

Maomé – um profeta vaticinado por pagãos idólatras

No livro A vida do profeta Maomé, traduzido por Ibn Ishaq, é declarado: “Rabinos judeus, monges cristãos e adivinhos árabes prevêem o advento de um profeta...”.3

A Bíblia, no entanto, diz: “Porventura a fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa?” (Tg 3.11). Ou seja, de acordo com os ensinamentos de Deus, de uma mesma fonte não pode jorrar dois tipos de águas — ou a água é boa ou é má. Se Maomé foi profetizado por árabes pagãos isso coloca, até mesmo para os seus seguidores, uma dúvida latente sobre a autenticidade de seu ministério.

Caaba – a veneração à Pedra Negra

A Caaba é o santuário islâmico localizado no centro da Grande Mesquita, em Meca. Lugar sagrado dos muçulmanos, guarda a Pedra Negra, que, segundo a crença islâmica, fora dada a Adão depois de sua expulsão do paraíso.

Por ter sido levada pelo dilúvio, a Caaba fora reconstruída por Abraão e seu filho Ismael, que teriam embutido no ângulo Sudeste do cubo de pedra que formava a casa de Deus a Pedra Negra, trazida pelo anjo Gabriel. “Os muçulmanos contornavam a Caaba sete vezes, tocando ou beijando a Pedra Negra ao passarem por ela”.4

A peregrinação para Meca, ou Hajj, é um dos pilares do islamismo. Essa viagem ao lugar do nascimento de Maomé deve ser feita por todo muçulmano pelo menos uma vez na vida, desde que dotado de condições físicas e econômicas.

Mantran comenta o seguinte sobre a Caaba:

“A partir do século V, Meca ficou sob o domínio da tribo de Qoraysh, quando um de seus membros, Qosayy, vindo do norte, eliminou a tribo de Khozaa e teve a habilidade para transformar Meca em um grande centro de peregrinação, reunindo em um só santuário, a Caaba, as principais divindades dos Árabes [...] Entre os árabes, essa Pedra Negra, provavelmente um meteorito, era (e é) objeto de veneração [...] reunindo ali as grandes divindades árabes, permitindo assim aos homens das caravanas satisfazerem sua crença numa ou noutra divindade”.5 (grifo nosso)

O prêmio nobel de literatura, dr. Naipaul, corrobora nesse sentido:

“... A peregrinação a Meca é mais velha do que o Islã, enraizada no antigo culto tribal árabe e incorporada pelo profeta às práticas islâmicas: a essa cultura, camada após camada de história”.6

O dr. Salim Almahdy também faz a seguinte observação sobre a Caaba e a Pedra Negra:

“... Também já existia em Meca a Pedra Negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela”.

Todas as evidências fidedignas mostram que esse lugar foi o centro do paganismo na Arábia, adaptado ao islamismo pelos fiéis muçulmanos e mantido até hoje na essência de sua doutrina, onde na prática a Pedra Negra acaba recebendo tanta veneração quanto Alá.

Alá – mais um ídolo adorado na Caaba?

Para o historiador libanês, Albert Hourani, Alá não passava de mais um dos deuses e ídolos do paganismo:

“O nome dado a Deus era Alá, já em uso para um dos deuses locais (e hoje usado por judeus e cristãos de língua árabe como o nome de Deus)”.7

Escritores e historiadores que corroboram que Alá era mais um deus entre o panteão pagão da Arábia:

Dr. Salim Almahdy, escritor e ex-islâmico:

“O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa escravo de Alá [...] A Enciclopédia do islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca [...] Segundo a Enciclopédia Chamber’s, ‘a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios deuses, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares havia santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Caaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração [...] Alá era o deus lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma deusa feminina que era a deusa sol e um deus masculino que era o deus lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três deusas chamadas as filhas de Alá, cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a deusa sol eram conhecidos como os deuses supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos deuses pagãos...’”(www.ictus.com.br).

Rushdie, autor de Versos satânicos:

“Pensai também em Lat e Uzza, e em Manat [filhas de Alá] Elas são os pássaros exaltados, e sua intercessão é de fato desejada [pelos muçulmanos]”8

Mantran:

“Os árabes do Norte tinham crenças mais realistas: espíritos, djinns representados por árvore, pedras. Acreditavam também em divindades, muito numerosas, mas algumas eram veneradas pela maioria das tribos; as mais importantes entre essas divindades eram três deusas: Manat, Ozza e al-Lat, por sua vez subordinadas a uma divindade superior, Alá...”.9

Mather e Nichols:

“Alá era uma divindade suprema já conhecida dos povos do Norte da Arábia”.10

O que Maomé realmente fez foi substituir o paganismo politeísta por um paganismo monoteísta. Afinal, todas as evidências comprobatórias e históricas nos apontam para o fato de que Alá era um ídolo tribal.

Os amigos de Deus

No catolicismo romano é comum a reza aos “santos” mortos. O católico acredita que esses cristãos, que em vida fizeram grandes obras de piedade, possam, depois de mortos, ter acesso a Deus e realizar intercessões espirituais em favor dos vivos que fazem preces em seus nomes.

Estranhamente, algo parecido acontece com os muçulmanos. Na teologia islâmica, esses santos especiais são chamados de “amigos de Deus”. É o que nos conta o dr. Hourani:

“A idéia de um caminho de acesso a Deus implicava que o homem não era só criatura e servo dele, mas também podia tornar-se seu amigo (wali). Essa crença encontrava justificativa em trechos do Alcorão: ‘Ó vós, Criador dos céus e da terra, sois meu amigo neste mundo e no próximo’ (Surata 12:101).

“Aos poucos, foi surgindo uma teoria de santidade (wilaya). O amigo de Deus era o único que sempre estava perto dele, cujos pensamentos estavam sempre nele, e que havia dominado as paixões humanas que afastavam o homem dele. A mulher, tanto quanto o homem, podia ser santa. Sempre houvera e sempre haveria santos no mundo, para manter o mundo no eixo.

“Com o tempo, essa idéia adquiriu expressão formal: sempre haveria certo número de santos no mundo; quando um morria, era sucedido por outro; e eles constituíam a hierarquia que eram os governantes desconhecidos do mundo, tendo o qutb, o pólo sobre o qual o mundo girava, como seu chefe [...] Os amigos de Deus intercediam junto a ele em favor de outros, e sua intercessão tinha resultados visíveis neste mundo. Trazia curas para a doença e a esterilidade, ou alívio nos infortúnios, e esses sinais de graça (karamat) eram também provas da santidade do amigo de Deus.

“Veio a ser largamente aceito que o poder sobrenatural pelo qual um santo invocava graças para este mundo podia sobreviver à sua morte, e podia-se fazer pedidos de intercessão em seu túmulo. As visitas aos túmulos dos santos, para tocá-los ou orar diante deles, passaram a ser uma prática complementar de devoção, embora alguns pensadores muçulmanos encarassem isso como uma invocação perigosa, porque interpunha um intermediário humano entre Deus e cada crente individual. O túmulo do santo, quadrangular, com um domo abaulado, caiado por dentro, isolado ou dentro de uma mesquita, ou servindo de núcleo em torno do qual surgia uma zawiya, era uma feição conhecida na paisagem rural e urbana islâmica [...] Do mesmo modo como o Islã não rejeitou a Caaba, mas deu-lhe novo sentido, também os convertidos do Islã trouxeram-lhe seus próprios cultos imemoriais. A idéia de que certos lugares eram moradas de deuses ou espíritos sobre-humanos estava generalizada desde tempos muito antigos: pedras de um tipo incomum, árvores antigas, nascentes que brotavam espontaneamente da terra, eram encaradas como sinais visíveis da presença de um deus ou espírito ao qual se dirigia pedidos e se faziam oferendas, pendurando-se panos votivos ou sacrificando-se animais.

“Em todo o mundo onde o Islã se espalhou, tais lugares se tornaram ligados aos santos muçulmanos, e com isso adquiriram um novo significado [...] Alguns dos túmulos dos santos tinham-se tornado centros de grandes atos litúrgicos públicos. O aniversário de um santo, ou um dia especial ligado a ele, era comemorado com uma festa popular, durante a qual muçulmanos do distrito em torno ou de mais longe ainda se reuniam para tocar o túmulo, rezar diante dele e participar de vários tipos de festividades [...] Esses santuários nacionais ou universais eram os de Mawlay Idris (m. 791), tido como fundador da cidade de Fez; Abu Midyan (c. 1126-97) em Tlemcem, na Argélia Ocidental; Sidi Mahraz, santo padroeiro no delta egípcio, objeto de um culto em que os estudiosos viam uma sobrevivência em nova forma do antigo culto egípcio de Bubastis; e ‘Abd al-Qadir, que deu nome à ordem qadirita, em Bagdá [...] Com o decorrer do tempo, o profeta e sua família passaram a ser vistos na perspectiva da santidade. A intercessão do profeta no Juízo Final, acreditava-se comumente, atuaria para a salvação daqueles que tinham aceito a missão dele.

“Maomé passou a ser encarado como um wali, além de profeta, e seu túmulo em Medina era um local de prece e pedidos, a ser visitado por si ou como uma extensão do hadj. O aniversário do profeta (mawlid) tornou-se uma ocasião de comemoração popular; essa prática parece ter começado a surgir na época dos califas fatímidas, no Cairo, e estava generalizada nos séculos XII e XIV [...] O santo, ou seus descendentes e os guardiães de seu túmulo, podiam lucrar com sua reputação de santidade; as oferendas dos peregrinos davam-lhe riquezas e prestígios [...] Alguns exemplos disso foram observados nos tempos modernos: na Síria, o khidr, o misterioso espírito identificado com São Jorge, era reverenciado em fontes e outros lugares santificados; no Egito, coptas e muçulmanos comemoravam igualmente o dia de santa Damiana...”.11

Em seu livro Entre os fiéis, o dr. Naipaul comenta a respeito da veneração que um paquistanês desenvolveu por um desses santos:

“Disse ele: ‘Existem categorias de fiéis. Alguns querem dinheiro, outros desejam uma boa vida no além [...] Eu desejo encontrar Alá. Você só pode fazer isso através de um médium. Meu murshid é o meu médium. Eu desejo amar meu murshid em meu coração. Alá está com meu murshid. E quando meu murshid entra em meu coração, Alá está comigo [...] Só posso conhecer Alá através do meu médium. O murshid não era o pir ou chefe da comunidade, como eu pensei [...] era o santo cuja tumba havia visitado”.12

A Bíblia desaprova a intercessão dos santos católicos, dos “amigos de Deus” muçulmanos e de qualquer outra espécie de entidade. Somente a Jesus Cristo, o Filho de Deus, a Bíblia tem outorgado esse direito de interceder pelos homens: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5).

 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 8

21/09/2011 09:58

 A Profecia do Senhor Jesus

Nós temos visto agora que a mente do Espírito Santo é manifestada harmoniosamente nas profecias do Velho Testamento. Agora, vejamos como as profecias do Novo Testamento concordam com essas do Velho, e além disso, vejamos como o livro de Apocalipse coincide com as profecias do passado. Nós vamos primeiro olhar para a profecia do Senhor Jesus no monte das Oliveiras; exceto para que aquilo que é o nosso presente propósito, nós não vamos examinar todas as profecias dadas no Monte das Oliveiras, mas apenas aquelas relacionadas aos judeus. Nós usaremos Mateus 24 como a base da nossa consideração, e usar os registros dos outros Evangelhos como uma referencia posterior. Do verso 4 ao verso 31 do capítulo 24, nós lemos coisas que dizem respeito aos judeus. Nós vamos estudar essa seção juntamente com as profecias de Daniel a fim de obter um claro entendimento.

Os discípulos fizeram ao Senhor duas perguntas acerca (1) do santo templo e (2) do sinal da Sua vinda e do fim do mundo (v. 3). A questão concernente ao templo não é relevante para nossa investigação, e mais adiante, é respondida em grande detalhe em Lucas 21. Mateus focaliza mais a segunda questão. Embora com respeito à essa segunda questão, nós descobrimos que os discípulos misturaram a vinda do Senhor com o fim do mundo; sendo elas, na verdade, diferentes. No entanto, nós não vamos lidar com a diferença, uma vez que nós nos limitaremos somente ao que é relevante aos judeus.

Nós devemos saber que os sexagésimo nono sete e o septuagésimo sete são separados pelo tempo da graça. Durante o último sete, o sacrifício e a oblação do santuário serão restaurados até que o Anticristo os faça cessar. O que o nosso Senhor falou disso refere-se ao período: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.” (Mt 24:15-18).

A última parte do que Jesus disse aqui significa que, devido ao inimigo estar no meio deles, sua fuga seria, portanto, extremamente urgente. Uma vez que o povo santo é o alvo da ira do Anticristo, e o exército da destruição se aproxima, essa passagem avisa ao povo que deixe tudo para salvar suas vidas. “Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (v. 19); pois elas não podem correr com rapidez. “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado” (v. 20). Essa última afirmação sobre o sábado nos mostra claramente que se trata dos judeus.

Então o Senhor continua dizendo, “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.” (v. 21). Essa palavra pode ser comparada com a de Daniel: “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.” (12:1). Esses serão dias de grande tribulação (mas também serão dias da libertação de Deus). Consequentemente, o Senhor disse: “Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.” (24:22). Pelo livro de Daniel nós entendemos que esses dias cobrem três anos e meio.

Mais tarde, o Senhor fala do sinal dos falsos cristos e falsos profetas – algo que não é encontrado no Velho testamento: “Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.” (v. 23-28).

O testemunho de Daniel é o de que, logo que o ungido (o Senhor Jesus) vier de novo, todos os problemas chegarão ao fim. Jesus, como registrados em, Mateus, reporta a mesma coisa: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” (v. 29-31).

Embora brevemente discutido, isso é o suficiente para mostrar como as profecias do Novo Testamento concordam com as do Velho.

 

A Profecia de Paulo (2 Tessalonicenses 2:1-11)

Vamos investigar em outra mensagem profética – desta vez, a de Paulo – e ver como ela concorda com essa profecias que temos discutido. “Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.” (2 Ts 2:1-4). O que o apóstolo declara na sua declaração profética é aquilo que Daniel queria dizer com “a abominação da desolação” (no velho Testamento a frase “a abominação da desolação” significa um ídolo); e nós precisamos lembrar que a profecia de Jesus, da mesma forma, mencionou este ponto.

A respeito de como o Anticristo que vemos nos escrito de Paulo (ou seja, o “homem da perdição” – “o filho da perdição”) exaltará a si mesmo e resistir ao Senhor, nós já lemos o que Daniel tinha para dizer sobre isso. E aqui está o que Paulo tinha para dizer: “Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos estas coisas? E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.” (v. 5-8). Essa passagem fala do fim do Anticristo. Assim que o Senhor Jesus voltar, o Anticristo será julgado e destruído. Nas suas profecias, Daniel frequentemente mostra como o Senhor vai voltar para reduzir a nada as forças das nações gentílicas. Sua narrativa de como o pequeno chifre será destruído confirma aquilo que é dito aqui por Paulo em 2 Tessalonicenses 2:8: o pequeno chifre será destruído pela aparição do Senhor.

E quando o apóstolo termina sua profecia dizendo: “Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” (v. 9-12). E o que é esta mentira? João nos diz: “quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?” (I Jo. 2:22).

Por meio deste breve estudo nós podemos ver como as profecias do Velho Testamento e do Novo são uma e explicam-se mutuamente. Vamos, então, prestar atenção ao aviso de Pedro: “Nenhuma profecia é de particular interpretação” (II Pe 1:20). A profecia na deve ser interpretada independentemente, estritamente pela sua própria passagem; deve ser provada e confirmada pela Bíblia inteira. Só assim nós podemos chegar a um entendimento acurado; de outra forma, nós sofreremos grande perda.

Tendo visto como as profecias de ambos os testamentos encaixam perfeitamente uma na outra nós podemos agora retornar mais especificamente ao livro de Apocalipse e ver como este também concorda com todas as profecias anteriormente mencionadas. Em vista da palavra de Pedro, nós estamos bem certos de uma coisa – de que, a profecia do último livro do Novo testamento deve também coincidir com essas profecias mencionadas acima. Nós não devemos tirar a profecia dada em Apocalipse  do contexto da inteira Bíblia , das qual é uma parte e intenta dar uma especial interpretação. Aparte da primeira e segunda revelações do livro de Apocalipse (cap. 1; e cap. 2 e 3) que falam da igreja, sua terceira divisão (caps. 4 ao 22) coincidem em substancia com todas as profecias que nós examinamos antes de chegar a esse ponto.

Naturalmente, sendo o último livro da Bíblia, o Apocalipse contém coisas que não são encontradas em nenhum outro lugar dos livros precedentes das Escrituras; porém, nesse amplo esboço, ainda não pode ser “interpretado de maneira particular” mas deve ser provado e confirmado por outras Escrituras. De acordo com a chave mencionada no começo de nossa discussão, chave essa que o Espírito Santo tem nos providenciado como uma ajuda para interpretar essa profecia, nos é dado conhecer que todas as palavras da terceira divisão realmente apontam para o tempo futuro e para eventos futuros. Tendo isso como segundo plano, então, examinemos essa terceira divisão do livro para vermos como ela Coincide com as profecias anteriores.

 

A Terceira Divisão do Livro de “Apocalipse” Coincide Com Outras Profecias da Bíblia

Nós anteriormente vimos que a imagem humana nos escritos de Daniel simboliza o tempo do reinado gentílico. A partir dessa imagem, nós reconhecemos Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma, representadas pela cabeça de ouro, o peito de prata, o ventre de bronze, e as pernas de ferro. Mas nós sabemos pela história que esses já passaram adiante; somente os pés da imagem – parte de ferro, parte de barro – ainda tem que ser revelados pela história humana. Esse dez dedos representam simbolicamente a futura confederação do Império Romano revivido que está para se levantar. Mas na plenitude dos tempos, uma pedra do céu (a qual pedra, como nós vimos, aponta para o Senhor Jesus) os quebrará em pedaços e irá, ela mesma, encher toda a terra. Da mesma forma, em Apocalipse nos é dito sobre dez chifres (13:1) que são dez reis (17:12), representando os últimos poderes dos gentios. Mas “pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.” (17:14). Que concordância encontramos aqui com Daniel!

Na visão das bestas em Daniel 7, é registrado que um pequeno chifre veio dentre os dez chifres, e esse pequeno chifre “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo [os judeus] e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo.” (v. 25). Na leitura de Apocalipse, nós tomamos conhecimento de uma besta (o pequeno chifre mencionado por Daniel) que é maior do que os dez chifres (17:12,13) e que fala blasfêmias (13:5) e faz guerra contra os Judeus (v. 7). Ele fala blasfêmias contra Deus (v. 6) e tem autoridade por quarenta e dois meses (v. 5). Mais uma vez nós vemos a perfeita harmonia.

Daniel 9 nos fala de setenta setes, dos quais sessenta e nove setes já passaram mas o septuagésimo sete ainda está para vir. Assim que vier o último sete, o Anticristo fará um pacto com os filhos de Israel; mas depois de três anos e meio ele quebrará o pacto e erguerá a imagem-ídolo, que é a “abominação da desolação”. Os dois últimos capítulos de Daniel repetem a menção do erguimento dessa abominação (11:31 e 12:11). Como nós já temos visto, o próprio Senhor Jesus se referiu a esse assunto também, e também o fez Paulo. E quando nós vamos ao Apocalipse, nós descobrimos a mesma coisa: é registrado como a segunda besta atiça as pessoas a fazerem a imagem da primeira besta e a adorá-la (13:14,15,4,8).

Daniel 9 observa como o Anticristo quebrará seu pacto na metade do último sete, que deixa sobrando outros três anos e meio. Isso coincide com os três anos e meio aludidos em Apocalipse capítulo 7 e mencionados diretamente em Apocalipse capítulo 12, período durante o qual o Anticristo estará no poder.

O tempo do Anticristo são, ao todo, quarenta e dois meses, (Ap 13:5), que são três anos e meio. Durante esse período, a crueldade podre da besta e a idolatria relacionada a ela serão exuberantes sobre a terra. É nessa época que Jerusalém será pisoteada novamente, e os dois homens vestidos de pano de saco levarão testemunho, e os santos perseguidos fugirão para o deserto para estarem sob a proteção de Deus, e também os gentios terão domínio na terra. Tudo isso acontecerá em três anos e meio. Em um curto período de tempo depois, o Messias reinará.

Nós temos, assim, visto como as profecias encontradas no livro de Apocalipse concordam com as profecias de Daniel encontradas no Velho Testamento. Agora, porém, vejamos como elas concordam com as profecias do Senhor Jesus.

De acordo com o registro de Mateus da palavras de Jesus, os sinais do fim são (1) falsos cristos (24:5; conf. também v. 24); (2) guerras (v.6,7); (3) fome (v. 7); (4) pestes (v. 7; conf. também Lc 21:11); (5) mártires (v. 9); e (6) sinais no sol, lua e estrelas (v.29). Comparando o que o registro de Mateus das palavras Jesus diz com os seis selos mencionados em Apocalipse, nós podemos prontamente ver as similaridades. Até mesmo a ordem deles é a mesma. Além disso, Jesus no livro de Mateus fala da “abominação da desolação... no lugar santo” (v. 15), mas o livro de Apocalipse também o faz (13:14,15). Em Mateus, o nosso Senhor avisa os judeus que, assim que eles virem o ídolo ser erguido, eles devem fugir; Apocalipse também descreve como eles fogem (12:6). Mateus registra que Jesus diz que por causa dos eleitos, aquele dia seria abreviado (24:22); Apocalipse declara: “o diabo... sabendo ele que seu tempo é curto...”(12:12). Jesus, no registro de Mateus, declara como os falsos cristos e os falsos profetas mostrarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, desviar até os eleitos (24:24); e uma declaração similar é dada em Apocalipse: “ele enganou aqueles que habitam na terra por meio de seus sinais” (13:14). Em Mateus, Jesus conta como o povo procurará por um Cristo terreno (24:26); Apocalipse mostra como eles seguirão uma besta terrena (13:3). Finalmente, Mateus indica como o Senhor virá dos céus; e Apocalipse descreve como o Senhor com Seu exército virá dos céus com glória e poder (19:11-16).

Nós devemos também perceber a harmonia entre o Apocalipse e a profecia de Paulo aos Tessalonicenses. Paulo menciona a revelação do homem do pecado, o filho da perdição; Apocalipse fala do aparecimento do Anticristo (13:1). Paulo fala que o homem do pecado se oporá a Deus; Apocalipse registra como ele blasfema a Deus (13:6). Paula prediz como aquele homem do pecado exaltará a si mesmo como Deus para ser louvado; Apocalipse descreve como ele tem a sua imagem para receber veneração (13:14,15). Paulo descreve que a sua vinda é de acordo com a obra de Satanás; Apocalipse narra como ele recebe poder do dragão (ou seja, de Satanás) (12:9; 13:4). Paulo prediz que ele fará sinais e maravilhas de mentira; Apocalipse observa que “seu ferimento mortal [será] curado” (13:3; conf. também v.14). Paulo conclui que ele será destruído pela glória da vinda do Senhor Jesus; Apocalipse apresenta ele como sendo preso na vinda do Senhor e então sendo “lançado vivo no lago de fogo que arde com enxofre” (19:20).

Não podemos agora ver como as profecias do Apocalipse correspondem tão intimamente com todas as outras profecias tanto do Velho como do Novo Testamento? Quão verdadeiramente una é a palavra de do Senhor! Assim como as profecias citadas acima do Novo Testamento, e da mesma forma que o Velho Testamento aguarda seu cumprimento nos dias vindouros, também as palavras correspondentes em Apocalipse esperam suas futuras realizações.

" SE AINDA HOJE PEDIREM AS NOSSAS ALMAS, O QUE TEMOS PARA OFERECER COMO RESGATE "

21/09/2011 09:48

 SALMOS [49]

1 Ouvi isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os habitantes do mundo,

2 quer humildes quer grandes, tanto ricos como pobres.

3 A minha boca falará a sabedoria, e a meditação do meu coração será de entendimento.

4 Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola; decifrarei o meu enigma ao som da harpa.

5 Por que temeria eu nos dias da adversidade, ao cercar-me a iniqüidade dos meus perseguidores,

6 dos que confiam nos seus bens e se gloriam na multidão das suas riquezas?

7 Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, nem por ele dar um resgate a Deus,

8 (pois a redenção da sua vida é caríssima, de sorte que os seus recursos não dariam;)

9 para que continuasse a viver para sempre, e não visse a cova.

10 Sim, ele verá que até os sábios morrem, que perecem igualmente o néscio e o estúpido, e deixam a outros os seus bens.

11 O pensamento íntimo deles é que as suas casas são perpétuas e as suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes.

12 Mas o homem, embora esteja em honra, não permanece; antes é como os animais que perecem.

13 Este é o destino dos que confiam em si mesmos; o fim dos que se satisfazem com as suas próprias palavras.

14 Como ovelhas são arrebanhados ao Seol; a morte os pastoreia; ao romper do dia os retos terão domínio sobre eles; e a sua formosura se consumirá no Seol, que lhes será por habitação.

15 Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois me receberá.

16 Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa aumenta.

17 Pois, quando morrer, nada levará consigo; a sua glória não descerá após ele.

18 Ainda que ele, enquanto vivo, se considera feliz e os homens o louvam quando faz o bem a si mesmo,

19 ele irá ter com a geração de seus pais; eles nunca mais verão a luz

20 Mas o homem, embora esteja em honra, não permanece; antes é como os animais que perecem.

 

" OS GRANDES IMPOSSÍVEIS DO HOMEM SÃO PEQUENOS DETALHES DIANTE DE DEUS " - Quinta - feira

21/09/2011 09:35

 Impossível


Leia: Atos 9:1-19 

Jennifer nasceu e cresceu em Parati (RJ) na década de 70. Seus pais participaram de um movimento hippie de escritores, professores e artistas, que eles ajudaram a criar. Os avós de Jennifer eram missionários presbiterianos, mas o pai dela quem sabe, até por isso odiava o cristianismo. Ela escreveu que "ninguém acreditava em Deus na minha família era como se entre nós houvesse o acordo tácito de não crermos em Deus, em homenagem ao trauma da ´fria` infância cristã do meu pai".
 

Ela foi ensinada a crer nos livros, na música e na natureza. Sempre que os amigos vinham visitá-los, todos cantavam antigas canções de raízes; fumavam e bebiam bastante; as vezes se drogavam; e eram bem liberais na área sexual. Com 12 anos, Jennifer bebia todos os dias. Sua professora preferida se converteu ao cristianismo e ela reagiu estudando e memorizando textos de ateus famosos na tentativa de provar que a professora estava errada. Tinha, na época, tendências ao alcoolismo e pensamentos suicidas. A conversão de Saulo, nos relatos de Atos dos Apóstolos, parecia algo impossível. Mas Cristo o alcançou e isso nos dá esperança de que qualquer um pode se tornar cristão, não importa o que tenha feito.
 

Pense: 
A conversão de Saulo nos mostra que Deus pode salvar qualquer pessoa.
 

Ore:
Pai, transforma as pessoas que conhecemos e que vivem longe de ti, pelo poder do teu Espírito. Ajude-nos a ver todos os seres humanos, por pior que seja seu estado, como objetos do teu amor. Em nome de Jesus. Amém.
 

" CONHECENDO O ALÁ DO ISLAMISMO " Parte 2 "

20/09/2011 16:43

 QUEM É ALÁ  -  Parte 2


O Alá do Alcorão não é triúno

Uma vez que Alá no Alcorão é uma unidade absoluta, é de se esperar que a doutrina da Trindade fosse claramente condenada no Alcorão. Há passagens no Alcorão que claramente se opõem à Trindade.

Hayek, ao comentar o Sura 2:135 (“Disseram: Sede judeus ou cristãos, que estareis bem iluminados. Responde-lhes: Qual! Seguimos o credo de Abraão, o monoteísta, que jamais se contou entre os idólatras”), disse o seguinte sobre a Trindade: “Os judeus, embora orientados quanto à Unicidade, procuraram falsos deuses, e os cristãos inventaram a Trindade ou a copiaram da idolatria”.18 Podemos ver, pelo comentário de Hayek, que o islamismo condena a Trindade, pensando ser ela o mesmo que idolatria. Percebemos que os posicionamentos islâmicos são profundamente antagônicos ao cristianismo.

Vejamos o que diz o Sura 5:73: “São blasfemos aqueles que dizem: Deus é o um da Trindade! Porquanto não existe divindade além do Deus Único...” (grifo do autor). Veja também o Sura 4:171. Ressaltamos, porém, que os cristãos não crêem que Deus seja o um de uma Trindade, como se duas outras Pessoas tivessem sido associadas a Deus, mas ao contrário, crêem que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um e somente um Deus, pois há somente uma essência divina; cada uma das Pessoas é Deus e possui a totalidade da essência divina; as Pessoas são eternamente inseparáveis e eternamente unidas nessa única essência divina; cada uma das Pessoas possui a mesma dignidade das outras duas, e, portanto, conseqüentemente cada uma das Pessoas são idênticas em essência, vontade, propósito, poder, eternidade e nos demais atributos. Sendo assim, a Surata 5:73 não faz referência ao entendimento bíblico e cristão de Deus.

Além desse erro de interpretação da Trindade por parte dos muçulmanos, existe a possibilidade de Maomé ter confundido o ensino cristão da Trindade com o triteísmo do Pai, Maria e Jesus. Se isto ocorreu, há a possibilidade de Maomé ter condenado a Trindade por causa de um entendimento errôneo, pois até mesmo os cristãos condenariam veementemente a Trindade nesses termos. Como teria ocorrido isso? Há dois versos que indicam que Maomé pensava que Maria também tinha natureza divina.

Citamos aqui o Sura 5:116, no qual se lê que: “E recorda-te de que quando Deus disse: Ó Jesus, filho de Maria! Fosse tu quem disseste aos homens: Tomai a mim e minha mãe por duas divindades, em vez de Deus?” (grifo do autor). Veja também o Sura 5:75. Aqui, constatamos, havia a crença ou o entendimento de que os cristãos adoravam Jesus e Maria como pessoas da Trindade.

Há duas possibilidades de como Maomé se convenceu de que a crença da divindade de Maria era aceita por cristãos. Talvez obteve este conhecimento por meio de uma obscura seita cristã chamada Collyridians, cujos adeptos adoravam Maria e lhe ofereciam um bolo em devoção chamado Collyris.19 Ou simplesmente o obteve por meio do que pensou ser verdade, segundo as aparências, pois alguns cristãos veneravam Maria em suas expressões populares de fé de tal maneira que poderia ter-lhes parecido que a divindade de Maria era uma doutrina cristã, o que é contrário ao ensino bíblico sobre ela.20

De qualquer maneira, o entendimento islâmico inicial quanto à Trindade, segundo antigos comentaristas islâmicos, supunha que essa fosse composta de Deus, Maria e Jesus: “Estes versos (Sura 5:75 e 5:116) são explicados pelo comentarista Jalalu’din e Yahya como sendo a resposta de Maomé à declaração que ouviu de certos cristãos de que há três deuses, a saber: o Pai, Maria e Jesus (Tisdall, The Original sources of the Qur’an)”.21 Outro grande comentador, Zamakhshari, também concorda que o Alcorão ensina a suposta crença cristã de que Deus, Cristo e Maria são três deuses, e que Cristo é o filho de Deus por Maria.

Assim, segundo Jalalu’din, Yahya e Zamakhshari, era isso que Maomé condenava, e não a doutrina como a conhecemos. O fato de Deus ser uma unidade composta não faz dele três deuses.22 Se pudéssemos remover esses mal-entendidos, então o islamismo veria que o cristianismo também prega o monoteísmo. Agora, passaremos a expor, brevemente, essas discordâncias doutrinárias.

Equívocos islâmicos na interpretação da Bíblia

1. Imaginar que a Trindade foi retirada da idolatria ou inventada pelo homem. De fato, a doutrina da Trindade é revelada implicitamente no Velho Testamento e explicitamente no Novo Testamento. A Bíblia e os cristãos que a seguem se opõem à idolatria, totalmente. As evidências bíblicas das Escrituras quanto à divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo são tantas que não podemos dizer que a doutrina da Trindade foi inventada pelos homens, ou copiada da idolatria. Temos também as evidências de que Deus é uma unidade composta nas Escrituras. Como, então, a doutrina teria sido retirada da idolatria ou inventada pelo homem? Será que isso não é uma tentativa para justificar o Alcorão? Aparentemente sim.

2. Imaginar que Jesus foi associado a Alá. Não é verdade que os cristãos crêem em Deus como o um de uma Trindade. Não é assim que a Bíblia revela Deus. Ele é sim uma unidade trina, composta de três Pessoas, que é eterna. Jesus, por isso, nunca foi associado a Deus. Ele é eternamente Deus. Nunca, no entanto, houve um momento em que Jesus deixasse de ser Deus para depois passar a ser associado a Deus. Os cristãos nunca cometeram shirk. Jesus é eternamente Deus.

3. Atacar a divindade de Jesus, tendo como base sua encarnação. Se a Bíblia revela que o Messias seria Deus em carne, quem somos nós para negar isto? Quem somos nós para limitar Deus naquilo que Ele quer e pode fazer? Certamente que para o Deus do impossível é possível voluntariamente se limitar em um corpo humano, se assim o desejar. A encarnação de Jesus não prova que Jesus não é Deus, e não nos dá base para rejeitarmos a Trindade. Ela simplesmente mostra que Deus, voluntariamente, se limitou em um corpo humano para morrer pelo homem que se havia perdido. Contudo, após sua exaltação, não possui limitações de um corpo humano. Somente assim Jesus poderia dizer que estaria onde dois ou três estivessem reunidos em seu nome. Ele está agora no pleno exercício da manifestação de seus atributos.

4. Ignorar todos os sentidos da expressão Filho de Deus na Bíblia. Por causa disso crêem que Jesus não é o Filho de Deus, pois Deus não faz sexo. Não é isso que os cristãos ensinam. Sabemos que a expressão Filho de Deus tem um sentido natalício, messiânico, assim como retrata um relacionamento filial entre Jesus e o Pai. Todavia, um de seus sentidos evidencia que Jesus se autodeclarava Deus, quando aplica a expressão para si, reivindicando igualdade e unidade com o Pai (Jo. 5:18-28; 8:28, cf. Jo 8.24,52-58). Há muitas passagens para fundamentarmos esse ponto em termos bíblicos. Certamente que nunca foi ensinado pelo cristianismo que Deus fez sexo com Maria, querendo, com isso, justificar o uso da expressão Filho de Deus. De onde será que o islamismo tirou tal idéia? Por que ainda a propaga? Certamente que esse não é o ensino cristão a respeito da expressão Filho de Deus.

5. Confundir a doutrina da Trindade com o triteísmo do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Afirmam que a doutrina da Trindade divide a deidade em três Pessoas divinas, separadas e distintas — Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo. Isso seria triteísmo: três Pessoas distintas e separadas em três essências. Nós, cristãos, porém, não cremos assim, antes, que Jesus ensinou a unidade das Pessoas em uma única essência divina, ou seja, em uma unidade trina. De tal maneira que as pessoas são inseparáveis, mesmo internamente, na única natureza divina existente. Veja os seguintes textos bíblicos para a divindade de Jesus e sua unidade com o Pai em uma mesma essência: João 1.1,14,18; 5.18-28; 8.24,28,52-58; 10.30-38; 14.7-11. Como disse Jesus: se não pudessem crer no que Ele dizia, que cressem por causa das obras que Ele realizava: João 10.30-38; 14.11, entre suas realizações, sua ressurreição: João 2.18-22; 8.28, por meio da qual ficaria evidente que Ele era (e ainda é) auto-existente, eterno, com poder sobre a morte e, de fato, podia oferecer vida eterna ao que nele cresse: João 8.51.

6. Imaginar que a Trindade pudesse ser composta do Pai, de Maria e do Espírito Santo. Nunca passou pela cabeça de nenhum erudito cristão essa possibilidade. A doutrina da Trindade é baseada nas Escrituras, e estas não ensinam a Trindade dessa maneira. Vemos pelas Escrituras que Maria foi uma mulher escolhida por Deus, mas, como todas as criaturas, era apenas um ser humano.

O Alá do Alcorão não é o Deus da Bíblia!

À luz da revelação bíblica e alcorânica, afirmamos que:

Alá não é o mesmo Deus da Bíblia. O Deus da Bíblia é triúno, o do Alcorão não. Alá se define como uma unidade absoluta, mas o Deus da Bíblia como uma trina unidade composta. Alá não possui um filho, o Deus da Bíblia sim. Alá ataca, por meio do Alcorão, a doutrina cristã de Deus e a Divindade e a Filiação de Jesus, porém, estas foram reveladas, ao longo da história, por Deus nas Escrituras Sagradas, a Bíblia, por meio de suas muitas evidências.
 

Respeitamos as convicções islâmicas num contexto de liberdade religiosa, mas lamentamos que sua doutrina de Deus, tal como se apresenta no Alcorão, ataca a cristã. Percebemos que os muçulmanos não assimilaram, como convém, a doutrina bíblica de Deus. Atacam-na, mas não a compreendem. Não conseguem perceber que Deus se revelou ao homem como triúno. É lamentável que imaginem que Deus só pode ter um filho se fizer sexo. Não é nesse sentido que Jesus é Filho de Deus, como já afirmamos.

Costumo dizer que podemos passar uma eternidade discutindo doutrina, provavelmente não chegaremos a nenhum lugar. Contudo, nosso desejo é que os muçulmanos possam ter um encontro vivo e real com Jesus. Isto é possível, pois Ele ressuscitou, venceu a morte, portanto, pode se manifestar a todo aquele que crê. Só Ele pode perdoar pecados e salvar, pois para isto morreu pelo homem. Contudo, o homem, criado por Deus, precisa crer e clamar, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). Não é preciso palavras quando há um encontro com o Jesus ressurreto, pois Ele ainda tem o mesmo poder transformador manifesto durante sua encarnação terrena.

Fazer um texto abordando as diferenças doutrinárias entre os cristãos e os muçulmanos não significa que não amamos os seguidores do Islã. Ao contrário. Nós os amamos e sabemos que o Senhor é poderoso para se revelar a eles.

Oremos pelos muçulmanos, e não nos deixemos levar pelos nossos preconceitos.

Notas:

1 Klintowitz, J. Islã: a derrota do fanatismo, revista Veja, São Paulo: Editora Abril, 1º de março de 2000, p. 46.
2 Ibid., p. 46.
3 Dr. Maurice Bucaille, A Bíblia, o Alcorão e a ciência. Abul Hassam Annaduy, O Islam e o mundo. Ulfat Aziz Assamada, Islam e cristianismo. Mohamad Ahmad Abou Fares, Islamismo Mandamentos Fundamentais.
4 Nesse momento, vale a pena esclarecer o que significa adeptos do Livro, pois esta expressão aparece com certa freqüência no Alcorão. Esta se refere a judeus e cristãos, como explica Ahmed Deedat: “Adeptos do Livro é um título muito respeitável pelo qual judeus e cristãos são tratados no Santo Alcorão. Em outras palavras, Alá está dizendo – “Ó pessoas instruídas!” “Pessoas com uma Escritura”, (Deedat, A. Christ in Islam. RSA, Islamic Propagation Centre, 1983, p. 32).
5 Hayek, S. El. O Significado dos Versículos do Alcorão Sagrado. Brasil, MarsaM Editora Jornalística, 1994, p. 21.
6 Fares, M. A. Islamismo Mandamentos Fundamentais. Brasil, Editora Gráfica e Editora Monte Santo, p. 152.
7 Deedat, A. What Is His Name. RSA, Islamic Propagation Centre International, 1997, p. 28.
8 Maududi, A. A. Para Compreender o Islamismo. Brasil, Centro de Divulgação do Islã Para América Latina, 1989, p. 96.
9 Gilchrist, J. The Christian Witness To The Muslim. RSA, Roodepoort Mission Press, 1988, p. 326-327.
10 Hayek, S. El. O Significado dos Versículos do Alcorão Sagrado. Brasil, MarsaM Editora Jornalística, 1994, p.757.
11 Ibid., p. 351.
12 Deedat, A. Christ in Islam, RSA, Islamic Propagation Centre International, 1983, p. 28-29.
13 Assamad, U. A. O Islam e o Cristianismo. Brasil, Editora Makka, 1991, p. 44-45.
14 Deedat, A. Christ in Islam, RSA, Islamic Propagation Centre International, 1983, p. 24-25.
15 Deedat, A. Christ in Islam, RSA, Islamic Propagation Centre International, 1983, p. 37.
16 Ibid., p. 38.
17 Assamad, U. A. O Islam e o Cristianismo. Brasil, Editora Makka, 1991, p 39.
18 Hayek, S. El. O Significado dos Versículos do Alcorão Sagrado. Brasil, MarsaM Editora Jornalística, 1994, p.20.
19 Gilchrist, J. The Christian Witness To The Muslim. RSA, Roodepoort Mission Press, 1988, p. 318.
20 Ibid., p. 319.
21 Ibid., p. 318.
22 Ibid., p. 318

 

" TENHA MÃOS QUE SE LEVANTAM PARA BUSCAR EM DEUS COMO FAZER O BEM " - Quarta - feira

20/09/2011 10:04

 Mãos, para quê? 

MARCOS 3.1-7

De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha
ressequida uma das mãos. (Mc 3.1.)
Era sábado, e Jesus, como todos os judeus, foi à sinagoga. E ali ensinava
ao povo. A lição daquele dia seria a respeito do amor e do sábado. Ele viu
um homem que tinha uma das mãos com problema. Estava ressequida, seca,
sem vida. Não possuía os complexos, e ao mesmo tempo tão delicados movimentos
com os quais estamos tão acostumados, que nem lhes damos valor.
Aquele homem não podia acariciar uma criança, pegar um garfo para
levá-lo à boca, assinar um cheque, teclar um computador, nem tocar um instrumento
musical. É claro que trouxemos muitas coisas para o nosso contexto
atual, mas no nosso século há muita gente também de mão ressequida.

E Jesus mandou que aquele homem viesse para o meio e estendesse a
mão. Ao fazê-lo, ela lhe foi restaurada. E os judeus queriam matar Jesus
porque ele fazia curas no sábado. Pouco antes, Jesus lhes havia perguntado:
É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? A resposta
era tão óbvia que até uma criança poderia responder. Mas os corações
deles estavam duros para aceitar Jesus e o seu amor.

As mãos daqueles fariseus estavam ressequidas, inativas para o bem.
Quantas pessoas ainda hoje estão na mesma situação. Têm mãos, mas não as
estendem para fazer o bem. São mãos ressequidas pelo egoísmo. Jesus quer
curá-los. É só vir para o meio e estendê-las.

Quando se estende a mão para Jesus, e em seguida para o próximo, você
pode ter a certeza da cura. Experimente.
Jesus teve as suas mãos pelos cravos perfuradas,
Para a todos alcançar, foram estendidas, esticadas.
Suas mãos abençoaram crianças, tocaram em leprosos,
Levantaram mortos da mortalha.

Suas mãos nos tocam hoje com amor
Para dar amor, para cura trazer,
Tornar a nossa vida melhor, e felizes nos fazer.

Pai, sei que as tuas mãos estão sobre o meu viver. Posso descansar
em teu amor por mim. Mas quero, Senhor, que minhas
mãos sejam instrumentos teus de amor, de suprimento para as
necessidades de meu irmão.

 

Amém.

 

" TUDO O QUE FALARMOS OU FIZERMOS DURANTE ESTA VIDA, COLHEREMOS AINDA NELA OU NA QUE ESTÁ POR VIR "

20/09/2011 09:54

 A VIDA LHE DÁ DE VOLTA O QUE VOCE DIZ

 Um filho e seu pai caminhavam por uma montanha. De repente, o menino cai, se machuca e grita:

            - Ai!!!

            Para sua surpresa, escuta sua voz se repetindo, em algum lugar da montanha.

            Curioso, pergunta:

            - Quem é você?

            Recebe a resposta:

            - Quem é você?

            Contrariado, grita:

            - Seu covarde!

            Olha para o pai e pergunta, aflito:

            - O que é isso?

            O homem sorri e fala:

            - Meu filho, preste atenção.

            Então, o pai grita em direção da montanha:

            - Eu admiro você!

            A voz responde:

            - Eu admiro você!

            De novo o homem grita:

            - Você é um campeão!

            A voz responde:

            - Você é um campeão!

            O menino fica espantado. Não entende.

            O homem explica:

            - As pessoas chamam isto de eco. E assim é a vida.

            Ela lhe dá de volta tudo o que você diz. A vida é um reflexo das nossas ações.

 

" ESTEJA SEMPRE ATENTO AS NECESSIDADES DO SEU CASAMENTO "

20/09/2011 09:47

                                 DESCUBRA EM QUE FASE VOCÊ ESTÁ NO SEU CASAMENTO

 Casamento tem suas fases. Segundo Maggie Scarf, existem basicamente cinco fases no casamento.

§  Fase do encantamento, quando está enamorado do outro. É quando o casal se sente plenamente realizado e absolutamente preenchido pelo outro. Nesta fase o amor é cego. Há uma nutrição constante do vínculo. A sensação é de completude e totalidade.

§  Fase do desencantamento, desidealização. É a fase da confrontação das expectativas irreais do casamento. É quando começamos a ver as diferenças entre as imagens que construímos do outro e os seus lados sombrios no cotidiano. Na fase da conquista, da sedução, a gente só mostra o lado ensolarado de nossa personalidade. As sombras, as fraquezas, as feridas emocionais, os medos ficam escondidos. Mas sempre chega o momento em que as coisas que estavam debaixo do tapete aparecem à luz do dia. É nesta fase que muitas pessoas se desesperam na tentativa de mudar o outro, a fim de que ele corresponda à imagem idealizada. Você não aceita como ele é. Neste momento as pessoas são capazes de qualquer coisa: sufocam, oprimem, chantageiam, ameaçam, castigam-se mutuamente. 

§  Fase do "crescei e multiplicai-vos", quando a mulher se dedica aos filhos pequenos e o homem está se afirmando profissionalmente, consolidando sua carreira. É a fase onde há o perigo de perder de vista o parceiro dentro do casamento. O homem mergulha no trabalho e a mulher é engolida pelo cuidado com a casa e as crianças e, muitas vezes, também com sua própria definição profissional. Essa tensão drena todas as energias do casal. É uma época onde os dois engavetam frustrações, mágoas e raivas do passado. Se o casal nesta fase não buscar saída em Deus, com certeza, o fim será o aprofundamento de emoções negativas que já estavam emergindo no fim da fase de encantamento. Sendo assim, o relacionamento pode estagnar, encalhar e virar uma prisão insuportável. Os momentos de desencantamento são muito dolorosos porque envolvem doses inevitáveis de frigidez emocional. Essa é a hora de buscar ajuda externa.

§  Fase do questionamento e redefinições. É a fase onde os parceiros questionam o vínculo, fazem um balanço da ligação. Aqui está a grande oportunidade de o casal se libertar dos ressentimentos e frustrações em relação ao cônjuge. Alcançar essas mudanças implica em enfrentar um processo trabalhoso que pode, em compensação, dar lugar a vitória de Deus na relação: ternura, cuidado com o outro e a identificação. Quando não há esforço e interesse em mudar a situação, o resultado final é o divórcio emocional ou a convivência amarga em um casamento morto 

§  Fase de reintegração quando os filhos já estão adultos e o casal pode se redescobrir e se reaproximar. Quando os dois, marido e mulher, conscientes do que significa "casamento", conseguem superar as fases difíceis e seguir juntos, pode-se chegar a um momento de integração. Podemos dizer que os dois atingiram o equilíbrio entre a individualidade e a intimidade. Não existe mais disputa sobre o quanto é meu, quanto é seu e quanto é nosso, o que há é companheirismo, compromisso de amizade e comunhão.

É claro que as fases não são rígidas, com tempos definidos e sequências predeterminadas, com uma necessariamente seguindo a outra. Mas são momentos que todos os relacionamentos atravessam, com maior ou menor intensidade. Eu chamaria essas fases de estações, primavera, verão, outono e inverno.  

" SE FORMOS LEAIS E FIÉIS A DEUS, CONSEQUENTEMENTE SEREMOS ASSIM PARA COM TODOS "

20/09/2011 09:37

 Fidelidade e Excelência

Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor.

 

Deus não procura grandes talentos, dons maravilhosos ou habilidades excepcionais.  Deus procura fidelidade! "O que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel"(1 Co 4.2).   

Mas o fato é que muitos deixam a desejar.  Trabalham para serem vistos (e aplaudidos) pelos homens (ou pelo pastor). O temor aos homens mais que o amor de Deus os motiva.   

Será que precisamos de estímulos externos para cumprir o mínimo que Deus pede-fidelidade?  Talvez ainda não entendemos que a vida cristã é vivida pela graça, sim, mas que a infinita graça de Deus deve nos motivar muito mais que a culpa.  Será que preferimos mediocridade no serviço do Rei do universo do que excelência?     

A graça de Deus é o maior fator motivacional na vida do cristão. À luz de tudo que Deus fez por nós em Cristo, como oferecer a Ele menos que nosso melhor? Realmente a graça nos libertou, mas não para nivelar por baixo e, sim, por cima.  Na altura da fidelidade.  Na altura da excelência.


 

 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 7

20/09/2011 09:16


Comparando a Terceira Divisão do Livro de “Revelação” Com Outras Profecias Bíblicas

 

 Nós acabamos de apontar o relacionamento da condição da Igreja – como revelada nos primeiros três capítulos do livro de Apocalipse – com os outros ensinamentos da Igreja.

Nós agora devemos considerar a próxima divisão do livro. A terceira divisão do livro de Apocalipse começa no capítulo 4 e continua até o fim. Uma vez que começa depois do período da Igreja, é profética em natureza. Muitas passagens nessa divisão não podem ser explicadas por si mesmas. Como Pedro uma vez escreveu: “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (II Pe. 1:20,21). Isso simplesmente quer dizer que nenhuma profecia pode ser interpretada pela própria passagem da Escritura. Qualquer tentativa de fazer isso está sujeita ao erro, pois nenhuma profecia é escrita de acordo com o desejo do homem. Se qualquer profecia tivesse sido escrita pela vontade do homem, essa poderia ter sido interpretada de acordo com a vontade do homem. Mas esse não é o caso quando se trata de profecias das Escrituras. As profecias são dadas quando homens são movidos pelo Espírito Santo. Embora os escritores sejam muitos, só uma coisa é dita, pois o Espírito Santo é o autor original de todas essas passagens na profecia. Portanto, todas as profecias são unidas em uma só. Assim, é essencial que alguém que deseje entender a profecia não a interprete pela sua própria passagem da Escritura, mas que a compare com outras passagens bíblicas.

O princípio da interpretação da Escritura com a Escritura é de grande importância. A falha de muitos comentadores no sentido de manejar acuradamente a palavra de Deus pode ser atribuída à violação deste importante princípio. “Sabendo isto primeiro,” observou Pedro. Qualquer brecha neste princípio inevitavelmente causará confusão. Quão fácil seria se pudéssemos interpretar particularmente. A dificuldade criada na interpretação da Escritura está no fato de que uma correta interpretação requer que uma passagem particular concorde com o testemunho de toda a Bíblia. Conseqüentemente, devemos estudar as passagens que estão diante de nós por meio da comparação delas com outras porções das Escrituras, para que aquilo que alcançarmos não sejam imaginações especulativas, mas interpretações acuradas e bem-fundamentadas.

 

A Imagem Humana em Daniel

Vamos primeiro ler Daniel capítulo 2. Aqui nós somos confrontados com uma visão ou sonho de uma imagem humana, que particularmente -na tipologia bíblica- representa os quatro reinos gentílicos. No sonho do rei, esta imagem era subsequentemente esmagada por uma pedra que se tornou em uma grande montanha que encheu toda a terra. Essa pedra é, obviamente, simbólica do Senhor Jesus e Seu reino que destruirá todos os reinos do mundo e os substituirá na terra. Os reinos da terra não estão gradualmente sendo fermentados pelo reino de Deus até que se tornem no Reino de Deus. Não mesmo. Esses reinos suceder-se-ão um depois do outro até o dia em que, repentinamente, serão destruídos pelo reino de Deus. O esmagamento pela rocha é, claramente, um evento que ocorrerá no futuro. Em breve, nós viremos a perceber seu relacionamento com o livro de Apocalipse.

 

As Imagens das Bestas de Daniel

E, Daniel, no capítulo 17, está registrado que o profeta viu outra visão, que também fala dos quatro reinos gentílicos. A diferença entre essa, e a visão que vimos no capítulo 2 é que estas são bestas, e aquela era um homem. O aparecimento do reino de Deus foi devido ao aparecimento do Filho do homem. Nos é exposto ainda mais claramente que o começo do reino de Deus se dá depois que os reinos da terra estejam totalmente destruídos. Virá um “pequeno chifre” que fala com palavras de blasfêmia contra Deus e persegue os eleitos de Deus. Mas o seu tempo será de apenas três anos e meio. Depois desse período, aquele representado pelo pequeno chifre será destruído e o Filho do Homem virá para estabelecer o seu reino. Os reinos dos homens não coexistem com o reino de Deus. Somente quando o primeiro for destruído, o segundo será estabelecido.

 

Os Setenta Setes de Daniel

Agora, olhemos para o capítulo 9 de Daniel. Depois de ter Daniel confessado os pecados de seu povo, Deus enviou Gabriel para dizer a ele: “setenta semanas são decretadas sobre o teu povoe sobre a tua cidade santa, para fazer cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para fazer reconciliação da iniqüidade, e para trazer a justiça eterna, e para selar a visão e a profecia, e para ungir o santo dos santos” (v.24). uma vez que Daniel orou a Deus pelo Seu povo e Sua santa cidade, Deus em resposta também menciona “teu povo e tua santa cidade”. Entendamos que “teu povo” aponta para os filhos de Israel, e “tua santa cidade” refere-se a Jerusalém. O que Deus quis dizer foi: quando os setenta setes tiverem passado, a transgressão de Israel e da santa cidade terá terminado, seus pecados chegarão ao fim, suas iniqüidades receberão reconciliação, e a justiça eterna será trazida para eles. Tudo isso já foi cumprido? Não, os filhos de Israel continuma hoje a se “Lo-Ami... não meu povo” (Oséias 1:9). Assim, sua restauração ainda está no futuro. Essas coisas ainda permanecem não consumadas porque a profecia a respeito dos setenta setes não foi cumprida ainda. Mas, na segunda vinda do Senhor Jesus, todas as profecias serão cumpridas.

“Sabe e entende”, continua Gabriel, “desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações” (Dan 9:25,26). “Tempos angustiosos” também pode ser traduzido como “tempos breves”. Isso provavelmente aponta para os sete setes que, em termos de tempo, são muito mais curtos do que os sessenta e dois setes. A reconstrução de Jerusalém aconteceu durante os sete setes mencionados que ,segundo calculado por certos comentadores, duraram quarenta e nove anos. Embora no original, seja dito meramente “setes” –sem nenhuma designação de dias ou de anos- a maioria dos comentadores acredita que refere ao “ano”, e assim, quarenta e nove anos. Sessenta e dois setes depois da cidade ser reconstruída virá o Ungido.

Aqui nós não vamos investigar quando os setenta setes começaram. Um fato, porém, é suficiente para nós: nós abemos que o Ungido de fato veio depois dos sessenta e nove setes (sete setes + sessenta e dois setes). Dos tempos do decreto sobre a reconstrução de Jerusalém ao momento da vinda do Ungido, são quatrocentos e oitenta e três anos. Agora que os sessenta e nove setes já passaram e o Ungido (Cristo) já veio, só resta o último sete. Assim que o último sete é cumprido, os filhos de Israel receberão a plenitude da benção de Daniel 9:24. Porém, nos sete anos que se sucederam à morte de Cristo, houve algum dia que pudesse ser considerado como o tempo em que a transgressão é terminada para os filhos de Israel e sobre a cidade de Jerusalém? Não, nem mesmo um dia. E por acaso já não se passaram mais de novecentos anos desde o tempo de Cristo, sem que haja o fim da transgressão? Assim, é bem evidente que o septuagésimo sete não ocorreu imediatamente após os sessenta e nove setes.

Porque esse sete não foi ainda cumprido, e nem os filhos de Israel ainda não receberam a plenitude da benção? Porque “Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará”. Cristo morreu, e conseqüentemente os filhos de Israel não receberam a benção. Isso aconteceu porque eles não O receberam com corações desejosos mas o crucificaram, e assim a punição veio sobre eles. “...e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário” (v.26). Quando os judeus insistiram em matar o Senhor Jesus, eles declararam abertamente: “Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!” (Mt 27.25). naturalmente Deus está tratando eles de acordo com as suas próprias palavras, rejeitando-os temporariamente e mostrando graça aos gentios. Mas, depois que o número dos gentios for cumprido, Ele vai ser gracioso novamente aos filhos de Israel. E, nesse momento, o último sete será cumprido. Uma vez que o último sete estiver acabado, Deus irá libertar os filhos de Israel, de acordo com a promessa (Dn 9.24).

““...e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário”. Todos os estudantes do livro de Apocalipse sabem que isso se refere aos Romanos. Depois da morte de Jesus Cristo, os judeus incorreram em um severo julgamento de Deus: os romanos vieram e destruíram Jerusalém e seu templo em 70 DC. Uma vez que o termo “o povo” se refere aos Romanos, muitos de acordo com isso pensam que o termo “o príncipe” obviamente aponta para o príncipe Romano Tito que liderou os Romanos. Mas há muitas razões para refutar essa conclusão. Porque as Escrituras aqui não dizem que o príncipe destruirá a cidade, mas sim o povo do príncipe? Embora o príncipe deva trabalhar através de seu povo, não é natural dizer “o povo” e não diretamente “o príncipe”. Uma vez que o Santo Espírito  menciona tanto o príncipe como o povo, embora dando uma ênfase primária no povo, não seria possível que Ele estivesse deixando implícito que esse povo representa o povo daquele príncipe que ainda está para vir? Se é assim, então o príncipe em questão não é Tito, e o povo que atacou Jerusalém no passado era espiritual e moralmente igual ao  povo do futuro príncipe. Esse príncipe sobre quem Daniel profetiza será, no futuro, uma figura reconhecida mundialmente, o qual é o Anticristo. “O príncipe que há de vir” é, portanto, o Anticristo.

“...e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.” (v. 26). “O fim” aqui não é o fim da cidade ou do santuário. De acordo com a correta construção gramatical, “o seu fim” deveria se conectar à frase “o príncipe que há de vir”. O cumprimento não veio no tempo de Tito, mas está para vir no futuro. O povo do príncipe que há de vir destruirá esta cidade e o santuário, mas “o fim dele” (ou seja, do príncipe) virá como um dilúvio. Nós sabemos que esse super-homem virá em breve, e que o mundo não terá paz. Mas graças a Deus, nós já teremos ido embora quando o Anticristo chegar.

“Ele confirmará um pacto com os muitos, por uma semana; e na metade da semana, fará cessar o sacrifício e as oblações” (v.27a). O verso anterior nos fala das atitudes destrutivas do Anticristo; esse próximo versículo continua a falar da sua ação. O último sete é dividido em duas metades. No começo do último sete, o Anticristo confirmará um pacto com muitos. Esse pacto não é a Velha Aliança que Deus singularmente fez com Seu povo, pois o suo do artigo indefinido “um” aqui prova isso. A frase “os muitos” com o uso do artigo definido “os” refere-se a um grupo especial de pessoas – os judeus. Sendo assim, esse pacto será um pacto político entre os judeus e o Anticristo. A duração desse pacto deve ser de sete anos, mas no meio termo desses anos, o Anticristo irá quebrá-lo. Isso é o significado das palavras, “ele cuidará em mudar os tempos e a lei”, encontrada no capítulo 7 e verso 25. aqui nós podemos ver a similaridade descoberta entre esse príncipe e o pequeno chifre mencionado no capítulo 7.

Na metade dos sete anos em questão, o Anticristo quebrará o pacto, e assim o resto do período do sete (ou seja, três anos e meio) estará em sua mão. Durante esses três anos e meio ele também vai magoar os santos (7.25). E durante estes mesmos três anos e meio, esse pequeno chifre intentará em mudar os tempos e as estações, e fazer cessar o sacrifício e as oblações. No presente momento, os judeus não têm nem sacrifício nem oblações; mas no futuro estas coisas serão restauradas. Nós agora temos visto o começo da volta dos judeus para a Palestina e também temos ouvido do seu desejo de restaurar estas coisas. O fim está verdadeiramente próximo.

Porque o Anticristo vai fazer cessar o sacrifício e a oblação? Porque naquele tempo ele vai falar blasfêmias contra Deus (ver cap. 7). Uma vez que os sacrifícios e as oblações são oferecidas a Deus, ele vai naturalmente proibi-los. “...e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação” (9:27). “A asa das abominações” fala de ídolos. No templo de Deus as asas do querubim cobriam a arca. Mas o Anticristo entrará no templo de Deus e proclamará a si mesmo Deus (2 Ts 2), sendo coberto pela asa das abominações. Devido a esta idolatria, Deus permitirá desolações por três anos e meio até o fim dos setenta setes. “Daniel 9:27

E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”E, como determinado, a ira será derramada sobre a desolada” (v.27c). a desolada é Jerusalém. Com a aproximação do fim dos setenta setes, as nações se reunirão para atacar Jerusalém. Então o Senhor lutará por ela (Zc 14.1-6). E assim a palavra de Daniel 9.24 se cumprirá.

Nós podemos aqui perceber como satanás usa o homem. O anticristo é apenas um homem; mas pela sua obediência a satanás, ele recebe poder diabólico para governar sobre todas as nações. Embora a sua vinda real está ainda no futuro, mesmo assim em 70 DC os Romanos se tornaram o povo do Anticristo! Pois eles tinham o seu espírito. Hoje nós vemos os muitos tumultos entre as nações. Satanás está, na verdade, manipulando nos bastidores. Ele dá poder a essa pessoa e para isso, usa muitos da arena política como seus fantoches para perturbar o mundo. A última pessoa que ele vai usar será o Anticristo. Nós podemos agora mesmo discernir que o espírito do Anticristo já está operando em todos os lugares. A característica mais reveladora do anticristo é a sua iniqüidade (2 Ts. 2). Se abrirmos os nossos olhos para os negócios desta era, nós saberemos o quão exuberante a iniqüidade tem se tornado. Em cada nível da sociedade há pessoas iníquas. Em cada profissão, a iniqüidade é a maioria. Parece, porém, que há uma tênue linha entre as pessoas e a erupção da iniqüidade. Uma vez que alguém faz concessão à iniqüidade, este é capturado para sempre.

Por esta razão, nós que cremos no Senhor e fomos comprados com Seu sangue, devemos nesta hora resistir, unidos em uma mente, a satanás e suas obras, tanto em nossos espíritos como em nossas mentes. Orem para que Deus habilite a Sua Igreja a conhecer a vitória da cruz para que os santos possam ter a experiência do arrebatamento. Os pecados do mundo precisam ser julgados. A Igreja de Cristo precisa ser amadurecida para o arrebatamento!

 

Os Mil Duzentos e Sessenta Dias

Examinemos a última profecia de Daniel como é registrada nos capítulos 10-12. examinando cuidadosamente estes capítulos, nós veremos como a sua última profecia se encaixa com as primeiras profecias. Eu não posso ficar para explicá-las em detalhe, então vamos meramente tocá-las brevemente.

“Dele sairão forças que profanarão o santuário, e a fortaleza, e tirarão a contínua oferta-queimada, estabelecendo a abominação desoladora.” (Dn 11.31). isso coincide com o capítulo 9. “Ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e a esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um tempo. E, quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas todas se cumprirão... Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança.” (12.7,11-13). Aqui nós vemos novamente os três tempos e meio. Mil duzentos e noventa dias é trinta dias a mais que três anos e meio, e mil trezentos e trinta e cinco são quarenta e cinco dias a mais do que mil duzentos e noventa dias. Uma vez que os três anos e meio (1260 dias) acabarem, o Senhor Jesus aparecerá na terra. Os trinta dias a mais provavelmente serão usados para julgar as nações (ver Mt 25.31-46), ou para purificar o santuário. Mas depois de outros quarenta e cinco dias, os filhos de Israel receberão glória.

A partir da investigação acima, nós sabemos algumas coisas: (1) o tempo dos gentios – ou seja, o tempo em que os gentios reinam – virá a um repentino fim, pois Aquele que é como o Filho do Homem virá com as nuvens e estabelecerá o Seu reino; (2) o último dos poderes gentílicos será o império Romano, e o seu rei falará blasfêmias contra Deus e magoará os santos, mas ele será eventualmente julgado; (3) o Anticristo fará um pacto com os judeus, e na sua falta de fé, eles restaurarão o santuário e os seus sacrifícios; (40 mas depois de três anos e meio, o Anticristo quebrará o pacto, fará cessar a oferta de sacrifícios, e introduzirá idolatria; (5) por esta razão, a desolação irá continuar até o fim do período predeterminado de três anos e meio, e então Deus libertará o Seu povo santo; e finalmente (6) o tempo do reino dos gentios acabará com a repentina vinda do Senhor dos céus para estabelecer Seu próprio reino. Nós não temos nos esforçado em nenhum grau de pressão para explicar as Escrituras de acordo com nossas próprias teorias, mas tudo o que queremos é apontar Escritura por Escritura. Nós temos percebido agora como os três anos e meio do pequeno chifre (cap. 7) encaixam-se perfeitamente com a última metade do septuagésimo sete (cap. 9), e também com os três anos e meio no capítulo 12. e assim, as profecias das Escrituras proferidas em primeiro e em último lugar concordam completamente umas com as outras, exceto pelo fato de que a última profecia explica a primeira ou adiciona à primeira aquilo que esta não havia explicado.

" NOS É NECESSÁRIO NASCER DE NOVO PELO ESPÍRITO, PARA QUE POSSAMOS APRENDER A CONHECER A DEUS, DA FORMA COMO ELE VERDADEIRAMENTE QUER SER CONHECIDO POR NÓS "

20/09/2011 09:01

»JOÃO [3]

1 Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus.

2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.

3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

5 Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

7 Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.

8 O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

9 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto?

10 Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas?

11 Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho!

12 Se vos falei de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais?

13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem.

14 E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;

15 para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna.

16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.

18 Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

19 E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más.

20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

21 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus.

22 Depois disto foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judéia, onde se demorou com eles e batizava.

23 Ora, João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas; e o povo ia e se batizava.

24 Pois João ainda não fora lançado no cárcere.

25 Surgiu então uma contenda entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação.

26 E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele.

27 Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.

28 Vós mesmos me sois testemunhas de que eu disse: Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele.

29 Aquele que tem a noiva é o noivo; mas o amigo do noivo, que está presente e o ouve, regozija-se muito com a voz do noivo. Assim, pois, este meu gozo está completo.

30 É necessário que ele cresça e que eu diminua.

31 Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra é da terra, e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos.

32 Aquilo que ele tem visto e ouvido, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho.

33 Mas o que aceitar o seu testemunho, esse confirma que Deus é verdadeiro.

34 Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus; porque Deus não dá o Espírito por medida.

35 O Pai ama ao Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.

36 Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.

" UM TOQUE DE AMOR QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO E QUE PODE TRANSFORMAR TODA UMA VIDA "

19/09/2011 15:32

UM TOQUE DO MESTRE

 

Um leiloeiro estava leiloando um violino. Durante um bom tempo, não conseguiu um bom valor no instrumento. De repente, um velho mestre da música se levanta, pega o violino e toca uma linda canção.
Após a execução, o preço conseguido foi altíssimo. Tudo por causa do ''Toque do Mestre''.

O homem era sem valor por causa do pecado, ao ser tocado pelo Mestre Jesus, passa a ter um valor incalculável.

REFLEXÃO :

 

             Nada que satanás e o mundo tenha para te oferecer, se compara ao que Jesus pagou por você e o que Ele ainda tem reservado para àqueles que crerem e perseverarem até o fim e tudo isso sem interesse algum, simplesmente por te amar tremendamente!

 

" JOVENS ARREPENDEI-VOS E CONVERTEI-VOS E APARTAI-VOS DESSA SOCIEDADE PERVERSA E CORRUPTA PARA GLORIFICAR A DEUS COM SUAS VIDAS "

19/09/2011 15:12

 A decadência da sociedade brasileira

 

A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico. O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está moribunda. Conhecemos os segredos da ciência, mas não conhecemos as profundezas abissais do nosso próprio coração. Amealhamos riquezas e despontamo-nos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo chafurda-se num pântano nauseabundo de pecados vís. Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas apequenamo-nos diante do espelho da verdade. Destacaremos, aqui, alguns sintomas que apontam a decadência da nossa sociedade:

Em primeiro lugar, a sociedade brasileira está doente porque abandonou a Deus, a fonte da vida. A apostasia é a porta de entrada do colapso moral. O abandono da verdade desemboca numa vida desregrada. A impiedade deságua na perversão. O homem, querendo destronar Deus, condecorou a si mesmo comoa medida de todas as coisas. Mas tola atitude de colocar o homem no lugar de Deus, não o elevou às alturas, mas fê-lo descer aos abismos mais profundos. Por ter perdido a centralidade de Deus na vida, o homem bestializou-se e se rendeu aos vícios mais degradantes e à violência mais encarniçada. No século do apogeu do humanismo idolátrico, duas sangrentas guerras mundiais barbarizaram o mundo. Noventa milhões de pessoas foram trucidadas nessas duas conflagrações mundiais. O homem sem Deus tornou-se um monstro celerado. Explodiram guerras e revoltas entre as nações. Multiplicaram-se os conflitos étnicos. Recrudesceu a intolerância racial e religiosa. Cresceram os conflitos dentro da família. No vagão dessa locomotiva que desembesta, desgovernada, rumo ao abismo encontram-se aqueles que abandonaram a Deus, o refúgio verdadeiro, a única fonte da vida.

Em segundo lugar, a sociedade está doente porque abandonou a verdade, a fonte da ética. Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. A teologia é a mãe da ética e a impiedade, a genetriz da perversão. Porque o homem desprezou o conhecimento de Deus mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral. Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e faz troça dos castiços valores morais. Chama trevas de luz e luz de trevas. A televisão brasileira, com desavergonhada desfaçatez, promove toda sorte de atentado moral contra a família. As práticas homossexuais são recomendas e expostas na mídia como indicador debenfazeja liberdade e a defesa da família criticada como uma intolerância medieval. Cumpriu-se o vaticínio: temos vergonha de ser honestos.

Em terceiro lugar, a sociedade está doente porque abandonou o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Porque a sociedade abandonou a Deus e sua verdade, perdeu o temor do Senhor, o princípio da sabedoria. Com isso, os homens não apenas marcham céleres no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação. A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza. Nossa cultura está moribunda, nossa sociedade à beira de um colapso. É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia

 

" CASAMENTO COM PERDÃO, CASAMENTO COM PERPÉTUA COMUNHÃO "

19/09/2011 15:04

 Perdão e Casamento

Deus criou o relacionamento conjugal:


*  Uma relação única na experiência humana - Não há nenhum outro relacionamento tão íntimo e gratificante.
 
*  O casamento nos obriga a viver com outra pessoa na mais íntima união conhecida pela humanidade. 
* Essa intimidade pode ser intimidante. Somos obrigados a revelar o nosso verdadeiro eu, muitas vezes com medo de sermos rejeitados.
 
*  Uma vez que vencemos o medo da transparência, descobrimos que não existe relação mais maravilhosa e prazerosa.
 
*  Nessa união divina, temos a oportunidade de perdoar e amar como Deus nos ama.

1. Perdoar é uma escolha!

*  O perdão é maior prova de amor no casamento.
 
*  O perdão dá oportunidade ao outro de ser hoje quem não era ontem.
 
*  Perdoar liberta tanto o ofensor quanto o ofendido.

Você se lembra da história da prostituta arrependida que banhava os pés de Jesus com as suas lágrimas e enxugou-os com seus cabelos (Lucas 7.36-50)? Depois que ela realizou esse ato de respeito e amor, Jesus contou a história de dois homens que deviam dinheiro a um mesmo credor. Um devia 500 denários, e o outro apenas 50. A história revela muita coisa.

*  A dívida do primeiro era enorme, impagável, não havia nenhuma possibilidade dele quitar a dívida.
 
*  O único meio de o devedor ser livre da dívida, era receber o perdão do credor. O credor, graciosamente, tinha que cancelar a dívida.

Ao contar a história, Jesus fez a seguinte pergunta: "Qual dos homens será mais agradecido ao credor?" A resposta é óbvia - aquele que foi perdoado da maior quantia. Perdão gera o amor na sua forma mais plena. Quem muito é perdoado, muito ama.

2. Devemos perdoar ainda que os erros sejam repetitivos (Mateus 18.19-21).

*  Perdão generoso, ainda que ajam faltas reincidentes, gera amor profundo e duradouro.
 
*  Perdoar "setenta vezes sete" significa perdoar sempre.
 
*  No casamento, determinadas infrações serão repetitivas - conte com isso!
 
*  Alguns casam com uma lista pronta das coisas que seu cônjuge tem que fazer ou não fazer. As exigências podem levar o outro à borda da insanidade.
 
*  Cada pessoa tem seus hábitos, alguns irritantes, que mesmo depois de casados, são persistentes, não importa o que o outro diga ou faça!
 
*  Perdoar é essencial para o crescimento, amadurecimento e mudança do relacionamento.

3. Não contabilize erros, perdoe imediatamente (Efésios 4.26,27).

Todo casal deveria ter Efésios 4.26 gravado numa placa bem visível acima da cama: "Não deixe o sol se por, enquanto você ainda está zangado." Ou parafraseando: "Perdoe ou perca o sono!" A mensagem é clara - não durma até esclarecer tudo o que tem prejudicado o seu relacionamento durante o dia. O fluxo de adrenalina que alimenta a raiva os manterá acordado.
Quem adia ou deixa o perdão:

*  Permite que o desejo de perdoar acabe.
 
*  Permite que o coração endureça e permaneça fechado.
 
*  Permite que os afazeres do dia a dia impeçam a reconciliação.
 
*  Permite que interferências negativas.
 
*  Permite a ação do diabo.

Quem não conversa e perdoa rapidamente - especialmente antes de o dia terminar faz dívidas enormes e em longo prazo. Ou você paga suas contas ou as faz em curto prazo ou pagará um juros altíssimo pela sua teimosia.

*  Não permite os avanços do outro.
 
*  A sua relutância acaba por incomodar o seu cônjuge que também se recusa a perguntar o que está acontecendo.
 
*  O outro simplesmente se vira e dorme.
 
*  Você não entende como o outro não se dá conta do que fez e fica mais zangado.
 
*  A calma e "cara de pau" do outro é irritante.
 
*  Você luta para conseguir dormir. Sua raiva cresce cada vez que você ouve o ronco.
 
*  No dia seguinte você acorda sentindo-se mal. A raiva não resolvida torna-se um ponto de apoio para o grande destruidor das famílias.
 
*  Ao deixar de lidar com as ofensas, você deixa de agir sobre um princípio divino para agir sobre um princípio satânico.

4. O perdão sara, fortalece, e amadurece a união conjugal!

*  O casamento é diferente de qualquer outro relacionamento.
 
*  Só no casamento podemos ser forjados em uma emocional e espiritual união física.
 
*  Falta de perdão interrompe essa unidade em todos os níveis
 
*  Falta de perdão perturba a unidade emocional.
 
*  Pior de tudo, rompe sua unidade espiritual.
 
*  Vocês vão parar de ler a Bíblia e orar juntos, ou praticarão as devoções como hipócritas, fingindo estar tudo bem - quando não está!
 
*  Jesus advertiu-nos para não oferecer oferta no altar, quando houver algo entre nós (Mateus 5.23-24).
 
*  Paulo nos instrui a examinar a nós mesmos antes de celebrar a ceia do Senhor (I Coríntios 11.27-29).
 
*  Esse autoexame inclui os relacionamentos horizontais em especial a relação do casamento.
 
*  Se seu casamento está em desordem, a sua capacidade de desenvolver-se espiritualmente está em perigo.
 
*  Leia Pedro 3:1-7. O que Pedro 3.7 afirma?
 
*  Quando o casal não se compreende e obedece a Palavra, suas orações são impedidas.
 
*  A unidade do casamento depende de cada parceiro. Eles perdoam continuamente para restabelecer a sua relação única.
 
*  O ato de perdoar faz o casal experimentar a graça de Deus enquanto dá um ao outro o que Deus tem graciosamente dado a cada um.
 
*  Perdoar é a única maneira de manter a saúde e a unidade da relação.

5. Aprendendo a se apaixonar de novo - a arte de manter um bom 
casamento!

*  Quando você se casou sua primeira emoção falou mais alto. 
*  Tudo culminou com uma lua de mel maravilhosa.
 
*  Romance, paixão, celebração e prazer.
 
*  Você estava certo de que nada poderia ficar entre você e seu cônjuge.
 
*  O romance manteve as suas emoções alteradas e o amor superou os desentendimentos, a raiva, e a dor.
 
*  Ora, se a paixão e romance eram mais fortes do que as dificuldades.
Está claro o que precisamos fazer?
*  Mantenha acesa a chama do amor. O desejo de amar deve ser mais forte do que qualquer desentendimento.
 
*  Aprenda a perdoar e buscar a cura emocional.
 
*  Cuidado para que expectativas irreais do casamento o façam vulnerável.
 
*  Não espere o romance continue como se fosse uma febre - a paixão existe - mas ela vem e vai.
 
*  Quem não é capaz de perdoar e renovar o amor fará com que o casamento torne-se emocionalmente falido, emocionalmente morto.
 
*  A maioria dos casamentos pode sobreviver a uma grande dose de estresse externo, mas poucos casamentos sobrevivem à morte emocional.
 
*  Perdão, reconciliação e luta pela unidade são essenciais para a manutenção de um relacionamento emocional saudável.

6. Confrontar-se com cuidado e carinho.

*  Casamento exige uma relação de responsabilidade diante de Deus e do homem.
 
*  O desejo de enfrentar um ao outro pode ser a nossa primeira linha de defesa, mas além de nos afastar um do outro, nos afastará de Deus.
 
*  Quando um dos cônjuges nota que o outro está negligenciando as disciplinas espirituais deve motivar a mudança com delicadeza e doçura.
 
*  Mas nunca use Deus e a Bíblia como uma marreta.
 
*  A impaciência e a o "pavio curto" são sinais que a vida espiritual está ficando em segundo plano.
 
*  Confronte com sensibilidade e sabedoria (Salmos 51.17, 34.18, Tiago 4.6-10).
 
*  Não evite a confrontação quando alguma coisa que vai mal precisa ser abordada (Hebreus 3.9-13).
 
*  Quem ama não permanece em silêncio quando o outro vive um padrão autodestrutivo ou prejudicial a sua família, ou a causa de Cristo.

7. A reconciliação é OBRIGATÓRIA!

*  O perdão é necessário em todos os nossos relacionamentos - mas o confronto e reconciliação dependem das circunstâncias e do agir do Espírito Santo.
 
*  O casamento é a exceção. Deus ordenou a unidade do relacionamento conjugal. Ele exige que os maridos e as esposas não apenas perdoem uns aos outros, mas também tomem todas as medidas necessárias para assegurar a reconciliação!
 
*  Em muitos relacionamentos, pode haver uma lacuna entre o perdão e a reconciliação.
 
*  Pode haver intervalos naturais de separação. São lacunas do tempo que nos proporcionam a oportunidade de colocar nossas emoções sob controle e gastar tempo meditando sobre o assunto para receber o toque do Espírito Santo que nos levará em direção à reconciliação.
 
*  No casamento há exigências diferentes!
 
*  O casamento envolve viver juntos para sempre.
 
*  I Coríntios 7.1-5 nos ensina a viver juntos e partilhar unidade física juntos em uma base regular para evitar a tentação, só abstendo-se de união por curtos períodos de tempo e apenas para o jejum e oração; e assim mesmo se os cônjuges estão de acordo.
 
*  O casamento não é um relacionamento casual.
 
*  Devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que haja paz entre nós (I Pedro 3.11).
 
*  É preciso cultivar uma relação que reflita o tipo de inquebrável, união de amor que existe entre Cristo e Sua Igreja (Efésios 5.30-32).
 
*  No casamento, a reconciliação significa estar continuamente empenhado em proximidade, união e parceria divina.
 
*  Haverá ocasiões quando você precisa de espaço para lidar com conflitos interiores - mas, apenas o tempo suficiente para a questão ser resolvida.
 
*  Deus ordena que os casados se reconciliem - Faça o que for preciso para que o seu casamento se mantenha forte e saudável.
 
*  Siga a sua verdade - não as SUAS emoções!

8. PERDÃO - Um modelo para os seus filhos.

*  Seus filhos vão conviver com um mundo hostil. Relacionar-se é dolorido. Se eles não aprenderem a perdoar terão dificuldades irremediáveis.
 
*  Um dos melhores presentes que você pode dar aos seus filhos é o espírito perdoador que você exemplifica e ensina.
 
*  O casamento nos dá oportunidades diárias para incentivar e exemplificar perdão.
 
*  Use a rivalidade entre irmãos para ajudá-los o que não significa manter um registro dos erros cometidos.
 
*  Exija que eles peçam e recebam perdão.
 
*  Podem fazê-lo de má vontade, mas aprenderão o que fazer em situações de conflito.
Conclusões:
*  Aplicar essas verdades no meio das escaramuças das crianças é essencial, porém seu impacto é quase nada diante do seu exemplo como casal.
 
*  Seus filhos precisam ver que vocês se amam o suficiente para perdoar sempre.
 
*  Ao perdoar, seus filhos terão confiança e segurança para confessar erros e perdoar.
 
*  A disposição de perdoar seu cônjuge torna-se uma ancora estável para o seu lar.
 
*  Perdão e reconciliação são testados ao máximo entre marido e mulher.
 
*  Confronto terá de ser abordado com o máximo cuidado.
 
*  Não faça questão de estar certo, é a reconciliação que deve ser buscada e alcançada em sua totalidade.

 

" CONHECENDO O ALÁ DO ISLAMISMO " Parte 1

19/09/2011 14:52

 QUEM É ALÁ


O que os muçulmanos pensam sobre o Deus da Bíblia e dos cristãos

Qual seria nossa reação ao ouvir um muçulmano afirmar que o Alá do Alcorão é o Deus da Bíblia? Apesar do pouco conhecimento que muitos possuem acerca do islamismo, não é difícil identificar as imensas diferenças que esta religião possui em relação ao cristianismo. Apesar deste abismo doutrinário que nos separa, esta é a crença islâmica: o Alá do Alcorão é o Deus da Bíblia! Nosso propósito, ao longo desta matéria, é demonstrar que isso é impossível, uma vez que o islamismo se opõe ao entendimento cristão de que há um único triúno Deus. Ressaltamos que não temos a intenção de denegrir o islamismo, mas somente expor seu entendimento sobre Deus. Ratificamos a necessidade desta abordagem em Defesa da Fé pelos seguintes fatores:

1. Há um avanço numérico islâmico. Tem sido noticiado pela imprensa que o islamismo possui muitos seguidores. Segundo Jaime Klintowitz, jornalista, o islamismo tem hoje 1,2 bilhões de adeptos.1 Isto representa um quinto da população mundial. O mesmo artigo informa que o islamismo governa cinqüenta países do mundo.2

2. Há um ardor missionário islâmico em ação e um ataque do islamismo contra as doutrinas cristãs. Sabemos que o islamismo esforça-se por difundir sua doutrina em todo o mundo livre. Isto é facilmente visto pelas mesquitas construídas e inúmeros livros escritos e publicados ao redor do mundo. Há nas últimas páginas do livro Islamismo Mandamentos Fundamentais, de Mohammad Ahmad Abou Fares, 25 fotos de mesquitas construídas no Brasil. Tem sido observado por nós que onde há uma mesquita há também um esforço de proselitização, o qual se dá por meio de distribuições de livros religiosos islâmicos e doações do Alcorão. Neste contexto, o islamismo se opõe às doutrinas cristãs por meio de regulares publicações.3

Uma precaução necessária

Para não criarmos problemas de comunicação, é importante esclarecer em que sentido usaremos a palavra Alá ou Alah, termo usado para Deus na língua árabe, tanto no Alcorão quanto na Bíblia. Se fôssemos ler em árabe o famoso versículo do evangelho de João: “Deus amou o mundo de tal maneira”, seria: “Alá amou o mundo de tal maneira” (Jo 3.16). Nosso problema não está no uso da palavra Alá, mas em entendermos se o Alá do Alcorão é o Alá da Bíblia.

Se faz necessário uma breve definição do que queremos dizer por Deus, como uma unidade absoluta no islamismo e como uma unidade composta no cristianismo. Sem isto, o entendimento do texto, para quem não está familiarizado com a doutrina da Trindade, ficará difícil. Por ora, basta afirmar que, segundo autores islâmicos e o Alcorão, Deus, no islamismo, é uma unidade absoluta, ou seja, há um único ser divino, em uma única essência divina. Por outro lado, Deus, no cristianismo, é uma unidade composta, ou seja, há só um Deus, mas três pessoas distintas, Pai, Filho e Espírito Santo, em uma única essência divina. Neste caso, as Pessoas são inseparáveis e indivisíveis, por isso que há um único triúno Deus.

Passemos, então, à explanação de como o islamismo crê que Deus é.

Alá seria o mesmo Deus da Bíblia?

Se o Alá do Alcorão é o mesmo da Bíblia, ficamos, então, com o dilema de como pode um Deus triúno (unidade composta) ser o mesmo Deus que não é triúno (unidade absoluta). Os muçulmanos resolvem este problema negando a autenticidade da Bíblia e se apoiando nas instruções do Alcorão.

No verso 46 do Sura 29, lemos o seguinte: “E não disputeis com os adeptos do Livro4, senão da melhor forma [...] Dizei-lhes: Cremos no que nos foi revelado, assim como no que vos foi revelado antes; nosso Deus e o vosso são Um e a Ele nos submetemos” (grifo do autor).

Como podemos ver, não é incomum os muçulmanos pensarem que a Bíblia testifica do mesmo Deus que o Alcorão, pois este conceito fica claro nesse verso, por meio da expressão: Nosso Deus e o vosso são Um e a Ele nos submetemos.

Além disso, crêem que os personagens bíblicos Abraão, Ismael, Isaque, Jacó, Moisés, Jesus, entre outros, eram muçulmanos (Sura 2:136).

O professor Samir El Hayek, responsável pela versão do Alcorão em português, a qual é utilizada nesta matéria, expressa a mesma idéia: “Abraão, Ismael, Isaac, Jacó e as tribos (destes, Abraão tinha aparentemente um livro — versículo 19 da 87ª Surata — e outros seguiam sua tradição), Moisés e Jesus, deixando cada um deles uma escritura... Não fazemos distinção entre qualquer um desses (profetas). Sua mensagem (no essencial) foi uma só (ou seja, Abraão, Ismael, Isaac, Jacó, Moisés e Jesus pregaram uma única mensagem, que era a islâmica), e isso constitui a base do Islam” (último parênteses do autor).5 Sendo assim, teriam pregado o conceito islâmico de Deus.

Outro destacado pensador islâmico, Mohamad Ahmad Abou Fares, ao mencionar um trecho do Alcorão (Sura 4:150-152), confirma esta mesma idéia: “Estes versículos e muitos outros contidos no Alcorão nos ensinam a grande religião: a religião de Deus é uma só... desde de o início da criação até hoje... e até o fim!”6 (grifo do autor). A idéia que Fares procura provar é a de que cristãos e muçulmanos servem o mesmo Deus, e isto desde o princípio.

Ahmed Deedat, outra autoridade islâmica, também tenta provar que o Alcorão está certo quanto ao seu Alá ser o mesmo Deus da Bíblia. Faz isso citando uma nota de rodapé da Bíblia The New Scofield Reference Bible. Publicou a primeira página da The New Scofield Reference Bible, na qual se encontra a nota de rodapé nº 1, que diz: “Eloim (às vezes El ou Elah), na forma inglesa Deus (God), o primeiro dos três nomes primários da divindade, é um substantivo uniplural formado por El =forte e Alah = jurar, se obrigar por voto, implicando em fidelidade. Esta unipluralidade implícita no nome é diretamente afirmada em Gênesis 1.26 (pluralidade), e no verso 27 (unidade). Veja também Gênesis 3.22. Assim, a Trindade é latente em Eloim”.7

Deedat usa essa nota de rodapé como um argumento para sustentar o que se encontra em diversos textos do Alcorão (Suras 2:136, 138-140; 4:150-152; 29:46), ou seja, cristãos e muçulmanos adoram o mesmo Deus. Faz isso porque a palavra Alah foi mencionada na nota. Reconhecemos que a nota da Bíblia The New Scofield Reference Bible faz bem ao mencionar a palavra Alah, pois Elohim é o plural de Eloah, do verbo alá em hebraico, que significa ser adorado, ser excelente, temido e reverenciado. No entanto, destacamos que se Eloim, plural de Eloah, que vem do verbo alá, é uma evidência de que cristãos e muçulmanos servem ao mesmo Deus, segundo Deedat, então o Deus alcorânico deveria ser uma unidade composta, como indica a palavra Eloim, plural de Eloah, e como explicou Scofield em sua nota de rodapé: “El =forte e Alah = jurar, se obrigar por voto, implicando em fidelidade. Esta unipluralidade implícita no nome é diretamente afirmada em Gênesis 1.26 (pluralidade), e no verso 27 (unidade). Veja também Gênesis 3.22. Assim, a Trindade é latente em Eloim.” Contudo, ele usa de seletividade para com a citação e ignora o fato de que a nota claramente ensina que o Deus verdadeiro é uma unidade composta, o que, por sinal, é bem antiislâmico.

Diante da enfática exposição desses testemunhos que concordam que o Alá do Alcorão é o Deus da Bíblia, e considerando muitos outros que foram aqui omitidos, ratificamos a necessidade de conhecermos qual é o entendimento islâmico sobre Deus, e como, neste contexto, os muçulmanos negam as doutrinas basilares da fé cristã. Entretanto, antes de fazê-lo, é importante entender o que levou Maomé a pregar o monoteísmo absoluto islâmico, rechaçando a doutrina da Trindade. Para tanto, precisamos saber o que significa shirk, conhecimento que nos dará base para entendermos o contexto no qual surgiu a crença islâmica de Deus. Passemos a defini-lo.

Como shirk é definido

Shirk é atribuir associado ou parceiro a Alá, ou seja, considerar algo ou alguém que não tem natureza divina como Deus e adorá-lo como tal. Este é o único pecado no islamismo que não tem perdão: “o homem se tornou culpado de shirk, adorador de ídolos”.8 Em outras palavras, adoração a ídolos (politeísmo) é shirk, pois é o mesmo que associar ou atribuir um parceiro a Alá, considerando-o Deus, quando esse não o é.

No Alcorão está claro que shirk é imperdoável, conforme vemos autenticado: “Deus jamais perdoará a quem lhe atribuir parceiros (associados); porém, fora disso, perdoa a quem lhe apraz. Quem atribuir parceiros a Deus comete um pecado ignominioso” (Sura 4:48; grifo do autor). Tal como este, outros textos participam da mesma concepção (Sura 4:116; 5:172).

John Gilchrist, pesquisador do islamismo, entende que a maior barreira entre os cristãos e os muçulmanos é o fato de que para o islamismo os cristãos cometem shirk ao adorarem Jesus, pois no entendimento islâmico, Jesus é apenas um profeta, e não Deus encarnado. Neste caso, isto seria associar alguém, uma criatura de Alá, a Alá, adorando-o como Deus, quando essa criatura ou alguém não seria Deus.
 

Gilchrist explica que a raiz da palavra parceiro é a mesma da palavra shirk, a saber yushraku.9 Segundo ele, os cristãos cometem shirk numa perspectiva islâmica, pois o Alcorão condena o entendimento cristão de que Jesus é o Filho de Deus (Sura 10:68). Os muçulmanos pensam que os cristãos associaram ou atribuíram Jesus a Alá, quando aquele (Jesus) era um mero mensageiro deste (Alá). Na verdade, sabemos que Jesus é eterno e nunca foi associado a Alá. Deus é triúno de eternidade a eternidade.

Os árabes pré-islâmicos eram idólatras

Os árabes pré-islâmicos criam que Alá tinha filhos e filhas. Estes eram deuses e deusas, ou gênios e gênias, que descendiam de Alá. Como seus descendentes possuíam natureza divina, por isso eram adorados como divindades por eles. Contudo, numa perspectiva islâmica, isto era o mesmo que associar ou atribuir parceiros a Alá. Temos suficiente informação no Alcorão sobre os árabes pré-islâmicos nesses termos, ou seja, eram idólatras e cometiam shirk.

No Sura 53:19-23, temos a menção de três deusas adoradas no período pré-islâmico: Al- Lát, Al-Uzza e Manata. Pensavam que estas eram filhas de Alá: “Considerai Al-Lát e Al-Uzza. E a outra, a terceira deusa, Manata. Porventura, pertence-vos o sexo masculino e a Ele o feminino? Tal, então, seria uma partilha injusta. Tais (divindades) não são mais do que nomes, com que as denominastes, vós e vossos antepassados [...] Não seguem senão as suas próprias conjecturas e as luxúrias das suas almas, não obstante ter-lhes chegado a orientação do seu Senhor!” (Maomé teria, então, trazido a orientação do seu Senhor contra o entendimento errado da idolatria); parênteses do autor.

O entendimento islâmico presume que Deus não tem nenhum Filho, porque Alá não faz sexo. Veja o Sura 6:100-102: “Mesmo assim atribuem como parceiros a Deus, os gênios, embora fosse Ele quem os criasse; e, nesciamente, inventarem-lhe filhos e filhas [...] Originador dos céus e da terra! Como poderia ter prole, quando nunca teve uma esposa, e foi Ele quem criou tudo o que existe, e é Onisciente? Tal é o vosso Deus, vosso Senhor! Não há mais divindade além dele, Criador de tudo! Adorai-o, pois, porque é o guardião de todas as coisas” (grifo do autor).

Na prática, segundo esse texto, os seres (gênios) seriam deuses parceiros de Alá, aos quais os pré-islamicos atribuíram como parceiros a Deus, por serem seus descendentes e, por isso, foram condenados por Maomé como idólatras.

Como, então, o entendimento pré-islâmico pensava em Deus como alguém que tinha filhos e filhas conforme Maomé anunciava o monoteísmo, esses islâmicos achavam que ele (Maomé) tivesse sugerindo que todos os deuses formassem um só, como se fosse possível somá-los em um (Sura 38:5). Contudo, Maomé anunciava-lhes que havia somente um Deus e, neste sentido, o islamismo é semelhante ao cristianismo, pois prega a existência de um único Deus e condena a idolatria, mas, apesar dessa semelhança, Maomé ensinou que Deus não é triúno e, por isso, existe uma grande tensão entre o islamismo e o cristianismo. Munidos desse contexto, passemos agora a considerar alguns fatores que evidenciam que o Alá do Alcorão não é o Deus da Bíblia.

O Alá do Alcorão não teve filho

Começamos pelo Sura 112: “Dize: Ele é Deus, o Único. Deus! O Absoluto! Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!”. Hayek diz o seguinte sobre esta passagem alcorânica: “A natureza de Deus é nos aqui, indicada em poucas palavras, de maneira que possamos entender [...] Ele é Uno e Único, o Uno e Único, a quem devemos adorar; todas as outras coisas ou entidades em que ou em quem pudermos pensar são as suas criaturas, de maneira nenhuma comparáveis a Ele [...] Ainda mais, não devemos pensar que Ele teve um filho ou um pai, porquanto isso seria querer imputar-lhe qualidades materiais, ao formarmos um juízo dele”.10

Ainda nesse contexto, o Sura 19:35 diz o seguinte: “É inadmissível que Deus tenha tido um filho. Glorificado seja! Quando decide uma coisa, basta-lhe dizer: Seja!, e é”. Hayek, ao comentar este verso, mais uma vez explica que Deus não pode ter um filho, porque não faz sexo: “Gerar um filho é um ato fisiológico que depende das necessidades da natureza animal do homem. Deus, o Altíssimo, é independente de todas as necessidades, e é derrogatório atribuir-lhe tal ato”.11

Percebemos que esse entendimento é fruto do desconhecimento da doutrina cristã. Perguntamos: quem afirmou que Jesus é Filho de Deus em termos carnais? É abominação e blasfêmia também para os cristãos imaginar que Jesus é Filho de Deus nessa condição. Não deveria haver tal barreira entre o cristianismo e o islamismo, pois este não é o ensino cristão sobre a filiação de Jesus. De fato, os cristãos não ensinam que Deus precisa fazer sexo para ter um filho, assim como não precisa de mãos para segurar, de pés para andar ou de pulmão para respirar e viver.

Mas como, então, os muçulmanos enfrentam as afirmações bíblicas que legitimam a filiação de Jesus? Ahmed Deedat alista algumas passagens, tais como Gênesis 6.2,4 (os filhos de Deus casaram-se com as filhas dos homens), Êxodo 4.22 (Israel é filho de Deus), Salmo 2.7 (Davi como filho de Deus) e Romanos 8.14 (os filhos de Deus são guiados pelo Espírito Santo), por meio das quais afirma que Jesus era Filho de Deus de uma maneira metafórica, como Israel, Davi e outros na Bíblia.12 Assamad interpreta as mesmas passagens concluindo que Jesus era Filho de Deus no sentido que era próximo de Deus pelo amor, assim como qualquer homem pode ser filho de Deus.13

Como podemos ver, as duas argumentações só provam que há mais de um uso para a expressão filho de Deus na Bíblia sem considerarem as passagens que definem Jesus como Filho de forma especial e única, nas quais Jesus é revelado como tendo a mesma natureza do Pai, assim como igualdade. Logo se percebe que tanto Assamad como Deedat não compreendem os vários significados bíblicos da expressão Filho Deus.

A idéia de que Jesus era um mero homem, um mensageiro (profeta), um ser criado, não divino, também é vista na citação, por parte de Ahmed Deedat, dos Suras 3:47 e 3:59. Fez isso para embasar sua opinião, como muçulmano, de que Jesus fora criado: “Este é o conceito islâmico do nascimento de Jesus. Pois para Deus criar um Jesus, sem um pai, basta simplesmente desejar. Se ele quiser criar um milhão de Jesus, sem pais, basta Alá desejar”.14

Deedat parece estar convencido de que Jesus não é Deus, pois entende que Ele nunca se declarou como tal. Procura provar sua opinião citando João 10.23-36 para explicar que Jesus é um com o Pai (v. 30), mas, segundo seu entendimento, somente em propósito. Jesus não seria Filho de Deus de uma maneira especial, como se fosse Deus, ou tivesse reivindicado sê-lo.15 No entanto, Deedat cai em contradição quando reconhece que o entendimento dos cristãos e dos judeus, quanto ao episódio da passagem, é claro. Ou seja, Jesus reivindicou ser Deus ao dizer que era um com o Pai, com a diferença de que os judeus não aceitaram isto, mas os cristãos, sim: “Os cristãos concordam com os judeus, Jesus realmente fez tal reivindicação (ser Deus); mas diferem nisto, não era blasfêmia para os cristãos, porque crêem que Ele é Deus”.16 A contradição de Deedat demonstra que no fundo ele sabe que Jesus realmente se declarou Deus! Ora, se Jesus nunca se declarou Deus, como judeus e cristãos entenderam isso? Como vieram a discordar desse ponto, se não houve reivindicação por parte de Jesus?

Assamad igualmente parece convencido de que Jesus não é Deus, pois Ele orava a Deus Pai e, nesse sentido, era como qualquer outro homem, como qualquer criatura de Deus, por isso conclui que Jesus não podia ser Deus encarnado: “Ele falava de Deus como meu Pai e vosso Pai, e meu Deus e vosso Deus (Jo 22.17). Essas palavras de Jesus relatadas na Bíblia demonstram que Jesus tinha a mesma relação com Deus que qualquer outro homem. Ele era uma criatura de Deus [...] Em sua agonia na cruz, Jesus exclamou: ‘Eloi, Eloi, lamma sabachthani?’. Que quer dizer: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’ (Mc 15.34)”.

Segundo Assamad, jamais tais palavras, proferidas na cruz por Jesus, poderiam ser pronunciadas por Deus, por isso diz: “O que temos aí é o grito de um homem indefeso e agonizante dirigido ao seu Criador e Senhor”.17 Cita então diversas passagens bíblicas em que Jesus orava, concluindo que Ele não podia ser Deus e que nada sabia sobre a Trindade pelo fato de ter sido sua prática a oração (Mc 1.35; Lc 5.16; Jo 17.3).

O aparente problema apontado por Assamad, por meio do qual tenta provar que Jesus não era divino, pois orava a Deus Pai, de fato não o é, pois havendo três pessoas na Divindade, uma fala com a outra, não só durante a encarnação, mas também antes e depois da mesma. Na realidade, podemos verificar grande semelhança entre o seu argumento e os das testemunhas-de-jeová, as quais, tal como Assamad, procuram intensificar a questão atacando a divindade de Jesus à luz das limitações decorrentes de sua encarnação.

Declaram que Jesus, pelo fato de ter sido homem, não podia ser Deus encarnado. É Claro que um ser humano se alimenta e passa por todas as vicissitudes decorrentes de sua natureza. Como homem, Jesus era tão humano como qualquer outro ser humano. Todavia, isso não consiste em prova de que não podia ser uma das pessoas da Divindade que se encarnou. Fez isso por um certo tempo, para que, assim, se cumprisse toda a Escritura e pudesse haver salvação para o homem. Não obstante, possuía natureza divina, mesmo que, voluntariamente, tivesse se limitado na manifestação de seus atributos divinos. Não há, no genuíno entendimento cristão, conflito no fato de Jesus, sendo Deus, ter-se tornado homem, mesmo que para isso tivesse se limitado, por um certo tempo, na manifestação plena dos atributos divinos.

" CHEGUEMOS AO SENHOR COM OUSADIA E CONFIANÇA, PORÉM TAMBÉM COM HUMILDADE E REVERÊNCIA POIS ELE É SANTO " - Terça - feira

19/09/2011 14:41

Amando a Um Deus Santo


Leia: Isaías 6.1-5; Lucas 7.37-38 

Ao expressar o nosso amor a Deus, devemos nos certificar de que o nosso linguajar é apropriado. Deve existir no nosso coração um sentimento de profundo respeito para com o único Deus, santo e soberano. Na visão que teve do Senhor, Isaías viu "o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo". E ouviu os seres celestiais que cantavam: "Santo, santo, santo, é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória." Isaías se humilhou diante do santo Deus! 

No jantar na casa de Simão, a mulher se ajoelhou aos pés de Jesus! Ela se humilhou com profundo sentimento de reverência e respeito. Era costume da época os convidados se acomodarem no chão ou em almofadas, ao redor de uma mesa baixa, com os pés para trás. Era atrás deles que os servos da casa se posicionavam. E foi aí que a mulher se colocou. Ela não beijava o rosto de Jesus, mas seus pés uma ilustração do servo humilde. 

Hoje, é comum vermos Deus sendo tratado como se fosse um "amigão", nosso "paizinho". Mas Deus é muito mais que isso Ele é o Senhor Todo-Poderoso, criador do universo, totalmente santo, puro e justo. Todas as nossas ações, palavras e pensamentos devem testemunhar: "Senhor, tu és digno; que posso fazer, como teu servo, para mostrar a minha devoção a ti?" 

Pense:
"O Senhor está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra." Habacuque 

Ore:
Senhor, cria em nós uma atitude de profunda humildade e respeito ao expressarmos o nosso amor por ti. Que não nos esqueçamos da tua perfeição e santidade. Amém. 

 

 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 6

19/09/2011 14:34

 A Teoria Dia-Ano

Recentemente o estudo da profecia tem adquirido uma má reputação entre os crentes por causa da chamada “teoria dia-ano”. De acordo com essa teoria, muitos números de dias nas escrituras são computados como se um dia fosse um ano; e dessa forma são encorajadas predições sobre a data precisa da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo - um exercício mental que é totalmente contrário ao anúncio do Senhor pois ninguém sabe o dia do Seu retorno, nem mesmo o próprio Jesus. Então, também, alguns comentaristas do livro de Apocalipse misturaram a palavra de Deus a fim de confirmar essa teoria dia-ano. Nós não temos intenção de discutir essa teoria; nós apenas desejamos apontar um entendimento correto sobre os “dias” que são mencionados na Bíblia.

Os advogados da teoria dia-ano baseiam a sua concepção em Números 14.34 e Ezequiel 4.6. Examinemos primeiro o que diz em Números: “Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e tereis experiência do meu desagrado.” Aqui nos é dito que devido à sua incredulidade, os filhos de Israel foram disciplinados por Deus durante quarenta anos, um ano para cada dia que eles espiaram a terra. Mas isso não se aplica igualmente para os outros “dias” mencionados nas Escrituras, e certamente também não para os “dias” achados em Apocalipse. Assim também é em Ezequiel: “Quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado direito e levarás sobre ti a iniqüidade da casa de Judá. Quarenta dias te dei, cada dia por um ano.” Aqui vemos que Ezequiel recebeu a ordem de deitar em uma certa posição em resposta à iniqüidade de Judá. Isso não tem nada a ver com os outros “dias” achados na Bíblia.

Vejamos outras passagens.

(1) “Porque, daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e da superfície da terra exterminarei todos os seres que fiz” (Gen. 7.4). Por acaso Deus esperou sete anos e depois fez chover durante quarenta anos? Não, pois o registro continua e explica: “E aconteceu que, depois de sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio... e houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.” (vv.10,12). Aqui um dia não é um ano.

(2) “Então, lhe disse José: Esta é a sua interpretação: os três ramos são três dias; dentro ainda de três dias, Faraó te reabilitará e te reintegrará no teu cargo” (Gen. 40.12,13). Por acaso foi após três anos que o chefe dos copeiros foi liberto da prisão? Não mesmo: “No terceiro dia... reabilitou o copeiro-chefe” (vv.20,21).

(3) “Então disse Jeová a Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia... Dar-se-á que, ao sexto dia... será o dobro do que colhem cada dia” (Ex. 16.4,5). Os filhos de Israel saiam para colher o maná diariamente, e não uma vez por ano.

(4) Deus deu carne ao povo de Israel por “um mês inteiro”(Num. 11.19, 20). Eles não comeram carne por trinta anos.

(5) “Em três dias atravessareis o Jordão” (Josué 1.11). O que realmente aconteceu, afinal? Os filhos de Israel cruzaram o rio Jordão depois de três anos? Não, eles o cruzaram depois de três dias.

(6) “Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia; também o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra” (Mateus 12.40). Por acaso o Senhor Jesus ficou no coração da terra por três anos? Nós sabemos, através do registro bíblico, que Ele ficou lá por apenas três dias e três noites.

A partir dessas evidências, portanto, podemos concluir que a teoria dia-ano é errônea. Se alguns dos “dias” encontrados no livro de Apocalipse devem ser interpretados como anos, então todos os outros “dias” encontrados nele também devem ser tratados como anos. Então, nesse caso, os três anos e meio da Grande Tribulação teriam que ser calculados como dois mil duzentos e sessenta dias; e o reino milenar deveria se estender para trezentos e sessenta mil anos. Obviamente, nós sabemos que tais cálculos como esses não podem ser verdadeiros. Confiemos, portanto, no Espírito Santo para nos guiar corretamente quando lemos a palavra de Deus. Não procuremos por idéias estranhas como essa. Embora a Bíblia seja cheia de maravilhas, não deve ser explicada de nenhuma forma curiosa ou bizarra. Nós devemos aprender a sermos mais obedientes a Deus em nossos pensamentos. Dessa maneira não seremos propensos a mal-interpretar a Sua palavra.

Os Escritos de Pedro, Paulo e João

 

 O escritor do livro de Revelação é o apóstolo João. Há muitas evidências que suportam essa afirmação; entretanto, nós não as discutiremos aqui. Mas, há uma coisa que devemos reconhecer sobre o caráter dos escritos de João. No que diferem os escritos de João dos escritos de Paulo e de Pedro? Nós sabemos que Pedro e Paulo foram escolhidos pelo Senhor para estabelecer a Igreja. Nos seus Evangelhos e Epístolas, João raramente toca a verdade da Igreja; e mesmo assim, na primeira e segunda divisões do livro de Revelação, nós descobrimos que o Senhor ordenou-o que escrevesse a sete igrejas locais. Para que possamos entender a condição e o estado da igreja como é revelada nos três primeiros capítulos de Revelação, nós precisamos examinar cuidadosamente as diferenças e o relacionamento entre os escritos de João e os escritos de Pedro e de Paulo.

É evidente nas Escrituras que Pedro é um ministro para a Circuncisão, enquanto que Paulo é um ministro para a Incircuncisão. Pedro e os onze apóstolos vivem em Jerusalém e fazem a obra do Senhor, reunindo as ovelhas perdidas da casa de Israel para formar a Igreja. Paulo é chamado pelo Senhor e recebe revelação sobre a verdade da Igreja, chamando as nações (Col. 1:24) para Cristo através da pregação do evangelho. Ele é aquele que lança o fundamento. A obra de Pedro é mais restrita aos Judeus; ele nos leva a começar nossa peregrinação celestial para a herança (perdida) de Israel reservada para nós nos céus. A obra de Paulo é amplamente estendida aos Gentios; ele nos mostra nossa posição e nossa posse celestial em Cristo. Essas são as importantes verdades do tempo do Novo Testamento, pois Deus trata com as pessoas de acordo com dispensações especiais.

A obra de João, entretanto, é um tanto diferente. Ele não ensina verdades dispensacionais. Em seu Evangelho, ele não menciona a ascensão de Cristo; em suas Epístolas, ele não aponta a posição celestial dos santos. Pelo contrário, ele se concentra no Senhor Jesus como o Verbo se fazendo carne, e vindo dos céus para a terra. Ele olha para o Senhor Jesus como a vida eterna. E, por isso, no seu evangelho, João anuncia o nascimento daquela vida eterna; e, mais adiante, em suas Epístolas, ele explica a natureza dessa vida eterna.

O ano de 70 DC – quando Jerusalém foi destruída – é um tempo transicional para a verdade transicional. A Igreja Judia, formada no dia de Pentecostes, chegou ao seu fim (na verdade, já havia acabado; isso foi apenas tornado público naquela ocasião). As verdades de Cristo e do judaísmo não estão totalmente separadas. Os cristãos devem agora sair do campo do judaísmo. A Igreja que Pedro estabelecera entre os judeus faliu; Cristo não mais governa sobre ela.

Assim como isso se tornou a verdade entre os judeus, também é verdade entre os gentios: as igrejas que o Senhor, usando Paulo, estabelecera entre as nações, também caíram, de sorte que elas não podem mais herdar a herança perdida de Israel: “Cada um cuida do que é seu”, Paulo escreveu, “não das coisas de Jesus Cristo” (Fil. 2:21).; “Todos os que estão na Ásia [inclusive a Igreja em Éfeso] me abandonaram” (II Tim. 1:15). Aqueles que melhor conheciam a verdade da Igreja eram incapazes de permanecerem firmes na fé! De fato, a apostasia já começou e o mistério da iniqüidade também tem germinado.

As obras de Pedro e de Paulo sofrem mudança dispensacional, mas a obra de João transcende a estrutura dispensacional. Ele mostra o Senhor Jesus como a vida eterna; e a vida eterna, como nós sabemos, não pode ser mudada. Embora as dispensações e os eventos humanos possam mudar, a vida eterna encontrada no Senhor Jesus e naqueles que crêem nunca muda. Embora a igreja possa ser vomitada da boca do Senhor, o próprio Senhor permanece o mesmo. A obra de João se segue à de Pedro e de Paulo, e isso supre a falta deles. João reúne, ao mesmo tempo, a primeira e a última vinda de Cristo, e a sua obra cobre a duração. Ele prega a pessoa de Cristo e a vida eterna. Apesar do fato de que, exteriormente, a dispensação tenha sido corrompida, a vida eterna permanece sem mudanças. Isso nós vemos nos dois últimos capítulos do evangelho de João. O capítulo 20 representa aquilo que acontecerá desde a ressurreição de Cristo até à Sua aceitação pelo povo judeu que restar no último dia. Tomé, olhando para o Salvador perfurado, serve como um tipo disso. E o capítulo 21 tipifica a assembléia e o reino milenar. No final o capítulo 21, nos soa mostradas as obras específicas designadas para João e Pedro (a verdade da Igreja que foi pregada por Paulo é totalmente celestial, por isso não é mencionada aqui). O rebanho de Cristo, assim como o de Israel, é designado para Pedro, mas ele morrerá antes de João, e assim sua obra não é permanente, mas tem um fim. Mais tarde, de fato, a obra de Pedro é terminada, a Igreja da Circuncisão é deixada sem um pastor, e não muito tempo depois, Jerusalém é destruída. Assim, essa obra chega a um completo fim. Mas, então, nós podemos relembrar que Pedro pergunta ao Senhor sobre a obra de João. É um tanto espantoso que o nosso Senhor não menciona a morte de João, mas apenas chama Pedro para que O siga (para morrer e para completar a obra). Ele dá a entender, entretanto, que a obra de João continuará até o Seu retorno. Embora o próprio João vá morrer, a sua obra não morre. Seus escritos continuarão a ter impacto até a segunda vinda do Senhor. Portanto, é extremamente importante que nós compreendamos as obras destes três apóstolos. A obra de João atravessa as duas vindas de Cristo. Agora nós podemos ver a verdade da Igreja. Pedro nos fala da falha da Igreja Judia; e Paulo, da falha da Igreja Gentia. João, não sendo nem ministro para Circuncisão, nem para Incircuncisão, não recebeu verdades dispensacionais; e, assim, ele não faz menção a respeito das mudanças na Igreja Judia ou na Igreja Gentia. O que ele registra no livro de Apocalipse é, em vez disso, a real condição das igrejas naquele tempo. Ele não traça a história da Igreja até o seu estado atual; ele meramente reporta as várias condições das igrejas em estado de falência e também os pertinentes julgamentos do Senhor pronunciados sobre elas. Após haverem acabado as obras de Pedro e de Paulo, João dá continuidade às suas obras: ele simplesmente narra a condição falida das igrejas de seu tempo. As igrejas sobre as quais João escreve, com exceção de Rev. 22:17, são um tanto diferentes daquelas sobre que Paulo escreveu. O testemunho de João é ver cada assembléia local por si só. Alguns candeeiros correm o risco de serem removidos. As igrejas que ele vê estão perto ou já passaram há muito tempo da queda e são agora julgadas por Cristo. A Igreja falhou! Os gentios, que pela fé foram enxertados na oliveira, não permanecem na misericórdia de Deus. Paulo ensina muito da verdade da Igreja è Igreja em Éfeso, mas agora ela tem deixado seu primeiro amor e o seu candeeiro em breve será removido. Assim como Israel foi cortado fora por Deus, a Igreja também será cortada fora. Assim como Deus fora anteriormente paciente com Israel, também Ele é paciente para com a Igreja hoje. Porém, a Igreja, como Israel, não é apta para testemunhar de Deus no mundo. A Igreja já está corrompida e derrotada, não importa o quanto possa ser esticada a dispensação; no tempo em que “Revelação” foi escrito, Deus já estava pelo menos começando a ficar insatisfeito com a sua Igreja. Ele está prestes a fazer mis uma renúncia. Por isso, o Espírito Santo expressa, por um lado, a insatisfação de Deus com a Sua Igreja e, por outro lado, Cristo obtendo o reino. Doravante o reino será o objetivo. O Senhor usa as sete igrejas existentes naqueles dias para representar a Igreja, a fim de deixar que as pessoas saibam que Ele está insatisfeito com ela e que o fim está próximo. Mesmo que o senhor atrasasse mais ainda a Sua vinda, essas sete igrejas locais em suas condições atuais seriam suficientes para representar e delinear toda a história externa da Igreja na terra. E, fazendo isso, o Senhor revela que o fim é chegado e que Ele pode retornar a qualquer hora. Isso é a sabedoria do espírito santo! E, como o senhor de fato retarda a Sua vinda, o segundo e o terceiro capítulos de Apocalipse podem servir (e de fato servem) de desfecho para as condições de toda a Igreja, do tempo de João até o dia anterior à vinda do senhor.

Nós devemos reconhecer o fato de que durante de Pedro e Paulo, a Igreja já havia caído. Tal conhecimento nos ajudará no entendimento dos ensinos a respeito da Igreja encontrados nos três primeiros capítulos de Apocalipse. Em vistas da falência da Igreja, nós devemos ver aqui que Cristo não está agindo como um pastor intercessor, mas age como um pastor juiz. Nós somos, então, instruídos que não há uma Igreja perfeita; e, dessa forma, nós podemos ser libertos da alimentar qualquer esperança a respeito da igreja. Nós vamos, então, saber qual é o tipo de atitude que devemos tomar com relação á Igreja. “Seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso” (|Rom. 3:4)

" SE VOCÊ CRÊ? PREGUE COM OUSADIA E CONFIANÇA NO NOME DE JESUS "

19/09/2011 14:23

 

»ATOS [4]

1 Enquanto eles estavam falando ao povo, sobrevieram-lhes os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus,

2 doendo-se muito de que eles ensinassem o povo, e anunciassem em Jesus a ressurreição dentre os mortos,

3 deitaram mão neles, e os encerraram na prisão até o dia seguinte; pois era já tarde.

4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra, creram, e se elevou o número dos homens a quase cinco mil.

5 No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém as autoridades, os anciãos, os escribas,

6 e Anás, o sumo sacerdote, e Caifás, João, Alexandre, e todos quantos eram da linhagem do sumo sacerdote.

7 E, pondo-os no meio deles, perguntaram: Com que poder ou em nome de quem fizestes vós isto?

8 Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Autoridades do povo e vós, anciãos,

9 se nós hoje somos inquiridos acerca do benefício feito a um enfermo, e do modo como foi curado,

10 seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós.

11 Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular.

12 E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.

13 Então eles, vendo a intrepidez de Pedro e João, e tendo percebido que eram homens iletrados e indoutos, se admiravam; e reconheciam que haviam estado com Jesus.

14 E vendo em pé com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário.

15 Todavia, mandando-os sair do sinédrio, conferenciaram entre si,

16 dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar.

17 Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que de ora em diante não falem neste nome a homem algum.

18 E, chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem nem ensinassem em nome de Jesus.

19 Mas Pedro e João, respondendo, lhes disseram: Julgai vós se é justo diante de Deus ouvir-nos antes a vós do que a Deus;

20 pois nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.

21 Mas eles ainda os ameaçaram mais, e, não achando motivo para os castigar, soltaram-nos, por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera;

" ISLAMISMO: RELIGIÃO QUE CRESCE EM TODOS OS CONTINENTES "

18/09/2011 12:25

 

ISLAMISMO - A RELIGIÃO DE MAOMÉ: O ÚLTIMO PROFETA

“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele” (Lc 16.16)

Hoje, a religião islâmica é a segunda maior em número de fiéis, estando à sua frente apenas o cristianismo. O Islã possui seguidores em todos os continentes do mundo. Trata-se de uma religião monoteísta que se baseia nos ensinamentos de Maomé, seu profeta maior. Estes ensinamentos se acham contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa, originariamente, “submissão”, retratando a aceitação à lei de Allah (“deus”, em árabe) e sua vontade. Seus adeptos são chamados de islâmicos ou muçulmanos, termo que deriva da raiz muslim, que em árabe significa “aquele que se subordina a Deus”.

O "último profeta"

Maomé nasceu aproximadamente em 572 d.C., em Meca. Seu pai, Abdallah, morreu durante a gravidez de sua mãe. E sua mãe, Amina, faleceu quando ele era apenas um menino de seis anos de idade. Ou seja, ele ficou órfão muito cedo. A partir de então, passou a estar sob os cuidados de um tio e de um avô.

Ao atingir a maioridade, Maomé tornou-se um mercador. Seu constante contato com os mercadores tornou-o muito culto quanto às tradições religiosas. Como comerciante e condutor de caravanas, também teve contato com o judaísmo e o cristianismo.

Nesse período, as religiões da península arábica eram politeístas e, por isso, a proposta de Maomé acerca da adoração de um único “deus” encontrou forte rejeição entre o povo local que forçou o profeta e seus poucos seguidores a migrarem para Yatub, posteriormente rebatizada como Medina, quatrocentos quilômetros distante de Meca .

Essa migração ocorreu no ano 622, data que marca o início do calendário islâmico. Em Medina, Maomé encontrou quatro tribos pagãs, três judaicas e duas cristãs, mas conseguiu dirimir a questão da discórdia entre essas facções urbanas, o que lhe permitiu a livre pregação.

Foi então que, aproveitando a oportunidade, conseguiu gerar a primeira grande comunidade, reunindo ao seu lado muitos seguidores, os quais fizeram-no com que se sentisse fortalecido o suficiente para retornar a Meca e impor-se sobre aqueles que tinham causado o seu desterro.

Em 630, Maomé entra triunfante em sua cidade natal, onde iniciou a anunciação do absoluto monoteísmo, o que, para o Islã, fora revelado aos judeus e confirmado por Jesus, na qualidade de um dos 124 mil profetas enviados por Allah. 

Casou-se antes dos 30 anos de idade com Cadidja, uma viúva rica para quem Maomé trabalhava como mercador, ofício que deixou após contrair matrimônio para dedicar seu tempo à solidão e à meditação.

Foi numa dessas oportunidades de retiro solitário que Maomé, segundo a tradição islâmica, recebeu a ilustre visita do arcanjo Gabriel, o qual abraçou-o com força, constrangendo-o com a ordem: “Recita em nome de Allah, o único deus!”.

Segundo a crença islâmica, Maomé, no início, permaneceu hesitante quanto a tudo o que ocorria com ele, mas, com o passar do tempo, resolveu dar crédito às revelações, passando a crer, juntamente com Cadidja, que era realmente o escolhido de Allah.

Após ter recebido muitas dessas revelações, Maomé passou a meditá-las, iniciando, a partir daí, uma oposição a todas as religiões já existentes: o judaísmo, o cristianismo e uma forma de politeísmo que imperava também na tribo da qual ele era oriundo, onde se veneravam vários deuses, entre eles Allah, o deus da revelação islâmica.

Maomé morreu em Medina (632) pouco tempo depois de seu retorno a Meca, enquanto que a comunidade dos fiéis de Allah crescia vertiginosamente em toda a Arábia. Nasce, a partir daí uma nova religião, o Islã.

O cânon islâmico

O Alcorão é a obra sagrada islâmica. O nome deriva do árabe qur‘am (leitura/recitação), pelo fato de Maomé ter sido constrangido pelo arcanjo Gabriel para que recitasse os textos sagrados que lhe foram revelados. Por este mesmo motivo, os muçulmanos têm apenas por autêntico o Corão, escrito na língua de origem, o árabe.

O Corão é considerado a revelação divina expressa na Bíblia. Segundo os historiadores, os versículos do Corão eram pregados por Maomé enquanto seus seguidores tomavam nota, o que culminou com algumas variantes, até que o terceiro califa, Otiman ibn Affan, ordenou que fosse considerada oficial apenas a redação de Zayd (um dos companheiros do profeta), determinando a destruição de todas as demais traduções que trouxeram discrepância ao texto.

O Corão é dividido por capítulos chamados suras ou suratas. No total, são 114 suras e 6326 versículos.

Pontos doutrinários básicos do islamismo

A teologia islâmica é tão vasta quanto a teologia cristã. Assim como os cristãos possuem um credo resumido, os muçulmanos também o possuem:

A crença em Deus, chamado Alá. Deus é UNO (wahed), não tem companheiros nem ninguém que lhe seja igual. Deus é totalmente diferente do homem. A essência da natureza de Deus no Islã é poder.

A crença nos profetas. Maomé ensina que existe um profeta para cada época, começando por Adão e terminando em Maomé. A tradição islâmica diz que existiram 120 mil profetas.

A crença nos livros sagrados. Segundo a crença islâmica, o Alcorão é o último livro sagrado dado ao homem. O Alcorão é eterno, escrito em placas de ouro ao lado do trono de Alá e recitado a Maomé pelo anjo Gabriel, de acordo com a necessidade.

A crença nos anjos. Deus criou todos os anjos. A maioria dos anjos é má e eles são chamados ginn (de onde cremos originar-se a palavra gênio). Cada ser humano tem um anjo-ombro: um escrevendo suas boas obras e o outro, as más. 

A crença no dia do juízo final. A salvação é pelas obras. As obras de todas as pessoas serão pesadas numa balança. Se as boas superarem as más, tal pessoa irá para o paraíso. Os mártires irão todos para o paraíso.

O conceito de paraíso é bem sensual. Há muitas lindas virgens de olhos negros para cada homem. O inferno é para os não-muçulmanos. É um lugar de fogo e tormento indescritível. O pecado imperdoável é associar algo ou alguém a Deus.

A crença nos decretos de Deus. Deus é absolutamente soberano e não tem nenhuma obrigação moral, pois isto limitaria seu poder e soberania. Tudo o que acontece é porque Deus assim quis.

Os seis pilares dos islamismo

Tais pilares da fé islâmica compõem a chamada Shari´a, sendo que, a partir dela, todos os mulçumanos sadios, do sexo masculino, estariam incumbidos obrigatoriamente de administrar suas vidas. Esse procedimento se inicia na vida do adepto na época da puberdade, ou seja, por volta dos quinze anos de idade. São elas:

Shahada. É a profissão de fé islâmica, pronunciada da seguinte forma: “Não há outro deus além de Allah e Muhammad é o seu profeta (ou mensageiro)”. No entendimento islâmico, basta pronunciar esta fórmula em local público para que o indivíduo consagre sua adesão ao Islã.

Salat. São as orações praticadas cinco vezes ao dia, as quais formam um elo direto entre o adorador e Allah. Tais orações contêm versículos do Corão e são recitadas sempre em árabe, a língua da revelação. São praticadas ao amanhecer, ao meio-dia, no meio da tarde, ao anoitecer e à noite, sendo sua realização preferivelmente na mesquita e em grupo.

Zakat. Significa tanto “purificação” como “crescimento”. A responsabilidade do cumprimento desta determinação básica cabe apenas ao fiel, que faz o cálculo do rendimento de seu capital anual e daí extrai 2,5%, que serão empregados no patrocínio de obras sociais e auxílio aos mulçumanos menos favorecidos.

Sawn. Todos os anos, no mês do Ramadan (o nono no calendário islâmico), os mulçumanos jejuam por trinta dias, desde o amanhecer até o pôr-do-sol, período em que se abstêm de comida, bebida e relações sexuais. 

Hajj. Trata-se da peregrinação à cidade sagrada de Meca. Tal peregrinação deve ser feita pelo menos uma vez na vida e ser empreendida por todos os fiéis que possuem condições físicas e financeiras para fazê-la. Nesta oportunidade, todos trajam túnicas brancas, leves e simples, com o sentido de que todos pareçam também iguais diante de Allah, sem distinção de poder econômico ou etnia.

Este ritual inclui ainda o circungiro da Caaba por sete vezes, além de percorrer pelo mesmo número de vezes a distância entre os montes de al-Saffa e al-Marwa, que, segundo ensina o Islã, fora o caminho percorrido por Hagar quando procurava água para si e para Ismail (Ismael). 

Jihad. Literalmente, o termo não significa “guerra santa”, como muitos entendem, antes, é traduzido por “esforço”, relacionado à defesa própria e da religião ou daqueles que foram expulsos de seus lares. A cultura muçulmana explica que se pessoas de bem não se preocuparem em estar preparadas para arriscarem suas próprias vidas em defesa da causa do Islã, logo, a injustiça triunfará no mundo. Outro significado para a expressão Jihad é a luta interior de cada um para se desvencilhar de seus desejos egoístas, o que proporcionaria paz interior. 

As divisões do islamismo

Logo após a morte de Maomé, houve um cisma no cerne do islamismo. Vejamos os grupos que resultaram desta “separação”:

Xiitas. Esta facção do Islã representa não mais de 10% ou 15% de toda a comunidade islâmica no mundo, estando presentes, sobretudo, no Irã. 

Basicamente, os xiitas se caracterizaram por determinar que somente os descendentes diretos do profeta poderiam almejar o califado. Essa reivindicação parecia ser a única coisa que realmente interessava aos seus proclamadores, mas não para os que se achavam em terras iraquianas, os quais, além das reivindicações do califado excluído, alegavam que um legítimo partidário de Ali, começando pelo próprio Ali, era um guia espiritualmente nomeado, agraciado por Allah com conhecimentos especiais. 

Sunitas. O crescimento acelerado da fé islâmica confrontou seus adeptos com outras questões cruciais e mais complexas que aquelas que já eram aplicadas e praticadas entre os fiéis. Esta dificuldade proporcionou o levantamento de questões acerca da conduta em áreas que iam além dos limites da Arábia, nas quais as imposições corânicas se mostraram insuficientes ou inaplicáveis.

Quando da manifestação destes problemas, os líderes espirituais apelavam para a sunna (conduta ou prática) de Maomé em Medina, empregada para o exercício do Hadith (tradições), nas quais encontravam suas decisões e julgamentos de caráter social. Os muçulmanos que passaram a adotar este método para dirimir problemas dentro da comunidade islâmica receberam o nome de sunitas. Constituem 90% da população islâmica no mundo.

Sufistas. É uma das correntes mais antigas. Surgiu no século 9 e é também a mais mística do islamismo. Os sufistas enfatizam a relação pessoal com Deus e praticam rituais que incluem danças e exercícios de respiração para atingir um estado místico. São membros praticantes do sufismo os faquires, da Índia e outras regiões da Ásia, e os dervixes, da Turquia. Historicamente, o islamismo tem sido marcado pelo surgimento de movimentos, grupos e correntes de maior ou menor envolvimento político, de linhas fundamentalista (conservadora) ou moderna.

A Kaaba

A Kaaba é um enorme santuário negro construído em forma de cubo, situado em Meca. Segundo a tradição islâmica, teria sido entregue a Ismael pelo arcanjo Miguel como sinal para selar a eterna aliança de Deus com os homens.

Os muçulmanos pregam que o santuário fora fundado por Adão e, depois, construída por Abraão e Ismael. No período que antecedeu o surgimento do islamismo, era santuário de mais de trezentas divindades árabes, porém, posteriormente, Maomé derrubou estas divindades e consagrou o local ao Deus verdadeiro. Anualmente, o local é visitado por mais de duzentos milhões de fiéis peregrinos, em cumprimento ao Hajj.

Causas da expansão muçulmana

Os historiadores apresentam as seguintes causas para a expansão árabe:

Religiosas: O entusiasmo religioso e a devoção dos chefes muçulmanos a Maomé, a ponto de aceitarem a morte em uma “guerra santa” como um “abre-te, sésamo” para o paraíso.

Econômicas: A Arábia, reduzida em recursos naturais, já não estava mais podendo satisfazer as necessidades físicas de sua população. Então, sob a ameaça da miséria e da fome, os árabes viram-se na necessidade de fazer um esforço desesperado para libertar-se da ardente prisão do deserto. 

Militares: À medida que os vitoriosos exércitos árabes cresciam com recrutas famintos e/ou ambiciosos, crescia também o problema de fornecimentos de novas terras que pudessem prover a esses soldados alimentos e soldos. Cada vitória exigia outra, até que as conquistas árabes resultaram no mais espantoso feito da história militar.

Afinidade racial e cultural: Os conquistadores árabes encontraram em algumas regiões populações de origem semítica. Assim, para as províncias conquistadas, os árabes não eram considerados bárbaros ou estrangeiros; isso porque, por intermédio do comércio, essas populações sempre tiveram relações com os árabes.

Tolerância muçulmana: Os árabes eram extremamente tolerantes para com as províncias conquistadas, exigiam apenas que admitissem a supremacia política do Islã.

 

 

" SEJA UM DISCÍPULO - IMITE SEU MESTRE "

18/09/2011 12:17

 Ser Discípulo

 

Ser discípulo e querer crescer. Somente aquele que descobre a alegria e o excitamento de crescer está preparado para liderar o povo de Deus. Crescer é estar aberto a novos lugares, novas experiências, e novos desafios.

Ser um discípulo significa muitas vezes ficar sozinho, ter uma pequena fé, sentir medo ou dúvidas. Contudo, seguir em frente sem desistir apesar do medo. É ter fraquezas, sabendo que nelas o poder de Deus aperfeiçoa-se. É ser livre, mas tornar-se escravo de todos. É viver numa fronteira, numa corda bamba, andando por um fio, entre a vitória e a derrota, entre o sucesso e a queda. É viver uma criativa tensão entre fé e medo, entre crer e não crer. É muitas vezes dizer: "Se possível passa de mim este cálice".

É na crise surgem nossos velhos fantasmas e problemas. Entretanto, Deus faz nascer novas oportunidades e nos revela passos para o adiante, fazendo com que vivamos no presente Seu futuro reino. Ser discípulo é trazer o que não existe para o agora e para o já. É ter um estilo de vida tal, que uns respeitam, outros criticam e muitos outros querem imitar.

Ser um discípulo é viver com um Deus criativo, que cada dia faz acontecer algo novo, de tal modo que nos é impossível relatar todas as nossas experiências. É ter a experiência do ontem, mas viver um novo e pleno hoje. Na presença de Deus existe dinâmica e alegria. Deus e Deus da aventura e do excitamento. Rotina não existe no dicionário de Deus.


 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 5

18/09/2011 12:05

 Os Significados dos Números

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tim. 3.16). Deus usa muitos números na Bíblia; para aqueles que amam a Sua palavra esses números são cheios de significado. O propósito de Deus não é dar ao homem histórias maravilhosas para contar, mas é abençoar as Suas crianças. Não seria uma perda espiritual se as crianças de Deus não percebessem os significados escondidos nesses números da Bíblia? Parar as pessoas comuns, esses significados podem parecer arbitrários; mas para os que são de Deus, nada é acidental; porque a mão de Deus está, sem dúvida, por trás de cada um deles. Já que Deus se agrada de usar números, nós não devemos ser tão cegos a ponto de não descobrir os seus significados. O livro de Apocalipse usa mais números do que os outros livros da Bíblia. A fim de podermos dividir a palavra de Deus de maneira correta, é imperativo que primeiro entendamos os significados desses números nas Escrituras.

      A Bíblia emprega os números de 1 a 7 como as raízes básicas de todos os outros números bíblicos. Todos os outros números derivam o seu significado e explicação desses sete números básicos. “7” é um número perfeito; e isso é sabido e reconhecido por muitos. “8” não é um numero independente. O “7” forma um ciclo e o “8” é o começo de outro ciclo. Todos os números maiores que 7 são formulados a partir desses sete números básicos através da adição ou multiplicação. Por exemplo: o numero “10” vem do numero 5 multiplicado por dois; o numeral “12” vem da multiplicação dos números 3 e 4; o número “40” é a multiplicação de 5,2 e 4. Vejamos agora um pouco desses numerais.

O Número “1”

O “1” é o número de Deus: “Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deut. 6.4); “há um só Deus” (1 Tim. 2.5). 1 representa independência, que não admite mais ninguém; expressa o poder de Deus. O 1 implica em uma suficiência que não precisa de mais ninguém; mostra a abundância de Deus. 1 é o começo de todos os números; demonstra a grandeza de Deus. Pois Ele é a fonte de todas as coisas. Ele é único. Ele é o Cabeça de todas as coisas. Nós receberemos muita ajuda se olharmos para a maneira como o “1” é usado na Bíblia.

A Páscoa marca o início dos meses; é o primeiro mês do ano (Ex. 12.2). Isso aponta para a redenção de Deus. A obra redentora do Calvário encabeça todas as coisas. Aquilo que Deus criou no primeiro dia foi a luz; isso é o poder de Deus. O primeiro livro da Bíblia é Gênesis, o qual revela a glória e o poder de Deus. Todos os primogênitos dos filhos dos Israelitas pertencem ao Senhor, pois eles são santos ao Senhor (Ex. 22.29). As primícias do solo devem ser trazidas à casa de Deus, pois Ele deve ser servido primeiro (Ex. 23.19). infelizmente, muitos dos filhos de Deus não percebem que Ele é o Um e que por isso eles devem honrá-lO como o Primeiro. Nós devemos deixá-lo ter a preeminência em todas as coisas (Col. 1.18).

1 também fala de harmonia ou unidade: “O sonho de Faraó é apenas um” (Gen. 41.25).

1 também significa paz: “para que eles sejam um, assim como nós somos” (João 17.11). Isso mostra um relacionamento. Além disso, podemos dizer que já que o 1 é o fundamento de todos os numerais, é o número de Deus. Tudo começa no 1; Deus é o começo de todas as coisas. 1 é a unidade fundamental, a soma de todos os números; e por isso Deus tem guardadas nEle todas as coisas. Nenhum numeral precede o 1, e por isso ele representa o Deus absoluto nos céus.

Embora esse numeral seja primeiramente para Deus, quando é aplicado ao homem traz um sentido de maldade. Ele pode estar falando da sua independência desobediência e rebelião.

O Número “2”

Deus é três em um e um em três. Na Trindade, o santo Filho é a Segunda pessoa. Por isso, “2” é o número do Senhor Jesus. Ele é chamado de “o Segundo homem” (1 Cor. 15.47). Ele tem duas naturezas – a divina e a humana. Suas obras tem dois estágios-sofrimentos e glória. Quando lemos o livro de Levítico, descobrimos que uma pessoa que comete um pecado deve trazer duas rolas ou dois pombinhos para Deus como oferta pelo pecado: um é para ser oferecido como oferta pelo pecado e o outro como oferta queimada. (Lev. 5.7). Uma oferta pelo pecado é oferecida pelo pecado; uma oferta queimada é oferecida pela pessoa. Deus perdoa o pecado e aceita  a pessoa. Isso também é de dupla face. Tudo isso representa a salvação do Senhor Jesus. O número 2 é também o número da salvação. A segunda pessoa na divindade - o Senhor Jesus - é o Salvador do mundo.

O 2 também fala de adição, ajuda e irmandade: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Ec. 4.9-12).

2 também é um número de testemunho. O testemunho de dois diferentes indivíduos é verdadetro. Como está escrito em Deuteronômio 17.6, 19.15, Mateus 18.16, 2 Coríntios 13.1, e 1 Timóteo 5.19. O testemunho de Deus para os homens é visto no Velho e no Novo Testamento. Os nomes dos discípulos são dados de dois em dois. (Mateus 10.2-4). Os discípulos foram enviados de dois em dois para levar o testemunho. As tábuas do testemunho eram duas em número. Durante a Grande Tribulação, haverá duas dramáticas testemunhas (Apoc. 11.3). A segunda pessoa da divindade é a Palavra de Deus e a Fiel Testemunha (Apoc. 19.13; 1.5).

O 2 tem outro significado: fala de divisão, diferença e contraste. Por exemplo, durante o segundo dia da criação, Deus dividiu as águas das águas. Os animais entraram na arca em pares. (Gen. 6.19,20). Uma mulher que desse à luz um menino ficaria impura por duas semanas, dobrando os dias se fosse uma menina. (Lev. 12.5). 

O 2 tem ainda outro significado: é o número da produção. O 2 é o primeiro número que aparece depois de ser adicionado 1 ao número 1; no, entanto, não é um número perfeito. Mais números podem ser adicionados a ele para aperfeiçoá-lo. O Santo Pai e o Santo Filho não são completo sem que haja o Espírito santo na Trindade. O Marido e a esposa são unidos em um, mas aos olhos de Deus a família não é completa enquanto não for adicionada uma criança.

O Número “3”

         O 3 é o número da plenitude pessoal. É o número da Divindade, do Deus triuno. É formado de 1+1+1. Mas se os 1 são multiplicados (1x1x1) o resultado ainda é 1. Por isso Deus é 1 em 3 e 3 em 1. Na geometria duas linhas não formam um cubo. Por isso o 2 é um número incompleto enquanto que 3 é o primeiro número completo. Portanto, representa a Deus. Um homem completo é formado de espírito, alma e corpo. Uma família completa é formada de pai, mãe e criança. Uma fé completa é composta de conhecimento, obras e experiência.

         O 3 também é um número de ressurreição. O Senhor Jesus ressurgiu no terceiro dia. A terra surgiu das águas no terceiro dia. Uma pessoa é nascida de novo através da pregação do evangelho que vem não apenas por palavras mas também pelo poder do Santo Espírito (I Ts 1.5). Jonas foi deixado no ventre do peixe por três dias. A restauração da nação de Israel também está conectada com o número 3 ( José 6:1.2).

         Esse número 3 é frequentemente relacionado a Deus; assim ocorre também quando as pessoas são batizadas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19). A benção do apóstolo Paulo também é baseada na fórmula triuna de 3 em 1 (II Co 13.14). O Senhor Jesus foi tentado três vezes; e Ele orou três vezes no Getsêmani. Pedro negou o Senhor três vezes; ele ouviu a pergunta do Senhor “Tu me amas?” três vezes; e três vezes lhe foi dito “ Apascenta minhas ovelhinhas” (Jo. 21:15-17). “Há três que testemunham” a respeito do Filho (I Jo. 5:8). Ao louvar a Deus, os serafins clamaram uns para os outros: “Santo, santo, santo” (Is 6:3). As quatro criaturas viventes também são vistas dizendo “Santo, santo, santo” (Rev. 4.8). a maior peça de mobília do tabernáculo é o altar, que é capaz de conter todo o resto da mobília do tabernáculo. O altar representa a cruz, que satisfaz a justiça de Deus. Ela tem três decúbitos de altura, o que significa que a justiça da cruz alcança o padrão de Deus. Quando Deus julgou o pecado dos homens em Cristo, os céus e a terra ficaram em trevas por três horas. De acordo com Hebreus 9:23-28, o Senhor Jesus aparece três vezes: na primeira vez, Ele apareceu para tirar o pecado (v.26); na segunda vez Ele aparece diante da face de Deus para interceder por nós (v.24); e, na terceira vez, ele aparecerá para aqueles que esperam por Ele, para a redenção dos seus corpos (v.28).

O Número “4”

“4” é o número do mundo. Deus divide os domínios do mundo em quatro reinos: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Os materiais representando o poder mundial na imagem de Nabucodonosor são ouro, prata, bronze e ferro (Daniel 2). Os reinos do mundo, aos olhos de Deus, são como quatro bestas (Daniel 7).

4 pode ser visto como o número do mundo também nessas relações deste número com o mundo. O mundo tem quatro estações: primavera, verão, outono e inverno. Tem quatro cantos: leste, oeste, norte e sul (Números 2). Tem quatro elementos básicos: terra, ar,água e fogo. Tem quatro ventos (Ver 7:1). O rio que fluía do paraíso terrestre – o jardim do Éden – era partido, e se tornava em quatro rios (Gen. 2:10-14). As criaturas viventes que representam o mundo criado são quatro em número (Rev. 4:6). Em Ezequiel, nos é dito que os querubins, que são o mesmo que as criaturas viventes, têm quatro faces: de leão, de boi, de homem e de águia; e têm também quatro asas (cap. 1). A humanidade na terra é descrita de quatro formas: povos, multidões, nações e línguas (Rev. 17:15). As condições do coração do homem, de acordo com a parábola do semeador contada pelo Senhor Jesus, são de quatro tipos (Mat 13:3-9; 18-23). As tribulações que vêm como um julgamento sobre o mundo são também quatro em número: guerra, fome, peste e terremotos (Mat 24:6,7; conferir Lucas 21). O testemunho do Senhor Jesus é levado pelos quatro evangelhos, que revelam quatro aspectos de Cristo. No auge do pecado dos homens, os quatro soldados dividiram entre si as veste do Senhor Jesus (João 19:23). O altar levantado para os homens tem “quatro cantos”, com quatro pontas (Ex 27:1,2). O quarto dos dez mandamentos é o primeiro dos restantes, que tocam nas coisas do mundo (Êxodo). A quarta cláusula na chamada Oração do Senhor é também aquela que começa a tratar com assuntos pertencentes a essa terra (Mat 6:9-13). As coisas que Deus criou no quarto dia deveriam governar sobre os dias e noites da terra. O quarto livro da Bíblia, Números, relata a experiência no deserto, que é um tipo do mundo.

4 vem de 3+1; e 3 é o fundamento do 4. uma vez que 3 representa Deus, então o 4 representa os criados que dependem do Criador. 4 é o primeiro número que permite divisão simples, sendo que o 2 é o número que o divide. Isso é, portanto, um símbolo de fraqueza. Os criados realmente não têm do que se gabar.

O Número “5”

“5” tem muitos significados, todos estreitamente relacionados. 5 é um número incompleto, e é o número da responsabilidade do homem diante de Deus. Devido ao fato de não ser completo, ele sugere responsabilidade. 5 é 4+1. 4 representa o homem criado, enquanto 1 representa o Deus independente. Sendo assim, 5 é o homem perante Deus. Consequentemente, por um lado, representa a graça de Deus para com o homem; por outro lado, representa a responsabilidade do homem diante de Deus. Abaixo de ter recebido a graça de Deus, o homem é naturalmente considerado responsável para Deus.

A não-plenitude do numeral 5 pode ser vista facilmente. Os cinco dedos das mãos e os cinco dedos dos pés do homem são apenas metade do número total de dedos das mãos e dos pés. No quinto dia Deus criou as criaturas viventes do mar, mas não havia ainda vida na terra. Na abertura do quinto selo, quão ansioso estão os mártires das eras pelo fato de não terem ainda recebido suas coroas (Rev. 6:7-11). A ira da quinta taça é derramada no trono da besta, mas o poder da besta ainda aguarda sua completa destruição (Rev. 16:10-11). Das virgens, cinco são sóbrias e cinco são tolas (Mat. 25:2); significando que na vinda do Senhor Jesus Cristo nem todos os salvos estão prontos.

5 também fala da responsabilidade do homem através da graça. A consagração de Aarão e seus filhos (Levítico 8) e a limpeza da lepra (Levítico 14) são cheias de significado. Sangue é aplicado na ponta da orelha direita, no polegar da mão direita, e no dedão do pé direito. Orelha, polegar e dedão são totalmente relacionados ao número 5. A orelha é um dos cinco órgãos; o polegar é um dos cinco dedos da mão, e o dedão é um dos cinco dedos do pé. Esses três representam a pessoa em sua totalidade – como ela deve usar sua orelha para ouvir a palavra de Deus, sua mão para fazer a obra de Deus, e seu pé para trilhar o caminho de Deus. Ele primeiro recebe graça através da aplicação do sangue precioso. Então, tendo sido purificado pelo precioso sangue, todo o seu ser é responsável perante Deus para caminhar de forma digna da graça do seu chamado.

4 é um número fraco; sem que lhe seja adicionado o 1 para que se torne 5, não é capaz de tomar qualquer responsabilidade. Tome a ilustração da mão: embora os quatro dedos sejam um tanto vigorosos, se não existir o polegar, a mão não pode assumir responsabilidade. O Senhor Jesus usa cinco pães para alimentar cinco mil famintos (Mat 14:17); isso expressa a graça do Senhor. Davi escolhe cinco pedrinhas para abater Golias (I Sam. 17:40); isso expressa a responsabilidade do homem. O quinto livro da Bíblia, Deuteronômio, relata como as pessoas são responsáveis depois que  Deus dá graça. O quinto reino do mundo será o reino do Senhor Jesus Cristo (Daniel 2:35,44; Rev. 11:15). Todos os que desejam entrar no Seu reino e reinar com cristo tem uma tremenda responsabilidade! Mateus 5-7 diz quais são as condições. Deuteronômio, o quinto livro da Bíblia, fala também de como as pessoas devem se comportar depois de haverem entrado na terra pronetida, que é um tipo do reino do nosso Senhor Jesus.

Pentecostes é o qüinquagésimo dia depois da Páscoa. Tipifica a vinda do Espírito Santo e a formação da Igreja com os Judeus e os Gentios (ver Levítico 23:15-21, onde os dois pães representam a Igreja composta de Judeus e de Gentios). As pessoas recebem o Espírito Santo pela graça; mas qualquer um que mentir ao Espírito Santo receberá severo julgamento, e isso é responsabilidade. O livro de Levítico usa cinco ofertas para representar o único e eterno sacrifício do Senhor Jesus, para o qual os homens são tornados responsáveis. As cortinas do tabernáculo são 5 em número, acopladas umas nas outras, e os pilares do painel são 5 em número. 5 é o número frequentemente usado no tabernáculo.

 

O Número “6”

“6” é o número do diabo. É também o número do homem, uma vez que o homem pecou ao ouvir a palavra do diabo; e, dessa forma, ele se uniu ao diabo. Antes do amanhecer, as trevas parecem ficar mais profundas; da mesma forma, o número 6, antes do número completo “7”, é também o pior. 6 é um número que pode ser dividido; é, portanto, um número fraco. O homem, assim como o diabo, é sempre fraco. Aquele número é menor que o número 7; consequentemente, o homem e o diabo jamais podem vencer a Deus. Possam as pessoas sempre perceber que o seu número é 6.

O homem foi criado no sexto dia (Gen. 1). Os homens deveriam trabalhar seis dias por semana (Ex. 23:12). Um hebreu serve como escravo por apenas seis anos (Deuteronômio 15:12). A terra de Canaã deve ser cultivada sucessivamente por seis anos (Lev. 25:3). A história humana tem cerca de seis mil anos. Moisés esperou na montanha por seis dias antes que Deus aparecesse a ele (Ex. 24:15-18). Para subir ao trono, Salomão subia seis degraus (I Reis 10:19). As horas do dia podem ser divididas por seis. Atalia usurpou o trono por seis anos (II Reis 11:3). Em Gênesis 4:16-24, nós lemos que os descendentes de Caim são registrados até a sexta geração. A sexta carta à Igreja menciona a hora do julgamento sobre toda a terra (Rev. 3:10). O sexto selo revela a ira do Cordeiro sobre a humanidade (6:12). A sexta trombeta prediz a matança de um terço da população mundial (9:13). A sexta taça prepara o caminho para os reis do mundo – sob instigação de espíritos imundos – para a guerra contra Cristo (16:12). O nome humano do Verbo feito carne é Jesus, que no grego original é composto de seis letras. Seis vezes Jesus foi atacado por um homem possesso por demônio; como o homem natural está sempre pronto para atacar nosso santíssimo Senhor!

Quando o homem, debaixo da mão de satanás, se opõe a Deus, seu número frequentemente está conectado ao 6. Golias é o primeiro exemplo mencionado: sua altura era de seis cúbitos e um palmo, e a ponta de sua lança pesava seiscentos ciclos de ferro (I Sam. 17:4,7). A imagem de ouro de Nabucodonosor é o segundo exemplo: sua altura era de sessenta cúbitos, e sua amplitude de seis cúbitos (Dan. 3:1-3). O futuro anticristo é o terceiro exemplo: seu número será 666 (Rev. 13:18). Um pensamento confortante deve ser mencionado aqui: não importa o que o homem ou o diabo façam, seu número é apenas 6, enquanto que o número de Deus é 7; conseqüentemente, nem homens nem diabos podem se comparar a Deus.

 

O Número “7”

“7” é o número da perfeição. É formado pela adição 3+4. 4 representa o homem e 3 representa Deus. E, assim, tipifica a união de Deus com o homem. É, portanto, um número perfeito. (Note, porém, que 7 é também um número de perfeição temporária; “12” é o numero da perfeição permanente.) Esse número frequentemente faz alusão à proximidade de Deus e o homem, á união da criatura ao Criador.

Há numerosos exemplos do 7 como um símbolo de perfeição. O primeiro sete aparece no Sábado de Deus, um santo dia no qual Deus descansou (Gen. 2:1-3)-um descanso perfeito. Enoque é o sétimo depois de Adão (Judas 14)-um homem perfeito. Depois de Noé haver entrado na arca, Deus deu sete dias de graça (Gen. 7:4)-uma espera perfeita. Jacó serviu Labão por Raquel durante sete anos (Gen.29:20)-um serviço perfeito. O Egito teve sete anos de abundancia e sete anos de fome (Gen. 41)-perfeita graça e punição. O candeeiro de ouro no lugar santo tinha sete braços (Ex. 25:37)-uma associação perfeita. Aarão e seus filhos deveriam usar as vestes santas por sete dias (29:29,35)-perfeita santidade. Se alguém pecasse, o sacerdote deveria mergulhar seu dedo no sangue e aspergir o sangue sete vezes na presença do Senhor diante do véu do santuário por aquela pessoa (Lev. 4:6)-uma purificação perfeita. Aarão e seus filhos deveriam habitar no tabernáculo por sete dias (8:35)-uma habitação perfeita. O sangue do Dia da Expiação deveria ser aspergido sete vezes diante do propiciatório (Lev. 16:14)-uma redenção perfeita. Durante a festa dos pães asmos, uma oferta preparada pelo fogo deveria ser oferecida por sete dias (Lev. 23:8)-uma consagração perfeita.  A Festa dos Tabernáculos era mantida por sete dias (Lev. 23:42)-glória perfeita. No sétimo ano a terra não deveria ser semeada (Lev 25:4)-um descanso perfeito. Na luta contra Jericó, antes da queda da cidade, sete sacerdotes sopravam sete trombetas enquanto o povo de Israel marchava ao redor da cidade por sete dias (Josué 6)-perfeita obediência e perfeita vitória. Salomão construiu o templo em sete anos e manteve a festa da dedicação por sete dias (I Reis 6:38; 8:65,66)-uma obra perfeita e um louvor perfeito. Naamã banhou-se no Rio Jordão sete vezes (II Reis 5:14)-confiança perfeita. Jô teve sete filhos (Jô 1:2)-uma benção perfeita. Os amigos de Jó sentaram-se no chão e se lamentaram silenciosamente por Jó durante sete dias e sete noites (Jó 2:13)-tristeza perfeita. Depois, eles ofereceram sete bezerros e sete carneiros como oferta queimada (Jó 42:8)-um arrependimento perfeito. O Senhor Jesus falou sete palavras na cruz- expressões da graça perfeita. Sete diáconos serviam as mesas (Atos 6:3)-perfeito labor.

O Velho Testamento usa as sete festas dos filhos de Israel para tipificar a maneira temporário como Deus tratará com o mundo. O Novo Testamento usa sete parábolas para revelar as condições dos mistérios do reino dos céus (Mateus 13). O livro de Apocalipse registra sete cartas para predizer as condições da igreja em vários períodos (Rev. 2 e 3). Todos esses , entretanto, são passageiros, e podem em breve desaparecer.

No livro de Apocalipse nós podemos perceber muitos setes. Um irmãos observou que o Apocalipse é o livro dos “setes”: tem sete visões, sete palavras de louvor ao Senhor Deus e ao cordeiro, sete espíritos diante do trono de Deus, sete candeeiros de ouro, sete lâmpadas de fogo, o Cordeiro tem sete chifres e sete olhos, sete anjos sopram sete trombetas, sete trovões, sete cabeças da besta, sete taças das sete pragas de Deus, e sete montanhas representando sete reis. Todos esses “setes” juntos, são usados no livro 56 vezes. Uma vez que esse livro dá o desfecho de como Deus irá tratar os homens na era final, esse número sete significa perfeição dispensacional, que é uma perfeição temporária.

 

O Número “8”

“8” é o numero da ressurreição. O Senhor Jesus ressuscitou dos mortos no primeiro dia da semana, que é o oitavo dia. Noé é a oitava pessoa preservada por Deus (II Pe. 2:5) e ele tem uma família de oito pessoas (I Pe. 3:20). Eles saíram da arca (a inundação representando a morte) e se multiplicaram e encheram a nova terra. Deus ordenou a Abraão que circuncidasse todas as crianças do sexo masculino no seu oitavo dia de vida (Gen. 17:11-14). O significado da circuncisão é “a retirada do corpo da carne” (Col. 2:11). Isso concorda com “nós somos feitura [de Deus], criados em Cristo Jesus” (Ef. 2:10). Davi era o oitavo filho de Jessé (I Sam. 16:10,11), e ele estabeleceu o novo Israel. A leproso era limpo no oitavo dia (Lev. 14:10,23) e, assim, ele era considerado uma nova pessoa. O feixe das primícias era agitado diante do senhor no oitavo dia- ou seja, “na manhã depois do sábado” (Lev. 23:11). Cinqüenta dias depois era a Festa de Pentecostes (v.16), que significa a vinda do Espírito Santo e o começo da nova era. A Festa dos Tabernáculos durava sete dias, e no oitavo dia, havia uma santa convocação (v.36); assim como a festa tipifica o reino milenar, a santa convocação fala do novo descanso depois do reino milenar. Os sacerdotes eram também consagrados por sete dias, e no oitavo dia eles começavam seu novo ofício (Lev. 9:1). No oitavo ano, os filhos de Israel semeavam a terra novamente (Lev. 25:22). O Salmo 8 fala do reino do Senhor (cf, Heb. 2:5-9). A Transfiguração do nosso Senhor Jesus aconteceu no oitavo dia (Lucas 9:28), evento esse que prediz o Seu poder e Sua aparição (II Pe. 1:16-18). O nome “Jesus” em grego é composto de seis letras, todas elas carregando vários valores numéricos respectivamente. Se adicionarmos esses valores uns aos outros, o número total do nome grego para “Jesus” é 888. os discípulos se reuniram para partir o pão no primeiro dia da semana, que é o oitavo dia (Atos 20:7); esse é um novo dia para reunir-se. No oitavo dia, também, os discípulos davam suas ofertas (I Cor. 16:1,2), ação essa que não estava de acordo com o estatuto da Velha Aliança. As oito cabeças da besta terão a sétima cabeça ressuscitada (Rev. 17:11). O espírito imundo volta com outros sete espíritos mais malignos do que ele mesmo; então, oito deles entram de novo no coração daquele que não recebeu ao Senhor Jesus (Mat. 12:43,45). Três dos dez chifres da quarta besta mencionada por Daniel são destruídos, mas outro chifre, pequeninho, sobe como o oitavo chifre, que fala com palavras de blasfêmias (ver Daniel 7).

 

O Número “10”

“10” é o número da perfeição do mundo;é também a multiplicação dos números básicos “5” e “2”; e, portanto, representa a total responsabilidade do homem diante de Deus. Uma pessoa normal tem dez dedos nos pés e dês dedos nas mãos para trabalhar e para caminhar. Por causa da rebelião humana, Deus puniu os egípcios com dez pragas. No auge do poder das nações haverá dez reinos, que são sugeridos pelos dez dedos dos pés e pelos dez chifres (Dan. 2 e 7:7; Rev. 17:12). Há dez mandamentos dados a Israel como a sua responsabilidade diante de Deus. Efraim representa as dez tribos da nação de Israel e era, por isso, diretamente responsável diante de Deus; Efraim não era incluído em Judá. Após a Sua ressurreição, Cristo apareceu dez vezes. Quão grande era a responsabilidade daqueles que conheciam a Sua ressurreição!

A igreja em Esmirna terá tribulação de dez dias (Rev. 2:10). Os discípulos oraram por dez dias antes de serem batizados no Espírito Santo (Atos 1). As condições finais dos cristãos são representadas na parábola das dez virgens (Mat. 25:1,2); dentre as quais cinco são sábias e cinco são tolas, mas todas elas tem responsabilidade na chegada do noivo. A mulher com dez peças de prata (Luc. 15:8-10) mostra que o mundo inteiro (no momento da fala isso pode ter representado apenas os filhos de Israel) pertence a Deus. Os dez servos receberam dez cinco talentos com que deveriam negociar até que o Senhor voltasse (Luc. 19:13). Eles não deviam ser negligentes com aquilo que haviam recebido. O primeiro servo recebeu dez talentos, então ele foi recompensado com dez cidades. Deus requeriu dos filhos de Israel que dessem uma décima parte; isso prova a grandeza do Senhor, uma vez que tudo fora dado a eles por Ele. Dez é um número usado extensivamente no tabernáculo, no temploe de salomão, e no templo mencionado em Ezequiel; pois todos estão neste mundo (Ex. 26:27; I Reis 6; Ez. 40).

 

O Número “12”

“12” é o número de permanência. Como o número “7” representa perfeição temporária ou dispensacional, o 12 fala de perfeição permanente. 7 é feito do número básico “4” (homem) adicionado ao número básico “3” (Deus)-a união da criatura e do Criador. 12 é 4 multiplicado por 3; e, assim, é o criado sendo unido ao Criador. 7 representa a aproximação do homem e Deus, enquanto que o 12 fala de como Deus dá graça ao homem para que o criado possa ser unido ao Criador. O número anterior significa o contato da criatura com o Criador; é perfeito, mas é apenas temporário; mas o último número mostra a união do criado com o Criador, de forma que não é apenas perfeito, mas também permanente. Entendamos que tanto o 7 quanto o 12 vêm dos dois numerais 4 e 3; só que o “7” é a adição desses numerais, enquanto que o “12” é a multiplicação deles. Adicionar é aproximar, multiplicar é unir em um só.  Sendo assim, o significado da multiplicação é muito mais profundo do que o da adição. Aqui nós vemos a importância de estarmos unidos a Deus.

Outros exemplos do uso bíblico do número 12 podem ser vistos a seguir. Um ano tem doze meses. A nação de Israel era composta de doze tribos. Montadas na placa peitoral do sumo-sacerdote havia doze pedras preciosas (Ex. 28:21). Na mesa de ouro dos pães da proposição eram colocados doze pães (Lev. 24:5,6). Elim tinha doze fontes de água (Ex. 15:27). Foram enviados doze homens para espiar a terra (Num. 13). José pôs doze pedras no rio Jordão (Josué 4:9). Elias usou doze pedras para construir um altar (I Reis 18:31,32). O Senhor Jesus foi a Jerusalém aos doze anos de idade (Luc. 2:42). Ele escolheu doze apóstolos e lhes prometeu o direito de se assentarem em doze tronos, para julgarem as doze tribos de Israel (Mat. 19:28). Ele curou a mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos (Luc. 8:43,44). Ele levantou d morte a filha de Jairo, que tinha doze anos de idade (Luc. 8:42,54,55). Depois de cinco mil pessoas terem se alimentado, as sobras dos cinco pães e dois peixes encheram doze cestos (Mat. 14:20). Se o Senhor quisesse, ele pediria ao Pai, e teria doze legiões de anjos para resgatá-lo (Mat. 26:53).

Na leitura do livro de Apocalipse, nós descobrimos que o número 12 é mais frequentemente usado nesse livro do que em qualquer outro. Haverá doze estrelas formando a coroa na cabeça da mulher (Rev. 12:1). A Nova Jerusalém terá doze portões feitos de doze pérolas (21:21). Nesses portões haverá doze anjos (v.12), e os nomes escritos sobre os portões serão os nomes das doze tribos de Israel (v.12). O muro da cidade terá doze fundações, com os nomes dos doze apóstolos (v.14). A árvore da vida dará origem a doze diferentes frutos (22:2). À luz de tudo isso, nós precisamos perceber que no reino eterno do novo céu e da nova terra, todos os números serão doze, nenhum será sete. Na primeira metade do livro de Apocalipse, o 7 é frequentemente usado, pois fala das condições desta era temporária. Mas, para o reino eterno, 12 será o número usado. Assim, isso prova, além de qualquer dúvida, que o 7 representa a perfeição temporária, enquanto que o 12 representa a perfeição permanente.

 

Considerações Adicionais Sobre os Números na Bíblia

Na Bíblia podem ser encontrados muitos outros numerais, todos esses cheios de significado; mas, para o nosso propósito, o que já explicamos agora deve ser mui suficiente. Olhemos, entretanto, para alguns numerais juntos e vejamos os maravilhosos significados implicados. Como nós já sabemos, os números básicos de 1 a 7 formam um ciclo na Bíblia; e a sua ordem é muito significativa. Todos os outro numerais da Bíblia vem da soma ou multiplicação desses sete numerais, e consequentemente esses sete números servem de radicais para todos os outros numerais. Cada um desses números tem o seu próprio significado, e também uma aplicação boa ou . Por exemplo, se o número 1 se refer a Deus, é visto como bom; mas se tem referência  ao homem, é percebido como mal.

Os numerais 1, 2 e 3 expressam a satisfação de Deus- o Pai, O Filho e o Espírito Santo. Deus deve preceder todos os números; Ele deve ter a preeminência em todas as coisas; de outra forma, nós veríamos caos.

4 é o símbolo das criaturas. De acordo com as Escrituras, 4 é dividido em 3 e 1. 4 é o primeiro número depois de 3. se 3 representa Deus, 4 significa aquilo que vem de Deus- os criados. Isso reflete o relacionamento entre a criatura e o Criador. A criatura vem do Criador. É tão triste que as pessoas não percebem nem sabem isso. Além do Criador e da criatura, não há nada mais no universo. Assim, 3 mais 4 formam um número perfeito.

5, 6 e 7 usam o 4 como a raiz básica. 1,2 e 3 são os primeiros três números do numeral 7; eles representam a grandeza do Criador. O 4 fica na metade do numeral 7; representa os criados. 5, 6 e 7 são os últimos três números do numeral 7, e por isso representam as condições dos que foram criados. 5 é 4 mais 1; 6 é 4 mais 2; e 7 é 4 mais 3. 3 é o número de Deus, e 4 é o número do homem. O relacionamento entre o número de Deus e o número do homem resume-se no 7, e então 7 é um número perfeito.

5 é 4 mais 1; isso mostra como os criados (4) são contraditórias ao Criador (1). Entretanto, é 4 mais 1, e assim o numero 5 fala de como a criatura permanece diante do Criador. Reflete um senso de responsabilidade. Embora o Criador seja gracioso, isso não torna o mundo livre de responsabilidade. Qualquer numeral que seja multiplicado ao número 5 sempre carrega um significado de responsabilidade, como por exemplo, o 10, o 40, etc.

6 é 4 mais 2; esse número mostra quão inadequado e cheio de contenda (2) é a criatura (4). Também indica como a criatura (4) recebe ajuda e livramento (2). 6, pois, mostra a verdadeira condição do mundo caído.

7 é 4 mais 3; esse número indica a aceitação dos criados (4) pelo Criador (3). 7 é um número perfeito.

Se nós estudarmos os números na Bíblia e o que eles representam, não deixaremos de louvar a Deus por Sua sabedoria, e de nos maravilharmos nos seu ensinamento e instrução! Conhecendo o conceito geral desses números, o nosso estudo do livro de Apocalipse receberá um novo significado.

" VIGIE: ATRAVÉS DOS NOSSOS OLHOS, NOSSOS DESEJOS SÃO AGUÇADOS: ESTAMOS OLHANDO PARA ONDE E PARA QUEM?

18/09/2011 11:55

 Até que o computador nos separe

Quem poderia imaginar que um dia  estaríamos pensando sobre o computador como  fonte de crise  e discórdia dentro do casamento? Parece estranho, mas é verdade! Você sabia que no ano de 2009 nós,   internautas brasileiros,  passamos cerca de 23 horas e 47 minutos por mês, utilizando a internet? Para entendermos este fenômeno que tem afetado nossas relações  familiares,  precisamos considerar  contextos históricos importantes.

Observando a cultura judaico-cristã, detectamos que o  o núcleo familiar foi preservado ao longo do tempo como fonte de entretenimento, e  algumas questões implícitas neste modelo são pertinentes.  Reunir a família como forma de perpetuação da tradição oral,   ou contar as histórias do povo hebreu, por exemplo, permitiu um comprometimento relevante com o núcleo familiar, percebido até os dias de hoje   . É difícil   conceber em nosso pós-moderno modo de enxergar a vida que, não existia televisão, rádio, internet e muito menos enegia elétrica,  ao contrário disso,  eram utilizadas  candeias, e ao redor desta "precária" iluminação é que tudo acontecia, impossibilitando que os membros da família ficassem longe uns dos outros.

Entretando, mesmo muito bem servidos  de todo aporte tecnológico, e até mesmo autores de grande parte de modernas tecnologias digitais. Israel hoje é um dos maiores exportadores de tecnologia em jogos de raciocínio, por ter preservado ao longo da história jogos em família.

Hoje Israel exporta, inclusive para  o cenário educacional  brasileiro,  este tipo de tecnologia,  metodologias que utilizam-se de jogos de tabuleiro e desafios,  entre outros, que estimulam e  estruturam  o pensamento lógico de seus alunos.

Feuerstein, teórico judeu que ampara estas metodologias como fonte estruturadora do raciocínio e Vygostsky, filósofo de relevância na área educacional,   concordam que o ato de brincar  é fundamental para a formação do indivíduo. Estes eventos, quando vistos sob uma perspectiva Cristã, ganham intensidade por terem sido grande fonte agregadora do núcleo familiar.

Mas as relações mudam, e com a Revolução Industrial  no século XXIII, o surgimento da energia elétrica e a sua utilização para a  economia, contribuiu para mudanças significativas nos relacionamentos, pois a partir de então há o  aumento da jornada de trabalho,   surgindo também novas perspectivas de  consumo,  e tempo.

Podemos então entender que depois do advento da energia elétrica,  as relações humanas, e e principalmente as familiares  mudam muito; o tempo e as oportunidades regem as relações familiares. Estavamos prestes a uma grande mudança; surge na década de 30 o aparelho televisor, a TV nossa de cada dia, consolidando-se massivamente  por volta dos anos 50.

Quanto a TV ganha massificação, as relações familiares novamente passam por uma transformação. É ao redor da TV, e não mais da candeia,  que as pessoas diariamente se sentam,  e juntas passam a assistir programas;  estão próximos,  mas  a interação começa a desaparecer.

As próprias crianças com o tempo passam a mudar sua maneira de agir, já que começam a assistir programas infantis, e passam a deixar de brincar,  sozinhas ou  coletivamente, para assistir TV. A televisão passa a ser  a maior fonte de entretenimento das pessoas. Historicamente,  passamos de 7 ou 8 canais de TV para ter acesso a, no mínimo, mais  de 50 canais através de planos básicos de TV a cabo.

Porém o mundo continua mudando e sua relações também. Marshall  McLuhan  filósofo dos anos 60,  dizia  que o mundo seria reduzido a uma aldeia global,  e que as pessoas passariam a relacionar-se de maneira diferente. Em uma de suas publicações "Os meios de comunicação de massa como extensões do homem" (1964),  Lunhan enfatiza que o meio é a mensagem, ou seja,  o papel do canal e do código em termos do impacto da comunicação no mundo, consolidando assim o conceito da  aldeia global como novo ambiente de uma nova esfera de relações.

Os cidadãos desta aldeia global seriam dotados de um aporte tecnológico significativo, bem como  uma visão pluriculturalista; deveriam ser estes indivíduos versáteis linguisticamente,  entre outras características - este foi o prenúncio da globalização.

Hoje, desfrutando de uma sociedade globalizada imersos na aldeia global de McLuhan,  discernimos dois perfis de indivíduos quanto a  capacidade de interação tecnológica; são eles, os nativos digitais, ou seja, indivíduo com menos de 20 anos que cresceram imersos em meio a uma cultura tecnológica enfevescente, e nós outros,   cidadãos que estão no estágio imigratório à todo este universo digital.

Os benefícios da rede são notórios - Richard E. Mayer, ícone dos estudos  de aprendizado multimídia, descreve em  seus trabalhos a relevante economia constatada pelas empresas com o adventos das salas virtuais e o ganho instrucional causado pelo meio digital. Com isto, o ambiente corporativo não mais necessariamente é o local para instruções profissionais, e sim é   sutilmente convidado a invadir os lares, o tempo de lazer e o tempo em família. Que fique claro - não  sou contra a tecnologia, e desfruto de suas benéfices,  mas tenho estudado e observado a falta de maturidade  com que  lidamos com essa ferramenta.

Há ainda o perigo da pornografia que está ali no seu próprio quarto,  ou através da amizades que muitas vezes iniciam-se despretenciosamente, mas acabam por revelar a  intenção da perversidade sexual embutida,  e com isso as famílias passam por correr riscos Isso pode começar por uma "simples amizade" num site de relacionamento.  A pergunta que faça neste momento é -O que leva uma pessoa a buscar amizades na rede?  Pasmem, mas a pornografia  tem viciado mais do que o crack! Um estudo do Senado Americano  do  Comite de Ciência e Tecnologia, segundo  Mary Anne Layden, co-diretora do programa de  Psicopatologia e Traumas Sexuais da Universidade  da Pensilvânia,  diz que a pornografia é o maior perigo para a saúde psicológica das pessoas.

Segundo estudos feitos em  de 2002, nesta época existiam cerca de 400.000 sites pornográficos e cerca de 70 milhões de pessoas acessavam  pelo menos um site pornográfico por semana.  Estudos realizados pelo Professor Richard Drake da Universidade Brigham Young nos EUA, nos relatam que a pornografia pode causar danos com efeitos similares ao da cocaína, produzido dependência e disturbios mentais.

Estudos realizados nos EUA nos alertam que cerca de 40% dos cristãos são afetados pela pornografia, ou tem acesso a ela. A  revista americana Leadership fez uma pesquisa com pastores americanos,  e constatou que aqueles que gastavam mais tempo na internet eram provavelmente  os que acessariam  sites pornografico.

 

" PLANTE BEM HOJE PARA NÃO SE ARREPENDER AMANHÃ SEM CONDIÇÕES DE TORNAR ATRÁS "

18/09/2011 11:51

 PLANTANDO PARA O FUTURO

 

Um moço encontrou um homem já de bastante idade plantando um pé de nogueira num campo, na Suíça, e, ficando surpresso disse-lhe: - O senhor não sabe que este pé só dará fruto daqui a sessenta ou setenta anos? - Sei foi a resposta - mas estou colhendo o fruto de muitas árvores que homens de bom-senso plantaram a setenta ou mais para mim.

PENSE : A Palavra de Deus diz que é melhor dar do que receber, e tudo que recebemos vem de Jesus que morreu por nós, pois hoje colhemos o que Ele plantou, o que os discípulos regaram e assim por diante e como verdadeiros discípulos precisamos saber escolher o que plantamos, pois com certeza, não só nós colheremos mas também a nossa posteridade, sejam íntimos ou não, pois como relatado nas Escrituras houve gerações que não conheceram a Deus, por que a semente da palavra não foi semeada em suas vidas.

Como peregrinos nessa terra, o que temos plantado para a nossa posteridade?

" OS QUE VERDADEIRAMENTE VIVEM EM CRISTO, VERDADEIRAMENTE ESTÃO LIVRES PARA VIVER " - Segunda - feira

18/09/2011 11:35

 Desatai-o

JOÃO 11.1-45

Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras
e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o
e deixai-o ir. (Jo 11.44.)

Livre eu quero caminhar
Para as boas-novas levar,
Ao mundo inteiro proclamar
Que somente Cristo é que pode salvar.
Livre! Galgando as alturas com asas da fé,
Buscando viver em pureza e amor
Cada dia agradando ao meu Salvador.

Quando Jesus operou o maravilhoso milagre da ressurreição de Lázaro, houve
um impacto tremendo no meio dos judeus. O poder do Senhor era tão real e
indiscutível que Lázaro saiu do túmulo com os pés e as mãos presos. Ele estava
atado por faixas e tinha um lenço sobre o rosto. Fora uma cena tão majestosa
quanto a abertura do Mar Vermelho para a passagem do povo de Israel.

Lázaro não podia andar, pois estava atado, e veio de dentro do túmulo pelo
poder da palavra de ordem de Jesus. Ele não podia ver o caminho, pois havia um
lenço cobrindo seus olhos. Não podia ser uma farsa. Por isso mesmo, o apóstolo
João nos diz que, após esse milagre, muitos creram nele. E os inimigos invejosos
estavam agora planejando matar, além de Jesus, também a Lázaro.

Aqueles fariseus que assistiram à ressurreição de Lázaro e não se converteram
a Jesus, estavam na verdade dando demonstrações de estarem “atados”
em seu entendimento. Existem muitas “faixas” que prendem o coração humano:
a religiosidade, a mentira, a busca de riquezas, o egoísmo, a ingratidão
e murmuração, e muitas outras.

Desatai-o e deixai-o ir, foi a palavra do Senhor.
Hoje, Jesus quer que você seja totalmente liberto de todo preconceito
e de qualquer cadeia que tem prendido o seu viver. Você quer desfrutar da
liberdade da nova vida em Cristo?

Pai, quero caminhar livre para cumprir a tua vontade. Quero
levar essa palavra maravilhosa de libertação para outros
corações. Trazer sempre à mão a “tesoura” da tua Palavra que
desata as faixas que prendem as pessoas. Amém.

 

 

 

VIVA DESCANSADO NESSA VIDA ESTRIBADO NAS PROMESSAS DE DEUS "

18/09/2011 11:31

 

»HEBREUS [4]

1 Portanto, tendo-nos sido deixada a promessa de entrarmos no seu descanso, temamos não haja algum de vós que pareça ter falhado.

2 Porque também a nós foram pregadas as boas novas, assim como a eles; mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não chegou a ser unida com a fé, naqueles que a ouviram.

3 Porque nós, os que temos crido, é que entramos no descanso, tal como disse: Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo;

4 pois em certo lugar disse ele assim do sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as suas obras;

5 e outra vez, neste lugar: Não entrarão no meu descanso.

6 Visto, pois, restar que alguns entrem nele, e que aqueles a quem anteriormente foram pregadas as boas novas não entraram por causa da desobediência,

7 determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, depois de tanto tempo, como antes fora dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.

8 Porque, se Josué lhes houvesse dado descanso, não teria falado depois disso de outro dia.

9 Portanto resta ainda um repouso sabático para o povo de Deus.

10 Pois aquele que entrou no descanso de Deus, esse também descansou de suas obras, assim como Deus das suas.

11 Ora, à vista disso, procuremos diligentemente entrar naquele descanso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.

12 Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas.

14 Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.

15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.

16 Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 4

17/09/2011 13:19

 A Chave Para Interpretar o Apocalipse

      Em cada livro da Bíblia, há um versículo-chave, pelo qual todo o livro pode ser aberto. E por isso nós esperaríamos encontrar o verso-chave no Apocalipse a fim de termos também o esboço desse livro. Onde está esse versículo? O Senhor Jesus pessoalmente comandou João que escrevesse esse livro; então, vejamos como João recebeu essa comissão: “escreve, pois, as coisas que viste, e as coisas que são, e as coisas que serão depois dessas” (1.19). O Senhor deu a direção para João escrever três elementos: primeiro, as coisas “que [João] viste”; segundo, “as coisas que são”; e terceiro, “as coisas que serão depois destas”. E João escreveu de acordo. No momento em que ele estava para escrever, ele já havia tido uma visão; por isso, a primeira coisa  que ele devia escrever era o registro da visão que ele tinha acabado de ver. João continuou então a mencionar “as coisas que são” e concluiu com “as coisas que serão depois dessas”. E, assim, esse único versículo da Escritura faz alusão às coisas do passado, do presente e do futuro.

Três Principais Divisões do Livro de Apocalipse

      Tomando isso como uma chave, então, o livro de Apocalipse deve ser dividido em três partes principais. Com vinte e dois capítulos no livro, como são feitas as três divisões? Antes de tocarmos na primeira e segunda divisões, comecemos olhando para a terceira divisão. Há um versículo no capítulo 4 que evidentemente indica que a terceira divisão começa naquele capítulo: “Depois dessas coisas,” disse João, “eu vi, e eis uma porta aberta no céu, e a primeira voz como de trombeta, que eu ouvi falar comigo, disse: sobe aqui, e te mostrarei as coisas que devem ser depois dessas” (4.1). “As coisas que devem ser depois dessas” devem ser coisas depois desses três capítulos. Apocalipse 1.19 indica que a terceira divisão fala das “coisas que devem ser depois dessas”, e as coisas que João viu do capítulo 4 em diante são de fato “as coisas que devem ser depois dessas”. Dessa forma, é evidente que a sua terceira divisão do Apocalipse começa no capítulo 4 ( e desde que o livro tem apenas três divisões, a terceira divisão deve ser do capítulo 4 ao 22). Isso deixa apenas os primeiros três capítulos para a primeira e segunda divisões do livro. Apocalipse capítulo 1 é concernente ao que João viu. O versículo 11 diz “o que vês, escreve-o em um livro”, e no verso 19 João é ordenado que “escreve, pois, as coisas que viste”. Entre esses dois versículos João viu a visão, a qual constitui aquilo que ele viu. A primeira divisão do livro é, por isso, o capítulo 1. Desde que aprendemos que todo o livro pela sua própria indicação deve ser dividido em três divisões principais, e já que também aprendemos que a primeira divisão é o capítulo 1 e que a terceira divisão vai do capítulo 4 até o fim do livro, pode-se racionalmente concluir que a segunda divisão principal do livro deve ser os capítulos 2 e 3. Nesses capítulos nós encontraremos “as coisas que são”, as quais são as coisas concernentes à Igreja.

      João viveu na era da Igreja, e por isso a Igreja é reconhecida como “as coisas que são”. Os capítulos 2 e 3 dão a história profética da Igreja do seu começo ao seu fim. Começa com os Efésios abandonando o seu primeiro amor (2.4) e termina com os Laodicences sendo vomitados da boca do Senhor. A historia inteira da Igreja está dessa forma sendo delineada por essas sete igrejas locais. Desde que “as coisas que devem ser depois dessas” seguem “as coisas que viste” e “as coisas que são”, os conteúdos registrados do capítulo 4 em diante devem esperar até que a história da Igreja possa ser cumprida para que sejam cumpridos. Embora hoje o fim esteja de fato se aproximando, nós devemos admitir que a Igreja ainda existe na terra; e que, dessa forma, o seu tempo ainda não está totalmente cumprido.

      Esse é o ensino das Escrituras. Apocalipse 1.19 é de fato a chave que destranca o mistério que rodeia esse livro. E, a partir deste verso, nós temos agora obtido uma verdadeira interpretação.

A Mensagem, o Estilo e a Natureza do Livro de Apocalipse

Embora Cristo seja o tema desse livro, também são registradas as coisas do fim dessa era. Todas as coisas que estão para acontecer levam ao tratado do reino de Deus. Por isso, esse é um livro de profecia.

Essa natureza profética é claramente definida tanto no início como no fim do livro (ver 1.3; 22.7,18,19). Através de muitas visões, a mensagem desse livro prediz os eventos que se aproximam.

      Os iniciantes podem ficar confusos pelos muitos símbolos nesse livro. Eles podem considerá-los muito alegóricos para serem entendidos. No entanto, realmente não é tão difícil como possamos pensar. Embora haja muitos símbolos, muitos deles já foram explicados no próprio livro. Os leitores deveriam consequentemente confiar no poder de Deus e ler a Sua palavra com diligência e paciência. Se é necessário paciência na busca por conhecimentos mundanos, quanto mais paciência é preciso ter na busca pelas coisas espirituais!(GT) Há pelo menos 14 símbolos que já foram explicados. E os não explicados talvez nem excedam esse número.

(1) Candeeiros simbolizam as igrejas (1.20).

(2) As estrelas são os mensageiros (ou anjos) das igrejas (1.20).

(3) O fogo representa o Espírito Santo (4.5).

(4) Chifres e olhos também representam o Espírito Santo (5.6).

(5) O incenso simboliza as orações dos santos (8.3, 4).

(6) Dragão fala de Satanás (12.9).

(7) Os sapos são os espíritos imundos (16.13).

(8) A Besta tipifica um rei (17.12).

(9) As cabeças da besta correspondem a colinas (17.9).

(10) Os chifres da besta correspondem a reis subordinados (17.12).

(11) As águas representam povos (17.15).

(12) A mulher simboliza a grande cidade (17.18).

(13) Linho fino representa a justiça (19.8).

(14) A esposa do Cordeiro é a cidade de Deus (21.9, 10).

      Por isso, não tratem esse livro como se fosse de símbolos. Embora haja mais de trinta símbolos, a metade deles já foi explicada. Em média, há menos de um símbolo por capítulo para ser encontrado; e, consequentemente, o livro de Apocalipse verdadeiramente não pode ser rotulado como um livro de símbolos. As profecias em suas páginas são de dois tipos: direta e indireta. As profecias indiretas têm a forma de símbolos; mas, como já mencionamos, esses símbolos não foram colocados em total escuridão, já que metade deles já foi explicada. Dessa forma, os leitores não deveriam ficar intimidados por esses símbolos, mas deveriam distinguir os explicados dos não-explicados, e procurar descobrir os seus significados.

      A despeito da adoção dos símbolos como um estilo de escrita, nós não devemos espiritualizar o livro em todo. Nós devemos manter em mente uma coisa importante: o Apocalipse é um livro aberto (ver  22.10), não é como Daniel, que é um livro selado (ver 12.4). É chamado “a Revelação de João” e, por essa razão, todas as coisas registradas nele estão abertas para serem entendidas. É escrito de acordo com fatos, e por isso pode ser tomado literalmente. Assim como os conteúdos futuros registrados no fim do livro são milagres atuais, como ressurreição, arrebatamento, aparecimento, e assim por diante, as coisas dadas na parte inicial do volume devem também ser atuais – nesse caso, punições –desde que esse é um livro de unidade. Nós ouvimos que há 119 profecias no Velho Testamento a respeito do Senhor Jesus. Como estão cumpridas essas profecias? Toas elas estão cumpridas literalmente. Por exemplo, uma virgem dando à luz um filho, Belém, a vinda do Egito, as trinta peças de prata, e assim por diante, foram todas literalmente cumpridas.

      Além desses símbolos, o resto do livro contém os dizeres evidentes de Deus. Nós aprendemos que significados espirituais e ensinamentos estão implícitos. Mas essas partes figurativas  devem ser explicadas literalmente. Por exemplo, na abertura do sétimo selo, nós descobrimos que sete anjos estão prontos para soprar as trombetas. No soar das sete trombetas há saraiva e fogo, sangue, montanha, mar, estrelas, lua e sol, e assim por diante. Por um lado, tudo isso deve ser tomado literalmente, embora ainda possamos derivar muitos significados espirituais e ensinamentos disso. Por outro lado, não devemos aceitar meramente os seus significados espirituais e rejeitar o horror das punições literais.  Aqui nós vemos a sabedoria de Deus. Ele esconde significados espirituais na carta para que também aqueles que têm aprendido de Deus possam descobrir o mais profundo ensinamento por trás dela. No entanto, esses crentes comuns também podem aprender diretamente a respeito do verdadeiro fenômeno das futuras tribulações. A palavra de Deus é revelada a bebês (Mat. 11.25). Como pode um bebê entender o livro de Apocalipse se é tão profundo como algumas pessoas dizem? Nós louvamos ao Senhor, por que a despeito de algumas passagens difíceis no Apocalipse, muitas delas são para aplicação literal, e por isso bebês em Cristo podem entender o livro. Nós também louvamos ao Senhor porque, embora o livro de Apocalipse seja tão singelo que os crentes comuns possam conhecer muito a respeito dele, da mesma forma oferece muitos materiais para pesquisa ao melhor dos cérebros humanos. Nosso Deus é de fato Deus!

      O caráter do livro de Apocalipse é justo, do início ao fim manifesta a justiça de Deus. Não é fácil encontrar nele a graça de Deus; mesmo com a Igreja, ele revela a estreita disciplina do Senhor. É, de fato, um livro de julgamento. Nele nós vemos como Deus julga a sua Igreja, os Judeus, e as nações. Ele revela o Senhor Jesus e manifesta o seu julgamento

      Devido ao seu caráter ser diferente dos outros livros do Novo Testamento, muitas pessoas julgam o Apocalipse muito difícil para entender. No entanto, não é realmente difícil de saber. A Igreja tem falhado, então o Senhor só pode recorrer ao julgamento. O registro dos capítulos 2 e 3 é a sombra do iminente julgamento de Cristo (2 Cor. 5.10). Com exceção dos capítulos 4 e 5 que narram conteúdos de transição, todo o registro do capítulo 6 através do capítulo 19 pertence ao tempo do último sete dos setenta setes de Daniel. Os setenta setes Daniel caem dentro da  dispensação da lei. A dispensação da graça foi inserida entre o sexagésimo nono sete e septuagésimo sete. Assim que a dispensação da graça é concluída, o septuagésimo sete começa, e ainda pertence à dispensação da lei. Por isso todas as coisas mencionadas do capítulo 6 através do capítulo 19 voltam à dispensação da lei. Não é de admirar que o seu caráter seja tão justo.

      Devido ao seu caráter justo e legal, o livro carrega nele muito do tempero judaico. Nesse livro a Igreja é apresentada em termos um tanto diferentes do que é descrita nos escritos de Paulo. Embora o livro de Apocalipse seja escrito em grego, como nos escritos de Paulo, o livro emprega muitos Hebraísmos – como Abadom, por exemplo, e assim por diante. Até mesmo os nomes do nosso Senhor têm conotações judaicas, como Jeová Deus. O Evangelho de Mateus cita o Velho Testamento 92 vezes; o livro de Hebreus cita-o por volta de 103 vezes; mas o livro de Apocalipse faz isso cerca de 285 vezes!  Isso prova que o livro de Apocalipse mostra como Deus há de retornar ao território do Velho Testamento, de acordo com o qual tratará com as nações e com os judeus. Não esqueçamos que a salvação vem dos judeus. Por essa razão os santos do Senhor devem aprender a amar os Judeus e a não rejeitá-los. Nós devemos amar os eleitos do Senhor.

Salvação e Recompensa

Nós agora vimos que o livro de Apocalipse é um livro de justiça. Todavia, para que possamos apreciar seus justos efeitos, precisamos fazer uma distinção entre salvação e recompensa. A palavra de Deus apresenta uma clara distinção entre essas duas palavras. Aquilo que Deus dividiu, que o homem não ajunte. Consideremos esse assunto cuidadosamente e vejamos o contraste entre elas. 

      A salvação é aquilo que é dado de graça. Não é obtida por meio das obras do homem. Pois é Deus que nos dá graça, e não é na base do nosso mérito.

      “Ó vós todos os que tendes sede [aponta para o pecador], vinde às águas [aponta para a salvação de Deus], e vós que não tendes dinheiro [aponta para as obras e ou atos de justiça]; vinde, comprai e comei [significa que todos os pecadores podem crer e serem salvos]; sim, vinde e comprai vinho e leite [significa a alegria da salvação] sem dinheiro e sem preço [aponta para o fato de que não há necessidade de bons feitos, desde que não depende da bondade de alguém]” (Is. 55.1).

“O dom de Deus” (João 4:10).

“O dom gratuito de Deus é a vida eterna” (Rom. 6.23).

“Pela graça sois salvos, por meio da ; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que nenhum homem se glorie.” (Ef. 2.8, 9).

“Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito; mas, segundo a sua misericórdia ele nos salvou” (Tito 3.5).

“E quem quiser tome de graça da água da vida” (Apoc. 22.17).

      Através desses versos que foram citados e por muitas outras passagens da Escritura que não foram citadas, é provado sem nenhuma dúvida que nós recebemos nossa salvação gratuitamente e não pelas nossas obras ou atos de justiça; nós somos salvos pela graça de Deus, o dom gratuito de Deus. Tudo o que fazemos é crer. Pois a obra da salvação é completamente operada por nós pelo Senhor Jesus. A Sua morte na cruz consumou a nossa salvação. Para que agora sejamos salvos e recebamos a vida eterna, não há necessidade de que executemos mais obras ou que acrescentemos mais  méritos, mas simplesmente que creiamos e recebamos. Isso porque nenhuma das nossas boas obras é aceitável para Deus. Ao longo de todo o Novo Testamento há cerca de 150 menções do tipo: crê, e serás salvo; crê, e terás vida eterna; crê, e serás justificado. Assim que nós cremos, somos salvos, recebemos vida eterna, e somos justificados. Isso tudo é dado gratuitamente: “... o testemunho é esse, que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está no Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5.11, 12). Todos os que recebem o Senhor Jesus como Salvador pela fé têm vida eterna, de acordo com a Palavra de Deus. Verdadeiramente, “aquele que crer no Filho tem vida eterna” (João 3.36). Crê e terás!

      A recompensa, no entanto, é um assunto diferente. Não é algo que recebemos de graça; deve ser obtida através das boas obras. É dada de acordo com os atos de cada santo. Vejamos as seguintes Escrituras.

      “Meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra” (Apoc. 22.12). Note que essa palavra é dita à Igreja (ver v.16).

“Cada um receberá a sua recompensa de acordo com o seu próprio trabalho” (1 Cor. 3.8).

“E, tudo quanto fizeres, fazei-o de coração, como ao Senhor e não aos homens; sabendo que do Senhor recebereis o galardão da herança... Mas aquele que fizer agravo receberá o agravo que fizer” (Col. 3.23-25).

“Ora, àquele que faz qualquer obra, a recompensa não é reconhecida como graça” (Rom. 4.4).

      Há muitas outras Escrituras que poderiam ser citadas, mas essas acima são suficientes para provar que a recompensa não é recebida de graça. De acordo com o ensinamento bíblico, a recompensa é acrescentada às boas obras do crente. Por mais insignificante que seja um copo de água (Mat. 10.42), ou por mais oculto que seja o conselho do coração, (1 Cor. 4,5) ou por mais humilde que seja o serviço de alguém (Marcos 10.43) ou por mais desconhecido seja o sofrimento por amor do Senhor (Luc 6.22)–todas essas obras ou atitudes ainda poderão ter a oportunidade de serem recompensadas. (cf. Luc 6.23).

      De acordo com a Bíblia, o alvo que é colocado diante de uma pessoa é duplo: quando nós somos ainda pecadores, nosso alvo é a salvação; depois de termos sido salvos e nos tornado crentes nosso alvo é a recompensa. Pois a salvação é para os pecadores, enquanto que a recompensa é para os crentes. Os homens devem primeiro receber a salvação, e então sair à busca da recompensa. Os que perecem precisam receber salvação; e os salvos precisam ganhar a recompensa. Ao lermos Coríntios 9.24-27 e Filipenses 3.12-14, nós podemos prontamente ver que alguns crentes falham em obter a recompensa.  Por que nessas duas passagens, Paulo fala sobre recompensa e não sobre salvação. Ele sabe muito bem que ele é salvo. Na suas outras epístolas, ele frequentemente se expressa como alguém que recebeu graça. Mas nessas duas passagens, ele nos fala daquilo que ele está buscando depois de ter sido salvo, e isso é a recompensa. Nesse momento ele não ousa dizer que com certeza ele atingiu a salvação; pelo contrário, ele ainda a persegue. Os pecadores devem buscar a salvação, ao passo que os salvos devem buscar a recompensa.

      Não importa o quão corrupto um pecador pode ser, se ele deseja crer no Senhor Jesus como Salvador, ele será instantaneamente salvo. Uma vez salvo e regenerado, ele deve procurar desenvolver essa nova vida nele e servir ao Senhor fielmente a fim de que possa obter a recompensa. Ele é salvo por meio da obra de Cristo, ele é recompensado pelas suas próprias obras. Ele é salvo por meio da fé; ele é recompensado pelas obras. Deus quer salvar um pecador indigno, mas Ele não recompensa um crente indigno. Antes que alguém conheça ao Senhor, se ele quer reconhecer a si mesmo como pecador, e se ele vir ao Senhor Jesus e crer na Sua morte substitutiva na cruz, ele será salvo e a benção eterna será garantida para ele. Mas, de acordo com as Escrituras, depois de ter sido salvo ele será colocado por Deus na carreira da vida para que ele possa trilhá-la. Se ele vencer, será recompensado. Se ele for derrotado, não será recompensado. No entanto ele não perderá a vida eterna por causa da sua derrota. Pois a salvação é eterna. Aqui nós encontramos o mais equilibrado ensinamento, a perfeita verdade. Infelizmente, algumas pessoas conhecem apenas a salvação. Eles se contentam com meramente terem sido salvos e não se importam com a recompensa.

      Quão triste é que as pessoas tenham misturado salvação com recompensa. Eles julgam que a salvação é mais difícil, exigindo seus supremos esforços de autodisciplina para atingi-la. Mas esse não é o ensinamento da Bíblia. As Escrituras consideram a salvação como aquilo que é mais fácil de alcançar; pois o Senhor Jesus, por Sua própria iniciativa, já cumpriu tudo por nós. Mas as escrituras consideram a recompensa como aquilo que é um tanto difícil de obter porque depende das obras que, por nossa própria iniciativa, cumprimos através de Cristo.

      Vamos ilustrar essa questão dessa forma. Suponhamos que um homem rico abre uma escola gratuita. Todos os que a freqüentam são livres de todas as despesas já que esse homem rico paga por todas elas. Mas aqueles que alcançam excelência em aprender recebem uma recompensa especial. Da mesma forma, a  salvação pode ser comparada com entrar nessa escola gratuita. Todos os que querem vir ao Senhor Jesus são salvos porque Ele mesmo pagou o custo da salvação. É muito fácil tornar-se um estudante nessa escola gratuita, já que não custa nada. Simplesmente vir já é suficiente. Da mesma maneira, então, a salvação é o mais fácil. Ninguém precisa fazer nada, a não ser crer. Mas para aquele que já é contado entre os estudantes, obter recompensa não é tão fácil; ele deve trabalhar duro. Similarmente, não é tão fácil para um crente ganhar as recompensas divinas; ele deve ter boas obras.

Que nenhum leitor pense que é o suficiente ser salvo e deixe de buscar a recompensa da mesma forma. Para qualquer pessoa verdadeiramente nascida de novo, o Senhor a está chamando para perseguir a excelência espiritual – para obter recompensa. E deveria ser para ele uma coisa natural persegui-la e obtê-la. Ainda que não para seu próprio benefício, mas para ganhar o coração e a alegria de Deus. Pois qualquer que é recompensado pelo Senhor tem alegrado o Seu coração. Assim como um pecador deve ser salvo, também um crente deve ser recompensado.  A recompensa para um crente é tão importante como a salvação para um pecador. Se um santo fracassa em alcançar a recompensa, não significa que ele sacrificou o seu lucro, mas apenas indica que a sua vida não é santa, seu labor não é fiel e que ele não tem manifestado o Senhor Jesus durante os seus dias de peregrino.

Ensinamentos recentes têm oscilado entre dois extremos. Alguns julgam a salvação como sendo algo tão difícil que demande muito das pessoas. Dessa forma, eles anulam a morte substitutiva e a obra da redenção do nosso Senhor Jesus. Tal ensinamento põe toda a responsabilidade no homem e ignora aquilo que a Bíblia diz sobre nós sermos salvos pela graça através da fé. Alguns outros pensam que, já que tudo é de graça, então todos os que crêem no Senhor Jesus serão não apenas salvos mas também recompensados com glória e reinarão no futuro com o Senhor Jesus. E assim eles lançam toda a responsabilidade sobre Deus e negligenciam o que é observado nas Escrituras: que alguns crentes – apesar de serem salvos – sofrerão perda, todavia pelo fogo. (1 Cor. 3.15).

No entanto, há um ensinamento mais equilibrado aqui. Antes que um crente seja salvo, o Senhor Ele mesmo carrega a sua responsabilidade; depois que o pecador crê, ele deve carregar a responsabilidade por si próprio. A obra da salvação é totalmente operada pelo Senhor por ele, então crer já é o suficiente. Mas essa questão da recompensa depende apenas das obras do crente, e, portanto crer somente não é adequado. Assim como um pecador não pode ser salvo por boas obras, um santo não pode ser recompensado por apenas crer. A salvação é baseada na fé; a recompensa é julgada pelas obras. Sem a fé, não há salvação; sem obras, não há recompensa. Se estudarmos cuidadosamente o Novo Testamento, nós perceberemos o quão claramente Deus separa a salvação da recompensa. A salvação é para os pecadores, mas a recompensa é para os santos.(GT) Ambas são dadas divinamente: pecadores devem ser salvos e santos devem ser recompensados. Deixar passar qualquer uma delas causaria grande perda. Não misturemos, então, salvação e recompensa.

O que é salvação? É não perecer, mas ter vida eterna. Isso é o que todos nós conhecemos. No entanto, isso não determina nossas posições na glória, já que isso é determinado pelas recompensas. O que é recompensa? Pelas Escrituras  podemos ver que recompensa é reinar com Cristo durante o reino milenar. Todo o crente tem a vida eterna; mas nem todo crente será recompensado  com o direito de reinar com Cristo.  O reino dos céus no Evangelho de Mateus aponta para a parte celestial do  reino milenar – ou seja, aponta para o nosso reinado com Cristo. Todo o leitor cuidadoso do Evangelho pode ver a diferença entre vida eterna e o reino dos céus. Para ter vida eterna é requerido apenas fé, mas para ganhar o reino dos céus demanda violência a si mesmo (ver Mat. 11.12). Assim como ser salvo é ter vida eterna, ser recompensado é entrar no reino dos céus.

Apressemo-nos em direção a esse alvo. Que Deus nos habilite para abandonarmos tudo por amor dEle, a fim de que recebamos o Seu galardão. Ser salvo é algo presente e instantâneo, porque está escrito na palavra de Deus que aquele que crê tem a vida eterna (veja o Evangelho de João). A recompensa é algo no futuro, pois a Escritura diz que quando o Senhor vier, “então cada homem receberá o seu louvor de Deus” (I Cor. 4.5). Salvação é agora, galardão é depois. Não misturemos os dois, porque há uma grande diferença entre os princípios que governam salvação e recompensa. A salvação mostra a graça de Deus porque Ele não nos recompensa de acordo com nossos pecados, antes salva todos nós que cremos no Senhor Jesus. A recompensa expressa a justiça de Deus porque Ele recompensa os santos de acordo com as suas boas obras. Qualquer que o servir fielmente receberá recompensa.

         Nunca esqueçamos de que o nosso Deus não é apenas gracioso, nem apenas justo; o Seu caráter revela tanto graça quanto justiça. Salvar pecadores é o Seu ato de graça; recompensar os santos é o Seu ato de justiça. Nós anteriormente observamos que o livro de Apocalipse expressa a justiça de Deus. Saber a diferença entre salvação e recompensa é essencial para o entendimento desse livro. Senão seria difícil explicar o justo tratamento de Deus com os santos que é delineado nestas páginas.

         Através de João, Deus deu a palavra da vida eterna. No seu Evangelho, ele mostra o caminho para a vida eterna. Nas suas epístolas, ele descreve as manifestações da vida eterna. Mas no livro de Apocalipse, ele revela o julgamento dos salvos. E por essa razão o último livro da Bíblia toca muito pouco na questão da salvação dos que crêem e toca muito fortemente na questão da sua recompensa. Suas páginas  falam de justiça, e o galardão é um ato de justiça de Deus. Ao lermos os capítulos 2 e 3 nós não vemos a questão da salvação, mas vemos a vida cristã, as obras dos crentes e a sua vitória. Tal conhecimento nos ajudará  a entender o sentido não apenas desses dois capítulos, mas também de todo o livro.

Quatro Julgamentos

Havendo estabelecido a diferença entre salvação e recompensa, nós agora podemos tocar em um problema relacionado – o assunto do julgamento. Sem julgamento, como pode ser determinado quem é salvo e quem não é? Sem julgamento, como se pode saber quem será recompensado e quem sofrerá perda? A Bíblia revela para nós quatro tipos de julgamento: (1) o Senhor Jesus foi julgado por nós na cruz; (2) os crentes serão julgados de acordo com as suas obras diante do trono do julgamento de Cristo; (3) as nações serão julgadas na terra (Mat. 25.31-46); e (4) o julgamento de Deus sobre os mortos (ou, o julgamento do grande trono branco) (Rev. 20.11-15). Desses quatro julgamentos, um já passou, mas três estão vindo no futuro. Todos os que quiserem crer no Senhor Jesus Cristo como seu Salvador terão seu problema dos pecados resolvido para sempre, e isso é o efeito de Cristo ter sido julgado pelos pecados na cruz. Portanto, eles são salvos, eles receberam a vida eterna, e não mais serão julgados (ver João 3.18, Rom. 8.1). Eles não serão mais julgados pelos pecados porque o Senhor Jesus já sofreu por eles na cruz.

Mas apesar do fato de que os crentes não serão julgados pelos pecados, a Bíblia indica que eles ainda serão julgados (2 Cor. 5.10; Rom. 14.10-12; Mat. 25.14-30; 1 Cor. 3.10-15; etc.). Que julgamento é esse? Não é aquele que julga se alguém é salvo ou perece, já que essa questão já foi resolvida pelos crentes através da cruz. Além do mais, 1 Coríntios 3.15 declara que nesse julgamento não há perigo de que alguém pereça. Por essa razão, esse julgamento é aquele julgamento das obras dos santos. O julgamento da cruz conclui a nossa vida como pecadores. O trono do julgamento de Cristo conclui as nossas vidas como crentes.

Diante do trono de julgamento de Cristo nós seremos examinados de acordo com as vidas que vivemos do dia em que primeiro cremos no Senhor em diante. Pecados que foram confessados não serão mencionados. Alguns crentes terão servido o Senhor fielmente – tendo sofrido muito e abandonado todas as coisas, tendo feito a vontade Deus sem nenhum motivo que não fosse agradá-lO. Essas pessoas serão recompensadas e reinarão com Cristo em glória indizível.  Quão grande e bom isso será! Pois o coração do Senhor será agradado, e eles receberão glória. Busquemos isso! Alguns outros poderão ter hesitado algumas vezes, mas se eles confessarem os seus pecados, o precioso sangue os limpará a fim de que eles possam renovar a sua busca e seguir o Senhor ao longo do caminho estreito da cruz. Esses dois receberão o Seu galardão. Quanto aos outros, no entanto, eles podem não ter pecado, mas as suas obras são como madeira, feno e palha, já que eles buscaram pela aprovação de homens e trabalharam com um motivo duplo. Esses não serão recompensados de maneira nenhuma, mas sofrerão tremenda perda. E ainda haverá outros que, depois de terem sido salvos, continuaram cometendo muitos pecados – sem confessá-los ou se arrepender deles; tais pessoas receberão punição em lugar de recompensa. Embora a sua salvação eterna seja uma questão inabalável, eles serão severamente disciplinados pelo Senhor. Apocalipse 1-3 revela atitude do senhor julgando os Seus santos. É o prelúdio do trono do julgamento de Cristo.

O terceiro desses quatro julgamentos – o julgamento das nações – será determinado pela maneira como cada nação terá tratado os Judeus durante a Grande Tribulação. Esse julgamento acontecerá no final da Tribulação, mas antes do começo do reino milenar. Aquilo que Apocalipse 16.12-16 e 19.11-21 descrevem que acontecerá faz referência a esse julgamento.

O quarto e final julgamento é aquele do grande trono branco – que é o julgamento de Deus sobre os mortos (ver Apoc. 20.11-15).

Já que o livro de Apocalipse fala tanto de julgamento, estar inteirado acerca desses julgamentos encontrados nas Escrituras nos ajudará a entender os diferentes julgamentos mencionados nesse livro final da Bíblia.

 

" SEJA O TEMPERO E A LUZ DESTE MUNDO TÃO INSÍPIDO AOS OLHOS DE DEUS "

17/09/2011 12:53

 MATEUS 5 : 13 - 16

 Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o  sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.

 

 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;

 

 nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e  assim ilumina a todos que estão na casa.

 

 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.

 

" NA GRAÇA DE DEUS QUE NOS BASTA ESTÁ INSERIDA A FÓRMULA PARA SERMOS VERDADEIROS CRISTÃOS E DISCÍPULOS "

17/09/2011 12:38

 Graça sobre Graça

 

Durante muitos anos tentei viver a vida cristã movido por culpa.  Como "culpólatro"  precisava de doses repetidas (e, às vezes,  mais fortes)  para produzir o mesmo efeito, ou seja, para manter as "disciplinas" da vida cristã.

Meu problema foi que a lista de "disciplinas cristãs" não tinha fim: hora silenciosa, memorização de versículos,  freqüência em todos os cultos da igreja, dízimos e ofertas, jejum, serviço cristão,  evangelismo, retiros espirituais, meditação e muito mais.  Pelo muito esforço, motivado pela culpa, conseguia manter uma ou outra disciplina por um certo período.  Mas com o tempo, a culpa foi perdendo seu poder motivador.  E eu ficava exausto, pensando que a vida cristã era como montanha de gelo, e que para cada dois passos que avançava, deslizava três para trás.

Minha frustração e exaustão na vida cristã me levaram a concluir que algo estava errado.  De fato, eu tinha perdido de vista a verdadeira base  da vida cristã.  Onde estava a vida em abundância que Jesus prometera (Jo 10:10)?

Achei a resposta quando "descobri" que o projeto de Deus para mim se encontra na graça de Jesus!  Mesmo sendo crente em Cristo,  EU estava tentando viver a vida cristã pelo esforço próprio, quando de fato somente Cristo Jesus é capaz de viver a vida cristã.  Havia esquecido do que chamo o "outro lado do evangelho".

O verdadeiro evangelho inclui não somente o perdão baseado na cruz de Cristo, mas também o poder para viver a vida de Cristo, baseado em Sua ressurreição.

1)    Cristo morreu na cruz, tornando o perdão do pecado uma realidade diária em nossa vida (e na convivência com outras pessoas!)

2)    Cristo ressuscitou dos mortos para viver a Sua vida através de nós, a vida cristã.

O problema vem quando tentamos fabricar uma vida cristã através de muitas "técnicas", fórmulas e regrinhas externas, sem transmitirmos uma dependência em Cristo para mudança permanente e interior.  Cristo, não a culpa, é o segredo da vida cristã.  Viver essa vida pela culpa, pelo ativismo, pelo desempenho, só leva à sequidão do galho separado da videira (Jo 15:1-5).  Em outras palavras, "sem mim, nada podeis fazer".

O projeto de Deus para minha vida implica numa dependência diária dEle e da Sua graça para produzir a vida de Cristo em mim!  Esse projeto se resume em João 1:16: Porque todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça. A frase "graça sobre graça" traz a idéia de ondas do mar.  Mal chega uma primeira onda na praia, e outra está logo atrás, tomando seu lugar.  Assim é a graça imerecida de Deus em nossas vidas!

Infelizmente, a maioria não vive esta realidade da graça de Deus, nem na salvação, muito menos na santificação.  Todas as religiões do mundo, menos o verdadeiro cristianismo, se opõem à idéia da graça na salvação.   As boas novas do evangelho incluem, em primeiro lugar, o fato de que a cruz de Cristo nos proporciona o perdão de Deus--de graça!  Não podemos nos aperfeiçoar pelo desempenho, pelo auto-sacrifício ou por nosso próprio esforço.  A Bíblia afirma que Deus  perdoa completamente os que abraçam pela fé o sacrifício de Jesus em seu lugar

A cruz de Cristo nos liberta para experimentar  o perdão de Deus dos nossos pecados.  Mas se pararmos com o perdão de Deus,  teremos somente metade das "boas novas" do evangelho: A ressurreição de Cristo permite que a vida de Cristo seja vivida através de nós.

Se foi pela cruz de Cristo que recebemos o perdão do pecado,  na sua ressurreição adquirimos o poder para que a vida de Cristo seja vivida através de nós.  Morremos com Cristo na cruz, mas vivemos com Ele em Sua ressurreição.  Ele não ressurgiu para nos "reformar", mas para que pudesse viver Sua vida através de nós (2 Co 5:21, Rm 6:4,5; Rm 8:29; 2 Co 3:18).  Somente Cristo pode viver a vida cristã!  Gálatas 2:20 nos diz

          "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que     agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou, e a si mesmo se entregou por mim."

Autor evangélico Bob George resume o impacto transformador desta verdade:

Jesus Cristo, vivo espiritualmente, entregou sua vida por nós.  Por quê?  Para que ele pudesse dar sua       vida para nós. . . Enquanto a mensagem do perdão divino pela cruz alivia nossa culpa e nos dá certeza sobre onde iremos quando morrermos, não nos dá o poder para viver aqui e agora.  É pela ressurreição         de Cristo que . . . recebemos Sua própria vida pela presença do Espírito Santo. . . . Cristo não veio para me 'ajudar' a servir a Deus; Ele veio para viver Sua vida através de mim! 

 (Classic Christianity, pp. 51,52).

 Qual a diferença que esse plano gracioso de Deus faz em minha vida?

1) Vivo como filho amado de Deus, seguro em minha posição filial, não com o medo de um escravo que teme perder sua aceitação diante do Mestre.

2) Sirvo a Deus pela gratidão pelo que Ele já fez por mim, não para ganhar mais dEle (Ef 1:3).

3) Pratico as "disciplinas" da vida cristã para crescer na graça (2 Pe 3:18),  para contemplar a imagem e a glória de Cristo (2 Co 3:18) e por sentir minha extrema necessidade dEle (1 Pe 2:2).

4) Encontro liberdade para "abaixar a máscara" e ser transparente em meus relacionamentos e meu ministério com outras pessoas, sem tentar projetar uma imagem que ainda não alcancei.

5) Ministro a graça de Deus para outros enquanto mantenho o alto padrão de santidade das Escrituras.

6) Vivo ciente da minha eterna necessidade de dependência em Cristo momento após momento, pois por mim mesmo sou incapaz de viver a vida cristã.

7) Vivo "a nível do coração" e não das aparências, ajudando a mim mesmo, a meus filhos e outros discípulos a reconhecerem nossa pobreza de espírito e necessidade de Cristo.

Infelizmente, uma vez "culpolatra", sempre "culpolatra".  Mas aos poucos estou aprendendo que uma vida debaixo da culpa não é o projeto de Deus para mim.  Deus me oferece uma vida debaixo da Sua infinita graça.  Graça no lugar de graça, como ondas do mar--primeiro na salvação, depois na santificação.  Essa graça me motiva hoje mais de toda a culpa acumulada do passado.  Dou graças a Deus pela Sua graça, pois "graça" resume o projeto de Deus para nós! 

" DIFERENÇAS X DIÁLOGO = PAZ E HARMONIA "

17/09/2011 12:32

 Diferenças entre o casal podem ser resolvidas com diálogo

 
 

 

Todo e qualquer relacionamento amoroso passa por problemas. Contudo, a capacidade de lidar com cada um deles varia de casal para casal. Para evitar maiores desgastes, é necessário analisar e driblar essas adversidades que aparecem pelo caminho.

O diálogo deve ser mantido dentro de um relacionamento, principalmente quando uma das partes detecta um sinal de alerta, ou seja, um problema.

De acordo com o psicólogo Silmar Coelho, quem não dá importância a esses sinais e não corrige o que precisa certamente terá conflitos maiores.

"Problemas aumentam de tamanho quando não confrontados. Eles são como um tanque de roupa suja, se não lavar hoje, amanhã tem mais", afirma.

Entretanto, o casal deve saber que, diante de uma situação complicada, homens e mulheres agem de formas diferentes. Nem sempre é simples fazer com que o parceiro entenda o que o outro sente, e na hora da raiva, algumas pessoas perdem o controle, e consequentemente, a razão. Uma conversa sincera é importante, sem agredir ou culpar, mas sim explicando o que se sente.

"O que acontece, muitas vezes, é que homens e mulheres não enxergam o problema de forma semelhante. Um bom exemplo é falar sobre os sentimentos, uma vez que cada um manifesta de uma forma diferente", aponta.

A exposição de sentimentos é dos motivos de discussões entre alguns casais, pelo fato de que, mais uma vez, homens e mulheres pensem de maneira diferente. O psicólogo explica que "o homem acha que provendo as necessidades da mulher está dizendo que a ama. Mas para a mulher essas coisas não bastam, pois ela precisa ouvir o tempo todo que é amada, já o homem não".

O relacionamento deve ser construído com verdade. Contar o que acontece aumenta a confiança. Mas em alguns casos, as pessoas falam mais do que o necessário, o que pode trazer problemas para a vida do casal. Um bom exemplo são informações que não vão agregar em nada a vida do outro, mas que em contrapartida podem provocar ciúme e briga. Por isso deve haver um bom senso antes de dizer algumas coisas desnecessárias. Silmar diz que falar ou deixar de falar deve ser analisado dentro da situação e da personalidade do parceiro.

O fato é que problemas todos os casais têm, mas vale o esforço e a tentativa para superá-los e fazer a relação ser melhor a cada dia. Silmar finaliza dizendo que "uma relação saudável é construída todos os dias, com pequenos gestos e atitudes de respeito e amor".

 

CRISTIANISMO X ISLAMISMO

17/09/2011 12:24

     Grade de comparação entre cristianismo e doutrina islâmica 


1)Termo: Vida após a morte 

Cristianismo : Cristãos estarão com o Deus no céu (Filipenses 1:21-24; 1 Coríntios 15:50-58). Os não cristãos serão lançados no inferno para sempre (Mateus. 25:46). O Paraíso é um estado intermediário entre a morte e a ressurreição (Lc.19:16-31). O Inferno e todos os infiéis serão lançados no lago de fogo para todo o sempre (Ap. 20:14).

Islamismo : Há uma vida após a morte (75:12) uma vida ideal no Paraíso (29:64), para muçulmanos fiéis ou Inferno para os que não são.


2)Termo: Anjos

Cristianismo: Seres criados, não-humanos alguns dos quais, caíram em pecado e tornaram-se demônios. Eles são muito poderosos. Os anjos que não caíram levam a cabo a vontade de Deus.

Islamismo: Seres criados sem própria vontade que servem a Deus. Anjos são criados da luz.


3)Termo: Reconciliação

Cristianismo: O sacrifício de Cristo na cruz (1 Pedro 2:24) por meio do Seu sangue torna-se o Sacrifício que leva embora a ira de Deus (1 Jo. 2:2) do pecador quando o pecador o recebe (João 1:12), pela fé (Romanos. 5:1), no trabalho de Cristo na cruz.

Islamismo: Não há nenhum trabalho de reconciliação no Islã diferente de uma sincera confissão de pecado e arrependimento pelo pecador.


4)Termo: Bíblia

Cristianismo: Inspirada por Deus e formulada sem erros (2 Timóteo. 3:16).

Islamismo: Palavra respeitada dos profetas mas a Bíblia foi corrompida pelos séculos e só é correta na medida em que concorda com o Alcorão.


5)Termo: Crucificação

Cristianismo: O lugar onde o Jesus expiou pelos pecados do mundo. Só por este sacrifício que qualquer um pode ser salvo da ira de Deus (1 Pedro 2:24).

Islamismo: Jesus não morreu na cruz. Ao invés, Deus permitiu que Judas se parecesse com Jesus e este fosse crucificado ao invés. Alá mentiu e enganou o povo e foi injusto com Judas, pois fez o rosto de Cristo aparecer sobre ele.


6) Termo: Diabo

Cristianismo: Um Anjo caído que opõe a Deus de todos os modos. Ele também busca destruir a humanidade (Isaías 14:12-15; Ezequiel 28:13-15).

Islamismo: Íblis, um jinn caído. Jinn não são anjos nem homens, mas seres criados com vontades próprias. Os Jinns foram criados do fogo, (2:268; 114:1-6).


7) Termo: Deus

Cristianismo: Deus é uma trindade de pessoas: Pai, Filho, e Espírito Santo. A Trindade não são três deuses em um deus, nem uma pessoa que tem três formas. Trinitarianismo é estritamente monoteístico. Não há nenhum outro Deus em existência. (Mt. 28:19).

Islamismo: Deus é conhecido como Alá. Alá é uma pessoa, uma unidade rígida. Não há nenhum outro Deus em existência. Ele é o criador do universo (3:191), soberano acima de tudo (6:61-62). No alcorão lemos acerca de Maomé: Fui mandado adorar o senhor desta Terra (ou metrópole) - (Sura 27:91). Alá era um nome que se usava para um dos deuses da Arábia, que era conhecido como o pai das deusas Lat, Uzza e Manat, adoradas por muito.


8)Termo: Céu (Paraíso)

Cristianismo: O lugar onde Deus mora. Céu é a casa dos cristãos que são salvados pela graça de Deus. É céu porque é onde Deus e os cristãos desfrutarão amizade eterna com Ele. (Jo. 14:1-3; II 5:1).

Islamismo: Paraíso para muçulmanos, um lugar de alegrias inimagináveis (32:17), um jardim com árvores e comida (13:35;15:45-48) onde são conhecidos os desejos de muçulmanos fiéis, (3:133; 9:38; 13:35; 39:34; 43:71; 53:13-15). Interessante é que há promessas de virgens belas só para os homens (Sura 56:1-56), deveria haver promessas de jovens belos para as mulheres também! Mas não há. O céu do islamismo parece algo bem estranho aos olhos de quem conhece a Bíblia, principalmente no NT que condena veemente a poligamia e a prostituição (I Cor. 7).


9) Termo: Inferno

Cristianismo: Um lugar de tormento em fogo fora da presença de Deus. Não há fuga do Inferno (Mateus 25:46).

Islamismo: Inferno é um lugar de castigo eterno e tormento (14:17; 25:65; 39:26), em fogo (104:6-7) para esses que não são os muçulmanos (3:131) bem como esses que de quem o trabalho e a fé não são suficientes (14:17; 25:65; 104:6-7).


10) Termo: Espírito Santo

Cristianismo: Terceira pessoa da Trindade. O Espírito Santo é completamente Deus em natureza. (Jo. 14:26).

Islamismo: O arcanjo Gabriel que entregou as palavras do Alcorão a Maomé. Os eruditos muçulmanos aplicam o texto de João 14:16 como se fosse uma referência a Maomé, pois no "Alcorão", livro sagrado dos islâmicos, ele é chamado de "Ahmad" (periclytos - que eles consideram a forma correta de parakletos. Acontece porém que o texto no original grego do Novo Testamento não traz "periclytos" (o que é louvado), mas "parakletos" que é consolador. Para tentar dar consistência a seus argumentos os apologistas islâmicos se apegam ao evangelho apócrifo de Barnabé que ao invés de trazer a forma correta "parakletos", traz "periklutos" que expressa o significado do nome Maomé. Mesmo sabendo que é um evangelho espúrio e com erros de gramática , os muçulmanos fazem vistas grossas à isto. O que eles querem mesmo é fazer Maomé ser o "outro consolador" a qualquer custo!


11) Termo: Jesus

Cristianismo: Segunda pessoa da Trindade. Ele é a palavra que se tornou carne (João 1:1, 14). Ele é Deus e homem (Colossenses. 2:9).

Islamismo: Um grande profeta, só sucede a Maomé. Jesus não é o filho de Deus (9:30) e certamente não é divino (5:17, 75)) e ele não foi crucificado (4:157). Ou seja, o Jesus do Islamismo é um outro Jesus (II Cor. 11:4).


12) Termo: Dia do julgamento

Cristianismo: Acontece no dia da ressurreição (João 12;48) onde Deus julgará todas as pessoas. Os cristãos vão para o céu. Todos os outros para o inferno (Mateus. 25:46).

Islamismo: Acontece no dia da ressurreição onde Deus julgará todas as pessoas. Muçulmanos vão para o paraíso. Todos os outros para o inferno (10:53-56; 34:28). O Julgamento está baseado nas ações de uma pessoa (14:47-52; 45:21-22).


13) Termo: Alcorão 

Cristianismo: O trabalho de Maomé. Não é inspirado, nem é considerado como escritura. Não há nenhuma verificação precisa dos originais. É um livro que não está estribado no amor, pois manda perseguir e matar os inimigos, enquanto que o NT manda oferecer a outra face (Mt. 5:39).

Islamismo: A revelação de Deus para todo gênero humano dado pelo arcanjo o Gabriel para Maomé num período de mais de 23 anos. Está sem erro e resguardada de erros por Alá. Apesar disso, os muçulmanos acreditam que alguns versos mais antigos foram substituídos. Alguns especialistas afirmam que 225 versos foram suprimidos, o que é motivo de constrangimento para os muçulmanos.


14) Termo: Homem 

Cristianismo: Feito à imagem de Deus (Gênesis 1:26). Isto não significa que Deus tem um corpo, mas que o homem é feito como Deus em suas habilidades (razão, fé, amor, etc.).

Islamismo: Não feito na imagem de Deus (42:11). O Homem é feito do pó da terra (23:12) e Alá soprou o fôlego da vida no homem (32:9; 15:29).


15) Termo: Muhammad ou Maomé 

Cristianismo: Um homem não inspirado nascido em 570 em Mecca que começou a religião islâmica que é completamente diferente da ensinada por Jesus Cristo. 

Islamismo: O último e maior de todos os profetas de Alá e o Alcorão é o maior de todos os seus livros.


16)Termo: Pecado original

Cristianismo: Este é um termo que descreve o efeito do pecado de Adão nos seus descendentes (Rom. 5:12-23). Especificamente, é nossa herança da natureza pecaminosa de Adão. A natureza pecaminosa de Adão é passada de pai para filho. Nós somos por natureza os filhos da ira (Efésios. 2:3).

Islamismo: Não existe nenhum pecado original. Todas as pessoas são sem pecado até que eles se rebelem contra Deus. Elas não têm natureza pecaminosa.


17) Termo: Ressurreição

Cristianismo: Ressurreição de todas as pessoas, são ressuscitados os não cristãos para condenação eterna e cristãos à vida eterna (1 Cor. 15:50-58).

Islamismo: Ressurreição, alguns para o céu, alguns para o inferno (3:77; 15:25;75:36-40; 22:6).


18) Termo: Salvação

Cristianismo: Um dom gratuito de Deus (Efésios. 2:8-9) para a pessoa que acredita em Cristo e no Seu sacrifício na cruz. Ele é o nosso mediador (1 Timóteo. 2:5). nenhum esforço é de qualquer forma suficiente para merecer a salvação desde que nossos esforços são todos inaceitáveis a Deus (Isaías 64:6).

Islamismo: A salvação depende do esforço e das boas obras de cada um.


19)Termo: Filho de Deus

Cristianismo: O termo que define que Jesus é divino (João 5:18).

Islamismo: Jesus não pode ser filho de Alá.


20) Termo: A Palavra

Cristianismo: "No princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus... e o verbo se tornou carne e habitou entre nós..." (João 1:1, 14).

Islamismo: A ordem de Alá que resultou em Jesus que foi formado no útero de Maria.
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" ATRAVÉS DE PEQUENAS ATITUDES REALIZAM-SE GRANDES OBRAS " - Domingo

17/09/2011 12:15

 Um campo de cevada

1 CRÔNICAS 11.10-47

Puseram-se no meio daquele terreno, e o defenderam, e feriram os filisteus;
e o Senhor efetuou grande livramento. (1Cr 11.14.)

Senhor, quero valorizar
As pequeninas coisas que parecem
Aos outros não ter valor,
Mas que preciosas são para ti.
Valorizar os dias que se passam,
Os familiares, os amigos,
Os que conosco convivem e gastam seu tempo.

As muitas lembranças, as lutas, as vitórias,
Achar o próximo que está tão próximo e que às vezes
Não vemos que ele precisa de nós.
Ajuda-nos a ver com teus olhos, a desatar os nós
Que nos impedem de perceber
E conquistar o que pequeno parece ser.

Entre os valentes de Davi, encontramos Eleazar, filho de Dodô, que teve
uma grande participação nas vitórias sobre os filisteus. Ele estava com Davi
em Pas-Damim, quando os filisteus inimigos se ajuntaram para a peleja. E
ali, num pequeno pedaço de terra onde havia cevada, o povo do lugar fugiu
por causa dos filisteus. E Davi e Eleazar puseram-se no meio daquele campo
para defendê-lo. Lutaram heroicamente contra os filisteus e os derrotaram.
Fora um ato de grande bravura. Deus os usara poderosamente com suas
armas e coragem. A narrativa de 1 Crônicas termina dizendo: E o Senhor
efetuou grande livramento.

Um pequeno pedaço de terra com apenas cevada. Este cereal era o mais
barato em Israel. Com ele se fazia o pão do pobre. O que haveria de tão importante
nessa peleja por tão pouco? Não era apenas o tamanho da terra, ou
a qualidade do seu produto, mas a defesa do território do Senhor. O inimigo
não poderia se apossar do que pertencia ao povo de Israel e, por conseguinte
ao Deus de Israel.

Nunca devemos desprezar o que pertence ao Senhor. Nunca olhe para
uma pessoa desmerecendo o valor dela. Lembre-se de que o Senhor Jesus
morreu na cruz para nos salvar. Ele não selecionou os que seriam salvos. Não
escolheu os melhores; nesse caso, nós provavelmente não estaríamos entre os
escolhidos. Um alto preço foi pago por apenas um campo de cevada.

Mesmo que sejamos tão insignificantes aos nossos olhos, ele nos comprou
com o sacrifício de seu Filho. Ele nos valoriza e luta por nós. Não deixe
o inimigo diminuir o seu valor.

Pai, ali na cruz do Calvário, o Senhor Jesus se deu por nós. Ele
não mediu o sacrifício que faria para nos ter junto de si, na
glória eterna. Ajuda-nos a reconhecer esse amor e também
a amar a todos por quem Cristo morreu, levando-lhes essa
mensagem de perdão.

Amém.

 

" JESUS VEIO PARA BUSCAR OS QUE SE HAVIAM PERDIDO "

17/09/2011 12:05

 Perdido dentro de Casa

“E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E Jesus lhe disse? Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.
Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.
E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me.
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades”.

Certo jovem bateu a porta de uma pessoa, entrou, sentou-se e começou a chorar. E quando alguém chora – devemos deixar, pois chorar é uma maneira de tirar para fora aquilo que perturba o coração. Quando ele terminou de chorar, olhou angustiado para a pessoa a sua frente e disse: “Estou perdido! Estou completamente perdido! Por favor me ajude!” Era um jovem participante, braço direito de seu líder, mas agora estava sentado naquela cadeira, chorando e dizendo que estava perdido. Então a pessoa perguntou porque ele achava que estava perdido e então ele respondeu: “Sabe de onde estou vindo? Eu acabo de sair de um lugar aonde um homem, e não precisa ser cristão, um homem com princípios jamais entraria e eu sou um cristão e acabo de sair de lá. E não é a primeira vez que eu fui lá, mas desta vez tive vontade de vomitar. Tive nojo de mim mesmo. Sai correndo. Dei voltas pela cidade. Tive vontade de me matar e então me lembrei de você e vim até aqui. Eu estou perdido!Eu estou perdido dentro da igreja!

Filha (o) me responda: Pode alguém estar perdido dentro da igreja? Pode alguém pertencer alguma igreja e estar completamente perdido como aquele que nunca conheceu a Jesus?

A história deste jovem que acabo de contar prova que sim. Salvação não é pertencer a uma igreja. Salvação não é simplesmente estar batizado. Salvação é algo mais profundo e mais belo.

Quantos pensam que por estarem batizados, por participar das atividades de uma igreja já está salvo. Esta triste história é o exemplo de alguém que pode estar participando, atuando, mas estar completamente perdido (e por favor, não joguem pedras neste rapaz – poderia ser qualquer um de nós) e o texto que você acabou de ler: Marcos 10, nos mostra a história de outro jovem, nos tempos de Jesus – um jovem que tinha nascido na igreja, crescido na igreja, mas os líderes deste jovem (por favor, eu não estou falando da igreja hoje – estou falando da igreja deste jovem da Bíblia, lá na cidade de Jericó nos tempos de Jesus). Os líderes da igreja do jovem mencionado por Marcos não estavam preocupados com a vida do dele. Estavam preocupados apenas com que o jovem se portasse bem. Para eles cristianismo era fazer tudo certinho e não fazer as coisas erradas e com a vara na mão ensinaram a este jovem a se portar bem. Ensinaram que Deus era alguém que estava sentado no trono com a vara na mão olhando para a terra para ver quem se comporta mal para castigá-los e este jovem cresceu com medo de Deus.

Saiba de uma coisa: Com medo ou por medo de Deus também se pode obedecer, mas a obediência por medo pode ter valor para os pais, para a igreja, mas não tem valor para Deus. E este jovem era alguém que obedecia, que cumpria, que guardava tudo, mas era infeliz por dentro, mas aqueles homens não estavam preocupados se aquele rapaz era feliz, se ele chorava quando chegava a noite e sozinho na cama sentindo uma angustia profunda não sabia explicar o porque. Não estavam preocupados com isto.

Um dia Jesus visitou a cidade de Jericó e os líderes saíram ao ´seu encontro – eles só estavam preocupados com leis, mandamentos, normas, ponto e vírgula. E saindo ao encontro de Jesus perguntaram: “É lícito ao homem repudiar sua mulher?” e Jesus os levou para um canto, começou a receber as crianças e acariciá-las e o jovem observava a cena e provavelmente se emocionou porque ele tinha medo de Deus. Nunca ninguém o ensinou a amar a Deus. Ensinaram a ter medo Dele. Ninguém ensinou que Ele era capaz de abraçar, beijar e agora o jovem via Jesus abraçando as crianças (você consegue imaginar a emoção que ele deve ter sentido em seu coração? ) Mas teve medo de se aproximar, e quando Jesus estava saindo da cidade, a história bíblica diz que este jovem correu e caiu de joelhos diante de Jesus e disse: “Senhor, por favor, ajude-me! Que devo fazer para ter a vida eterna! O que devo fazer para me salvar?” Jesus olhou para este jovem (Ele conhece tudo – Ele te olha neste dia e você pode tentar esconder alguma coisa, mas ele conhece a tua história. Muitos olharão para mim hoje e irão ver o meu rosto, o meu corpo, a minha roupa, mas Jesus olha para mim e vê o meu coração e não há nada que possamos esconder de Deus. E Jesus olhou para este rapaz e tentou levá-lo do conhecido para o desconhecido. E o que aquele jovem conhecia?

Ele conhecia a lei, os mandamentos, as normas e Jesus começou por aí: “É simples! Siga os mandamentos”. O jovem deve ter aberto os olhos e então disse: “Quais mandamentos?” E então Jesus respondeu: “Estes! Não adulterarás, não matarás; não furtarás; não dirás falsos testemunhos; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe”. E o jovem angustiou-se e disse: “Mas Senhor tudo isto eu guardo desde menino!” E a história bíblica diz que Jesus olhou para o jovem e o amou, ou seja, teve compaixão do jovem porque desde menino se esforçara para obedecer, se esforçara para cumprir, para guardar e de alguma maneira tinha conseguido guardar tudo, mas não era feliz. Havia algo dentro dele. Quando chegava a noite e se deitava sentia que estava perdido e deveria se perguntar: “Deus o que se passa comigo? Eu vivo uma vida respeitável, guardo os mandamentos, vou para a igreja, eu canto no coro, participo com dízimos e ofertas, eu faço tudo, então porque sinto como se estive perdido?

E Jesus o amou.

Talvez você esqueça tudo o que leu, mas não esqueça uma coisa: Embora você não possa ver Jesus, Ele está aí! E Ele olha para você neste momento e te ama! Você é a coisa mais linda que Jesus tem neste mundo! Veja que não estou dizendo “vocês”, estou dizendo você.

Não importa quem é você, não importa como você possa viver, não importa a tua história. Talvez você traga uma história negra, cheia de fracasso, cheia de erros, traumas e complexos. Você é a coisa mais linda que Deus tem nesta vida!

Talvez você pergunte: “Mas com este caráter terrível que eu tenho”? Sim! “Com esta maneira de ser detestável que eu tenho de ser”? Sim! “Mas as vezes eu me olho no espelho e não gosto de mim e penso que ninguém pode gostar”.

Filha (o) talvez neste mundo você se sinta rejeitada (o), talvez as pessoas não aceitem você do jeito que é. Talvez seja considerada (o) alguém desagradável, mas quero lhe dizer uma coisa: Para Jesus você é a coisa mais linda que existe! Ele ama você!

Talvez você diga: “Você está dizendo isto porque não me conhece. Você não sabe a vida que eu vivo.” Realmente. Eu não sei, mas eu conheço Jesus e sei que para Ele não existe um caso perdido. Sei que para Ele não existe um homem que não possa retornar aos Seus braços. Sei que para Jesus não há um homem sem esperança, então por favor, não importa quem seja você; não importa como tenha vivido até hoje; não importa as coisas você possa esconder em sua vida. Você é a coisa mais linda que Deus tem neste mundo e não pode nunca se esquecer disso!

Jesus olhou para o jovem e o amou e em outras palavras o que Ele estava dizendo ao jovem era: “Filho, sabe qual é o seu problema? Sabe por que você não é feliz na igreja? Simplesmente porque você guarda mandamentos, trabalha na igreja, cumpre, participa, faz de tudo, mas você não me ama! Eu não estou em seu coração. Em seu coração está o dinheiro. Você ama o dinheiro. Tire o dinheiro de teu coração e me coloque e então depois que você me amar, aí sim, vem e me segue. Porque se você não me amar, Eu não quero nada! Os homens podem querer você na igreja cumprindo, guardando, devolvendo o dizimo. Os homens podem querer isto, mas Eu só quero que você me siga se estiver apaixonado por mim, se você me amar, se eu for a coisa principal, o número um na sua vida. Então se você me amar, pode me seguir, mas se você não me amar não precisa me seguir. E sabe porque? Porque se você não me amar, você nunca será feliz porque é impossível ser feliz vivendo ao lado de alguém que não se ama!” Certa vez uma idosa procurou alguém e lhe disse: “Você está vendo aquele homem lá de cabelos brancos? É meu marido! Estamos casados a 60 anos. Toda uma vida. E você pode perguntar a meu marido e ele irá lhe dizer que durante todos estes anos eu tenho sido uma esposa perfeita! Roupas limpas, comida pronta, filhos bem criados, casa bem arrumada. Eu cumpri com meus deveres de esposa perfeita. Pode perguntar para ele! Mas eu nunca fui feliz. Então a pessoa que conversava com esta senhora lhe perguntou: “Então porque se casou?” E então ela começou a chorar e disse: “Quando as moças da minha época tinham 15 anos não escolhiam seus maridos. Eram os pais que escolhiam e meus pais escolheram um marido para mim e um dia meu pai chegou e disse: ‘filha daqui a dois meses você irá se casar com o filho de meu compadre fulano”. E então começaram a preparar a festa, o enxoval e então quando estava tudo pronto, quando faltava dois dias para o casamento eu fui a estação do ônibus para receber o meu noivo, para conhecê-lo e quando os passageiros começaram a sair eu pensava se iria gostar dele, tentava imaginar como ele era – será que era feio ou bonito e finalmente ele saiu do ônibus e me disseram que era ele e então eu olhei e não gostei. Não consegui gostar, mas dois dias depois eu casei e meus pais me disseram: “Filha uma esposa direita faz isto, e isto e isto e não faz aquilo, aquilo e aquilo e pode perguntar a meu marido; durante todos estes anos eu fui uma esposa perfeita, mas eu nunca fui uma esposa feliz”.

Agora me diga: Porque ela não foi feliz? Por que não se pode ser feliz ao lado de alguém que não se ama. E quando transferimos isto para a vida espiritual podemos dizer que o batismo é uma espécie de casamento com Cristo – quando você se batiza, você se casa com Cristo, agora se você se casar com Ele, se você se batizar sem estar amando de todo o seu coração a sua vida nunca será uma vida feliz dentro da igreja. Se você casar sem amar você nunca será feliz ao lado daquele homem.

Jovens nunca se casem sem estar amando com todo o seu coração. Não se case porque ela é bonita, porque ele tem dinheiro, uma bonita profissão, uma família de realeza. Nunca se case por nenhum destes motivos, pois todos estes motivos podem ter algum valor só se o grande e verdadeiro motivo for o amor que sente pela outra pessoa.

Então nunca cometa o erro de casar sem amar e transferindo para a vida espiritual, nunca cometa o erro de se batizar sem estar amando Jesus com todo o seu coração. Não se batize porque a doutrina o convenceu, porque gostou da igreja, porque gostou do pastor, porque gostou da música ou porque o teu namorado (a) é crente, porque teu pai ou tua esposa pediram. Não! Todos estes motivos podem ter algum sentido somente se o grande motivo que te leva para a igreja é o amor por Cristo. Se você não amar a Jesus com todo o seu coração a vida cristã não terá sentido. Será uma coisa horrível. Se você não estiver amando a Jesus, para você a vida cristã será uma vida sem graça e estará sempre preocupado com o que não pode fazer: “não posso fumar, não posso beber, não posso passar a noite com as mulheres, não posso isso, não posso aquilo…” Agora quando se está apaixonado por Cristo é outra coisa.

Uma amiga irá se casar no mês de outubro e o seu pastor terá um privilégio que os convidados não terão, pois nós só olhamos as costas dos noivos e o único que olha nos olhos deles é o pastor, pois eles estão de frente para ele. Agora o que será que os noivos pensam durante a cerimônia? Eles se olham o tempo todo e sorriem e depois olham para o pastor. O que será que eles pensam na hora do casamento? Vamos imaginar? A noiva olha para o rapaz e pensa mais ou menos assim: “Bom agora eu estou casando com este rapaz e eu vou ter que lavar as camisas dele. Quantas camisas ele usa por dia? Ah! Pelo menos uma! Então em um ano serão 365 camisas. Se eu ficar casada com ele dez anos serão 365 x 10; se ficar casada cinqüenta anos, serão 365 x 50”.

Filha (o) se a noiva pensar assim ela irá ver uma montanha de camisas sujas, calças, meias, panelas, pratos e então sairá do altar correndo e não irá se casar. Agora vamos imaginar o noivo. O que ele pensa?

Ele olha para sua noiva magrinha (todas as noivas são magrinhas quando casam) e pensa: “Bom a partir deste momento eu tenho que cuidar desta menina. Eu tenho que comprar sapatos, roupas. A partir de agora eu tenho que alimentar esta menina. Quantas batatas será que ela come por dia? Em um ano quantos sacas de batata? Quanto deve estar custando uma saca de batatas?

Se o noivo pensasse assim ele sairia correndo porque não haveria dinheiro que desse para alimentar a sua futura esposa. Mas na hora do casamento os noivos não estão pensando nisso.

Geralmente as cerimônias de casamento não passam de oito minutos porque o pastor sabe que a última coisa que os noivos querem é um sermão. Eles olham para o pastor e ele tenta interpretar o que eles querem dizer e os noivos quase suplicam: “pastor acabe logo com esta cerimônia!” E o que será que eles querem? O bolo? Os docinhos? Os salgadinhos? O que os noivos querem ? A festa? Não! A festa é para os convidados. Eles querem a lua de mel! Eles se casam para ficar juntos, para viverem juntos porque até aquele dia eles não podiam ficar sozinhos. O sogro reclamava quando eles chegavam um pouquinho mais tarde, então agora se casaram e o fizeram para se amarem, para ficarem juntos a vida toda e agora podem viajar, passear e ninguém mais se intrometerá na vida deles. Eles se casam para se amarem e viverem juntos o resto da vida, mas agora eu pergunto: Depois terá que lavar camisa ou não? Tem lavar calça ou não? Tem que comprar batata ou não? Claro que sim! Mas ninguém casa para lavar camisa, para comprar batata. Ninguém casa para fazer coisas. As pessoas casam-se para viverem junto da pessoa que ama o resto da vida. Agora entenda o que é a vida cristã: Nós não nos batizamos, não nos tornamos cristãos para deixar de fumar, para deixar de beber, para deixar isso ou aquilo. Nós nos tornamos cristãos para viver do lado da pessoa que amamos que é Cristo o resto da nossa vida e a medida que vamos vivendo a nossa história de amor com Ele, temos também a nossa responsabilidade, mas ninguém se preocupa com isso ou você acha que é um trabalho terrível lavar a camisa da pessoa que amamos? Claro que não! É um privilégio, é uma alegria. Mas quando não se ama, aí a coisa é diferente. Foi por esta razão que Jesus olhou para o jovem e lhe amou.

Sabe porque você não é feliz na igreja? Porque não O ama.

Talvez hoje pessoas estejam lendo esta mensagem e que olham para Jesus e diga: “Senhor estamos casados já a cinco anos (no dia em que você se batizou se casou com Jesus) ou dez, ou quinze, ou trinta e nestes anos Tu sabes que me esforçando de alguma forma eu tenho cumprido tudo, eu tenho guardado tudo, eu tenho sido um membro de igreja perfeito, mas feliz eu nunca fui”. E porque? Porque você nunca amou o Senhor Jesus com todo o seu coração e a vida cristã sem amor não é vida cristã.

Gostaria de encerrar contando uma história: Certo homem foi criado na igreja. Sua mãe conheceu o Evangelho quando ele tinha 4 anos de idade, então praticamente cresceu na igreja e ele cresceu em uma igreja conservadora; daquelas em que as crianças não podem se mexer. Haviam oito crianças na igreja onde ele congregava e havia um diácono e ele tinha uma vara comprida e da porta da igreja, sem se mexer podia atingir qualquer canto do pequeno salão e no extremo da vara tinha um prego com a ponta para fora e ele ficava como um soldado com a vara firme e então quando duas crianças começavam a conversar ele não se dava o trabalho de pedir : filhos não conversem”. Ele pegava a vara e com o prego para fora batia na cabeça das crianças e mais de uma vez este prego furou a cabeça daquele menino e ele aprendeu a ficar quieto na igreja desta maneira.

Faziam as crianças decorarem a Bíblia naquela época. Os versos do devocional deveriam ser decorados. Precisavam conhecer as leis de Deus e caso não conseguisse decorar havia uma velhinha que passava urtiga nos lábios das crianças. Foi assim que aquele menino foi criado. Aprendeu a obedecer por medo. Com a vara na mão aprendeu a cumprir tudo o que a igreja esperava dele. Com 13 anos ele se batizou e havia uma voz dentro dele que dizia: “Agora você está batizado; tem que cumprir tudo. Não pode falhar!” Com 16 anos ele começou a fazer a faculdade de teologia e agora aquela voz dizia: “Você será um futuro pastor. Você tem que cumprir, você tem que obedecer, você tem que dar um bom testemunho”. Com 20 anos lhe entregaram a primeira igreja para pastorear e aquela voz dentro dele dizia o tempo todo: “Você tem que ser um exemplo, você tem que cumprir, você tem que guardar”.

E havia um conflito dentro dele porque, pois se Deus sabia que ele guardava, ele cumpria, ele seguia tudo ao pé da letra, então porque aquele jovem não era feliz? Havia um vazio dentro de seu coração. Se angustiava dentro de si e perguntava a Deus: “Se eu cumpro tudo, se eu guardo tudo, porque não sou feliz?” Será que você compreende a tragédia na vida deste jovem? Haviam dias em que ele pregava para igreja dizendo que o cristianismo traz felicidade porque isto era o que ele havia aprendido na faculdade de teologia, mas na sua vida prática ele não era feliz, mas tinha que pregar que o cristianismo faz feliz e ele sentia uma enorme vontade de fechar a Bíblia e dizer aos irmãos: “É mentira! Eu não sou feliz!” Mas como ele poderia fazer tal coisa?

Quando terminava a pregação seus irmãos voltavam para suas casas para almoçar e ele ia para seu apartamento, deitava-se em sua cama e ficava olhando para o teto e as lágrimas rolando pelo seu rosto e então ele perguntava: “Meu Deus porque eu não sou feliz? O que acontece comigo? Se eu cumpro tudo, se eu guardo, se eu me esforço, porque não sou feliz”?

Ele suportou aquela situação por dois anos, mas no fim do segundo ano ele pegou a sua credencial de pastor, procurou o seu presidente e disse: “Tome minha credencial. Eu não quero ser mais pastor”. Então o seu presidente disse: “Porque não? Você alcançou os seus alvos de batismo. Você é um bom pastor, a igreja gosta de você. Porque quer abandonar tudo? E então ele respondeu que não era feliz e então o presidente fechou a porta da sala, lhe abraçou e disse: “Filho você tem algum pecado escondido?” E ele lhe disse que seria melhor ter um pecado escondido consciente porque então saberia porque não era feliz, mas o pior era que se esforçava para cumprir, para guardar, para andar direito, mas não tinha paz e tinha medo de Deus, tinha medo de se perder, tinha medo de não chegar ao céu. Então o seu presidente lhe disse que iria lhe dar uma oportunidade e mandou guardar a credencial e lhe enviou como missionário entre uma tribo no interior da Amazônia. Ele acreditava que ele sozinho, na selva iria se encontrar consigo mesmo. Mas ele não precisava se encontrar consigo mesmo – ele se encontrava consigo todos os dias e se desesperava porque dentro dele não havia nada de bom. O que Ele precisava era se encontrar com alguém, mas não era com ele próprio.

A nossa sociedade manda os seres humanos olharem para dentro de si e extrair o que há de melhor, mas dentro da humanidade há apenas um poço fundo cheio de angustia e desespero. A humanidade precisa é olhar para Alguém acima deles. Aquele jovem precisava olhar para Alguém acima dele. Alguém de quem ele pregava, falava, mas não O conhecia.

Numa sexta-feira ele foi enviado para a Amazônia. Saiu ao amanhecer. Caminhou durante duas horas pela mata para chegar a aldeia . Por volta de nove horas ele deveria estar chegando a aldeia, mas deu onze horas, doze horas ele estava perdido no meio da mata. Procurava uma trilha de lado e do outro e quanto mais procurava, mais se perdia e então começou a sentir medo. Era a primeira vez que se perdia na selva. Três da tarde, quatro da tarde, o céu começou a ficar escuro, nuvens negras anunciavam uma tormenta e as cinco da tarde a chuva começou a cair torrencialmente.

Um jovem de 22 anos com uma mochila nas costas perdido na mata. Ele sentou-se debaixo de uma árvore e esperou que a chuva parasse, mas ela caia, caia e caia. Dezoito horas: Que angustia no coração! Sexta-fera, seis da tarde, quando o sol se punha na casa de sua mãe, quando era pequeno, havia cheiro de pão quente. Sexta-feira a tarde era o momento em que eles já estavam de banho tomado, roupas limpas e agora ele estava molhado, cansado, faminto, sentado embaixo de uma árvore e então pensou: “Para que tudo isto? Se pelo menos eu fosse feliz! Para que eu faço tudo isto?” A chuva não parava, mas quando deu nove da noite ele pensou: “Não posso mais ficar aqui”. A chuva diminuiu um pouco e ele se levantou e começou a andar e imaginou que a aldeia estava do lado oposto do que ele estava e decidiu correr e caiu e se levantou e caiu novamente e levantou e foi indo no meio do barro, no meio da lama, na escuridão, nas trevas. Tinha medo que alguma fera aparecesse. Tinha medo de tudo. Era sua primeira experiência no meio selva escura e então neste momento ele escorregou pelo abismo. Rolou cerca de cinco ou seis metros ; ficou preso a um galho de árvore. Tentou sair. Usou todas as suas forças para sair daquela situação, mas tudo o que ele fazia não adiantava . Ele rolava novamente e caia na lama, no barro. Seus pés escorregavam. Não podia sair daquele buraco cheio de lama o qual se encontrava. Foi então que pela primeira vez na vida ele teve consciência do que acontecia na sua vida espiritual. Toda a sua vida tentou sair sozinho do buraco da vida espiritual . Tentou com seu moralismo, com sua obediência pautada em suas próprias forças. Com sua força de vontade tentou viver a vida cristã e nunca conseguiu.

Pela primeira vez na vida ele se encontrou sozinho neste mundo. Ele precisava de alguém, mas na sua cabeça estava a igreja,mas a igreja não podia lhe tirar do buraco agora. Na cabeça tinha a cristologia, estava a doutrina, mas a doutrina não podia lhe tirar do buraco. Ele precisa de uma pessoa e naquela noite ele descobriu que a sua vida estava cheia de doutrina, de teologia, de igreja, mas ele não tinha uma pessoa. Onde estava Jesus? Estava lá no santuário, na igreja, mas ele precisava Dele ali para tirá-lo do buraco, mas ele estava sozinho.

Nunca ninguém lhe ensinou a andar com Ele. Ensinaram a obedecê-lo . Nunca o ensinaram a fazer de Jesus seu Amigo, seu Companheiro, seu Salvador.

Naquela noite, no meio da lama ele começou a gritar ( na selva quando alguém se perde precisa gritar e alguém pode ouvir o grito e todos se aproximam ouvindo e socorrem) e ele começou a gritar com todas as suas forças e logo depois ele ouviu um grito e o som se aproximava cada vez mais e então continuou chamando e percebeu que alguém se aproximava da trilha e logo estava descendo. Alguém descia em meia a lama e quando viu era um índio da tribo para onde ele estava indo – seu rosto marcado com as tradições da tribo e ele perguntou quem ele era, mas o índio não disse nenhuma palavra, apenas lhe estendeu a mão. Ele se agarrou a mão do índio – era uma mão forte, poderosa, cheia de calos e começou a puxá-lo. Seus pés escorregavam na lama, mas aquele índio parecia um trator – ia subindo, subindo e subindo até que chegaram na trilha.

Então ele agradeceu ao índio e perguntou novamente quem Ele era e mais uma vez ele não disse uma palavra. O jovem perguntava de onde ele tinha saído,o que fazia ali, de onde era, mas o índio permanecia em silêncio e então aquele jovem pensou: “Já sei! Ele não fala a minha língua. É por esta razão que ele não me entende”.

O índio o agarrou pelo braço e começou a carregá-lo. Muitas vezes tentou dialogar com o índio, mas ele não respondia. Depois de caminharem muito tempo ele parou e mostrou ao jovem um lugar e havia luzes – era a aldeia que ele estava procurando, então agradeceu ao índio e começou a correr e então caiu e escorreu na lama. Aquele índio se aproximou e o levantou e o ajudou a chegar a aldeia e então o jovem chamou as pessoas da aldeia e um irmão saiu com uma tocha e quando viu aquele jovem todo cheio de lama, molhado, cansado, assustado – ele correu, abraçou o jovem e então lhe perguntou: “Você está louco?! Porque não avisou para que nós fossemos lhe buscar ? Porque veio a esta hora? E então ele respondeu: “João eu não vim a esta hora. Por favor, eu estou com frio. Eu preciso dormir.

Eles tiraram aquelas roupas, lhe deram um cobertor e ele se deitou perto do fogo e adormeceu. Quando acordou encontrou suas roupas secas, havia mingau de banana perto do fogo. Ele se vestiu, saiu procurando água para se lavar e no pátio da aldeia os índios conversavam animados e então lhe perguntaram: “pastor como chegou até aqui aquele hora? E então ele respondeu: “O índio me trouxe” E então eles perguntaram: “Que índio?” E ele explicou que era o índio que estava na noite passada com ele e então lhe disseram que ele chegou sozinho e o pastor insistia que estava com o índio quando chegou a aldeia e então lhe disseram na tentativa de confortá-lo: “Quando as pessoas estão com medo, assustadas como você, elas imaginam coisas. O senhor imaginou, mas não havia nenhum índio. O senhor estava sozinho”.

Aquele jovem pastor não disse nada, apenas perguntou onde havia água e lhe mostraram uma cachoeira e ele foi até aquele lugar e ao chegar no local, ele se prostrou e pela primeira vez ele sentiu que sua oração não ia vagando. Pela primeira vez ele sentiu que Alguém estava ao seu lado, perto dele , ouvindo a sua oração. Aquele jovem pastor nunca viu a Jesus com seus olhos , nunca falou com Ele face a face, mas ele sente Jesus com ele. Embora não possa vê-lo. Quando fala ele sente Jesus bem pertinho. Naquela manhã, aquele jovem pastor se agarrou a Jesus, embora não pudesse vê-lo, ele podia senti-lo e no meio daquela mata, aquele jovem pôde dizer: “Senhor obrigado porque no meio da escuridão, das trevas, e das lágrimas, da chuva, Tu me ensinastes que a vida cristã sem Ti não é nada. É vazia, não tem sentido . Obrigado porque ontem a noite eu Te descobri como meu Amigo” e desde aquele dia ele pede diariamente: “Ajuda-me a agarrar a tua mão e não Te soltar nunca mais”.

Filha (o) você pode errar muitas vezes em sua vida, mas saiba que em cada queda , em cada escorregão , você pode sentir Jesus se aproximar de ti e ouvi-lo dizer: Filha, filho, vem cá! A luta não terminou! A luta continua! Vamos!

Filhinha (o) aprenda a chorar nos braços de Jesus, aprenda a encontrar o poder e a força para uma vida vitoriosa nesta terra nos braços de Jesus Cristo . Escrevo hoje porque desejo te apresentar a esse Amigo maravilhoso que um dia eu também encontrei na vida . Quero lhe dizer que a vida sem Ele não vale a pena ser vivida . Quero lhe dizer que estar simplesmente na igreja sem ter descoberto esse Amigo não tem sentido. Que o Espírito de Deus faça maravilhas em tua vida.

 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 3

16/09/2011 11:28

 Como Podemos Entender o Livro De Apocalipse 

Para entender o livro de Apocalipse a primeira coisa que se deve fazer é lê-lo. Sem fazer isso, ninguém pode entender esse livro. Não é estranho que quando perguntamos aos cristãos “porque você não lê o Apocalipse?” eles respondem que é porque não o entendem? Por acaso eles querem dizer que é necessário entender primeiro essas páginas para depois lê-las? Que Deus nos conceda paciência para estudarmos a Sua palavra, a fim de que não desistamos de ler logo que encontrarmos alguma dificuldade, pois dessa forma perderíamos muitas bênçãos. Qualquer que ler esse livro do Apocalipse não deve confiar simplesmente no seu próprio poder mental; ele deve, em oração, humildemente e abertamente pedir a iluminação do Espírito Santo. Quando a Sua luz brilha sobre a palavra de Deus, coisas que outrora não foram entendidas durante anos serão imediatamente compreendidas.

Além disso, o leitor desse livro deve manter o seu coração puro - ou seja, ele não deve ler por curiosidade a respeito de eventos futuros. Pelo contrário, ele deve ler atentamente as páginas desse livro, com o desejo de conhecer mais da palavra de Deus, para poder guardar a Sua vontade e receber tudo o que Ele quiser dar através da sua palavra. Deus não abençoará uma leitura que sirva apenas para alimentar uma mente curiosa, pois isso não tem proveito para nossa vida espiritual.

A meu ver, a primeira coisa a fazer para compreender o livro de Apocalipse é obter um conhecimento meticuloso sobre ele. Para começar, leia-o capítulo por capítulo. Leia até que você possa lembrar do conteúdo de cada capítulo sem olhar. Então leia cuidadosamente, versículo por versículo. Memorize os versículos que você considera importante. Use todos os tipos de métodos para se tornar um meticuloso conhecedor desse livro. Assim que você se tornar familiarizado com os seus conteúdos, o Espírito Santo então poderá ensiná-lo.

Agora, estando totalmente inteirado a respeito do livro, você logo descobrirá as suas divisões naturais. Você será capaz de perceber o método do livro e de decidir qual parte é história principal e qual parte é parênteses. Você  pode então pôr a história principal em ordem e determinar o relacionamento entre história e parênteses. Com um programa de estudo detalhado como esse, você verá qual parte está claramente explicada e qual parte está apenas implícita. Não há problema nenhum com as partes explícitas, mas as partes implícitas devem ser comparadas com outras porções das Escrituras. Desde que o livro de Apocalipse é a soma total de toda a Bíblia (nele são concluídos todos os problemas que não foram concluídos em partes anteriores da Bíblia), nós devemos pesquisar os outros livros da Bíblia para esquadrinhar todas as conecções pertinentes. Se interpretarmos as escrituras com o auxílio das próprias escrituras, nós chegaremos a uma acurada explicação e conhecimento. No entanto, como nós já temos observado, a leitura da Bíblia não é apenas para conhecer, mas é para cultivar a vida espiritual. E por isso, mesmo com as partes que podemos entender, nós devemos pedir ao Espírito Santo que nos mostre seus significados espirituais e que nos dê ajuda espiritual.

A Época em que o Livro de Apocalipse foi Escrito

O período em que o Apocalipse foi escrito constitui um sério problema, em parte porque alguns professores Racionalistas têm defendido uma data precoce para essa composição - eles afirmam que provavelmente foi escrito nos tempos do reino do imperador romano Nero. Eles formularam essa peculiar estrutura de tempo com o objetivo de estabelecer a teoria de que as sérias proclamações registradas no livro de Apocalipse foram todas cumpridas após o infame e devastador  incêndio que ocorreu nos tempos de Nero. De acordo com essa teoria, as profecias contidas neste livro na verdade apontam apenas para as perseguições dos Cristãos da Antiguidade e para a destruição de Jerusalém, junto com outros eventos que ocorreram naquele período da história romana. A profecia a respeito da Besta ou do Anticristo tem simplesmente referência à tirania e às maldades perpetradas por César Nero. E, por isso, os conteúdos de todo o livro têm sido completamente cumpridos nos eventos do tempo de Nero. Para os defensores dessa teoria, o livro de Apocalipse é agora apenas um livro de profecias já cumpridas e que, portanto, não têm nenhum valor espiritual para nós Cristãos. É meramente uma parte especial da história romana. Mas, se isso é verdade, então o livro da Apocalipse não se tornará um tanto sem sentido para os Cristãos de hoje? Em vista disso, nós devemos investigar e determinar o exato tempo em que esse livro foi escrito a fim de provar o erro dessa teoria Racionalista.

      Eu pessoalmente creio que livro de Apocalipse foi escrito por volta de 95 a 96 DC durante a última metade do reino do Imperador Domiciano, o último dos doze Césares Romanos.

      Todos os comentaristas fundamentalistas modernos concordam com essa estrutura de tempo. Deixe-nos citar algumas evidências que dão suporte a esta visão.

      A respeito da visão de que o livro de Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João durante o governo de Domiciano, há duas fortes evidências – ambas de natureza externa e interna. Primeiro a evidência externa.

      Inicialmente, de maneira geral podemos dizer que todos os escritores dos três primeiros séculos, cujos escritos foram encontrados, são explícitos, e concordam em situar o exílio do João e a sua escrita do Apocalipse (Revelação) na última parte do reinado de Domiciano, o último dos doze Césares; e isso, portanto, nos diz que esse livro foi escrito em 95 ou 96 DC.

      A primeira e maior das testemunhas é Ireneu. Ele era aluno de Policarpo, que por sua vez foi um dos discípulos de João. Portanto, Ireneu é muito mais provável de ter recebido um verdadeiro relato dos últimos dias do apóstolo João do que qualquer outro escritor cujas obras tenham chegado a nós. Sendo que, quando Ireneu fala da forte probabilidade do nome do Anticristo ser Teutão (Teitan), ele dá este definido testemunho acerca de João e da sua escrita do Apocalipse:

Nós não vamos, entretanto, correr o risco de cometer um erro nesse assunto, de confiantemente afirmar que ele terá esse nome; pois nós sabemos que, se estivesse estabelecido que o seu nome deveria ser proclamado no tempo presente, isso teria sido anunciado por aquele que viu a Revelação. Pois foi vista há não muito tempo, mas quase em nossa geração, no final do reino de domiciano.

 

         Tertuliano, um contemporâneo de Ireneu, observou: “Quão feliz é aquela Igreja cujos apóstolos derramaram todos as suas doutrinas com seu sangue! Na qual Pedro resiste a sofrimentos semelhantes aos do Senhor; na qual Paulo tem por coroa a mesma morte que João; e o apóstolo João, após ter sido mergulhado em olho fervendo sem sofrer nenhum mal, foi banido para uma ilha.” Aqui Tertuliano nos informa de dois fatos: primeiro, que João foi banido; e segundo, que o lugar do seu exílio foi para uma ilha. Em outra passagem após mencionar a perseguição por Nero, ele continua: “Domiciano também, o qual era como um Nero em crueldade, ensaiou as mesmas coisas; mas ele, como também era um ser humano, prontamente cessou o seu empreendimento, e restaurou aqueles que haviam sido banidos.”

         Tertuliano, dessa maneira, sugere que o exílio era a pena usualmente infligida aos Cristãos por Domiciano; ao passo que, pelos registros, Nero era acostumado a matá-los.

         Clemente de Alexandria não menciona Domiciano pelo nome; mas ele provavelmente o insinua quando fala do “tirano” após cuja morte João voltou do exílio.

         Eusébio, em três passagens, declara que a expulsão de João ocorreu no reinado de Domiciano. Ele também diz que João escreveu o Apocalipse no décimo quarto ano de reinado de Domiciano, que seria 95 DC.

         Vitorinus de Petau, o autor do mais antigo comentário que existe sobre Apocalipse, explica as palavras: “importa que profetizes outra vez a povos, e nações, e línguas e reis.” (Rev. 10.11 mg.), da seguinte maneira:

 

Ele fala dessa maneira porque, quando João viu esta visão, ele estava na ilha de Patmos, havendo sido condenado pelo César Domiciano a trabalhar na mina. Lá, então, ele viu o Apocalipse; e, agora que, avançado em anos, ele começava a pensar        que seria recebido no descanso através de seus sofrimentos. Domiciano morrera, e todas suas sentenças foram canceladas. E assim, João, após ter sido liberto da mina,   entregou essa mesma revelação que recebeu do Senhor.

 

      Novamente, ao discutir o oitavo rei mencionado no capítulo dezessete do livro de Apocalipse, Vitorinus nos diz em seu comentário que p sexto era Domiciano, em cujo reinado foi escrito o Apocalipse.

      No quarto século, Jerome testifica que quando João escreveu o Apocalipse ele estava na ilha de Patmos durante o décimo quarto ano de César Domiciano (95 DC) – sendo ele o segundo dos césares que perseguiram os Cristãos, sendo Nero o primeiro.

      Durante os primeiros três séculos e meio, no entanto, nenhum escritor parece sugerir outra data.

      Mas, na última metade do século quatro, essa harmonia foi quebrada por Epifânius de Salamis; cujo testemunho, no entanto, é absolutamente inválido contra os que foram citados, sem contar que é totalmente inverossímil em si mesmo. Ora, Epifânius foi um dos mais descuidados e inacurados escritores da antiguidade. Sua notável declaração é esta: que João retornou do exílio – aos noventa anos de idade – durante o reinado de Cláudio. Agora, Cláudio foi assassinado em 54 DC; no entanto, se João estivesse com noventa anos naquele tempo, ele deveria ter trinta e três anos a mais que o Senhor, e ele também deveria estar com sessenta e três anos quando foi chamado para ser um dos apóstolos do Senhor! É claro, então que a data de Cláudio pode ser sumariamente dispensada.

      Então, o balanço das evidências externas está sobremaneira a favor da Data Domiciana. Há muitas outras testemunhas que nós não mencionamos, que poderiam dar suporte ainda maior a essa visão.

      Assim como as evidências externas são abundantes, também as internas são igualmente fortes na mesma direção. Quando falamos em evidência interna, nos referimos às evidências no texto, que provam que o Apocalipse foi escrito no tempo de Domiciano. Eis as evidências:

      (1) O estado em que se encontravam as igrejas da Ásia, como descrito nas sete cartas de Apocalipse capítulos 2 e 3, requereria um desenvolvimento de vinte ou trinta anos além da condição que estava nos tempos de Paulo, e não dos meros cinco ou seis que seriam permitidos pela data Nerônica.

       (2) Pelo menos um mártir já havia sido feito em Pérgamo; e João, escrevendo às sete igrejas da Ásia, fala dele mesmo como tendo se tornado seu companheiro na tribulação pelo seu exílio em Patmos pela palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. Entretanto, os crentes em Esmirna estavam para experimentar uma provação da sua fé, até mesmo de morte. É evidente que uma perseguição estava acontecendo na Ásia Menor naquele tempo. E essa deve ter sido a perseguição de Domiciano, desde que a de Nero não parece ter se estendido muito além das vizinhanças imediatas de Roma; e nem parece ter a perseguição nerônica resultado em exílio, mas simplesmente em punição capital.

      (3) Os Balaãmitas (ver Apoc. 2.14) haviam encontrado tempo de se estabelecer em pérgamo.

      (4) A Jezabel não havia apenas subido a um lugar de influência em Tiatira, mas também já havia sido dado a ela tempo de se arrepender (de acordo com Apoc. 2.20, 21).  

      A Data Domiciana de 95 a 96 DC para a escrita do Apocalipse é, portanto, suportada tanto por evidências internas quanto por externas.

      Devido ao fato que o livro de Apocalipse descreve a si mesmo como sendo definitivamente um livro de profecias (ver 1.3; 22.7, 18, 19), certos mestres Racionalistas têm atentado em determinar a data da escrita aos tempos de Nero, podendo dessa maneira aplicar mais estreitamente todas as profecias do livro ao Império Romano de Nero e aos Cristãos daquele tempo. Mas nós hoje claramente sabemos que essa profecia tem de ter sido escrita muito depois dos tempos de Nero. E para o nosso presente dia essa porção de conclusão da palavra de Deus ainda permanece como um escrito profético a respeito de eventos futuros. Não é nem história alegórica nem profecia já cumprida.

      Tendo demonstrado que esse livro foi escrito nos tempos de Domiciano, o esquema desses professores Racionalistas para excluir esse apavorante livro – o qual serve como uma das mais agudas das espadas do Espírito de Deus – foi derrotado.

As Interpretações do Apocalipse 

A interpretação do livro de Apocalipse é um ponto de contenda entre os comentaristas. De maneira geral, há três diferentes escolas de interpretação; que são (1) os Preteristas, (2) os Interpretadores Históricos, e (3) os Futuristas. Os Preteristas sustentam que toda, ou pelo menos grande parte da profecia já se cumpriu com luta entre a Igreja e Roma, tendo a vitória da Igreja como resultado final. Tal interpretação é muito abstrata e é objetada por comentaristas ortodoxos.

      Os Interpretadores Históricos defendem que a profecia abrange toda a história da Igreja, mostrando como as malignas forças do mundo lutam contra a Igreja. Essa interpretação foi muito popular durante os tempos da Reforma e ainda era fortemente defendida no século dezenove. Especialmente com o surgimento de Napoleão, essa visão foi reconhecida como a interpretação final. Dentre os Protestantes, pessoas que têm essa visão consideram o Papa e a Igreja Romana como sendo o anticristo e a Besta. O próprio Martinho Lutero tomou essa visão. Mas os comentaristas da Igreja Católica tomaram a visão oposta e reconheceram o Protestantismo como o Anticristo. Eles até mesmo declararam ter encontrado o número 666 no nome de Martinho Lutero. Muitos do povo de Deus no final do século dezoito e no começo do século dezenove criam que Napoleão cumpria o personagem mencionado em Apocalipse 13. E muitos dos números no livro foram tomados arbitrariamente como um período fixo de profecia; por exemplo, o numero de três anos e meio foi considerado uma representação da tribulação na sua própria história corrente.

      Os Futuristas mantém a idéia de que a maior parte da profecia ainda está para se cumprir no futuro. A partir do capítulo 4, nem mesmo uma letra foi cumprida. Os capítulos 2 e 3 falam da Igreja. Só depois que o período da Igreja for cumprido é que qualquer coisa depois do capítulo 4 pode ser cumprida. Os capítulos 6-19 referem-se a eventos que acontecerão no tempo das últimas sete das setenta semanas de Daniel. E as últimas sete semanas de Daniel não podem começar sem que a história da Igreja esteja completada. Essa interpretação é a mais satisfatória, pois é a que mais coincide com as profecias encontradas em outras passagens da Bíblia. No entanto, nós não temos a intenção de contender por uma opinião! De fato, que possa o Senhor sempre nos afastar disso. O que desejamos é a Sua verdade. Que o seu Espírito nos guie para dentro de todas as verdades e nos habilite a entender a palavra de Deus.

      É inevitável que haja muita discussão sobre a interpretação do Apocalipse entre essas três escolas. Mas o nosso alvo, como já deixamos claro, é saber o que Deus quer que saibamos, e não contender em defesa de qualquer escola humana ou opinião. Portanto, nós não vamos apresentar todos os argumentos, nem contra nem a favor. Embora eles pudessem ser bem-vindos por algumas pessoas, não seriam edificantes.

      Umas poucas palavras, entretanto, precisam ser ditas para demonstrar que existe falibilidade tanto na interpretação dos Preteristas quanto na dos Históricos. Os Preteristas mantêm a idéia dos Professores Racionalistas. Ninguém, na Igreja dos primeiros séculos, acreditou nisso. Pois isso limitou os horizontes de João a ver somente a perseguição dos Cristãos por Roma. Isso reduz a profecia a um simples valor alegórico, e meramente prediz a derrota dos romanos. Os Interpretadores Históricos, por outro lado, adormecem o mais solene aviso da Bíblia Sagrada direcionado às pessoas do final dessa era, com a finalidade de que não possamos conhecer o que a ira de Deus será. Sejamos, pois, esclarecidos a respeito do que a Bíblia realmente ensina.

         Em I Coríntios 10:32 Paulo divide a humanidade em três principais categorias: Judeus, Gentios, e a Igreja de Deus. Durante os tempos do Velho Testamento não havia Igreja, pois ela foi estabelecida pelo Senhor somente no período do Novo Testamento. Uma vez que o livro de Apocalipse é o último livro da Bíblia e que por essa posição ele é a soma de todas as Escrituras, é natural que ele nos mostre como será o fim dessas três categorias de pessoas. Os Preteristas, no entanto, sustentam que o Apocalipse relata apenas a história passada das lutas da Igreja. Os Interpretadores Históricos também, limitam a profecia à experiência da Igreja depois do tempo de João. Ambos abraçam a Igreja e deixam passar os Judeus e os Gentios. Essa visão é muito parcial e faz da revelação de Deus um livro imperfeito. Se concordarmos com as suas interpretações, nós seremos deixados na escuridão quanto ao futuro fim dos Judeus e Gentios. Mas nós devemos esperar ver no último livro da Bíblia (1) o caminho que a Igreja vai trilhar na terra e sua futura glória; (2) a proteção dos remanescentes dos Judeus por Deus ao longo da Grande Tribulação e o seu recebimento das bênçãos de Deus prometidas por meio dos profetas; e (3) o julgamento dos Gentios que pecaram e não creram, assim como a alegria desses Gentios que vierem ao Senhor.

      Eu não vou argumentar qual é a interpretação certa e qual é a errada. É claro que deve haver uma verdadeira interpretação que esteja de acordo com todas as profecias do Velho e do Novo Testamento e que nos seja de proveito espiritual. Onde podemos encontrar essa verdadeira interpretação? Qualquer resposta está no livro em si. O que esse livro de Apocalipse nos conta é sobremodo confiável. Nós não precisamos gastar muito tempo pesquisando as interpretações e idéias das diferentes escolas. Nós podemos até mesmo deixar de lado tais termos como “os Preteristas” ou “os Futuristas”. A melhor maneira é buscar as escrituras diretamente. Pois eu creio que, nas páginas do livro de Apocalipse, nosso Senhor Jesus Cristo tem nos dado a chave para a sua própria interpretação. 

" PELOS ATOS DO PASSADO PODE SE ANALISAR OS DO PRESENTE, SE MUDARAM OU NÃO ?

16/09/2011 11:20

 

HISTÓRIA DA PAPISA JOANA


Por : Maurice de Lachatre.


As provas da existência da papisa 


Durante muitos séculos a história da papisa Joana havia sido reputada pelo próprio clero como incontestável e, com o andar dos tempos, os ultramontanos, compreendendo o escândalo e o ridículo que o reinado de uma mulher devia lançar sobre a Igreja, trataram de fábula digna do desprezo dos homens esclarecidos, o pontificado dessa mulher célebre. Autores mais justiceiros defenderam, pelo contrário, a reputação de Joana e provaram com testemunhos autênticos que a papisa havia ilustrado o seu reinado com o brilho das suas luzes e com a prática das virtudes cristãs.


O fanático Baronio considera a papisa um monstro que os ateus e os heréticos tinham evocado do inferno por sortilégios e malefícios; o supersticioso Florimundo Raxmond compara Joana a um segundo Hércules que teria sido enviado do céu para esmagar a Igreja Romana, cujas abominações tinham excitado a cólera de Deus.


Contudo, a papisa foi vitoriosamente defendida por um historiador inglês chamado Alexandre Cook; a sua memória foi por ele vingada das calúnias dos seus adversários e o pontificado de Joana retomou o seu lugar na ordem cronológica da história dos papas. As longas disputas dos católicos e dos protestantes acerca desta mulher deram um atrativo poderoso à sua história e somos obrigados a entrar em todos os detalhes de uma existência tão extraordinária.


Eis aqui narrado, de que maneira o jesuíta Labbé, um dos inimigos da papisa, enviou o seu cartel de desafio aos cristãos reformados: "Dou o mais formal desmentido a todos os heréticos da França, da Inglaterra, da Holanda, da Alemanha, da Suíça e de todos os países da Terra para que possam responder com a mais leve aparência de verdade à demonstração cronológica que publiquei contra a fábula que os heterodoxos narraram sobre a papisa Joana, fábula ímpia cujas bases destruí de um modo invencível". Os protestantes, longe de ficarem intimidados com a imprudência do jesuíta, refutaram vitoriosamente suas alegações, demonstraram todo o edifício das suas astúcias e das suas mentiras e, apesar dos anátemas do padre Labbé, fizeram sair Joana dos espaços imaginários em que o fanatismo a tinha envolvido.


No seu libelo, o padre Labbé acusava João Hus, Jerônimo de Praga, Wiclef, Lutero e Calvino de serem inventores da história da papisa. Porém, provou-se-lhe que, tendo Joana subido à santa sede aproximadamente seis séculos antes da aparição do primeiro desses homens ilustres, era impossível que eles tivessem imaginado essa fábula. De qualquer forma, Mariano, que escreveu sobre a vida da papisa mais de cinqüenta anos antes deles, não poderia te-la copiado de suas obras.


A História, cujas vistas morais se elevam acima dos interesses das seitas religiosas, deve pois ocupar se em fazer triunfar a verdade sem se inquietar com as cóleras sacerdotais. Assim, a existência de Joana não deve ferir de modo algum a dignidade da santa sede, pois ela, no decurso do seu reinado, não imitou as astúcias, as traições e as crueldades dos pontífices do nosso século.


Crónicas contemporâneas estabelecem, com toda a evidência, a época do reinado de Joana. Seus autores, sendo padres e monges, todos zelosos partidários da santa sede, eram interessados em negar a aparição escandalosa de uma mulher no trono de São Pedro. Verdade é que muitos autores do nono século não fazem menção a esta heroína, silêncio que atribui-se com justa razão à barbárie da época e ao embrutecimento do clero.


Uma das provas mais incontestáveis da existência de Joana está exatamente no decreto, publicado pela corte de Roma, que proibiu a sua colocação no catálogo dos papas. "Assim, acrescenta o sensato Launay, não é justo sustentar que o silêncio que se guardou sobre esta história, nos tempos que se seguiram imediatamente ao acontecimento, seja prejudicial à narrativa que mais tarde foi feita. É verdade que os eclesiásticos contemporâneos de Leão IV e de Bento III, por um zelo exagerado pela religião, não falaram nessa mulher notável; mas os seus sucessores, menos escrupulosos, descobriram afinal o mistério...".


Mais de um século antes de Mariano escrever os manuscritos que deixou a abadia de Fulde, diferentes autores tinham já narrado muitas versões sobre o pontificado da papisa. Porém, foi este sábio religioso que esclareceu todas as dúvidas e suas crônicas foram aceitas como autênticas pelos eruditos conscienciosos, que estabelecem as verdades históricas sobre os testemunhos de homens cuja probidade e luzes são incontestáveis. E com efeito, toda a gente concorda em reconhecer que Mariano era um escritor judicioso, imparcial e verídico; a sua reputação está tão bem estabelecida que a Inglaterra, a Escócia e a Alemanha reivindicam a honra de serem sua pátria. Além disso, o seu caráter de sacerdote e a dedicação que mostrou sempre pela santa sede não permitem que se suspeite de parcialidade contra a igreja católica.


Mariano, longe de ter sido um ente fraco ou um visionário, era muito esclarecido, muito instruído, cheio de firmeza, de religião e tinha dado provas incontestáveis da dedicação que consagrava à corte de Roma, defendendo com grande coragem o papa Gregório VII contra o imperador Henrique IV. Não é possível, pois, recusar a autoridade de um semelhante testemunho; de outro modo, não existiria um único fato histórico ao abrigo das contestações ou que se pudesse considerar como evidente.


Por esta razão, os jesuítas que têm procurado por em dúvida a existência da papisa, compreendendo a força que os escritos deste historiador davam aos seus adversários, quiseram acusar de inexatidão as cópias das obras de Mariano. Mabillon, sobretudo, defende que existem exemplares nos quais não se trata da papisa. Para refutar esta asserção, basta consultar os manuscritos das principais bibliotecas da Alemanha, da França, de Oxford e do Vaticano. Além disso, está provado que os manuscritos autografados pelo religioso, os quais foram conservados na França, durante muitos séculos na biblioteca do Domo, contém realmente a história da papisa.


É igualmente impossível admitir que um homem do caráter de Mariano Scotus tivesse mencionado nas suas crónicas uma aventura tão singular se não fosse verdadeira. Contudo, admitindo que fosse capaz de uma tal impostura, é provável que os papas que governaram então a Igreja tivessem guardado silêncio sobre tal impiedade? Gregório VII, o mais orgulhoso dos pontífices e o mais apaixonado pela pretensão à infalibilidade da santa sede teria permitido que um frade desonrasse a corte de Roma com tanta insolência? Victor III, Urbano II, Paschoal II, contemporâneos de Mariano, teriam deixado impune esse ultraje? Finalmente, os escritores eclesiásticos do seu século, e sobretudo o célebre Alberic do Monte Cassino, tão dedicado aos papas, teriam deixado de se levantar contra uma tal infâmia?


Assim, segundo os testemunhos mais irrecusáveis e mais autênticos, está demonstrado que a papisa Joana existiu no nono século, que ocupou a cadeira de S. Pedro, que foi o vigário de Jesus Cristo na Terra e proclamada soberana pontífice de Roma!!!


Uma mulher assentada na cadeira dos papas, ornando lhe a fronte a tiara e tendo nas mãos as chaves de S. Pedro é um acontecimento extraordinário de que os faustos da história oferecem um único exemplo! E o que mais nos admira não é o fato de uma mulher elevar-se pelos seus talentos acima de todos os homens do seu século, pois que houve heroínas que comandaram exércitos, governaram impérios, encheram o mundo com a fama da sua glória, da sua sabedoria e das suas virtudes. mas que Joana, sem exércitos, sem tesouros, somente com o apoio de sua inteligência, fosse assaz hábil para enganar o clero romano e fazer com que lhe beijassem os pés os orgulhosos cardeais da cidade santa. É isso o que a coloca superior a todas as heroínas, porque nenhuma deIas se aproxima do que há de maravilhoso numa mulher ordenada papa. 





O nascimento de Joana


Numa vida tão extraordinária como a de Joana devemos mencionar todos os acontecimentos que nos foram transmitidos pelos historiadores e entrar em detalhes nas ações dessa mulher notável.


Eis a versão de Mariano Scotus sobre o nascimento da papisa: "Em princípios do nono século, Karl, o Grande, depois de ter subjugado os saxônios, empreendeu a conversão desses povos ao cristianismo e pediu à Inglaterra padres eruditos que o pudessem auxiliar nos seus projetos. No número de professores que passaram à Alemanha contava-se um padre inglês acompanhado de uma menina que, estando grávida, roubara à sua família para ocultar esse estado. Os dois amantes foram obrigados a interromper a sua viagem e a parar em Mayence, onde em breve a jovem inglesa deu à luz uma filha cujas aventuras deviam ocupar um dia os séculos futuros; essa criança era Joana."


Não se conhece com exatidão o nome que ela usou na sua infância; a filha do padre inglês é igualmente chamada Agnés por alguns autores. Gerberta ou Gilberta por outros e, finalmente Joana pela maioria . O jesuíta Sevarius pretende que lhe chamem também Isabel, Margarida, Dorotéia e Justa. Não sabemos acerca do sobrenome que ela adotou. Asseguram uns que ela acrescentava ao seu nome a designação de Inglês; querem outros juntá-lo ao nome de Gerberta, e um autor do décimo quarto século chama-lhe de Magnânima na sua crônica, para exprimir certamente a ousadia e a temeridade de Joana, à imitação de Ovídio, que se serve da expressão magnanimus Phaethon.


Esses mesmos autores apresentam menos contradições relativamente ao lugar do seu nascimento: pretendem alguns que ela nascera na Grã Bretanha, outros designam Mayence, outros finalmente Engelkein, cidade do Palatinado, célebre pelo nascimento de Carlos Magno. Mas o maior número reconhece que Joana era de origem inglesa, que foi educada em Mayence e que nasceu em Eugelkein, aldeia situada na vizinhança daquela cidade. 


Olivia de Havilland 


no filme de 1972: Pope Juan





Os primeiros passos no rumo do trono papal 


Joana tornara se uma formosa rapariga e o seu espírito, cultivado pelos cuidados de um pai muito instruído, tomara um desenvolvimento tal que todos os doutores que se aproximavam dela ficavam admirados pelas suas respostas. A admiração que ela inspirava aumentou ainda pela ciência, e aos doze anos a sua instrução se igualava à dos homens mais distintos do Palatinado. Todavia, quando chegou a idade em que as mulheres começam a amar, a ciência foi insuficiente para satisfazer os desejos daquela imaginação ardente e o amor mudou os destinos de Joana.


Um jovem estudante de família inglesa e frade da abadia de Fulde foi seduzido pela sua beleza e apaixonou-se loucamente por ela. "Se ele a amou com extremo, diz a crónica, Joana, pelo seu lado, não foi nem insensível nem cruel". Vencida pelos protestos e arrastada pelas inspirações do seu coração, Joana consentiu em fugir da casa paterna com o seu amante. Deixou o seu nome verdadeiro, vestiu-se de homem e seguiu o jovem abade para a abadia de Fulde, onde o superior, enganado com aquele disfarce, recebeu Joana no seu mosteiro e colocou a sob a direção do sábio Raban Maur.


Algum tempo depois, o constrangimento em que se achavam os dois amantes fez lhes tomar a determinação de saírem do convento e irem para a Inglaterra continuar os seus estudos. Em breve se tornaram os maiores eruditos da Grã Bretanha e resolveram visitar novos países a fim de observarem os costumes dos diferentes povos e estudar-lhes as linguas.


Em primeiro lugar visitaram a França, onde Joana, debaixo sempre do hábito monacal, disputou com os doutores franceses e excitou a admiração de personagens célebres da época, como a famosa duquesa de Septimania, Santo Auscario, o frade Bertram e o abade Lopo de Ferrière. Depois dessa primeira viagem os dois amantes empreenderam visitar a Grécia; atravessaram as Gálias e embarcaram em Marselha num navio que os conduziu á capital dos helenos, a antiga Atenas, que era o foco mais ardente das luzes, o centro das ciências e das belas letras, possuindo ainda escolas e academias citadas em todo o universo pela eloquência dos seus professores e pelo profundo saber dos seus astrônomos e dos seus fisicos.


Quando Joana chegou a esse magnífico país tinha vinte anos e achava-se em todo o esplendor da sua beleza. Porém, o hábito monástico ocultava o seu sexo de todos os olhares, e o seu rosto, empalidecido pelas vigílias e pelo trabalho, dava lhe ares de um formoso adolescente ao invés de uma mulher.


Durante dez anos os dois ingleses viveram sob o formoso eco da Grécia, cercados de todas as ilustrações científicas e prosseguindo os seus estudos em filosofia, teologia, letras divinas e humanas, artes e história sagrada e profana. Joana aprofundara, compreendera e explicara tudo, juntando seus conhecimentos universais a uma eloqüência prodigiosa que enchia de admiração aqueles que eram admitidos a ouvi-la.


No meio dos seus triunfos, Joana foi ferida por um golpe terrível: o companheiro dos seus trabalhos, o seu amante querido, aquele que durante muitos anos estivera junto dela, foi atacado por uma enfermidade súbita e morreu em poucas horas, deixando a desditosa só e abandonada na Terra.


Joana tirou do seu próprio desespero uma nova coragem, venceu a sua aflição e resolveu sair da Grécia. Além disso, era-lhe impossível ocultar por mais tempo o seu sexo num país onde os homens usavam barbas crescidas, escolhendo Roma como o lugar de seu retiro, porque lá o uso ordenava aos homens não usarem barba. Talvez não fosse este unicamente o motivo que determinou a sua preferência pela cidade santa, mas o estado de agitação em que se achava então a capital do mundo cristão podia oferecer à sua ambição um teatro mais vasto do que a Grécia. 


Reconhecida em Roma como "Príncipe dos sábios" 


Logo que chegou á cidade santa. Joana fez-se admitir na academia a que chamavam escola dos gregos para ensinar as sete artes liberais e, particularmente, a retórica. Santo Agostinho tornara já muito ilustre aquela escola e Joana aumentou-lhe a reputação. Não somente continuou os seus cursos ordinários como também introduziu outros de ciências abstratas que duravam três anos, onde um imenso auditório admirava o seu prodigioso saber. As suas lições, os seus discursos e mesmo os seus improvisos eram feitos com uma eloqüência tão arrebatadora que o jovem professor era citado como o mais belo gênio do século, e que, na sua admiração, os romanos lhe conferiam o título de príncipe dos sábios.


Os senhores, os padres, os monges e sobretudo os doutores honravam-se de serem seus discípulos. “O seu procedimento era tão recomendável como os seus talentos; a modéstia dos seus discursos e das suas maneiras, a regularidade dos seus costumes e sua piedade, como diz Mariano brilhavam como uma luz aos olhos dos homens. Todos estes exteriores eram uma máscara hipócrita sob a qual Joana ocultava projetos ambiciosos e culpados. Por isso, no tempo em que a saúde vacilante de Leão IV permitia aos padres forjarem intrigas e cabalas, um partido poderoso se declarou por ela e publicou altamente pelas ruas da cidade que só ela era digna de ocupar o trono de S. Pedro." 


A entronização da papisa





E com efeito, depois da morte do papa, os cardeais, os diáconos, o clero e o povo elegeram-na por unanimidade para governar a Igreja de Roma! Joana foi ordenada na presença dos comissários do imperador, na basílica de São Pedro, por três bispos. Em seguida, tendo revestido as vestes pontificais, dirigiu-se acompanhada de um imenso cortejo ao palácio patriarcal e assentou-se na cadeira apostólica.


Por muito tempo os padres discutiram a seguinte e importante questão: Joana foi elevada ao santo ministério por uma arte diabólica ou por uma direção particular da Providência? Uns pretendem que a Igreja deve sentir uma grande humilhação por ter sido governada por uma mulher. Outros sustentam, pelo contrário, que a elevação de Joana à santa sede, longe de ser um escândalo devia ser glorificada como um milagre de Deus, que permitiu que os romanos procedessem à sua eleição para revelar que haviam sido arrastados pela influência maravilhosa do Espírito Santo. 


Joana foi elevada à suprema dignidade da Igreja e exerceu a autoridade infalível de vigário de Jesus Cristo com tão grande sabedoria que se tornou a admiração de toda a cristandade. Conferiu ordens sagradas aos prelados, aos padres e aos diáconos; consagrou altares e basílicas; administrou os sacramentos aos fiéis; permitiu aos arcebispos, abades e príncipes que beijassem seus pés; e, finalmente, desempenhou com honra todos os deveres dos pontífices. Compôs prefácios de missas e grande número de canones, os quais foram interditos pelos seus sucessores. Além disso, dirigiu com grande habilidade os negócios políticos da corte de Roma e foi por conselhos seus que o imperador Lotário, já muito velho, decidiu-se a abraçar a vida monástica e retirou-se para a abadia de Prum a fim de fazer penitência dos crimes com que manchou a sua longa carreira. Em favor do novo monge, a papisa concedeu à sua abadia o privilégio de uma prescrição de cem anos, cujo ato é mencionado na coleção de Graciano. O império passou em seguida para Luis II, que recebeu a coroa imperial das mãos de Joana.


Contudo, essa mulher, que inspirava um tão grande respeito aos soberanos da Terra, que subjugava os povos às suas leis, que atraía a veneração do universo inteiro pela superioridade de suas luzes e pela pureza da sua vida, iria em breve quebrar o pedestal da sua grandeza e espantar Roma com o espetáculo de uma queda terrível!


Por amor, perde o trono e a vida


Algumas crónicas religiosas dizem que o ano de 854 foi assinalado por fenômenos milagrosos em todos os países da cristandade. "A terra tremeu em muitos reinos e uma chuva de sangue caiu na cidade de Bresseneu ou Bresnau.


Na França, nuvens de gafanhotos monstruosos, armados de dentes compridos e acerados, devoraram todas as colheitas das províncias que atravessaram; em seguida, impelidos por um vento sul para o mar, entre Havre e Calais, foram todos submergidos, lançando seus restos impuros nas praias, e lançando no ar uma tal infecção que engendrou uma epidemia que matou uma grande parte dos habitantes.


Na Espanha, o corpo de S. Vicente, que fora arrancado do seu túmulo por um frade sacrílego para o vender em pedaços, voltou, em uma noite, na cidade de Valência, para uma pequena aldeia próxima de Montauban e parou nos degraus da Igreja, pedindo em voz alta para se recolher no seu relicário. Todos esses “sinais”, acrescenta o piedoso legendário, "anunciavam infalivelmente a abominação que devia manchar a cadeira evangélica”.


Joana, entregue a estudos sérios, conservava um procedimento exemplar depois da morte de seu amante. No princípio de seu pontificado praticou virtudes que lhe mereceram o respeito e afeição de todos os romanos. Posteriormente, ou por propensão irresistível ou porque a coroa tenha o privilégio de perverter os mais belos caráteres, Joana entregou-se aos gozos do poder soberano e quis partilhá-los com um homem digno do seu amor. Escolheu um amante, assegurou-se da sua discrição, encheu-o de honras e de riquezas, guardando tão bem o segredo de suas relações que só por conjecturas se podia descobrir o favorito da papisa. 


Alguns autores pretendem que ele era camareiro; outros asseveram que era conselheiro ou capelão; o maior número afirma que era cardeal de uma igreja de Roma. Todavia, o mistério dos seus amores permaneceria coberto por um véu impenetrável sem a catástrofe terrível que pos termo às suas noites de voluptuosidade. A natureza zombava de todas as previsões dos dois amantes: Joana estava grávida! 


Conta-se que um dia, enquanto presidia ao consistório, foi trazido à sua presença um endemoninhado para ser exorcismado. Depois das cerimônias de uso, perguntou ela ao dernônio em que tempo queria ele sair do corpo daquele possesso. O espírito das trevas respondeu imediatamente: "Eu vo-lo direi, quando vós, que sois pontífice e é o pai dos pais, deixardes ver ao clero e ao povo de Roma uma criança nascida de uma papisa".


Joana, assustada com aquela revelação, apressou-se em terminar o conselho e retirou-se para o seu palácio. No momento em que se recolheu para os seus aposentos interiores, o demônio se apresentou diante dela e lhe disse: "Santíssimo padre, depois do vosso parto, pertencer-me-eis em corpo e alma e apoderar-me-ei de vós para que queimeis comigo no fogo eterno".


Esta ameaça terrível, ao invés de desesperar a papisa, reanimou o seu espírito e fez nascer no seu coração a esperança de acalmar a cólera divina com um arrependimento profundo. Impôs-se rudes penitências, cingiu seus membros delicados com um cilício grosseiro e dormiu sobre as cinzas. Finalmente, os seus remorsos foram tão ferventes que Deus, tocado das suas lágrimas, enviou-lhe uma visão.


Apareceu-lhe um anjo e ofereceu-lhe como castigo de seu crime, em nome de Jesus Cristo, o seu reconhecimento como mulher diante de todo o povo de Roma, ou a sua entrega às chamas eternas. Joana aceitou o opróbrio e esperou corajosamente o castigo que o seu procedimento sacrílego merecera.


Na época das Rogações, que correspondia à festa anual que os romanos chamavam Ambarralia, onde havia uma procissão solene, a papisa, segundo o uso estabelecido, montou acavalo e dirigiu se à igreja de São Pedro. A papisa, revestida com os ornamentos pontificais, saiu da catedral e dirigiu se à basílica de São João de Latrão com um pomposo séqüito que a precedia pela cruz e pelas bandeiras sagradas, e seguida pelos metropolitanos, bispos, cardeais, padres, diáconos, senhores, magistrados e por uma grande multidão do povo.


Tendo chegado à praça pública entre a basílica de São Clemente e o anfiteatro de Domiciano, chamado Coliseu, assaltaram na as dores do parto com tal violência que caiu do cavalo. A infeliz retorcita-se pelo chão com gemidos horríveis, até que, conseguindo rasgar os ornamentos sagrados que a cobriam, no meio de convulsões tremendas e na presença de uma grande multidão, a papisa Joana deu a luz uma criança! 





A confusão e a desordem que esta aventura escandalosa causou entre o povo exasperou a tal ponto os padres que estes impediram que a socorressem e, sem consideração pelos sofrimentos atrozes que a torturavam, cercaram-na para ocultá-la de todos os olhares e ameaçaram-na com a sua vingança.


Joana não pôde suportar o excesso de sua humilhação e a vergonha de ter sido vista por todo o povo numa situação tão terrível. Fez, assim, um esforço supremo para dizer o último adeus ao cardeal que a amparava nos braços, e a sua alma voou para o céu.


Desta forma, morreu a papisa Joana, no dia das Rogações, em 855. depois de ter governado a igreja de Roma durante mais de dois anos. A criança foi sufocada pelos padres que cercavam a mãe, mas os romanos, em memória do respeito e da dedicação que durante tanto tempo haviam consagrado a Joana, consentiram em prestar-lhe os últimos deveres e, sem pompa, colocaram o cadáver da criança no seu túmulo. Joana foi enterrada no mesmo lugar onde sucedera aquele trágico acontecimento.


Ali se edificou uma capela, ornada com uma estátua de mármore representando a papisa vestida com hábitos sacerdotais, com a tiara na cabeça, tendo nos braços uma criança. O pontífice Bento III mandou quebrar essa estátua em fins do seu reinado, mas as ruínas da capela viam-se ainda em Roma no décimo quinto século.


Grande número de visionários preocupavam-se gravemente em investigar o castigo que Deus infligiria à papisa depois de sua morte. Uns consideravam a ignomínia dos seus últimos momentos como uma expiação suficiente, o que estava de acordo com a opinião vulgar de que os papas, quaisquer que fossem os seus crimes, não podiam ser condenados. Outros, menos indulgentes que os primeiros, afirmavam que Joana foi condenada por toda a eternidade a ficor suspensa de um dos lados das portas do inferno, com o seu amante do outro, sem nunca poderem se unir.


A prova da cadeira furada


O clero de Roma, ferido na sua dignidade e cheio de vergonha por aquele acontecimento singular, publicou um decreto proibindo aos pontífices atravessarem a praça pública onde tivera lugar o escândalo. Por isso, depois dessa época, no dia das Rogações, a procissão, que devia partir da basílica de São Pedro para se dirigir a Igreja de São João de Latrão, evitava aquele lugar abominável situado no meio do seu caminho, e fazia um longo roteiro.


Estas precauções eram suficientes para manchar a memória da papisa. Porém, o clero, querendo impedir que um semelhante escândalo pudesse renovar-se, imaginou para a entronização dos papas um uso singular e apropriado à circunstância, o qual leve o nome de “a prova da cadeira furada”. 


O sucessor de Joana foi o primeiro a se submeter a essa prova, que passou a ser realizada na eleição do pontífice, no momento em que era conduzido ao palácio de Latrão para ser consagrado solenemente. Em primeiro lugar, este assentava se numa cadeira de mármore branco colocada no pórtico da igreja, entre as duas portas de honra; essa cadeira não era furada, e deram lhe esse nome porque o santo padre, ao levantar se dela entoava o seguinte versículo do salmo cento e treze: "Deus eleva do pó o humilde para o fazer assentar acima dos príncipes!"


Em seguida, os grandes dignitários da igreja davam a mão ao papa e conduziam-no á capela de São Silvestre, onde se achava uma outra cadeira de pórfiro, furada no centro, na qual faziam assentar o potitítïce. 


Os primeiros historiadores eclesiásticos nunca fizeram menção de uma só cadeira daquela natureza, enquanto os oronistas mais estimados sempre falam em duas cadeiras furadas que designam como sendo do mesmo tamanho, de forma semelhante, ambas de um estilo muito antigo, sem ornatos nem almofadas.


Antes da consagração, os bispos e os cardeais faziam colocar o papa sobre essa segunda cadeira, meio estendido, com as pernas separadas, e permanecia exposto nessa posição, com os hábitos pontífices entreabertos, para mostrar aos assistentes as provas da sua virilidade. Finalmente, aproxiniavam-se dele dois diáconos, asseguravam-se pelo tato de que os olhos não eram iludidos por aparências enganadoras e davam disso testemunho aos assistentes gritando com voz alla: "Temos um papa!". A assembléia respondia: "Deo gratias", em sinal de reconheciniento e alegria. Então os padres vinham prostrar se diante do pontífice, levantavam-no da cadeira, cingiam-lhe os rins com um cinto de seda, beijavam-lhe os pés e procediam a entronização. A cerimônia terminava sempre com um esplêndido festim e distribuição de dinheiro aos frades e às religiosas.


Essa cerimônia das cadeiras furadas é mencionada na consagração de Honorio III, em 1061; na de Pascoal II, em 1099; na de Urbario VI, eleito no ano de 1378. Alexandre VI, reconhecido publicamente em Roma como pai dos cinco filhos de Rosa Vanozza, sua amante, foi submetido à mesma prova. Finalmente ela subsistiu até o décimo sexto século, e Cressus, mestre de cerimónias de Leão X, refere no jornal de Paris todas as formalidades da prova das cadeiras furadas a que o pontífice foi submetido.


Depois de Leão X, deixou ela de ser praticada, ou porque os padres compreenderam o ridículo de um uso tão inconveniente, ou porque as luzes do século não permitiram mais um espetáculo que ofendia a moral pública. As cadeiras furadas, que não eram mais necessárias, foram tiradas do lugar onde estavam colocadas e levadas para a galeria que conduz à capela, no palácio de Latrão. O padre Mabillori, na sua viagem à Itália em 1685, fez uma descrição dessas duas cadeiras, que examinou com a maior atenção, e afirma que eram de porfiro e semelhantes, na forma, a uma cadeira para enfermos.


Excluída da sucessão dos papas


Os ultramontanos, confundidos pelos documentos autênticos da história e não podendo negar a existência da papisa Joana, consideraram toda a duração do seu pontificado como uma vagatura da santa sede e fazem suceder a Leão IV o papa Bento III, sob o pretexto de que uma mulher não pode desempenhar as funções sacerdotais, administrar os sacramentos e também conferir ordens sagradas. Mais de trinta autores eclesiásticos alegam este motivo para não incluirem Joana no número dos papas; mas um fato essencialmente notável vem dar um desmentido formal à sua opinião. 





Catedral de Sienna


Em meados do décimo quinto século, tendo sido restaurada a catedral de Sienna por ordem do príncipe, mandou-se esculturar em mármore os bustos de todos os papas até o Pio II, que reinava então, e colocou-se no lugar da papisa o seu próprio retrato, entre Leão IX e Bento III, com o nome de "João VIII, papa mulher”. Este fato importante autorizaria a contar Joana como o centésimo oitavo pontífice que teria ornado a Igreja. Contudo nem por isso fica menos provado que o reinado da papisa é autêntico e que uma mulher ocupou gloriosamente a cadeira sagrada dos pontífices de Roma.


Alguns neo católicos rejeitariam ainda a verdade e recusam admitir a autenticidade de todas essas provas, sob o pretexto de que Deus não poderia permitir que a cadeira de S. Pedro, fundada pelo próprio Jesus, fosse assim ocupada por uma mulher impúdica. Mas então perguntaremos como é que Deus pode sofrer as profanações sacrílegas e as abominações dos bispos de Roma! Não permitiu o Cristo que a santa sede fosse manchada por papas heréticos, apóstatas, incestuosos e assassinos? Não era ariano São Clemente; Anastácio, nestoriano; Honório, monotelita; João XXIII, ateu; e Silvestre II não dizia que vendera a sua alma ao demônio para ser papa?


Barônio, esse defensor zeloso da tiara, diz que Bonifácio VI e Estevão VII eram celerados infames, monstros abomináveis que encheram a casa de Deus com os seus crimes, acusando-os de terem excedido em tudo quanto os mais cruéis perseguidores da igreja fizeram sofrer seus fiéis. Genebrando, arcebispo de Aix, afirma que aproximadamente em dois séculos a santa sede foi ocupada por papas de um desregramento tão espantoso que eram dignos de serem chamados apostáticos e não apostólicos. E acrescenta que quando as mulheres governavam a Itália a cadeira pontifical se transformara numa roca. Com efeito, as cortesãs Teodora e Marozia, monstros de lubricidade, dispunham segundo o seu capricho do lugar do vigário de Jesus Cristo, colocando no trono de São Pedro os seus amantes ou seus bastardos. Referem-se os cronistas a fatos tão singulares e monstruosos ligados a essas mulheres narrando deboches tão revoltantes que impossível se faz traduzi-los para a nossa história.


Deste modo, visto que a clemência de Deus tolerou todas essas abominações na santa sede, pode, assim, igualmente permitir o reinado de uma papisa.


Outras mulheres em hábitos sacerdotais


Além disso, Joana não é nem a primeira e nem a única mulher que vestiu o hábito sacerdotal; Santa Tecla, disfarçada em trajes eclesiásticos, acompanha São Paulo em todas as viagens; uma cortesã chamada Margarida disfarçou-se de padre e entrou para um convento de homens, onde tomou o nome de frei Pelâgio; Eugênia. filha do célebre Felipe, governador de Alexandria no reinado do imperador Galiano. dirigia um convento de frades e não descobriu o seu sexo senão para se desculpar de uma acusação de sedução que lhe fora intentada por uma rapariga.


A crônica da Lombardia, composta por um monge de Monte Cassino, refere igualmente, segundo um padre chamado Heremberto, que escrevia trinta anos depois da morte de Leão IV, a história de uma mulher que fora patriarca de Constantinopla. 


"Um príncipe de Benevente, chamado Arechiso, diz que teve uma revelação divina na qual um anjo o advertiu que o patriarca que ocupava então a sede de Constantinopla era uma mulher. O príncipe apressou se em instruir o imperador Basílio e o falso patriarca, depois de ter sido despojado de todas as suas vestes diante do clero de Santa Sofia, foi reconhecido como mulher, expulso vergonhosamente da igreja e encerrado num convento de religiosas".


Depois da narração de todos esses fatos, que foram conservados nas legendas para edificação dos fiéis, não deveriam confessar os padres que Deus permitiu o pontificado da papisa para abaixar o orgulho da santa sede e para mostrar que os vigários do Cristo não são infalíveis?


Além disso, a história de Joana não se aproxima da historia da Virgem Maria? A mãe do Cristo não deu à luz sem deixar de ser virgem e não governou sobre o próprio Deus, pois não diz a Escritura que "Jesus Cristo era submisso a sua mãe"?


Se, pois, o criador de todas as coisas não desdenhou obedecer a uma mulher, por que razão queriam ser os seus ministros mais orgulhosos do que Deus todo poderoso e recusarem curvar a fronte diante da papisa?


Além disso, ao sétimo século os fiéis tinham reconhecido sacerdotisas, pois os atos do concilio de Calcedônia dizem formalmente que as mulheres podiam receber as ordens do sacerdócio e serem sagradas solenemente como os leigos. São Clemente, sucessor imediato dos apóstolos de Jesus, fala detalhadamente numa epístola sobre as funções das sacerdotisas; diz que devem celebrar os santos mistérios, pregar o Evangelho aos homens e as mulheres e aptas para os ungir em todo o corpo, na cerimônia do batismo.


Atton, bispo de Verceìl, refere nas suas obras que as sacerdotisas, na igreja primitiva, presidiam nos templos, faziam instruções religiosas e filosóficas e que tinham debaixo das suas ordens diaconisas que as serviam, como os diáconos faziam aos padres. Santo Atanásio, bispo de Alexandria, e São Cipriano explicam mais detaIhadamente ainda acerca dessas mulheres; queixam-se de que muitas dentre elas, afastando-se das suas regras que lhes eram impostas, praticavam a garridice, empregavam os enfeites e os ornatos, pintavam o rosto, não tinham nem reserva nem pudor nas suas palavras, freqüentavam os banhos públicos e banhavam se completamente nuas, junto com padres e jovens diáconos.


Não era, pois, um fato novo para a Igreja a elevação de uma mulher ao sacerdócio quando apareceu a papisa Joana: muitas outras mulheres antes dela haviam sido consagradas sacerdotisas, recebido o dom do Espírito Santo e exercido as funções eclesiásticas. Por que razão procuram os adoradores da púrpura romana contestar a exatidão desses fatos históricos e irrecusáveis? Por que querem aniquilar até a própria recordação da existência de uma mulher célebre? A razão é simples: a majestade do sacerdócio, a infalibilidade pontifical, as pretensões da santa sede à dominação universal, todo esse edifício de superstição e de idolatrias sobre as quais esta colocada a cadeira de São Pedro desaba diante de uma mulher papisa!!!!
 





Do livro "Os crimes dos papas",
 


de Maurice de Lachatre, 1853.

 

 

" JOVENS APRENDENDO A VIVER COM ESPERANÇA NA ESPERANÇA VIVA - CRISTO ! "

16/09/2011 11:01

 A esperança que não se desespera


 

 

A esperança é o oxigênio que nos mantém vivos. Quem não tem esperança vegeta, não vive. Quem passa os anos de sua existência na masmorra do desespero, acorrentado pelo medo e subjugado pelas algemas da ansiedade, conhece apenas uma caricatura da vida. A vida verdadeira é timbrada pela esperança, uma esperança tão robusta que espera até mesmo contra esperança. Foi assim com Abraão, o pai da fé. Deus lhe prometeu um filho, em cuja descendência seriam abençoadas todas as famílias da terra. Abraão já estava com o corpo amortecido. Sua mulher, além de estéril, já estava velha demais para conceber. A promessa de Deus, porém, não havia se caducado. Contra todas as possibilidades humanas, contra todos os prognósticos da terra, contra todo o bom senso da razão humana, Abraão não duvidou por incredulidade, mas pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus e esperou mesmo contra a esperança, e o milagre aconteceu em sua vida. Isaque nasceu e com ele a esperança de uma descendência numerosa e bendita.

A esperança que não se desespera tem algumas características:

1. Ela está fundamentada não em sentimentos humanos, mas na promessa divina. Abraão não dependia de seus sentimentos, mas confiava na promessa. Deus havia lhe prometido um filho e essa promessa não havia sido revogada. Abraão já estava velho e seu corpo já estava amortecido, mas esse velho patriarca não confiava no que estava em seu interior, mas naquele que é superior. Não vivemos pelo que sentimos, vivemos agarrados na promessa. Não devemos nos estribar em nossas emoções instáveis, mas na Palavra estável e inabalável daquele que não pode mentir. As promessas de Deus não podem falhar. Ele é fiel para cumprir sua Palavra. Devemos tirar os olhos de nós mesmos e colocá-los em Deus. Dele vem a nossa esperança. Ele é a nossa esperança. Nele podemos confiar.

2. Ela está fundamentada não em circunstâncias, mas naquele que governa as circunstâncias. A fé ri das impossibilidades, pois não é uma conjectura hipotética, mas uma certeza experimental. A fé não lida com possibilidades, mas com convicção. O objeto da fé não está no homem, mas em Deus. A fé não contempla as circunstâncias, mas olha para aquele que está no controle das circunstâncias. Abraão sabia que Deus poderia fortalecer seu corpo e ressuscitar a fertilidade no ventre de sua mulher. Sabia que o filho da promessa não seria fruto apenas de um nascimento natural, mas, sobretudo, de uma ação sobrenatural. A esperança que não se desespera não olha ao redor, olha para cima; não vê as circunstâncias, comtempla o próprio Deus que está no controle das circunstâncias.

3. Ela está fundamentada não nas ações humanas, mas nas intervenções divinas. Abraão e Sara fraquejaram por um tempo na espera do filho da promessa. O resultado dessa pressa foi o nascimento de Ismael. A ação humana sem a condução divina resulta em sofrimento na terra, mas não em derrota no céu. O plano do homem pode ser atabalhoado, mas o plano de Deus não pode ser frustrado. Deus esperou Abraão chegar a seu limite máximo antes de agir. Esperou que todas as possibilidades da terra cessassem antes de realizar seu plano. Então, a promessa se cumpriu, o milagre aconteceu e Isaque nasceu. O limite do homem não limita Deus. A impossibilidade do homem não ameaça Deus, pois os impossíveis do homem são possíveis para Deus. Quando o homem chega ao fim dos seus recursos, Deus ainda tem à sua disposição toda a suprema grandeza do seu poder. Deus faz assim para que coloquemos nele toda a nossa confiança, para que tenhamos nele toda a nossa alegria e para que dediquemos a ele toda a glória devida ao seu nome.

 

" OS SÁBIOS EDIFICAM SEU LAR, OS TOLOS DESTROEM COM SUAS PRÓPRIAS MÃOS "

16/09/2011 10:51

 

Treze Regras Infalíveis para a Esposa Destruir Seu Casamento


 

 

1. Procure os conselhos de pessoas incrédulas quando tiver problemas no casamento. As orientações da Bíblia, a busca da vontade de Deus em oração e os conselhos dos crentes são coisas fora da realidade.

2. Esqueça o ideal bíblico de submissão da esposa. Hoje os tempos são outros. Seja moderna, independente e autoconfiante. Você já percebeu como aquelas mulheres da novela vivem assim e parecem tão felizes e respeitadas?

3. Pregue sempre para o seu marido. Apresente a ele longos sermões citando versículos decor. Durante o sermão não se esqueça de dizer que ele deveria ter escutado a pregação do pastor no domingo.

4. Critique-o sempre diante das suas amigas e parentes. Faça isso mesmo quando ele estiver presente. Deixe que todos saibam o quanto ele deixa a desejar como marido. Falando em críticas, não se esqueça também de falar mal dos parentes dele.

5. De vez em quando, trate-o com frieza e fique sem falar com ele. Essa é uma maneira sutil de torturá-lo e servirá para ele aprender a lhe dar valor.

6. Quando houver discussões, “jogue na cara” dele as falhas do passado e ameace-o com a separação. Diga que se as coisas continuarem assim não haverá outro jeito.

7. Mantenha-se sempre “emburrada”, mal humorada e ríspida, principalmente quando ele chegar do trabalho. Isso fará com que ele não sinta vontade de ir para casa.

8. Tome a frente de tudo. Afinal de contas, se você não tomar a iniciativa, quem o fará, não é mesmo?

9. Jamais abra mão de suas opiniões. Seja teimosa. Lembre-se que seu marido não tem “visão das coisas”.

10. Coloque os filhos sempre à frente dele. Nunca o deixe pensar que está em primeiro lugar. O interesse principal para você deve sempre ser as crianças.

11. Fale contra seu marido para os seus filhos. Conquiste a cumplicidade deles fazendo com que, mesmo em família, ele se sinta só e deslocado.

12. Jamais se preocupe em se arrumar para agradá-lo. Ser encantadora é coisa de mulher vulgar. Para que perder tempo com isso?

13. Demonstre frieza e desinteresse nas relações do leito conjugal. Tudo deve parecer sempre forçado, pouco espontâneo, obrigatório e sem graça

 

 

" ESTAMOS VERDADEIRAMENTE PREPARADOS PARA O RETORNO DA LUZ DO MUNDO?" - sábado

16/09/2011 10:44

 A palavra profética

“Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações.” 1 Pedro 1.19

“Ter”, segundo a nossa concepção, significa “firme possessão”, “propriedade garantida”. O Senhor quer dizer que não apenas recebemos a Palavra profética, mas também a possuímos. Ela é uma possessão preciosa, para a qual devemos atentar como para “uma candeia que brilha em lugar tenebroso”, e dela devemos tirar o máximo proveito. Vivemos na tenebrosa noite dos tempos finais: “…até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações.” Ficamos profundamente comovidos por Pedro não ter dito: “…até que a estrela da manhã nasça no céu, e Jesus desça da glória celestial”, mas, sim: “…até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações”. Com essas palavras, ele testifica que a vinda de Jesus tem a ver com nossos corações. Por isso, no momento em que Jesus aparecer será provocado um poderoso eco nos corações dos filhos de Deus santificados. A luz da Palavra profética é cada vez mais necessária porque o cumprimento, ou seja, a realização da profecia bíblica se acelera em nossos dias. Não está mais distante o dia em que o Senhor se revelará diante dos olhos de todo o mundo.

" DEVO AMONTOAR RIQUEZAS ONDE E PARA QUEM ?

16/09/2011 10:30

 Amontoando Riquezas… Que Riquezas?

“Na verdade, todo homem anda qual uma sombra; na verdade, em vão se inquieta, amontoa riquezas, e não sabe quem as levará” (Salmos 39:6).

Você já viu uma lápide com um “$” escrito sobre ela? Eu nunca vi. Conhecemos centenas de pessoas que viveram ou ainda vivem com um único propósito: acumular riquezas.
Porém, não conhecemos ninguém que deseje que o juízo final para sua vida seja baseado naquilo que ele conseguiu ganhar.

As pessoas desejam que, em seu obituário, todos possam ler a respeito de sua vida a serviço da humanidade e não um balancete de sua riqueza.

Qual tem sido a nossa meta para uma vida vitoriosa e feliz?
Ganhar muito dinheiro? Parece que nos últimos dias tem aumentado o número de pessoas que se aplicam apenas a isso.

Até uma grande parte de nossas igrejas tem enfatizado a “benção de ficar rico”. Nos programas de televisão ou de rádio, os testemunhos dizem apenas isso: “Eu agora tenho dinheiro, tenho empresas, tenho carros, tenho…” e Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, que entregou Sua vida por nós em uma cruz, não é citado uma vez sequer.

Seria essa a grande bênção a alcançar para nossas vidas espirituais? Seria esse o caminho da vida abundante e eterna? Foi para isso que o Senhor nos salvou?

Ser um vencedor não significa ter um grande patrimônio financeiro. Ter uma vida abençoada não implica em aumentar a conta bancária. Melhor que todo o ouro e prata deste mundo é estar feliz diante do altar de Deus, é ter a certeza de que Ele caminha ao nosso lado e que jamais nos abandonará, é poder deitar e descansar tranquilamente. Ele nos prometeu suprir as necessidades, não seria isso o bastante? E se Ele quiser nos dar muito dinheiro, glórias a Ele.

Estaremos muito alegres, não apenas pelo dinheiro em si, mas, pela bênção que o Senhor tem desejado nos dar.

No dia em que o Senhor vier nos buscar, não lhe mostraremos o extrato de nossas contas, mas sim o extrato de nossos corações, cheios de amor, de bondade, do prazer de poder seguir com Ele para as mansões celestiais. 

" TUDO O QUE EXISTE LOUVA AO ÚNICO DEUS VERDADEIRO QUE É TRANSCENDENTAL À SUA CRIAÇÃO "

16/09/2011 10:17

 

»SALMOS [148]

1 Louvai ao Senhor! Louvai ao Senhor desde o céu, louvai-o nas alturas!

2 Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas hostes!

3 Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes!

4 Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus!

5 Louvem eles o nome do Senhor; pois ele deu ordem, e logo foram criados.

6 Também ele os estabeleceu para todo sempre; e lhes fixou um limite que nenhum deles ultrapassará.

7 Louvai ao Senhor desde a terra, vós, monstros marinhos e todos os abismos;

8 fogo e saraiva, neve e vapor; vento tempestuoso que escuta a sua palavra;

9 montes e todos os outeiros; árvores frutíferas e todos os cedros;

10 feras e todo o gado; répteis e aves voadoras;

11 reis da terra e todos os povos; príncipes e todos os juízes da terra;

12 mancebos e donzelas; velhos e crianças!

13 Louvem eles o nome do Senhor, pois só o seu nome é excelso; a sua glória é acima da terra e do céu.

14 Ele também exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe é chegado. Louvai ao Senhor!

 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 2

15/09/2011 12:43

 Porque o Livro de Apocalipse é Negligenciado?, sendo que não deveria!

 

 Gênesis é o primeiro livro da Bíblia, e fala da maldição de Deus sobre Satanás. Apocalipse é o último livro da Bíblia, e revela como Satanás será derrotado no futuro e como Deus executa julgamento contra ele. A face original de Satanás e seu fim eterno são registrados nesses dois livros. Por essa razão, Satanás abriga um ódio especial contra eles. Ele ataca Gênesis sugerindo que os seus registros não estão de acordo com as descobertas científicas, e que por isso a história da criação encontrada nesse livro não passa de um mito. Externamente, ele parece atacar o registro da história da criação, mas na verdade ele tenta encobrir a história da sua própria maldição. Contra o livro de Apocalipse - que prediz o seu fim - ele adota outra maneira de ataque. Em vez de atacá-lo abertamente, ele tenta torná-lo em um livro selado. Ele insinua que as suas páginas são tão profundas e que os eventos futuros nele registrados são tão difíceis de entender que seria uma perda de tempo estudá-lo. Consequentemente, muitos crentes nunca sequer chegaram a tocar nesse livro. E assim ele facilmente acoberta a sua futura desgraça.

            O livro de Apocalipse não foi somente desprezado, mas também rejeitado pelos cristãos em tempos passados. Isso nós podemos saber por meio de um estudo da história da Igreja. No atual século vinte, embora alguns cristãos – muito poucos – desejem lê-lo, crentes comuns – a vasta maioria – são geralmente mornos em relação a ele. Muitos põem o livro, onde estava, na estante. Alguns não o lêem porque eles também nem lêem os outros livros da Bíblia; outros, porque não confiam no Espírito Santo e não têm paciência para lê-lo. Quão freqüentemente nós ouvimos as pessoas dizer: “esse livro é muito profundo, muito misterioso para eu ler”.

       O fato é que há muitas razões significativas por que o livro de Apocalipse não é bem vindo, mas, pelo contrário, é muitas vezes pedra de tropeço para muitos. Como já mencionamos além da obstrução satânica já mencionada, podemos dizer que os conteúdos desse livro dificilmente trazem quaisquer bons sentimentos aos crentes do mundo. Ele, de fato, fala da glória do futuro reino milenar e da alegria do reino eterno, as quais são coisas verdadeiras e certas (cap. 20.1-9, caps. 21 e 22-5). Mas aqueles que desfrutarão de tal glória e alegria precisam ser “fiéis até a morte” (2.10), e “reter até que eu venha” (2:25). Eles devem “vigiar”, “se arrepender” e “serem zelosos”. A fim de ganhar o mundo futuro, eles devem abandonar esse mundo presente   (G.T.). Agora há o sofrimento, mas então haverá a glória. Por outro lado, todo aquele que tiver a glória do mundo hoje sofrerá vergonha no mundo futuro. Muitos crentes carnais acham difícil cortar as suas amarras com o mundo que por tanto tempo eles têm amado. Desde que a leitura de Apocalipse vai, dessa maneira, produzir ansiedade e aflição, eles decidem não lê-lo.

       Outra explicação para o fato de Apocalipse ser uma parte não bem-vinda da Bíblia está no fato de que grande parte desse livro trata da ira e do julgamento de Deus (ver caps. 4 e 19). As pessoas gostam de ouvir sobre o amor de Deus. O Deus ideal para o homem é aquele que nunca fica irado e nem nunca julga. No entanto, esse livro fala da justiça de Deus resultando na Sua ira e no seu julgamento - atividades divinas nunca são bem-vindas para qualquer homem. Quem, então, quereria ler sobre tais assuntos?

       Outra razão é que do começo ao fim, as páginas do Apocalipse tratam com todos os tipos de fenômenos sobrenaturais. Deus sabe que o homem só se importa com ocorrências naturais, mas Ele quer que fiquemos face a face com Ele. Por isso Ele vai tratar conosco em território sobrenatural. As pessoas podem tolerar lerem sobre eventos sobrenaturais passados porque esses não podem afetá-las, já que esses eventos já passaram e as situações já foram mudadas. Mas se, no futuro, tais fenômenos sobrenaturais ainda estão para passar, esses irão desferir golpes mortais no seu materialismo e no seu desprezo por milagres e maravilhas. E se tais acontecimentos estão realmente para vir no futuro, não deveriam eles viver hoje na terra de maneira piedosa e se gloriarem em Deus? É uma pena que tantos tentem espiritualizar [demais] esse livro porque não podem suportar os ensinamentos simples, mas horrendos encontrados nele. Eles tomam tudo como alegorias sem valor histórico para eles no futuro. Como a carne recua ate a espada de dois gumes de Deus! Quão enganoso sobre todas as coisas é o coração humano!

            Muitas pessoas pensam que o mundo está melhorando a cada dia. Não está a civilização progredindo diariamente? Eles pensam que o mundo está avançando para cima e avante sem sinal de regressão. E de acordo com tal aceleração no progresso, eles cismam que muito em breve a sociedade cristã ideal aparecerá na terra. Mas, como é diferente é o mundo do Apocalipse dos pensamentos humanos! Esse livro nem por um momento considera o mundo  como progressivo! Pelo contrário, seu testemunho é de que os pecados do homem terão aumentado tão rapidamente que o mundo se tornará irredimível por rejeitar Deus e a Sua salvação. E por isso, não há nada a ser feito, a não ser julgamento; pois, mesmo com o mais severo julgamento, os homens não se arrependerão. Isso é verdade não apenas com o mundo, mas também com a Igreja! A Igreja tem deixado seu primeiro amor; por isso ela será vomitada pelo Senhor. A concepção moderna das coisas e a palavra de Deus estão em completa discordância. Desde que as palavras do Apocalipse testemunham a favor de Deus e não do homem, esse livro não é adequado ao pensamento do homem, e consequentemente não é bem vindo para o homem. Quão deplorável é que muitos têm perdido o espírito de testemunhar contra a pecaminosidade desse mundo, assim como as páginas de Apocalipse mostram!

            A posição que a verdadeira Igreja deveria atingir é ainda outra explicação porque as pessoas não gostam de ler as páginas desse livro. O que Apocalipse capítulos 2 e 3 fala a respeito da verdadeira condição da Igreja aflige esses muitos crentes que ainda amam o mundo. O homem moderno insiste no trabalho. Se há muitas atividades, então esses cristãos serão contados entre os que estão no topo. No entanto, Apocalipse julga inúteis as muitas atividades sem o primeiro amor. Qualquer que seja verdadeiramente para o Senhor deve ser “fiel até a morte” e deve ser “vigilante”. Isso é algo que os crentes do mundo não podem suportar.

       Uma razão final para a impopularidade do Apocalipse entre tantos é que há uma concepção moderna de que o mundo inteiro será salvo no futuro. No entanto, o livro de Apocalipse fala contra uma concepção errada como essa. Pelo contrário, prediz que no futuro incontáveis números de pessoas serão eternamente perdidos no “lago de fogo”. Esses que se acham mais compassivos que Deus vão certamente resistir a esse ensinamento. Eles gostariam de pensar que a punição de pecadores durará um certo tempo e que então haverá simplesmente a sua aniquilação. Mas mais uma vez o livro de Apocalipse se opõe a tal pensamento ansioso. Ele mostra que os sofrimentos do lago de fogo são eternos – sem fim. Desde que esse livro é cheio de ais, pragas, maldições, agonias e avisos, não é surpreendente que as pessoas não lêem, recebem ou aceitam-no.

       Podemos acrescentar que o livro de Apocalipse, em seus ensinamentos, é tão oposto ao pensamento humano que poucos o estudarão nos dias de hoje. Mas há esses poucos que ainda pagam o preço para ler essas páginas.

Os santos que amam ao Senhor tomam uma atitude totalmente diferente a respeito desse livro. Eles encontram em suas palavras um suprimento em tempos de falta, apoio em tempos de desespero, conforto em tempos de tristeza, socorro em tempo de fraqueza. Este volume enxuga as suas lágrimas, aumenta a sua fé, e reaviva a sua vontade. Como esses santos que desejam sofrer pelo Senhor amam ler essas páginas! Por amor a Cristo eles se tornam pobres e solitários. Eles caminham pelo caminho estreito da cruz. Mesmo em suas aflições, eles encontram alívio e descobrem grande esperança no Apocalipse, pois a segunda vinda do senhor não alegraria aqueles que amam a sua revelação? Por maiores que possam ser as aflições na terra, a esperança de ser arrebatado para o paraíso mais do que compensa todas elas. Como podemos deixar de admirar a Nova Jerusalém, a Cidade de Deus? Por mais coisas que tenhamos que abandonar hoje, o ganho naquele dia em que reinaremos com Cristo será muito maior. As aflições desse tempo presente são leves e momentâneas se comparadas com a glória eterna do reino que está vindo (cf. Rom. 8.18, 2 Cor. 4.17). O livro de Apocalipse é verdadeiramente uma benção para os verdadeiros cristãos.

" ATÉ MESMO SE UM ANJO LHE PREGAR UM OUTRO EVANGELHO SEJA ANÁTEMA "

15/09/2011 11:14

 As Aparições Marianas e o "Vidente" de Baturité 


BATURITÉ é uma pequena cidade do estado do Ceará, distante 93km da Capital. Lá se encontra a Serra de Baturité com 1.114 metros no pico Alto, ponto culminante da região Nordeste. No ano de 1994, surgiu ali um homem que se dizia vidente. Afirmava que conversava com Maria, a mãe de Jesus, conhecida pelos católicos como Nossa Senhora. Nessas aparições, Maria lhe transmitia mensagens para toda a humanidade. 

A notícia se espalhou rapidamente. Não demorou muito para que uma multidão desejasse conhecer o tal vidente. Ele marcou dia e hora em que Maria prometera aparecer. Seria próximo à Serra de Baturité; ela surgiria nas nuvens. Rádio e jornais noticiaram o fato em manchete. No dia marcado, milhares de pessoas foram ao local. A primeira tentativa foi frustrada. “Maria, por alguma razão, não apareceu” - desculpou-se o vidente. Uma nova data foi marcada. Agora todos veriam a santa. Novamente, milhares de pessoas enfrentaram toda sorte de dificuldades para verem a santa e conhecerem suas mensagens. Na hora marcada, lá estava o vidente, sempre assessorado por um padre. 

Multidão em silêncio sepulcral. O sol escaldante não impedia que todos olhassem para o céu, atentos ao movimento das grossas nuvens que se movimentavam ao sabor dos ventos; jornalistas com suas câmeras, ansiosos para darem o maior furo de reportagem de todos os tempos; no dia seguinte, os jornais diriam em manchete: “Santa Maria apareceu ao povo do Ceará”.

Imagens da aparição seriam mostradas na televisão, em horário nobre; devotos em romaria, do Brasil e do Exterior, afluiriam àquela cidade; uma capela seria erigida no local; celebrações seriam realizadas todos os dias para atender a demanda sempre crescente; folhetos com a imagem da santa nas nuvens seriam distribuídos; o evento seria contado em literatura de cordel; entrevistas com o vidente e seus assessores; aumento considerável das vendas no comércio; hotéis sempre cheios; camelôs faturando alto. Enfim, todos ganhariam. Mas deu tudo errado.

Não é preciso dizer do incômodo de permanecer em pé algumas horas, sob um sol escaldante. Alguns gritavam que estavam vendo alguma coisa, como uma figura de mulher. Alguns segundos depois, a nuvem tomava a forma de um avião, de um elefante... e a visão se desfazia. 

O “vidente” José Ernani dos Santos atendia num sítio de propriedade privada. O dono do terreno não estava gostando daquilo, porquanto cercas e plantações eram danificadas com o vaivém frenético dos religiosos. 

Apesar da promessa, Maria não apareceu. Não apareceu para os incrédulos. Realmente a santa apareceu, porém só quem a viu e ouviu foi o vidente, que disse mais ou menos assim: - “Olha pessoal, ela não quis aparecer a vocês, mas eu a vi nas nuvens e anotei suas mensagens. Está aqui neste papel”. E passou a ler uma mensagem previamente escrita num caderno, tais como:- “Rezem o terço; a Igreja Católica é a verdadeira” - e assim por diante. 

Pouco tempo depois descobriram o engano. O vidente não passava de um enganador. As chagas nas palmas de suas mãos foram produzidas por ele próprio, com solução de bateria. A polícia instaurou processo contra o falso vidente. Havia denúncia de que ele mantinha mulheres sob cárcere privado, sob jejum prolongado, e que se aproveitava sexualmente delas. Finalmente foi preso. 

Vejam alguns dos registros na internet:

01)https://www.aforteanosla.com.ar/Colaboraciones/brasil/articulos/poian%20serra%20de%20baturite.htm

02)https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20081211014550AA97jR7 

03) https://diariodonordeste.globo.com/2000/10/17/010065.htm

A Polícia Civil conseguiu prender o padre José Antônio Castilho, ex-vigário de Ibaretama, e o suposto vidente José Ernani dos Santos, que afirmava poder ver a Virgem Maria em Baturité.

 

" SOMENTE A SÃ DOUTRINA MANTÉM SAUDÁVEL A IGREJA DE CRISTO "

15/09/2011 10:58

 Como manter uma igreja viva

Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

 (Augustus Nicodemus Lopes)

Uma das passagens mais dramáticas da Bíblia é Isaías 1:10-20, onde o profeta repreende a Igreja do Antigo Testamento, chamando seus líderes de príncipes de Sodoma e Gomorra, cidades famosas pela devassidão e iniqüidade. O povo de Deus havia se corrompido ao ponto de Deus não mais ter qualquer prazer em receber o culto e a adoração dele. Infelizmente, esse quadro de decadência e corrupção da Igreja de Deus neste mundo se repetiu por muitas vezes através da história. Nestes períodos o povo de Deus esfria em sua fé, endurece o coração, persevera no pecado e serve de péssimo testemunho ao mundo.

Nosso dever como Igreja e cristãos individuais é evitar que a decadência espiritual entre em nossas vidas. Existem quatro coisas que podemos fazer para evitar o declínio espiritual da Igreja, com a graça de Deus:

(1) Tratar o pecado com seriedade.

Nada arruina mais depressa a vida espiritual de uma comunidade do que permitir que os pecados dos seus membros permaneçam sem ser tratados como deveriam. Lemos na Bíblia que quando Acã desobedeceu a Deus, toda a comunidade sofreu as conseqüências. Nossos pecados não são problema: mas os nossos pecados ocultos, escondidos, não confessados, arrependidos, se constituem um tropeço espiritual, que entristece o Espírito de Deus, e acaba se espalhando pela Igreja e envenenando os bons costumes e a fé.

(2) Zelar pela sã doutrina.

A verdade salva e edifica a Igreja, mas a mentira é a sua ruína. O erro religioso envenena as almas e desvia o povo dos retos caminhos de Deus. O Senhor Jesus criticou severamente a Igreja de Pérgamo por ser demasiadamente tolerante para com os falsos mestres que infestavam a comunidade com falsos ensinos (Apocalipse 2.14-15). Da mesma forma, repreendeu a Igreja de Tiatira por tolerar uma mulher chamada Jezabel, que se chamava profetiza, e que ensinava os membros da Igreja a praticar a imoralidade (Apocalipse 2:20). Devemos ser pacientes e tolerantes, mas nunca ao preço de comprometermos o ensino claro do Evangelho.

(3) Andar perto do Senhor da Igreja.

É Deus quem nos mantém firmes e puros. A Bíblia diz que se nós nos achegarmos a Deus, ele se achegará a nós. A Bíblia também nos ensina que Deus estabeleceu os meios pelos quais podemos estar em contínua comunhão com Ele. Estes meios são: os cultos públicos, as orações e devoções em particular, a leitura e a meditação nas Escrituras, a participação regular na Ceia do Senhor. Cristãos que deixam de usar estes meios acabam por decair espiritualmente, como uma brasa que é afastada da fogueira e logo perde seu calor. A negligência destes meios de graça abre a porta para a acelerada decadência espiritual e moral de uma Igreja.

(4) Estar aberta para reformar-se.

O lema das Igrejas que nasceram da Reforma foi "Eclesia Reformata Semper Reformanda". Ou seja, a Igreja deve sempre estar aberta para ser corrigida por Deus, arrepender-se de seus pecados e reformar-se em conformidade com o ensino das Escrituras. Nas cartas que mandou às igrejas da Ásia Menor através do apóstolo João, o Senhor Jesus determinou às que estavam erradas a que se arrependessem e retornassem aos retos caminhos de Deus (Apocalipse 2.5,16,21; 3.3,19). Elas precisavam ser reformadas e mudar o que estava errado. Existe grande perigo para uma igreja quando ela se fecha em si mesma, e deixa de ouvir a voz do seu Senhor, que deseja corrigi-la e traze-la de volta aos caminhos do Evangelho.

Estas medidas devem também ser aplicadas a nós, individualmente. Deveríamos procurar evitar a decadência espiritual da nossa prática religiosa, mantendo acesa a chama da fé pela freqüência regular aos cultos, pela leitura diária da Bíblia, por uma vida de oração e comunhão com outros irmãos. Infelizmente, por negligenciarem sua vida espiritual, muitos cristãos estão contribuindo para enfraquecer o testemunho das igrejas evangélicas no mundo.

Queira nosso Deus dar-nos força e vigor para mantermos a nós e à nossa igreja sempre vivos espiritualmente.

" UM AMOR MADURO SIMBOLIZA UM CASAMENTO COM FUTURO "

15/09/2011 10:45

 Inteligência Conjugal!


Inteligência Conjugal

Só o amor não basta!

 

"Você quer ter razão ou ser feliz?"

 

Minha esposa Rousemary estava aconselhando uma amiga, e no meio do aconselhamento ela fez uma pergunta que sintetiza tudo o que eu gostaria de dizer em uma palestra de uma hora. A resposta a esta pergunta sempre vai revelar se você está agindo e reagindo com inteligência conjugal Disse ela à sua amiga:- Você quer ter razão ou ser feliz?

      O amor-romântico não é tudo em um relacionamento. Infelizmente, muitos jovens se casam pensando que o "amor-romântico" será à base de sustentação de uma vida conjugal equilibrada, harmoniosa e feliz. Pode até ser que na primeira fase, que é a da idealização, onde não se vê o real, mas sim àquilo que foi sonhado, projetado e idealizado, este tipo de amor seja a base. Porém, quando os dois forem "caindo na real" e os defeitos forem aparecendo e o "anjo" ganhar a forma de "ser-humano" com todas as imperfeições, traumas e limitações o "amor-romântico" deixará de ser suficiente.

      Eu diria que os casais brigam, não por falta de amor, mas por falta de inteligência conjugal. Até para ser feliz é preciso ser inteligente! Há um texto na carta do apóstolo Paulo escrito aos Efésios, que expressa a importância de compreender esse princípio:

 

"Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela (v.25) para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, (v.26) e para apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou (v.27) coisa semelhante, mas santa e inculpável".

 

      O que o apóstolo está querendo nos ensinar, é: Todas as vezes que o marido investe na sua esposa, o mais beneficiado é ele mesmo. "...para apresentar a si mesmo como igreja(esposa) gloriosa..." isso é inteligência conjugal. Se esta não for a visão que orienta a vida dos dois, a competição passa a existir impedindo que eles sejam "aliados íntimos" contra os inimigos do casamento, que não são poucos.

      "Você quer ter razão ou ser feliz?" Não são poucos os casais que por causa da inflexibilidade, gastam uma fortuna com aquilo que não vale uma moeda de cinqüenta centavos de reais. É a "mania" de querer sempre ter razão, mesmo que isto aprofunde a crise, gere magoas, levante um muro de resistência provocando um distanciamento cada vez maior um do outro. A humildade é uma das virtudes da inteligência conjugal. Na convivência a dois é necessário algumas vezes um "perder" para que os dois possam ganhar. Estruturas rígidas quebram com facilidade. As árvores que suportam as grandes tempestades e não se quebram, são as flexíveis. Quando o homem e a mulher atingem esse nível de maturidade, vivendo com flexibilidade, é porque definitivamente entenderam que inteligência conjugal e mais amor adulto gera a verdadeira  felicidade.

      É importante compreender que para ser feliz, você não precisa se anular, tornando-se um "boneco" sem o direito de sugerir, opinar, contrariar, participar etc. O casamento não pode provocar a morte do "eu" e nem da "individualidade" de cada cônjuge. É extremamente preocupante quando ouço alguém dizendo: "Estou casado ou casada a trinta anos e nunca brigamos, discutimos ou gritamos um com o outro!" Se isso for verdade, é porque os dois não se amam, ou estão juntos mas nunca compreenderam o que é casamento. Só quem deseja o melhor para o outro é que reclama, critica, cobra, aponta as áreas que precisam melhorar. Quem um dia ou outro não acorda mal humorado, irritado, estressado ou perturbado com alguma situação que lhe foge ao controle. Onde não há preocupação com o outro, não há brigas, discussões porque impera a indiferença que é a maior demonstração de falta de amor maduro e de inteligência conjugal.

      É bom "brigar - construtivamente" para se ter razão, quando o que está em jogo é a estabilidade da relação, o futuro da família, o equilíbrio financeiro, a vida espiritual do cônjuge e a felicidade do casal. Quando a causa da "batalha travada" é algo banal, pequeno no seu valor e importância, todo tempo e energia que se gasta é um desperdício tolo, ai, não vale a pena ter razão é preferível ser feliz. É nesta perspectiva que vamos refletir sobre casamento feliz, uma questão de inteligência conjugal.

 

" O REINO DE DEUS É O MAIOR TESOURO "

15/09/2011 10:34

 Verdadeiro Tesouro

Um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia e pensava:

“Se tivesse um carro novo, seria feliz…

“Se tivesse uma casa grande, seria feliz…

“Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz……

“Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz…

Nesse momento, tropeçou em uma pequena sacola cheia de pedras e começou jogá-las uma a uma no mar.
E a cada vez dizia: “Seria feliz se tivesse…“ Assim fez até que restou apenas uma pedrinha, que decidiu guardar.

Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.
Quantos diamantes teria jogado ao mar sem parar para pensar?

Muitas vezes nós também jogamos fora nossos preciosos tesouros, esperando o que acreditamos ser perfeito.
“Se você ainda não pode ter o que sonha, Dê valor e ame o que você tem!”

 

" BUSQUE OS DONS AO QUAL VOCÊ PODERÁ SERVIR COM O VERDADEIRO AMOR AO PRÓXIMO " - Sexta-feira

15/09/2011 10:24

 

 A busca dos dons


Leia: 1 Pedro 1:3-9 

Os dons não são dados por merecimento ou prêmio por causa de uma vida mais santa; eles são distribuídos soberanamente pelo Espírito Santo. (1 Coríntios 12:11) Assim é muito estranho quando alguém insiste em receber, por exemplo, o "dom de línguas". Há uma certa ansiedade: "Eu quero esse dom"; "Estou buscando esse dom com jejuns e orações". Segundo a Bíblia, nem todos têm o dom de falar em línguas (1 Coríntios 12:30).
 

Por que, então, tanta gente fica atrás desse dom? Outra questão: por que não encontramos pessoas buscando com fervor o dom de servir? "Procurai com zelo os melhores dons." A tradução poderia ser: "Zelai pelos melhores dons", ou seja, primeiro, os dons já estão presentes, é preciso uma ação continuada de vigilância, ensino, estímulo, cuidado, para que os melhores dons se manifestem na vida da igreja. Segundo, Paulo está se dirigindo à Igreja e não ao indivíduo. Ele não está dizendo para uma pessoa se esforçar, orar, insistir com Deus, para ser "agraciado" com um certo dom. Sua ordem é para que a Igreja trabalhe e propicie, como Igreja, a manifestação dos dons.
 

Terceiro, há dons melhores que outros, e, curiosamente, os dons geralmente mais buscados, de curas, sinais e línguas, aparecem por último nas listas do apóstolo Paulo.
 

Pense:
Os dons não são dados por merecimento ou prêmio por causa de uma vida mais santa.
 

Ore:
Chega, Senhor, de perguntar o que devo fazer. Sei das necessidades ao meu redor e quero colocar em uso os dons espirituais que há em mim. Quero servir em teu nome, na força do teu Espírito. Amém.
 

" USE OS DONS DE DEUS COM AMOR E SABEDORIA "

15/09/2011 10:19

 I CORINTIOS [14]

1 Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.

3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

4 O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

5 Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também intercede para que a igreja receba edificação.

6 E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, de que vos aproveitarei, se vos não falar ou por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?

7 Ora, até as coisas inanimadas, que emitem som, seja flauta, seja cítara, se não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca na flauta ou na cítara?

8 Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?

9 Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.

10 Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação.

11 Se, pois, eu não souber o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e o que fala será estrangeiro para mim.

12 Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.

13 Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar.

14 Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero.

15 Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes?

17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.

18 Dou graças a Deus, que falo em línguas mais do que vós todos.

19 Todavia na igreja eu antes quero falar cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua.

20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas, mas adultos no entendimento.

21 Está escrito na lei: Por homens de outras línguas e por lábios de estrangeiros falarei a este povo; e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.

22 De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes.

23 Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão porventura que estais loucos?

24 Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado;

25 os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está verdadeiramente entre vós.

26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.

27 Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete.

28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.

29 E falem os profetas, dois ou três, e os outros julguem.

30 Mas se a outro, que estiver sentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.

31 Porque todos podereis profetizar, cada um por sua vez; para que todos aprendam e todos sejam consolados;

32 pois os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas;

33 porque Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos,

34 as mulheres estejam caladas nas igrejas; porque lhes não é permitido falar; mas estejam submissas como também ordena a lei.

35 E, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso para a mulher o falar na igreja.

36 Porventura foi de vós que partiu a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós?

37 Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.

38 Mas, se alguém ignora isto, ele é ignorado.

39 Portanto, irmãos, procurai com zelo o profetizar, e não proibais o falar em línguas.

40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.

" QUE NINGUÉM O JULGUE FRACO PELA SUA MOCIDADE "

14/09/2011 13:15

 Os Santos Caminham em Fraquezas

 

"Da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra"

 

Vez que outra me deparo com as fraquezas dos homens e mulheres de Deus do passado, apresentados na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11. Qualquer pegador e escritor inteligente poderá desconstruir e falar negativamente das vidas de Abraão, Isaque e Jacó; qualquer pregador, se quiser, poderá pincelar de preto e branco a vida de Davi e descolorir a beleza dos personagens da Bíblia. Se alguém quiser desacreditar a vida e a biografia de cada pessoa citada em Hebreus, terá argumentação suficiente para fazê-lo.

Todos cometeram erros. Noé, o grande intercessor, vacilou, embriagou-se, e amaldiçoou o seu filho. Abraão, o amigo de Deus, diante dos reis, temeu e mentiu. Isaque também. Jacó, e os patriarcas - exceção de José - foram enganadores e mentirosos. Gideão se prostituiu espiritualmente fazendo uma estola sacerdotal. Davi, homem segundo o coração de Deus, no auge do reino adulterou e foi homicida. Salomão, que de Deus recebeu tanta sabedoria e conhecimento, cedeu ante os prazeres da carne.

É preciso ler Hebreus 11 pela ótica de Deus. Eram pessoas que fraquejaram? Sim! E como fraquejaram! Mas Deus nãos os vê como nós os vemos. Deus os vê como seres humanos, sujeitos a fraquezas; e os vê como pessoas de fé, e vencedoras. A vida desses personagens é-nos exposta como exemplo de fé que supera a fraqueza. Estão ali para nos incentivar a seguir na jornada da vida cristã, apesar das fraquezas.

As fraquezas tendem a levar ao desânimo, e a única maneira do obreiro ser um vitorioso, é aprender a depender de Deus em tudo o que faz, pois a coisa que Deus mais valoriza nos seus servos é a humildade seguida de quebrantamento. Quantos de nós oscilamos e lutamos todos os dias entre a unção e a fraqueza? Sentimos que estamos cheios do Espírito Santo, que temos poder; admiramo-nos de que os demônios se agitam com nossa presença, curamos os enfermos e profetizamos, fazemos obras gloriosas e, no entanto, cedemos diante do pecado. Uma verdadeira guerra se trava dentro de nós. Unção e fraqueza convivem lado a lado - dentro de nós, numa luta sem tréguas!

Um místico, citado por Arintero disse: "Às vezes Deus deixa nos melhores santos algumas fraquezas e, por mais que queiram não conseguem desvencilhar-se delas, nem corrigir-se, para que sintam sua própria fraqueza, e ver o que seriam sem a graça de Deus. Só as fraquezas impedem que nos vangloriemos dos favores que de Deus recebemos... Não devemos, pois, nos inquietar nem nos entristecer pelas faltas que poderíamos cometer - como fazem os orgulhosos que se turbam e desmaiam quando miram suas fraquezas - mas tirar delas forças." 1

 

Cuidando do nosso caminhar

 

Quero exemplificar a questão da fraqueza usando a visão que Ezequiel teve dos querubins. O profeta descreve os querubins como seres diferentes, com seis asas. Com duas asas cobrem o rosto, com duas cobrem os pés e com as outras duas voam. Imagino que  encobrem o rosto por serem belos, e precisam encobrir os pés, por causa da imperfeição. Ainda que seus pés brilhem como o bronze polido, os querubins têm pés de vaca! A Bíblia diz que são de bezerros! "As suas pernas eram direitas, a planta de cujos pés era como a de um bezerro, e luzia como o brilho de bronze polido" (Ez 1.7). Quer dizer, têm pernas de homem, mas pés de bezerro! Imagine-se um homem, com pé de vaca!

A glória que brilha sobre seus rostos serve para esconder a fraqueza!

Nossos pés, ao que se depreende das Escrituras também são símbolos de imperfeição, e Deus quer que nos apresentemos diante dele como somos. Os sapatos que usamos encobrem a feiúra de nossos pés. Nenhum homem, ao que parece gosta de expor seus pés; não os acha belo. Por isso usa os melhores calçados, não apenas para escondê-los e protegê-los, mas também para poder caminhar mais confortavelmente. Moisés apresenta-se calçado diante da sarça e Deus lhe pede que se aproxime descalço! Josué está diante do anjo, calçado, pronto para a guerra e este pede que Josué tire os sapatos: "Descalça as sandálias de teus pés, porque o lugar em que estás é santo" (Js 5.15). Os pés falam de nosso caminhar e da nossa imperfeição. Por isso queremos protegê-los.

Paulo afirma: "E os que nos parecem menos digno no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra" (1 Co 12.23). Se um homem estiver vestido de finos trajos, mas os sapatos estiverem sujos, não combinando com a cor ou se o homem estiver descalço, toda perfeição e beleza da pessoa desaparecem pela feiúra dos pés!

Assim somos nós, os obreiros. Somos fracos quando estamos diante de Deus e do povo. Temos uma aura de glória celestial sobre nossas cabeças quando pregamos o evangelho, e os pés empoeirados da caminhada. No entanto, como um querubim que, apesar de tanta glória tem pés como de bezerro, os pés dos pregadores recebem o brilho celestial que encobre sua imperfeição! Parece que Deus vê os nossos pés sob o ângulo de sua glória: "Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!" (Is 52.7).

O obreiro pode recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para mantê-lo humilde diante dele. Na vida familiar uma esposa que não entende seu ministério; um filho que se desvia; um negócio que emperra; uma calúnia que o atordoa; um pecado do qual não consegue se desvencilhar; qualquer coisa, para que olhe para seus pés e se envergonhe de sua imperfeição. O obreiro quando olha para o espelho e vê refletido nele a glória de Deus tem a tendência de se exaltar, mas ao olhar para os seus pés, não pode fazer outra coisa senão chorar!

Paulo poderia se gloriar das tantas revelações e visões.

Paulo tinha uma fraqueza; os pregadores e santos têm fraquezas. Os santos caminham com fraquezas. Deixe-me dizer isto: Certas marcas de pecado jazem em nossa mente a fim de lembrar-nos de que somos salvos e vivemos por causa da graça de Deus. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhecia a fraqueza de Paulo e indicou-lhe que teria de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus?

 

"A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9)

 

"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). A glória opera em vasos imperfeitos! E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre!

Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas. Assim como os pés de bezerro - feios - brilham com a glória de Deus, nosso caminhar é santificado por sua glória! Todos os que aparecem na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11 possuíam fraquezas: Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, etc. Algumas, fraquezas inadmissíveis hoje pela liderança da igreja!

Sara é lembrada por sua fé, e não porque duvidou. Abraão, por sua fé, e não porque mentiu. Noé por sua fé, e não porque se embriagou e amaldiçoou o filho.

Uma frase do escritor aos Hebreus resume a vida desses heróis da fé: "da fraqueza tiraram força" (Hb 11.34).

No meio das tribulações - sejam elas devido a erros cometidos, a falhas humanas ou vindas diretamente de Satanás, o peso de glória é eterno, acima de toda comparação (2 Co 4.18). Porque a glória que sobre nós brilha vem de Deus. Apenas refletimos a glória dele!

Pois o que de Deus recebemos é depositado em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não nossa! 

" TODO AQUELE QUE LÊ E GUARDA AS PALAVRAS DESTE LIVRO É BEM AVENTURADO " Parte 1

14/09/2011 12:09

CONHECENDO O LIVRO DE APOCALIPSE

Introdução

 

 O livro de Apocalipse é verdadeiramente o último livro da Bíblia. É a consumação da revelação de Deus e a conclusão da palavra de Deus. Sem essa parte da palavra de Deus a Bíblia seria um livro sem um fim, e muitos dos problemas que surgem nos outros livros permaneceriam também sem solução. Quão triste é que para muitos filhos de Deus este livro parece não existir na sua Bíblia!  Eles nem o lêem nem o entendem. Essa é uma das razões porque a fraqueza espiritual prevalece entre o povo de Deus.

      As páginas de Apocalipse constituem o registro do cumprimento de todas as promessas e profecias. Ele segue-se à Lei, aos Profetas, aos Salmos, aos Evangelhos, e às Epístolas. Implementa os tipos e completa os ensinamentos dos escritos anteriormente mencionados, e é a última mensagem dada pelo Senhor Jesus para Sua Igreja a fim de  mostrar quais seriam, futuramente, Seus relacionamentos com Sua Igreja, com Seu Israel e com Seu inimigo. É um livro de guerras: a guerra entre Cristo e o Anticristo; entre Deus e Satanás. Esse livro mostra como os santos se levantarão com o Senhor em um propósito único de resistir a Satanás e suas hostes. Todavia, se esta é uma verdade para o futuro, tanto mais deve ser uma verdade para hoje. Que o Senhor nos dê graça para que, no tempo presente, nós possamos assumir a atitude de vencedores contra o diabo; para que pela fé resistamos a ele em nossas vidas e ações; e para que aprofundemos nossa própria inimizade contra ele.

         É extremamente apropriado que o livro de Apocalipse tenha sido colocado no fim do Novo Testamento. Quando lemos os Evangelhos, nós, sem dúvida, pensamos no futuro reino de Deus e sua glória. Quando lemos as Epístolas, nossa expectativa para o futuro é, sem dúvida, intensificada. Parece que a Bíblia inteira está apontando para aquele futuro ao qual nossos corações cristãos são atraídos. Mas então, o livro de Apocalipse conclui todas as profecias que foram anteriormente pronunciadas e coloca os futuros acontecimentos diante de nós, levando-nos a saber com mais segurança que um dia a criação não mais gemerá e que os crentes não mais sofrerão!

      Quão apropriado é tudo isso. O que os santos têm experimentado no mundo aumenta o seu anseio pela vinda daquele dia. Quão numerosos são os pecados do mundo, como prevalecem as suas violências! No entanto, como os santos anseiam pelo triunfo da justiça e da verdade! O livro de Apocalipse fala do iminente julgamento do mal por Deus assim como declara a vitória final dos que amam a Deus. Veja quão misericordioso é o Senhor: Ele nos dá esse livro para nosso conforto e satisfação. Como Ele sempre cuida de nós!

      O Senhor Jesus Cristo é o centro da Palavra de Deus (cf. Lucas 24:27; João 5:39). Portanto, Ele é a chave para a palavra de Deus. Diretamente ou indiretamente, toda a Bíblia fala dEle. Ela aponta para Jesus e gira ao redor dEle. Tire-O, e ninguém entenderá a Bíblia. “No rolo do livro está escrito sobre mim” (Hebreus 10:7). Martinho Lutero disse certa vez que no mundo “há somente um livro - a Bíblia, e uma só pessoa - Jesus Cristo”. O Senhor Jesus Cristo é tanto o detalhe quanto o esboço da Bíblia. Se nós lermos o livro de Apocalipse com um coração que busca por Cristo, nós veremos seu rosto em cada página, e de cada página ouviremos sua voz. Esse livro, assim como todos os outros livros da Bíblia, toma a pessoa de Cristo como o sujeito e a glória de Cristo como o objeto. Se nós não vemos a pessoa de Cristo nas páginas de Apocalipse, então tudo o que vemos será vaidade. Aproximando-nos desse livro, nos aproximamos de Cristo. Como isso é bonito!

      Possamos nós receber graça para ver mais de Cristo em todas as páginas desse livro. É deplorável que comentaristas e também ouvintes se importam muito com os julgamentos, símbolos, mistérios e conseqüências desse livro, mas esquecem que Cristo é nosso amado Senhor! Que Ele nos habilite a segui-lO com uma mente simples e a exaltá-lO sobre tudo mais. Que possamos aprender a amá-lO e a  obedecê-lO mais e mais.

      Desde o princípio, o livro de Apocalipse registra a pessoa a obra de Jesus Cristo. Muitos nomes são dados no primeiro capítulo; e todos revelam a Sua pessoa - Sua deidade. Ele fala da Sua vida na terra como “a testemunha fiel” (1:5); ele fala da Sua morte substitutiva na cruz da seguinte maneira: “com Seu sangue nos libertou dos nossos pecados” (1:5), “Eu estava morto” (1:18), “um Cordeiro...como que tendo sido morto” (5:12). Esse livro O menciona como o Cordeiro 28 vezes, e em cada uma delas isso nos lembra como ele morreu por nossos pecados. Como Ele nos ama verdadeiramente (1:5)! Mas a sua ressurreição também é registrada nesse livro como “o Primogênito dos mortos” (1:5), “aquele que vivo e fui morto, mas eis que vivo para sempre” (1:18), e “o primeiro e o último, que foi morto e reviveu” (2:8).

      Por causa da morte e ressurreição de Cristo, Deus o Pai deu a Ele incomparavelmente a maior glória, como o apóstolo Paulo tão eloquentemente nos diz: “Ele se humilhou, sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fil. 2.8-11). Nós podemos notar como as palavras desses versos das epístolas são cumpridas nesse último livro da Bíblia. O livro de Apocalipse conta-nos como ele receberá os louvores dos redimidos, as aclamações das hostes angelicais, e o louvor de toda criação. Que os corações de todos os que amam o Senhor sejam elevados, pois nós nos alegramos em vê-lO glorificado.

       Uma grande parte desse livro é dedicada ao julgamento de Cristo, de acordo com João 5: ”E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o  juízo” (v.22). Quem pode se levantar contra a ira do cordeiro? Nada do que o nosso Senhor faça é inapropriado. A Sua beleza é manifesta tanto no Seu favor quanto na sua ira; e isso nos leva a admirá-lO mais e mais. Antes, ele se mostrou de forma tão humilde! Quão desprezado e maltratado pelos homens ele foi! Mas agora, Ele é cheio de glória e majestade! Que o Senhor nos habilite a vermos a sua honra nesses terríveis julgamentos. Após Apocalipse 19, nós podemos ver como ele é unido em um com a Sua noiva, como Ele destrói todos os Seus oponentes, como os seus crentes vitoriosos reinam com ele por mil anos, e como Ele busca pelos seus no novo céu e nova terra. Verdadeiramente, o Senhor Jesus é o tema do livro de Apocalipse. Se a palavra de Deus de fato toma Cristo como o seu centro, então nós devemos fazer dEle o centro do nosso falar e do nosso andar. Desde que Deus deu a Ele todas as coisas, então nós devemos dar a ele tudo de nós em nossas palavras e obras.

         Agora, além da pessoa e glória de Cristo, esse livro também toma - como seu assunto secundário - a Igreja e o reino, embora não separados, mas juntos a Cristo. Neste livro, como temos dito, o mundo está sob julgamento; de forma que, de tudo o que é dito deste mundo, Apocalipse não registra nada a não ser o seu julgamento. E a respeito da Igreja neste mundo, o livro não diz nada a respeito dos seus privilégios especiais, mas diz algo sobre a sua responsabilidade. No entanto, as coisas que o Velho Testamento não menciona sobre o aspecto celestial da Igreja e da glória do reino são claramente descobertas na última porção do Novo Testamento.

No Apocalipse, Deus é apresentado como o Juiz dessa era, e Cristo é retratado como o Executor. O julgamento começa com a casa de Deus e finalmente alcança todo o mundo. Nesse livro o Espírito Santo é revelado como “os sete Espíritos” ao invés de “O Espírito” que é apresentado nos outros livros da Bíblia, simplesmente porque se fala dEle de acordo com a obra do governo de Deus.

         Que possamos entender que o livro de Apocalipse não é um livro de segredos, mas de revelações. Se fosse um livro selado, nós não teríamos nenhuma esperança em entendê-lo. Mas, desde que é um livro de revelações, nós precisamos pedir ao Espírito de Deus que nos ensine, para que possamos saber. O significado básico de “revelação” é “tirar o véu”. E por isso, nesse livro o Espírito Santo tira para nós o véu da glória e da pessoa do Senhor Jesus. Que Ele abra nossos olhos para contemplarmos o precioso ensinamento que há nessas páginas!

" ESTIGMAS : MAIS UMA DAS TRADIÇÕES CATÓLICAS ROMANA IMPOSTA AOS SEUS ADEPTOS "

14/09/2011 11:30

 

OS ESTIGMAS DE CRISTO, FATO OU MITOLOGIA RELIGIOSA?

Por João Flávio Martinez

A Igreja Católica Romana quase mandou o renomado cientista Italiano Galileu Galilei (Século XVI) para a fogueira, arvorando que o heliocentrismo1 era uma heresia contra os desígnios divinos e que o geocentrismo2 não deveria ser questionado. Bem da verdade, não foi esse o grande motivo de quererem mandar Galileu para a fogueira da inquisição, mas suas conclusões científicas de que a teoria da transubstanciação era impossível e improvável. Esse mito da transubstanciação, criado na Idade Média, ainda vive hoje como um dos pilares doutrinários da fé católica (Ler matéria de capa). A Idade Média ou Idade das Trevas foi uma ótima oficina para que mentes alucinadas criassem e desenvolvessem doutrinas extremamente exóticas e totalmente anticristãs, entre elas, iremos questionar nesta matéria os estigmas de Cristo.

O que é a doutrina dos estigmas de Cristo?

Estigmas: do grego stigmata, significa “picada dolorosa”. Trata-se de feridas que, supostamente, aparecem em várias partes determinantes do corpo do devoto católico: na cabeça, devido à coroa de espinhos; nas costas, devido às chibatadas; nas mãos e nos pés, devido aos cravos; e na parte lateral do corpo, devido ao corte da lança do soldado romano.

Portanto, ser estigmatizado é receber no próprio corpo as chagas ou os ferimentos de Cristo, e isso literalmente. Além disso, parece que o estigmatizado passa a sofrer terríveis perseguições espirituais, tornando-se uma pessoa afligida.

Na maioria das vezes, os estigmatizados estão em profundo transe quando “agraciados” com esse fenômeno. Alguns param de comer e outros ainda passam a ter freqüentes alucinações.

A Igreja Católica Romana entende que a paixão de Cristo está sempre viva entre os cristãos, sendo mesmo causa de conversões, e que, através dos séculos, Cristo quis reproduzir, em pessoas privilegiadas, as marcas ou estigmas de sua paixão.

O primeiro estigmatizado

Conforme os parâmetros católicos, o primeiro estigmatizado da história foi São Francisco de Assis, no ano de 1224. A “estigmatização” de São Francisco fez aparecer-lhe nas mãos, pés e costas chagas semelhantes às de Cristo na cruz.

Essa íntima comunhão de Deus para com o estigmatizado, segundo a Igreja Católica, levaria o indivíduo a um processo de santificação e de certa contribuição para a salvação do mundo. Devido a isso, São Francisco foi canonizado em 1232 e é festejado no dia quatro de outubro.

No livro Milagres, de Scott Rogo3, são relacionados aproximadamente 312 estigmatizados até o final do século XIX, isso levando em consideração os estigmatizados sem as chagas, ou seja, aqueles que sentiram as dores, mas não manifestaram as feridas. O livro informa também que, até agora, somente uns sessenta estigmatizados foram beatificados e canonizados. Depois de São Francisco, os mais famosos foram a alemã Therese Neumann (1898-1962) e o italiano Francesco Forgione (1887-1968), mais conhecido como Frei de Pietralcina ou Padre Pio. Outras figuras reconhecidas como estigmatizadas: Catarina de Sena (1347-1380), Verônica Giuliana (1660-1727), Gema Galgani (1878-1903), entre outras.

Segundo o Dicionário do cético, de Robert Todd Carroll4, traduzido por Antônio Inglês e Ronaldo Cordeiro, um dos estigmatizados mais recentes é o frade James Bruce “que não só afirmou ter as feridas de Cristo, como também que estátuas religiosas choravam em sua presença”. De acordo com o dicionário, este fato ocorreu em 1992, em um subúrbio de Washington, D.C., “onde coisas estranhas são comuns. Nem é preciso dizer que ele (James Bruce) lotou os bancos da igreja. Atualmente, administra uma paróquia na região rural da Virgínia, onde os milagres cessaram”.

O porquê dos estigmas

Segundo o padre Tito Paolo Zecca, um dos maiores especialistas do assunto, professor de teologia pastoral e espiritualidade na Universidade Pontifícia do Latrão, e o Ateneu Pontifício Antoniano de Roma, os estigmas são “um sinal do que Cristo sofreu durante a Paixão [...] Este fenômeno mostra a eficácia da salvação de Cristo na cruz, e permanece de modo especial no sinal dos estigmas, tornando-se um fato distintivo da eficácia redentora e salvadora da fé”. Padre Zecca ainda conclui que “é uma experiência de alegria e dor [...] estas chagas podem ser purulentas e nunca se curar, mas podem ajudar a curar os outros”. Apesar do sofrimento que as chagas podem vir a causar nos santos “privilegiados”, o padre acredita piamente que tais ocorrências são sinais de graças benditas: “os recipientes dos estigmas consideram isso uma imensa graça”.

A Idade Média e os estigmas

Durante quase toda a Idade Média a Europa esteve mergulhada em um profundo misticismo que geraram muitas coisas vãs. Tais coisas, para as pessoas, tinham grande valor espiritual. Havia, por exemplo, uma pena da asa do anjo Gabriel, um bocado da arca de Noé, a camisa da bendita virgem, os dentes de Santa Apolônia (segundo as pessoas, isso proporcionava cura infalível para as dores de dentes) e muitas outras relíquias sagradas e milagrosas! Além disso, era generalizada a crença absurda de que o arcanjo Miguel celebrava a missa na corte do céu todas as segundas-feiras. A este período pertence a instituição do rosário e da coroa da virgem Maria, da invenção da doutrina da transubstanciação e de muitas outras mitologias católicas. É nesse contexto sociológico que surge a doutrina dos estigmas.

É interessante notar que não se conhece nenhum caso de estigmas que tenha acontecido antes do século XIII, quando “Jesus crucificado” se tornou um símbolo do cristianismo no Ocidente. Para alguns, isso indica que os estigmas provavelmente foram feitos pelos próprios estigmatizados, e ainda há aqueles que acreditam que tais fenômenos vieram a ocorrer de maneira psicossomática, devido à veneração extremada de católicos devotos à cruz.

Opinião médica sobre os estigmas

Atualmente, fica difícil coletar opiniões médicas sobre o polêmico assunto, pois há muitos anos não se tem notícia de qualquer pessoa que tenha sobre si essas marcas. Também não se tem notícia de qualquer estigmatizado no Brasil. Não haveria, pois, como submetê-las a exame científico conclusivo, usando-se de técnicas modernas e aplicando o conhecimento atual, seja médico ou psicológico.

Um especialista em estigmas, Herbert Thurston, argumenta cinco pontos contra a natureza desses fenômenos:

1. Os estigmas eram desconhecidos do cristianismo até o século XIII, quando São Francisco de Assis os exibiu pela primeira vez. Todos os casos ocorridos a partir dessa data devem, por isso mesmo, ser imitados em sua natureza, eis a razão por não serem autênticos.

2. As feridas dos estigmas não aparecem em local, tamanho e forma consistentes. Tal fato sugeriria que não passam de efeito auto-sugestivo.

3. Os estigmas surgem em conexão com a histeria.5

4. Em geral, as feridas só surgem depois que o indivíduo teve várias doenças purgativas que parecem ser distúrbios do sistema nervoso central.

5. Embora os supostamente estigmatizados sejam pessoas visionárias6 , uma comparação de suas visões mostra pouca consistência. A maior parte delas não deixa de ser “reencenações” de histórias tradicionais da paixão, não apresentando nenhuma evidência de sua natureza divina.7

O Dicionário do cético ainda afirma: “os ferimentos auto-infligidos são comuns entre pessoas com certos tipos de distúrbios mentais, mas afirmar que as feridas são milagrosas é raro, e se deve mais provavelmente à religiosidade excessiva do que a um cérebro doente, embora ambos possam estar atuando em alguns casos”. A explicação preferida é de que estas feridas tenham sido auto-infligidas, uma vez que nenhum estigmático manifesta seus ferimentos do princípio ao fim na presença dos outros, só começando a sangrar quando não estão sendo observados.

A questão teológica sobre os estigmas de Cristo

Não nos deteremos no mérito se tais manifestações são possíveis ou não, mas se são teologicamente corretas. Mas, pelo que já lemos acima e temos constatado em nossa pesquisa sobre o assunto, essa doutrina não aparenta ser nem um pouco bíblica.

O apóstolo Paulo relata: “... porque eu trago no meu corpo as marcas [do grego stigmata] de Jesus” (Gl 6.17). Então, segundo o texto bíblico, Paulo traz em seu corpo as marcas ou os estigmas de Cristo. 

No contexto geral da epístola de Gálatas, Paulo está refutando os defensores da circuncisão. Esses pseudo-apóstolos arvoravam que todos os cristãos deveriam ter o estigma ou a marca da circuncisão judaica. Paulo usa sua autoridade eclesiástica para declarar que tal doutrina não era vinda da parte de Deus e devia ser considerada como anátema (Gl 1.9). Ele queria que os crentes de Gálatas tomassem conhecimento da eficácia de seu apostolado, já que esse apostolado estava alicerçado no evangelho da graça. Para o apóstolo, o evangelho vivido não é notado com estigmas (leia-se marcas) externos, mas no coração: “Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo [...] As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade fingida, e em disciplina do corpo, mas não é de valor algum senão para a satisfação da carne” (Gl 6.12; Cl 2.23).

A palavra grega stigmata traduz perfeitamente o que ocorria com os escravos marcados ou estigmatizados a ferro com os nomes de seus senhores. Possivelmente, era o que Paulo queria transmitir, isto é, que ele já estava marcado pelo sofrimento da obra de Cristo, que pertencia ao seu Salvador e não precisava ser circuncidado para tornar-se fiel a Deus. Além disso, estava assinalado pelo selo do Espírito Santo (Ef 1.13) e comprado pelo preço do sangue de Jesus (1Co 6.20). É bom notarmos também que a Bíblia não fala que Paulo tinha furos nas mãos ou nos pés, nem que seus estigmas eram literalmente idênticos aos de Jesus na cruz, tudo é dito de maneira ilustrativa e não literal.

O estigma do cristão não é feito do que é externo, mas, sim, por meio de uma vida reta e santa diante de Deus: “Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; e assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal [...] Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (2Co 4.10,11; Gl 2.20).

“Manifestações diabólicas e satânicas”

O sofrimento de Jesus na cruz foi único e singular. Somente as chagas de Cristo têm o poder de abrir as portas da salvação para o homem: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, da sua carne” (Hb 10.19,20). O prazer do Senhor é que sejamos felizes e livres de toda a dor: “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4,5).

Essa doutrina católica parece mais um malfazejo, pois os estigmatizados sofrem terríveis flagelos e padecem de tormentos espirituais, contrariamente à vontade de Deus revelada em sua Palavra. A própria Igreja Católica, em alguns casos de estigmas, declarou que tais manifestações eram diabólicas e satânicas!

Podemos afirmar categoricamente que não há precedentes bíblicos para corroborar com a doutrina da “estigmatização”. Nunca houve um caso na época apostólica ou mesmo depois, pois, como vimos, tais ocorrências só começaram a se manifestar em uma época em que o misticismo imperava na mente das pessoas.

Verdadeiramente, não é da vontade de Deus que vivamos essa terrível experiência, esse cálice só o Senhor poderia beber e suportar (Mt 26.42)!

“Stigmata, o filme” - sinopse

“Stigmata” conta a história em que Frankie Paige (Patrícia Arquette), uma mulher sem nenhum tipo de crença religiosa, começa a sofrer os “Estigmas, as cinco chagas que Cristo sofreu antes de morrer. Baseado nos manuscritos do evangelho apócrifo de Tome, encontrados em 1945. O caso chega aos conhecimentos do Padre Kierman (Gabriel Byrne), um investigador do Vaticano, responsável por investigar casos como a veracidade e de supostos santos.

O filme começa numa fictícia cidade brasileira chamada “Belo Quinto” que, supostamente, ficaria no Sudoeste do Brasil, onde todos os habitantes se parecem com índios peruanos ou andinos, em geral, e onde todos falam uma mistura do português de Portugal com uma língua nativa qualquer, que torna tal idioma completamente indecifrável.

Como muitas outras produções de Hollyood, o filme é chocante pelas cenas de extrema violência, blasfêmias a Deus, exorcismos e provocações a fé cristã. No entanto, é um material de pesquisa interessante, por levantar questões como a existência de manuscritos, a formação do cânon bíblico, o comportamento da Igreja Católica sobre temas de fé e misticismo.

Diferente de um filme que vale tudo, na vida real nenhum estigmatizado apresentou as feridas do inicio ao fim na presença de terceiros, apenas sangram quando não são observados.

Bibliografia e sites pesquisados:

Kinigth & Anglin, História do cristianismo, 2.ed., CPAD;
Nascimento, Luiz A., Carta aos gálatas, CPAD;
Mather & Nichols, Dicionário de ocultismo, Editora Vida;
Rodo, Scott; Milagres, 1994, Editora Ibrasa, São Paulo.
https://www.hipnologia.hpg.ig.com.br/Artigos/estigma.html

Notas:

1 A hipótese heliocêntrica sobre o sistema solar sustentava ser o sol o centro do universo, girando a terra e os demais planetas ao seu redor.
2 Teoria que afirma que a terra está no centro do sistema solar e que os demais corpos giram ao redor dela. Pressupõe que a terra é imóvel e que o sol se desloca em círculos em torno dela, dando origem aos dias e às noites.
3 Médico considerado um dos mais renomados especialistas em parapsicologia e autor do maior número de livros sobre o assunto já publicados no mundo, documenta e examina centenas de exemplos impressionantes de levitação, Estigmas que sangram, imagens e visões milagrosas, imagens que choram, e vários outros casos menos conhecidos, mas igualmente notáveis.
4 Professor de Filosofia do Sacramento City College e autor do Dicionário do cético (Skeptic’s Dictionary), obra que traz definições, argumentos e ensaios relacionados ao sobrenatural, oculto, paranormal e pseudocientífico.
5 Psicopatia cujos sintomas se baseiam em conversão. É caracterizada por falta de controle sobre atos e emoções, ansiedade, sentido mórbido de autoconsciência, exagero do efeito de impressões sensoriais e por simulação de diversas doenças.
6 Relativo a visões. Que tem idéias extravagantes, excêntrico. Aquele que tem visões ou acredita em fantasmas.
7Adaptado do livro Milagres, Scott Rogo, Editora Ibrasa, 994, p.111-2.

 

 

" NA SAÚDE DO LAR OS MÉDICOS RESPONSÁVEIS SOMOS NÓS, OS SACERDOTES DA CASA " Parte 2

14/09/2011 10:35

 Relacionamento Saudáveis no Lar - Parte 2

Autor(a): Pr. David J. Merkh

 

2.  O amor bíblico do marido implica na PURIFICAÇÃO da esposa.

Efésios 5:26,27 diz que o PADRÃO de sacrifício de Cristo foi com o PROPÓSITO de PURIFICAR a igreja, e que o homem tem o mesmo dever no lar: "para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito" (veja 1 Pe 3:7b, 1 Co 14:35).

Como "purificar" a esposa e a família?  A resposta está numa liderança espiritual masculina que proporciona crescimento espiritual a todos.  Liderança espiritual no lar  não significa que o homem tem que fazer TUDO.  Certamente há espaço para delegação de autoridade.  Mas  raros são os homens que pastoreiam suas famílias, que preocupam-se com a purificação delas. Purificação vem pela liderança masculina que proporciona crescimento espiritual para a família!

A escultura de um homem de verdade leva-o a proporcionar crescimento espiritual em seu lar:

            *Orando com com esposa

            *Liderando um tempo devocional ("culto doméstico")

            *Encorajando crescimento espiritual

            *Verificando que o entrenimento e lazer da família são saudáveis

 

3.  O amor bíblico do marido exige a PROTEÇÃO da esposa.

Efésios 5:28 diz "Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos".  1 Pedro 3:7 acrescenta-"Maridos, vós igualmente vivei a vida comum do lar, com discernimento; e tendo consideração para com a vossa mulher, como parte mais frágil, tratai-a com dignidade . . . "

Como que o homem cuida do seu  corpo?  Providenciando suas necessidades e seus desejos;  alimentando-o, exercitando-o, descansando-o.  Até os mínimos movimentos do corpo, desde o piscar de olho, são para protegê-lo.  Homens, ao contrário à opinião popular, são muito cuidadosos com seus próprios corpos.    Deus espera que o varão verdadeiro faça a mesma coisa com as necessidades de sua esposa.  Mas como protegê-la?

            -não demandando mais e mais dela, sugando a vida dela, exigindo sacrifício . . .

            -preocupando-se com os mínimos detalhes de seu bem-estar

            -não colocando sobre seus ombros todo o peso de:

                        dinheiro

                        decisões difíceis

                        disciplina dos filhos

                        discipulado dos filhos

 O homem passivo não toma iniciativa para proteger sua família.  Não vive a "vida comum do lar", mas se mantém distante, frio, alheio à vida e às necessidades de cada um.

4.  Amor bíblico do marido implica na PRESENÇA integral do homem no lar.

Um problema sério para muitos homens (e cada vez mais mulheres) é que a realização profissional TIRA o homem do lar, seduzindo-o pela possibilidade de posição, posses e poder.  Mas Deus chama o homem de volta para o lar, não para ser negligente para com sua responsabilidade de ganhar o pão de cada dia, mas para manter equilibrio entre a profissão, o ministério e o lar.

Quando Pedro chama os homens para "Viver a vida comum do lar"(1 Pe 3:7) o termo que usa traz a idéia de co-habitar, fazer presença (não marcar presença!), e participar das atividades do lar.  A Nova Versão Internacional diz, "Sejam sábios no convívio com suas mulheres".  Em outras palavras, PARTICIPAR da vida do lar caracteriza um homem de verdade.

Infelizmente, muitos homens acham que, uma vez que cuidam das necessidades básicas do lar (provisão de alimento e casa; proteção contra perigos) cumpriram seu dever.  Mas Deus os chama um passo além: para conhecer as necessidades e as atividades de cada um, e ser sensível e sábio no cuidar de todos.  Isso implica em viver pelo bem-estar dos outros, custe o que custar para ele mesmo.

Jeremy Glick foi um herói, um homem de verdade, pois deu sua vida para proteger muitas outras pessoas.  Mas maiores heróis são aqueles homens que entregam suas vidas dia após dia sobre o altar do bem-estar de suas famílias.  Seguem o padrão de auto-sacrificio de Cristo na purificação de suas famílias.  Procuram proteger todos pela sua presença integral com a família.   Não somente estão dispostos a morrer pelas suas famílias, mas viver por elas também. 

" QUEM NÃO AJUNTA ESPALHA " Quinta - feira

14/09/2011 10:29

A Favor e Contra

Aquisição - Receba o Espírito da Graça que torna Deus a nosso FAVOR, de modo que, sendo Deus por nós, quem ser CONTRA nós? (Rm 8:31) 

Meditação 

- Quem não está a FAVOR de Jesus é contra Deus (Mc 9:40) 
- Paulo se levantou CONTRA o nome e os de JESUS. Depois se dobrou diante dAQUELE cujo nome é sobre todo o nome (At 26:9 - Fp 2:10,11) 
- Pois, nada podemos CONTRA a verdade, senão a FAVOR de Jesus Cristo que e a verdade e a vida (2Co 13:8 - Jo 14:6)
-" Mas CONTRA Israel diz: Todo o dia estendi as minhas maõs a um povo rebelde e CONTRADIZENTE" (Rm 10:21) 
- Não sejamos como o cavalo e a mula que precisam de freio - (Sl 32:9). Lembremo-nos da mula de Balaão que recebeu os "dons" de língua e visão, e continuou mula - (Nm 22:22-28) 
-Quando não damos graças por tudo, ficamos na turma do CONTRA , murmurando. E há só duas línguas no mundo,isto é, a língua dos anjos, que é o LOUVOR, e a dos demônios que é a CONTRADIÇÃO ou murmuração. Em tudo, sejamos a FAVOR do Pai, pois o adversário é todo CONTRA Deus. 

Oração 

- Ó Deus, faze-me servo por teu amor, obediente, agradando-Te em tudo, e em nada sendo CONTRADIZENTE - "quanto aos servos, que sejam, em tudo, obedientes aos seus próprios senhores, dando-lhes motivo de satisfação; não sejam respondões." (Tt 2:9) 

 

 

" HONRE A PALAVRA DE DEUS E DEUS HONRARÁ AS PALAVRAS QUE SAIREM DA SUA BOCA "

14/09/2011 10:19

  Minha boca grande?

 

“O simples dá crédito a cada palavra, mas o prudente atenta para os seus passos” – Provérbios 14:15.

 

Qual seria a diferença entre dar crédito a qualquer palavra e atentar para os próprios passos, conforme diz o texto acima? Já li alguns livros que ao terminar de lê-los dá-se a impressão que há tanto poder em nossas palavras que se pode sair lá fora, apontar o dedo em riste para as tiriricas que praguejam o jardim e esbravejar: “Morra de uma vez por todas em o nome de Jesus” e no dia seguinte estariam elas esturricadas. Mas, não é assim que ocorre. E por quê? Bem, o texto acima (dentre outros na Bíblia) nos dá uma importante pista.

 

Os autores de tais livros acabam dando muita ênfase “no que se diz”, ao invés do foco ser “em quem diz”; assim, muitos adquirem tais livros, lêem e depois se tornam frustrados, pois, logo em seguida as leituras se lançam a prática de tais “revelações”, entretanto, mais tarde se deparam com a ineficácia do suposto ensinamento. Percebe-se que os “tá amarrado” podem não passar de uma expressão de uso comum, tanto quanto um “bom dia”, dito muitas vezes como que automaticamente.

 

A questão não está, portanto, nas palavras que saem da boca e sim de onde elas saem.

Que tipo de fonte elas emanam? Com que qualidade são originadas? – “O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más” – (Mateus 12:35).

 

É bom frisar que o bom ou mau tesouro tem origem no “coração” e não na “mente”. Ora, se no coração se encontra depositado um mau tesouro, fatalmente, mesmo que a boca fale boa coisa jamais acontecerá, pois, a palavra pronunciada é boa, mas a mesma não encontra base legal para trazer a existência o que está sendo pronunciado ou profetizado. – “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã”. (Tiago 1:26).

 

Claramente podemos perceber que a instrução de “atentar para os próprios passos” é antes de tudo “guardar os mandamentos do Senhor”, tal como o Salmista registrou no Salmo 119:11 – “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”; e que é repetido pela boca de Jesus em João: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (João 14:21).

 

Precisamos entender que assim como a oferta NÃO santifica o altar e sim o altar santifica a oferta, equivalentemente as palavras nãos nos santificam, mas nós pronunciamos palavras santificadas por vivermos vidas santificadas e poderosas e que poderão até mesmo trazer a existência o que não existe. Igualmente não devemos nunca nos esquecer da soberania do Senhor. Um bom exemplo disso partiu do próprio Mestre quando orou: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua”. Lucas 22:42). A questão não é alguém se lamentar dizendo: “eu e minha boca grande” e sim, a fonte (coração) que não deve permanecer contaminada!

" RECONHEÇAMOS SEM DEMORA A SOBERANIA DE DEUS, O SENHOR E SEJAMOS SALVOS "

14/09/2011 10:12

 

»SALMOS [9]

1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.

2 Em ti me alegrarei e exultarei; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo;

3 porquanto os meus inimigos retrocedem, caem e perecem diante de ti.

4 Sustentaste o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente.

5 Repreendeste as nações, destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente.

6 Os inimigos consumidos estão; perpétuas são as suas ruínas.

7 Mas o Senhor está entronizado para sempre; preparou o seu trono para exercer o juízo.

8 Ele mesmo julga o mundo com justiça; julga os povos com eqüidade.

9 O Senhor é também um alto refúgio para o oprimido, um alto refúgio em tempos de angústia.

10 Em ti confiam os que conhecem o teu nome; porque tu, Senhor, não abandonas aqueles que te buscam.

11 Cantai louvores ao Senhor, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos.

12 Pois ele, o vingador do sangue, se lembra deles; não se esquece do clamor dos aflitos.

13 Tem misericórdia de mim, Senhor; olha a aflição que sofro daqueles que me odeiam, tu que me levantas das portas da morte.

14 para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Sião e me alegre na tua salvação.

15 Afundaram-se as nações na cova que abriram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé.

16 O Senhor deu-se a conhecer, executou o juízo; enlaçado ficou o ímpio nos seus próprios feitos.

17 Os ímpios irão para o Seol, sim, todas as nações que se esquecem de Deus.

18 Pois o necessitado não será esquecido para sempre, nem a esperança dos pobres será frustrada perpetuamente.

19 Levanta-te, Senhor! Não prevaleça o homem; sejam julgadas as nações na tua presença!

20 Senhor, incute-lhes temor! Que as nações saibam que não passam de meros homens!

" NÃO LEVE NA BRINCADEIRA COISAS QUE GERAM CONSEQUÊNCIAS SÉRIAS "

13/09/2011 14:19

 

Consequências da aventura com o pecado


Especialmente para jovens

Texto: Lucas 15:11-24

Introdução

Quem aqui gosta de aventuras? Contem-nos aqui experiências de algumas aventuras que vocês já fizeram. Há aventuras sadias? Há aventuras que o jovem cristão pode fazer? O texto que lemos nos fala sobre um jovem, um jovem aventureiro, mas que teve aventuras associadas com o pecado, e ele não foi feliz, não se deu bem, vieram sobre ele sérias conseqüências. O que podemos aprender diante da experiência desse jovem:

1- Nós não podemos deixar o nosso lar e prejudicar a nossa família por qualquer aventura. Toda ação, decisão e aventura que podem prejudicar a nossa família, que podem trazer danos e conseqüências para minha casa e que iriam gerar preocupação aos meus pais ou fazê-los sofrer, eu preciso evitar. Quantas pais desgostosos da vida há por certas aventuras nocivas dos seus filhos. Seja benção para sua família!

2- Toda aventura que você pensar em fazer, pergunte-se: isso vai me aproximar de Deus ou me afastará mais Dele? O mundo, a carne e o diabo tem colocado muitas coisas, alternativas e aventuras diante dos jovens para escravizá-los e para afastá-los de Deus. Lembre-se: você pode curtir a vida de uma maneira saudável, correta e na presença de Deus.

3- Há aventuras que podem te levar ao fundo do poço. Aquele jovem se rebaixou ao máximo. Ele perdeu sua dignidade e sua moral. Literalmente estava no chiqueiro. Quantas jovens que se aventuraram nos vícios, num baseado, nas drogas, no álcool e na prostituição, e hoje estão lá embaixo, no fundo do poço. Lembre-se: a chegada ao fundo do poço não é instantânea, é passo a passo, sutil, é através de um ato, de um trago, de um gole, de uma experiência.

4- Há aventuras que te levam a perder as melhores coisas. O texto nos diz que o jovem gastou tudo, desperdiçou tudo. Ele ficou só. As aventuras com o pecado roubam o que você tem de melhor, a Bíblia nos diz que o diabo veio para matar, roubar e destruir. Deus te deu a vida, não a destrua com o pecado, cuide bem dela. E a melhor coisa que Ele projetou para você é a vida eterna.

Conclusão: As aventuras com o pecado são, ilusórias e traiçoeiras, levando ao caos e à miséria. Vigie cada passo seu. Curta a vida com Cristo e ande na rota de Deus.

Lembre-se: se alguma aventura te afastou de Deus e da tua família, faça como aquele jovem, levante-se e volte para um novo começo.

 

 

" NA SAÚDE DO LAR OS MÉDICOS RESPONSÁVEIS SOMOS NÓS, OS SACERDOTES DA CASA " Parte 1

13/09/2011 14:04

 Relacionamento Saudáveis no Lar - Parte 1

Autor(a): Pr. David J. Merkh

 

 

Jeremy Glick foi um homem de verdade.  Tudo indica que ele e mais dois passageiros do seu vôo de Newark para Los Angeles no dia 11 de setembro impediram que os sequestradores daquele avião causasse um desastre como acontecera em Nova Iorque e Washington.  Numa ligação por telefone celular durante o sequestro, Glick deixou instruções para Lyzbeth sobre como cuidar do resto da vida dela e da sua filhinha de 3 meses.  Explicou que ele e os outros  2 iriam por fim ao projeto sinistro, sabendo que iriam morrer.  O resto da história só Deus sabe.   Jeremy Glick morreu como um homem de verdade.

Enquanto Glick morreu como herói, Deus dá uma tarefa ainda maior para cada homem: não somente morrer pelos seus amados, mas viver  por elas. 

Nosso mundo define o homem "macho" pelo cigarro que fuma, pelas mulheres que conquistou, pelo "bravado" com que resiste autoridades e afirma sua "masculinidade".  Mas Deus tem uma outra definição do varão verdadeiro.   O homem de verdade dá sua vida dia após dia pelos outros.

Nessa pequena série de estudos sobre "Relacionamentos Saudáveis no Lar Cristão" verificamos o papel da mulher no lar, examinando a pintura que chamamos a  "Mona Sub-misa".  Hoje entramos na galeria do lar para  examinar uma escultura . . . a estátua de um homem verdadeiramente macho que AMA a sua esposa e sua família.

Cl 3:19 Homens (maridos) amai as vossas esposas.

Por quê Deus deu essa ordem para os homens?  Talvez pela mesma razão que destinou a palavra "submissão" para as mulheres.  Sabia que homens têm uma grande luta na área de auto-sacrifício e auto-negação.  Gênesis 3:16 declarou para a primeira dama, Eva, que um dos resultados da queda seria que "ele (o marido) goverará sobre ti".  Desde então, a tendência masculina tem sido de pisar, esmagar, oprimir e dominar, não amar sua esposa.

O texto de Cl 3:19 descreve, através de contraste, o que o verdadeiro homem faz em relação à sua esposa, e também como não a trata.  Deus, não os produtores de Globo ou Hollywood, define o que é um homem de verdade.  A palavra chave é:  amor.

Primeiro, seria bom fazer três observações semelhantes ao que dissemos sobre a submissão da mulher.

            1) O amor bíblico oferece-se pelo marido, não exige-se pela esposa.

            2) O amor bíblico do marido é uma ordem, não uma opção

            3) O amor bíblico exige uma obra sobrenatural do Espírito Santo, produzindo a vida de Cristo no marido (Ef 5:18-21).

A escultura do homem que ama necessita  algumas batidas da talhadeira divina, cada uma esculpindo um pouco mais a masculinidade genuina.

1.  O amor bíblico do marido segue o PADRÃO do sacrifício de Cristo.

Efésios 5:25 diz, "Maridos, amai vossas mulheres, COMO TAMBÉM Cristo amou a igreja, e a si  mesmo se entregou por ela."  Exatamente qual foi o padrão do amor de Cristo?  Sabemos que foi sacrificial e serviçal.  Mas precisamos parar para refletir nas implicações sérias desse mandamento  Será que eu como homem abro mão de confortos e privilégios, ou  que insisto em ser servido?  O verbo "amar" implica em DAR, e sacrificar-se a si mesmo para promover o bem-estar do outro.

Um bom teste para qualquer líder de família seria substituir a palavra "homem" no lugar de "amor" no texto clássico sobre amor bíblico, 1 Coríntios 13.

O homem é paciente;

o homem é benigno,

o homem não arde em cíumes,

o homem não se ufana, não se ensoberbece;

o homem não se conduz inconvenientemente;

o homem não procura os seus interesses,

não se exaspera, não se ressente do mal;

o homem não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;

o homem tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

 

 

' AS SUAS ATITUDES TEM MUDADO A HISTORIA DE ALGUÉM OU ATÉ MESMO A SUA? "

13/09/2011 13:53

 

A atitude de um homem que mudou a história de uma nação

Texto base: II Reis 6.23
Resultado : (Pv. 16.7)

Introdução:

A igreja como porta  voz na terra, foi chamada para revolucionar lares, bairros, cidades, estados, países e até mesmo o mundo.


Desenvolvimento:

O texto que nos servirá de ponto de partida, para entendermos qual a missão do crente no território em que vive. Fala a respeito da investida do exército da Síria contra a nação de Israel. Diante da qual o profeta Eliseu, foi o instrumento que Deus usou para frustrar os desígnios de Bene Hadade e, concernente à nação israelita.

Veremos a seguir alguns tópicos importantes e que revelarão as atitudes de um homem que mudou a história de uma nação!

I.    II Reis 6.8: Ele anunciava a tempo e fora de tempo, a mensagem divina aos ouvidos do povo, com o objetivo de frustrar os projetos de Satanás.

II.    II Reis 6.15 – 17: Ele intercedeu a favor do seu servo Geazi, para que ele contemplasse o exército de Deus que era superior ao exército da Síria;
III.    II Reis 6.19 – 20: Ele conduziu os seus adversários até o lugar do banquete, que ele os serviria; e que os faria recuar;
IV.    II Reis 6.21-23: Ele mudou a história de uma nação.

Outros personagens que atuaram virtuosamente e revolucionaram nações e povos:

•    Moisés: Revela a atitude de um grande líder; (Ex. 32.32).
•    Jó: A atitude de um verdadeiro e autêntico servo em meio às adversidades. (Jô 1. 22)
•    João Batista: A atitude de um profeta que perdeu a cabeça, mas não perdeu sua convicção  e não foi conivente com o

pecado (Mc. 6. 17-26).
•    Rei Davi: A atitude de um rei perante o seu pecado. (Sl. 51. 10-12)
•    Jesus: Entregou-se à vontade de Deus, pois além da cruz Ele viu a humanidade (Mt. 26. 37-45)

Conclusão:
“Os quais, pela fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões” Hb. 11.32.

A GRAÇA E A PAZ seja com todos!!

 

" PODERIA UM VERDADEIRO CRISTÃO SER UM ESPÍRITA? A BÍBLIA DIZ QUE NÃO E VOCÊ?

13/09/2011 13:18

 

Cristianismo e Mediunidade 

A MEDIUNIDADE não é doutrina cristã. O Senhor Jesus nunca ensinou que determinadas pessoas podem ser intermediárias entre os vivos e os mortos. A Bíblia Sagrada não dá respaldo à tese de que o homem possa “receber” espíritos humanos superiores ou inferiores para possibilitar comunicação com os vivos. 

Jesus foi médium? 

O Senhor Jesus não foi dirigido nem instruído por guias espirituais. Nunca precisou entrar em transe para falar as verdades que falou. Também nada deixou psicografado. Suas palavras, ao fluírem de uma mente sã, não entorpecida, revelavam extrema sabedoria e coerência. 

A Transfiguração foi uma sessão espírita?

Não. Jesus apareceu em glória: “Transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui resplandecente” (Lc 9.29). Nessa condição, com corpo glorioso, diferente do seu corpo carnal, Ele conversou com Moisés e Elias (Mt 17.2). Estes não conversaram com os apóstolos Pedro, João e Tiago: “Eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele” (v.3). Os três discípulos viram a glória celestial de Jesus, ou seja: Deus em corpo humano. Não houve invocação dos “espíritos”, nem experiências mediúnicas. Transfigurado, Jesus falou com Moisés e Elias como se estivessem no céu. 

Jesus conversou com “espíritos” humanos?

Não. Os seres espirituais são: Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), os anjos, os espíritos humanos, Satanás e os demônios (anjos decaídos). A Bíblia Sagrada registra conversa de Jesus com Satanás e com os demônios. A conversa mais longa está no capítulo quatro do Evangelho de Mateus, quando Jesus foi tentado. Ao final, Jesus sentencia: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (v.10). Seria Satanás [adversário] um espírito humano necessitado de ajuda para prosseguir rumo à perfeição? Não. Se fosse, Jesus o trataria de forma amistosa e o aconselharia a compreender sua situação de rebeldia: “Tenha calma, espírito desobediente. Chegará o dia em que alcançarás o clímax e serás tão perfeito quanto eu sou. Largue essa idéia de querer que eu o adore”. Se os demônios expulsos por Jesus fossem espíritos humanos, Ele não teria dito: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41). Ao dizer “o diabo”, Jesus definiu e individualizou esse espírito como diferente dos que estava mandando para o inferno. 

Jesus não ressuscitou a Lázaro? 

Ressuscitou. Lázaro, que estava morto, voltou a viver. “Então, Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto” (Jo 11.14). Desculpem-me pelo óbvio, mas morto quer dizer morto mesmo, sem vida; quer dizer que o espírito já se separou do corpo. E depois: “Lázaro, vem para fora. E o defunto saiu...” (vv. 43, 44). Aquele que estava morto voltou a viver. Lázaro não sofrera um ataque de catalepsia, estado em que o enfermo fica imóvel, sem atividade motora, mas não morto. Somente Deus pode dar vida a um corpo morto. Jesus fez isso porque tudo quanto o Pai faz o Filho faz igualmente. Jesus não precisou de dons mediúnicos. A mesma coisa aconteceu com o filho da viúva de Naim. 

Os homens de Deus mantinham estreita e constante comunicação com os mortos via mediunidade?

Não. Eles consultavam o Senhor, em obediência ao Senhor: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” (Is 8.19). Os profetas não serviam de canais entre mortos e vivos; não consultavam espíritos familiares. Os verdadeiros cristãos seguem o mesmo caminho. Jesus convida os oprimidos para irem a Ele (Mt 11.28). 

Os “espíritos” ajudaram José a interpretar sonhos?

Não. José deixou claro que a interpretação seria dada por seu Deus: “Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó” (Gn 41.16). O mesmo raciocínio vale para Daniel. Ele interpretou sonhos e decifrou enigmas, não porque tenha sido ajudado pelo algum “espírito”, mas porque Deus lhe deu graça, misericórdia, conhecimento, inteligência em todas as letras, sabedoria e capacidade de interpretar visões e sonhos (Dn 1.9, 17). Convém lembrar que os homens, em vida ou na morte, não possuem poderes para conhecer o futuro, exceto se por revelação divina. 

A ressurreição de Jesus foi corporal?

Sim. Ressurreição significa voltar a viver. Todos os filhos de Deus que estiverem mortos por ocasião da vinda do Senhor ressuscitarão (1 Ts 4.16-17). Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu nisso?” (Jo 11.25-26). Ressurreição corporal significa voltar a viver com o corpo original. Jesus confirmou tal doutrina. Depois de sua ressurreição, disse aos discípulos: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). Depois, como prova adicional, comeu peixe assado com mel (v.41-43). 

As aparições de Jesus ressuscitado não foram manifestações espirituais. Ressurreto, Ele não mais estava sujeito às limitações da carne. Em corpo glorioso, podia entrar numa casa e dela sair sem necessidade de abrir portas. Sabemos que o mistério da encarnação do Verbo excede nosso entendimento. “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (1 Co 13.12). 

 

" RETENDO A VERDADEIRA DOUTRINA DE CRISTO A AUTORIDADE PARA ENSINAR É GARANTIDA "

13/09/2011 12:06

»TITO [1]

1 Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o pleno conhecimento da verdade que é segundo a piedade,

2 na esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos,

3 e no tempo próprio manifestou a sua palavra, mediante a pregação que me foi confiada segundo o mandamento de Deus, nosso Salvador;

4 a Tito, meu verdadeiro filho segundo a fé que nos é comum, graça e paz da parte de Deus Pai, e de Cristo Jesus, nosso Salvador.

5 Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses anciãos, como já te mandei;

6 alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes.

7 Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de Deus, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância;

8 mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, temperante;

9 retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes.

10 Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão,

11 aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.

12 Um dentre eles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, glutões preguiçosos.

13 Este testemunho é verdadeiro. Portanto repreende-os severamente, para que sejam são na fé,

14 não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade.

15 Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas.

16 Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra. 

" DEUS É MAIOR QUE TUDO O QUE POSSAMOS IMAGINAR " Quarta - feira

13/09/2011 11:55

 

 O tamanho de Deus

SALMO 97.1-12

Reina o Senhor. Regozije-se a terra, alegrem-se as muitas ilhas. (Sl 97.1.)

Quem há tão grande como o nosso Deus?
A quem o poderemos comparar?
Quem há que tenha tanto poder
Que pode o vento reter,
O mar acalmar,
Fazer a tempestade lhe obedecer?
Quem foi que, do nada, tudo criou,
E que, apesar de tão grande, aqui desceu e nos amou?
Não há como medir o tamanho de Deus. Ele não cabe na imensidão do
Universo. Não existe um único lugar que seu Espírito não possa perscrutar.
Não existe uma única pessoa que não mereça a sua atenção e seu amor. Ele
é maravilhoso em seus planos e perfeito em suas obras.
Contudo, para muitos o Senhor está tão longe! E quando se está longe
de Deus, ele pode parecer muito pequeno e fraco.

Ao se chegar, por exemplo, em um mirante de onde se pode ver toda a
cidade, podemos colocar edifícios de dezenas de andares entre dois dedos:
o polegar e o indicador. O grande edifício fica pequeno, medindo centímetros,
quando se está longe dele. Assim também são as paisagens vistas de
avião. As pessoas ficam do tamanho de “formiguinhas”, até mesmo desaparecem,
e as casas e as grandes construções também se tornam minúsculas.
Mas, à medida que nos aproximamos dos prédios, eles vão ficando grandes,
e nós, pequenos.

Assim acontece com o nosso relacionamento com Deus. Quanto mais
próximos estamos dele, mais experimentamos do seu poder, de sua grandeza,
e vemos como somos pequenos e frágeis.
Qual é o tamanho de Deus para você? Dependerá da distância que você
se encontra dele.

Pai, quero achegar-me a ti cada dia mais. Quero conhecer-te
mais e o poder que emana de teu trono. Quero estar abrigado
à sombra de tuas asas e poder ouvir o pulsar de teu coração
em amor por todos os homens a quem eu devo pregar. Amém.

 

" A CONFIANÇA EM DEUS GERA EXPERIÊNCIAS COM ELE "

13/09/2011 11:40

Crer ou Acreditar?

“Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3.18)

Você acredita que o paraquédas tem o poder de impedir que uma pessoa caia e perca a sua vida? Ótimo, mas você apenas acredita, porque quem crê, salta do avião, deixando sua vida depender exclusivamente daquele paraquédas!

Você é casado? Você crê que seu cônjuge é fiel, ou você apenas acredita? Se fica preocupado ou com ciúmes, é porque apenas acredita, mas não crê!
Você crê que Deus pode lhe proteger dos males desse mundo? Ou vive com receio de que algo lhe aconteça? Se tem receio é porque você não crê, apenas acredita!

O Senhor Jesus Cristo, procura os que crêem no seu no me e na sua palavra.

Quando Ele enviou seus discípulos para envangelizarem, os mandou sem bolsa ou alforge, ou seja, sem mantimento algum, porque queria que seus discípulos cressem que nada lhes faltaria, e de fato não faltou. O Senhor tem feito assim até hoje, chamando os que dizem crer, para abandonar suas vidas medíocres e viver segundo a sua vontade.

Muitos podem até dizer que lhes falta fé, mas não é a falta de fé que os tem impedido de avançar, mas a falta de coragem. E por falta de coragem para abrirem mão da segurança desse mundo, muitos acabam abandonando o chamado de Cristo, tornando-se meros religiosos, e dependentes da fé de algum líder religioso.

O Senhor Deus procura os verdadeiros adoradores, que tenham a coragem de lançarem suas vidas em seus braços, sem o medo de cairem. Você tem atendido ao chamado de Deus?

“Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá”. (Jo 11.25)

 

" INFLUENCIE O QUANTO VOCÊ PUDER SOB A ORIENTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO "

12/09/2011 12:44

 SEJA UM INFLUENCIADOR DE SUA FAMÍLIA

 

Um homem temente a Deus é uma arma tremenda nas mãos de Jesus. Portanto se você sabe exatamente quem você é e o que está fazendo aqui, pode perceber as pessoas sem orientação de Deus, arriscando perder a identidade familiar, devido à influência das tradições e paixões dominadoras do mundo. Sua inspiração vai sugerir incutir a quebra desses paradigmas para excitar a renovação das coisas que não funcionam independente da posição que você ocupa na sua família. 

Conheço uma família com um filhinho de dois anos. Fiquei impressionado. A influência do pai sobre a criança é tanta que ele chama sua mãe de "a papai". Isso mesmo. Um contraste do que vimos na série de TV "A Família Dinossauro". No cotidiano da família Silva Sauro, o bebê chamava seu pai, "não é a mamãe". 

Por ausência da influência paterna, muitos filhos não conseguem assimilar a personalidade do pai e terminam imitando a mãe.

O sucesso profissional que trouxe a estabilidade financeira ou a disposição na luta cotidiana para o sustento da família; a libertação iniciada por Jesus com a conversão, não foram dados por Deus para serem confinadas em si, como uma vitória individual, mas para se tornar conhecida e contagiar a todos principalmente os que vivem sobre sua influência. Do contrário você pode se distanciar demais, afetando o entusiasmo da família (Mc. 4: 21-25). 

A sociedade capitalista fez com que os pais perseguissem o desejo da estabilidade financeira porque afirma trazer brio junto à família. Tomado como legitimação pelo desejo de ver os filhos seguros e assistidos, mesmo porque o que o governo garante como saúde, escola, morada, transporte e outras necessidades básicas é uma vergonha; os pais são tentados a negar radicalmente a função de influenciador, entregando-a a qualquer autoridade escolar ou forma de sociedade o que de direito exclusivo recebera de Deus. 

Se você se preocupa de fato com seu filho, seja uma influência positiva para ele e ele te elogiará (Rm 13.3), mas se você quer ser deus, senhor e juiz absoluto para seu filho, dando toda segurança que o mundo não pode dar, mas, contudo sem a presença influenciadora do seu amor, se prepare para testemunhar o dia da revolta dele contra toda estrutura que você lhe deu.

Os filhos com formação sem limites ao completarem dezoito anos, a primeira coisa que eles dizem aos pais é que agora já podem ser preso, portanto não são mais obrigados a irem à igreja. Dependendo do seu próprio zelo (por não terem influência paterna), terminam encontrando numa grande árvore no meio da madrugada, a morte precoce entre as ferragens do seu carro novo - presente do pai por entrar na faculdade "particular", embora o presente mais pareça um "cala a boca". Isso quando não perdura transformando o dito em uma espécie de "filho cangurú" envelhecendo em casa as custa dos pais. 

Sem constituir família embora possa, tornam-se como galhos secos sem fruto.

Atrase um pouco seu passo caso você possa fazer isso com mais facilidade que os outros. Não compensa se distanciar demais dos seus filhos, mesmo que isso seja para trazer mais êxito financeiro. Melhor, é andar junto daqueles a quem você ama para não perder a influencia do amor familiar. 

Seja um influenciador da sua família e viva feliz.

 

" TODA AÇÃO GERA UMA REAÇÃO "

12/09/2011 11:58

 

 O Pecado e as Suas Conseqüências


O Homem Sem Pecado

"Também disse Deus:  Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança . . . Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gênesis 1:26-27).  Intelectual, moral e fisicamente, Adão e Eva foram feitos à sua imagem.

Deus, que é Espírito, fez Adão como ele mesmo, quando "formou o espírito do homem dentro dele" (Zacarias 12:1).  Mas você já pensou que Deus, à sua própria maneira, é capaz de ver, ouvir, cheirar e falar?  Pelo menos é o que sugere Salmo 115:3-8.  Os nossos atributos físicos, então, também levam algo da imagem de Deus.

Jeová não reteve nenhum bem da humanidade.  Junto com poder e domínio, ele preparou um paraíso para ela viver.  Ele até andou e falou com o homem numa comunhão irrestrita.  Na verdade, o homem foi feito um pouco inferior a Deus e foi coroado de glória e majestade!

O Homem Recebeu o Poder de Escolher

"E o Senhor Deus lhe deu esta ordem:  De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás" (Gênesis 2:16-17).  Henry Morris disse:  "Essa foi a prova mais simples que se possa imaginar da postura do homem para com o seu Criador.  Será que ele 'confiaria e obedeceria' porque ele amava aquele que mostrou tanto amor por ele; ou será que duvidaria da bondade de Deus e se ressentiria do controle dele, rejeitando a sua palavra e lhe desobedecendo?" (The Genesis Record, p. 92).  Para deixar clara a necessidade de obedecer, Deus fez acompanhar as mais terríveis conseqüências à sua ordem "Não comerás.".  "Porque", diz ele, "no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:17).  Desde o começo, o salário do pecado era a morte (Romanos 6:23).

O Homem Escolheu o Pecado

Deus disse: "Certamente morrerás.".  "Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrerás." (Gênesis 3:1-4).  O diabo negou as palavra de Deus apregoando um pecado sem conseqüências.

Eva jamais pensou em perguntar-se como uma criatura inferior poderia saber mais que Deus!  Ela foi crédula o bastante para crer que pudesse ser como Deus (um deus), conhecendo o bem e o mal apenas por comer do fruto proibido.  Então, quando ela percebeu que a árvore era boa como fonte de alimento (a concupiscência da carne), que era agradável aos olhos (a concupiscência dos olhos) e a tornaria sábia (a soberba da vida), a tentação se mostrou irresistível.  Com essa artimanha de planejar algo para enganá-la, o tentador conseguiu seduzi-la.

Meu amigo, fique atento: a velha serpente continua a enganar exatamente da mesma forma hoje! (1 João 2:15-17)

As Conseqüências do Pecado

Isaías 3:11 afirma:  "Ai do perverso!  Mal lhe irá; porque a sua paga será o que as suas próprias mãos fizeram".  A primeira coisa que ocorreu com Adão e Eva é que os seus olhos foram abertos e souberam que estavam nus (Gênesis 3:7).  Viram em seus corpos o potencial para o mal.  A carne e o espírito lutariam pela supremacia no seu interior, e essa guerra mataria cada vida humana (Gálatas 5:17).

Culpados e envergonhados, usaram folhas de figueira para cobrir a sua nudez um do outro (Gênesis 3:7).  Também, se esconderam entre as árvores da presença de Deus (Gênesis 3:8).  A presença do Senhor dos exércitos sempre traz terror aos pecadores:  eles "se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos:  Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro" (Apocalipse 6:15-17).  Almas impenitentes, atenção:  "Horrível cousa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:31).

Sendo afastados da presença de Deus, Adão e Eva, naquele dia, morreram espiritualmente. Pensem em tudo o que eles perderam!  Eva tinha dito no coração:  "Vou me fazer como o Altíssimo".  Agindo assim, ela perdeu o direito ao esplendor do Paraíso. Decretaram-se maldições sobre ela (3:16), e sobre o homem (3:17-19).  Ah, como caíram os valentes!

Sofrendo a morte espiritual, Adão e Eva também iniciaram o processo de morte física:  "E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida" (Gênesis 3:24).  Por causa do pecado deles, o homem, a mulher e os filhos de todas as épocas voltariam ao pó:  "Em Adão, todos morrem" (1 Coríntios 15:22).

" O CULTO AO ÚNICO DEUS REVELADO PELA SUA PALAVRA É RACIONAL "

12/09/2011 11:47

 Um Apelo à Razão

 

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve... Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados...” (Is 1.18-20).

Deus quer salvar a humanidade

Foi assim que Deus procurou convencer Israel a abandonar a rebelião para que pudesse receber a salvação, que lhe era oferecida de graça. Ele enviou Seus profetas várias vezes, rogando ao povo que se arrependesse, mas o arrependimento não veio. Por isso, Deus espalhou os judeus pelo mundo inteiro para serem odiados, perseguidos e mortos aos milhões, numa orgia de anti-semitismo que perdura até os dias de hoje, quando o alvo principal é a nação de Israel, parcialmente restaurada.

Deus continua oferecendo a salvação ao mundo, e alerta, em Sua Palavra, que Sua própria santidade irá levá-lO a derramar o juízo sobre todo aquele que exibe sua rebeldia diante da face do Senhor. Ele insiste, com amor, mas ninguém é obrigado a aceitar Sua oferta. Deus deseja que Seus servos, como cristãos genuínos, argumentem com os incrédulos, como fez Paulo com o governador Félix, dissertando acerca “da justiça, do domínio próprio e do Juízo vindouro” (At 24.25). Félix ficou “amedrontado”, mas mandou Paulo embora porque não era “conveniente” para ele submeter-se a Cristo.

Paulo pediu aos crentes de Tessalônica que orassem para que ele fosse livre “dos homens perversos e maus; porque a fé não é de todos” (2 Ts 3.2). Os que dão as costas à fé, sem a qual “é impossível agradar a Deus” (Hb 11.6), são perversos e maus. Os pecados e os sofrimentos do homem são causados por sua rejeição da revelação dada a toda a humanidade – através da Criação, da consciência (veja Rm 1.18ss.) e da Palavra de Deus. Em seu livro Irmãos Karamazov, Dostoyevsky escreveu: “Sem Deus, tudo é permitido e o crime é inevitável”.

A resposta irracional do homem

A humanidade tem todos os motivos para corresponder ao amor de Deus. Todos! Porém, a maioria das pessoas, independentemente de seu grau de instrução, inteligência ou autoconfiança, age de maneira irracional, e dá provas disso vivendo de maneira egoísta, dia após dia, completamente esquecida de Deus. Esse é o modo de viver do mundo; e, infelizmente, assim vivem também muitos dos que se dizem servos de Cristo.

Segundo pesquisas recentes, uma ampla maioria de americanos afirma ter alguma “fé religiosa” e a porcentagem de pessoas que freqüentam a igreja regularmente é muito maior nos EUA do que em qualquer outro país do mundo. Entretanto, essa “fé” geralmente não vai além de uma preferência pessoal, o que, dificilmente, poderia ser uma razão para se ter esperança na eternidade! A maior parte das pessoas religiosas é tão irracional em sua “fé” quanto os que rejeitam a Deus o são em sua “falta de fé”.

No entanto, todo mundo, até mesmo um ateu, exercita diariamente algum tipo de “fé”. A partir de uma receita médica, escrita numa caligrafia incompreensível, um farmacêutico faz uma mistura de substâncias, cujos nomes nem conseguimos pronunciar direito; e depois, nós ingerimos esse medicamento por “fé”. Todos nós precisamos confiar em outras pessoas (nos pilotos de avião, por exemplo), e colocamos a vida nas mãos de gente que tem mais conhecimento do que nós e que sabe fazer coisas que nós não sabemos, mas que pode cometer erros fatais.

Quando se trata da verdade espiritual e da questão de saber onde vamos passar a eternidade, não há margem para erro. A fé num deus falso ou numa religião vazia não pode ser remediada depois da morte. A opinião de um pastor, padre, rabino ou de uma igreja não tem valor nenhum. Só Deus tem a palavra final. A racionalidade desse pensamento é inquestionável.

Não é razoável acreditar que o homem não passa de um corpo material e que a morte é o fim da nossa existência. As idéias conceituais que expressamos em palavras não são físicas, e nós também não somos. O papel e a tinta com que este artigo foi impresso não têm nada a ver com as idéias que estão sendo transmitidas. Elas poderiam ser comunicadas com a mesma precisão em fita de áudio ou vídeo, pelo rádio, pelo código Morse ou em código binário.

Somente uma inteligência não-física pode formar idéias conceituais e expressá-las em palavras; a matéria não pode fazer isso. Não é a atividade neurológica das células cerebrais que gera nossos pensamentos, pois, se assim fosse, estaríamos à mercê do cérebro: “O que o meu cérebro vai pensar agora?!” Wilder Penfield, um dos maiores neurocirurgiões do mundo, afirmou: “O cérebro é um computador programado por algo que não depende dele: a mente”.

Essa entidade imaterial que chamamos de “mente” pertence à alma e ao espírito que habitam temporariamente no corpo, do qual o cérebro é apenas uma parte. A pessoa imaterial que faz opções autônomas é tão independente do corpo quanto os pensamentos que ela gera e exprime em palavras. Há centenas de referências na Bíblia, desde Gênesis 6.5 a Apocalipse 18.7, em que essa mente pensante é chamada de “coração”: “guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23); “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!” (Lc 24.25); “se crês de todo o coração...” (At 8.37); “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 10.9).

O corpo volta ao pó, mas o ser pensante, que viveu nele por algum tempo, é imortal e irá experimentar o gozo eterno, ou a eterna agonia, dependendo das opções que fez durante seu breve período de vida na terra. Portanto, antes de morrer, o indivíduo precisa ter absoluta certeza de onde irá passar a eternidade. Depois da morte, é tarde demais para se arrepender.

Contudo, a maioria das pessoas tem três tipos de atitude: ou não pensa sobre a eternidade, ou adia sua decisão até que seja tarde demais, ou então segue uma religião, ou um líder espiritual, sem averiguar se está seguindo a verdade ou não.

Tentar a sorte com a eternidade, confiando numa esperança vaga, sem ter certeza absoluta, é a coisa mais irracional que alguém pode fazer. No entanto, essa é a situação da maioria dos indivíduos. Pergunte às pessoas por aí o que elas acham que acontece depois da morte, e a maioria vai dizer que não sabe direito. Chegar às portas da morte sem ter certeza do que se vai encontrar do outro lado é o cúmulo da insensatez. Essas pessoas estão agindo de maneira irracional.

Há alguma razão para crer na Evolução?

Darwin ficaria horrorizado ao ver sua teoria ser abalada pela descoberta do DNA. Todos nós surgimos como uma única célula, menor que o ponto no final desta frase.

As instruções para o desenvolvimento do corpo estão codificadas no DNA, numa engenhosa linguagem que apenas certas moléculas de proteína conseguem entender. Seguindo essas instruções, aquela minúscula célula (e todas as outras que serão geradas por ela) irá produzir trilhões de células vivas, utilizando a matéria bruta. Essas células se organizarão de maneira precisa para que, no fim do processo, possam funcionar como um corpo humano.

Obviamente, o próprio DNA não gera (e nem sequer consegue ler) as informações nele contidas. Isso indica, de maneira irrefutável, a existência de uma Inteligência capaz de criar o projeto para a geração do corpo humano. Esse “manual de instruções” não pode ser o resultado de uma sucessão de saltos evolucionários fortuitos, ao longo de bilhões de anos. Essa teoria é absolutamente irracional. No entanto, ela é imposta às crianças em idade escolar no mundo inteiro, por fanáticos tão inseguros que não permitem que uma visão alternativa seja apresentada. As pessoas que os ajudam a empurrar o Criador para fora do Seu próprio universo afirmam que crêem em Deus, mas se esquecem dEle constantemente. Isso é uma irracionalidade absurda!

Choremos com Jó: “... os meus conhecidos se esqueceram de mim. Os que se abrigam na minha casa... me têm por estranho, e vim a ser estrangeiro aos seus olhos. ...até os que eu amava se tornaram contra mim” (Jó 19.14-15,19). Assim é a “fidelidade” dos homens. Mas Deus não abandonou Jó.

Ouçamos o triste lamento de Deus: “Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas... o meu povo não entende. ...abandonaram o SENHOR...” (Is 1.2-4); “...o meu povo se esqueceu de mim por dias sem conta” (Jr 2.32). Apesar disso, Deus continua a exortar, cheio de amor e misericórdia; mas, Sua paciência tem limites.

Que este mundo continue perseguindo seus objetivos políticos e os indivíduos corram atrás de suas ambições durante a breve vida, raramente reconhecendo a existência de Deus, é algo além da compreensão. Que o Deus que criou todo o universo e, graciosamente, nos dá “vida, respiração e tudo mais” (At 17.25), ocupe um lugar tão pequeno nos nossos pensamentos é uma ingratidão que clama até ao céu. Em uma palavra: é irracional. É uma irracionalidade que se vangloria diante da face de Deus, desprezando Seu apelo para arrazoar conosco.

Toda a humanidade está entregue à irracionalidade. O universo martela a nossa consciência diariamente, de todos os lados, com um sem-número das mais óbvias e inquestionáveis provas de que foi criado por um Projetista e Criador Supremo. Negar as evidências e continuar afrontando a Deus com a teoria da evolução é irracional ao extremo!

Apesar de não terem nem um fiapo de evidência que sustente sua teoria, e apesar do fato das evidências científicas contrárias aumentarem a cada nova descoberta, os evolucionistas insistem em negar a existência do Criador. Eles vasculham a terra, obstinadamente, à procura de provas que justifiquem sua rebelião e, como não conseguem encontrá-las, eles as fabricam. Isso, além de irracional, é desonesto!

Negar que Deus criou as instruções contidas no DNA e insistir em afirmar que o olho e o cérebro foram produzidos pela seleção natural, embora sabendo que eles não poderiam contribuir para a sobrevivência enquanto não funcionassem, é o cúmulo da irracionalidade. Espalhar a mentira de que milhões de insetos, micróbios e espécies de peixes e outros animais evoluíram uns dos outros, de alguma maneira, e que esse processo gerou inumeráveis variedades estáveis, sem formas intermediárias – quando deveria haver trilhões delas, se a evolução fosse verdadeira – é o tipo mais corrupto de irracionalidade.

E o que dizer dos milhares de tipos de plantas diferentes, desde a hera até as árvores, flores, frutas, melões, cerejas, cada uma delas com a sua importância, sem mencionar as abelhas e outras criaturas aladas que as polinizam, etc., etc? Sugerir que todos esses seres vivos evoluíram uns dos outros, sem deixar qualquer traço disso é de uma irracionalidade indesculpável!

A falta de princípios é racional?

Os homossexuais e as lésbicas alardeiam sua perversão nas paradas do “Orgulho Gay”. Orgulho de uma depravação repulsiva, que diminui a expectativa de vida do indivíduo em 40 por cento ou mais e que resultaria na exterminação da espécie humana se todos a adotassem?! Será que eles esperam que a clonagem os perpetuará? Este é mais um dos exemplos pecaminosos de irracionalidade que assolam a humanidade.

Muitas pessoas que se autodenominam cristãs desobedecem deliberadamente aos ensinamentos básicos de Cristo e ao Seu exemplo. Vários pastores e teólogos afirmam que ensinam os princípios da Bíblia, mas não acreditam que ela seja infalível e suficiente. Ou, então, declaram que certas porções dela são inspiradas, mas que ninguém pode ter certeza do que Deus realmente disse. Mais uma vez, isso é irracional.

Exigir “tolerância” em questões morais é o máximo da irracionalidade. Não se pode participar nem de um jogo sem regras. Imagine um zagueiro, ao receber um cartão vermelho por causa de uma falta, chamar o juiz de “intolerante”, dizendo que foi “sincero” e, portanto, não está sujeito às regras. Isso é ridículo. No entanto, um número enorme de pessoas faz exatamente o mesmo com Deus. Elas continuam vivendo como se Deus fosse suspender a Sua justiça e permitir que elas entrem no céu, não importa o que pensem, digam ou façam – bastando afirmar que foram sinceras. Essas pessoas (e há milhões delas, inclusive muitas que se dizem cristãs) são inacreditavelmente irracionais.

Não faz muito tempo, tive que passar uma noite no hospital para uma intervenção cirúrgica por causa de uma taquicardia que, vez por outra, me incomodava. Eu gosto de conversar com as enfermeiras e médicos sobre o que realmente importa, e confesso que fiquei impressionado com o número de enfermeiras que me disseram: “Eu posso confiar no que bem entender”. Minha resposta foi: “Então, tirem o soro que eu vou embora daqui!” As enfermeiras ficaram perplexas e perguntaram: “Mas, por que o senhor está dizendo isso?” – “Eu não vou ficar num hospital onde as enfermeiras e médicos podem confiar no que bem entenderem!” Elas responderam: “Estamos falando de religião. É claro que existem procedimentos médicos definidos que temos de seguir...” – “Ah! Então, existem regras para cuidar do corpo, mas quando se trata da alma e do espírito, você pode acreditar em qualquer coisa? Deus não tem regras para a entrada no céu? Isso é irracional!”

O dever de confrontar a irracionalidade do mundo

Esse é o tipo de pensamento irracional que a maioria das pessoas adota nos dias de hoje. Elas são muito sensíveis e cuidadosas com as coisas desta vida, mas, no que se refere à eternidade, a razão é jogada fora. Precisamos confrontar essas pessoas com sua irracionalidade e, em nome de Deus, tentar arrazoar com elas sobre a eternidade e a salvação.

Na noite que antecedeu Sua crucificação diante de uma multidão de escarnecedores, Cristo, desprezado e rejeitado, não tendo lugar para morar, dormiu no chão, sobre uma túnica feita em casa. Apesar disso, mais de um bilhão de pessoas acreditam que um homem que é aclamado por multidões onde quer que passe, que tem centenas de túnicas feitas de seda finíssima, bordadas a ouro, que mora num palácio de 1.100 cômodos no Vaticano, que tem um palácio de verão do mesmo tamanho e várias outras residências, representa Aquele que foi pendurado nu no madeiro. Isso é o cúmulo da irracionalidade.

Infelizmente, a maioria das pessoas que espera que os outros sejam “razoáveis”, não é nem um pouco razoável quando se trata da alma, do espírito, de Deus e da eternidade. A maioria das pessoas religiosas se contenta em deixar que o pastor, ou a igreja, ou algum outro líder religioso ou um guru lhes diga no que devem acreditar, e não se dão ao trabalho de investigar por si mesmas. Isso também é irracional.

Pedro afirmou que devemos estar “sempre preparados para responder a todo aquele que... pedir razão da esperança que há em [nós]” (1 Pe 3.15). Nossa fé em Cristo deve ser tão evidente a ponto de fazer com que as pessoas nos perguntem isso com freqüência. E nossa resposta não deve ser um “testemunho” do modo como fomos salvos (embora isso tenha o seu valor), e sim a razão da nossa fé confiante – “linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito” (Tt 2.8).

O Deus da Bíblia fornece razões mais que suficientes para que creiamos nEle e na Sua Palavra, e convida a humanidade a arrazoar com Ele. Deus não obriga ninguém a aceitar a salvação oferecida em Cristo. Ele quer o nosso coração. Que a nossa vida e as nossas palavras possam convencer a muitos acerca da verdade e da racionalidade da “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3). (Dave Hunt - The Berean Call - https://www.chamada.com.br)

Extraído do livro Um Apelo à Razão - Criação ou Evolução?

" VIVA CRISTO E SEU AMOR EM FAMÍLIA NO DIA QUE SE CHAMA HOJE "

12/09/2011 10:02

 SE O AMANHÃ NÃO VIER...

"Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir,  

Eu aconchegaria você mais apertado e rogaria ao Senhor que protegesse você.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você sair pela porta,

Eu abraçaria, beijaria você e a chamaria de volta  

Para abraçá-la e beijá-la uma vez mais.  

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu ouviria a sua voz em oração,

Eu filmaria cada gesto, cada palavra sua,

Para que eu pudesse vê-la e ouvi-la de novo, dia após dia.  

Se eu soubesse que essa seria a última vez,

Eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer: 

EU TE AMO, ao invés de assumir que você já sabe disso.

Se eu soubesse que essa seria a última vez,  

Eu estaria ao seu lado, compartilhando do seu dia, ao invés de pensar:  

'Bem, tenho certeza de que outras oportunidades virão. Então eu posso deixar passar esse dia.'  É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão.  

E nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta.  

É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro:

'EU TE AMO', e certamente haverá uma nova chance de dizermos um  para o outro: 'Posso te ajudar em alguma coisa?'  Mas, no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos juntos, eu gostaria de dizer-lhe  O QUANTO EU  AMO VOCÊ!" 

Espero que nunca nos esqueçamos disso!

O dia de amanhã não está prometido a ninguém, seja ele jovem ou velho. E hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado a mão da pessoa que você ama.  Se você está esperando pelo amanhã, por que não fazer hoje? Porque se o amanhã não vier, você, com certeza, se arrependerá pelo resto de sua vida de não ter aproveitado aquele tempo especial com um sorriso, um abraço ou um beijo. Tudo porque você estava 'muito ocupado' para dar àquela pessoa o que acabou sendo o último desejo que ela queria. Então, abrace o seu amado, a sua amada, o seu filho, a sua filha HOJE. E dê esse abraço bem apertado.  Sussurre no seu ouvido, dizendo o quanto você o(a) ama e o quanto o(a) quer junto de você. Gaste um tempo para dizer: 'Desculpe-me'; 'Por favor'; 'Me perdoe'; 'Obrigado'; ou ainda, 'Não foi nada'; 'Está tudo bem'.  Isso porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje. Pois o passado não volta e o futuro talvez não chegue.  Papai, mamãe, marido e esposa: parem agora por alguns minutos e reflitam sobre essa mensagem. E pratiquem-na!

Lembrem-se, amor em família é uma arte, um malabarismo, por vezes um heroísmo: essencial como o ar que respiramos.

" A UNIDADE TAMBÉM ESTÁ EM SABER DIVIDIR AS RESPONSABILIDADES COM O MESMO COMPROMETIMENTO " - Terça - feira

12/09/2011 09:52

 Tanque vazio

Eu sou o tipo de pessoa que não sabe dizer não. Sempre existem bons motivos para dizer sim. Dizer sim faz as pessoas felizes. Dizer sim me faz sentir útil, produtivo, necessário. Mas, dizer sim a tudo me põe em perigo de exaustão. Deus não me fez para correr continuamente com toda minha energia. A exaustão emocional chega. Eu fico cansado e improdutivo. 

É por isso que eu me identifico com Moisés. Ele havia se tornado o responsável por todo o reino de Israel! Ele passava seus dias resolvendo discussões e fazendo julgamentos. Quando seu sogro veio visitá-lo, compreendeu o problema e disse: "O que você está fazendo não é bom". Jetro deu a Moisés um sábio conselho. Até mesmo um líder mandado por Deus como Moisés é apenas uma pessoa. O trabalho do ministério deve ser compartilhado com outros. Precisamos aprender essa lição.
 

Estamos exaustos. O tanque de energia já se esvaziou há tempos, e, ainda assim, continuamos insistindo. Precisamos desenvolver um senso de equilíbrio entre fazer e deixar de fazer. Outras pessoas são chamadas para trabalhar conosco no reino de Deus. Então, devemos nos perguntar: "Que trabalho Deus está me dando? O que Deus está pedindo aos outros?"
 

Pense:
Por que fazer tudo sozinho, se outras pessoas são chamadas para trabalhar conosco no reino de Deus?
 

Ore:
Senhor, não nos deixes pensar que somos indispensáveis. Ajuda-nos a compartilhar o teu trabalho com os outros. E então ajuda-nos a servi-lo com o coração, a alma e a mente. Amém
 

 

" SEJA DILIGENTE NA ÚNICA ESCOLHA QUE VALERÁ PARA TODA A ETERNIDADE: SEJA ELA CERTA OU ERRADA"

12/09/2011 09:36

 Uma decisão que compete somente a você !

 

Quando somos crianças, não temos compromisso algum em pensar em Deus e na eternidade porque há tantas coisas que devemos descobrir e tanta brincadeira nos esperando!  Temos toda a vida pela frente.

Quando somos muito jovens somos muito autoconfiantes.  Temos nossas ideias, ilusões, planos e pensamos que nada poderá impedir que eles se realizem.

Quando nos casamos, estamos muito felizes para pensar na eternidade, em Deus, e na morte.  Temos de desfrutar da felicidade do momento!

 

Quando temos filhos, ficamos demasiadamente ocupados, temos de cuidar deles e garantir o seu futuro.  Deus pode esperar.

Quando envelhecemos será que vale a pena esperar em Deus?  Afinal, já vivemos uma vida mais ou menos correta.
Ficámos bem sem Deus até agora, para que alterar isso nessa fase da nossa vida?

Quando morremos – é muito tarde!  Tarde demais para se preocupar com o futuro, tarde demais para crer, tarde demais para se descobrir o Amor de Deus e se colocar ao abrigo da cruz de Jesus.  Tarde demais para ser salvo, eternamente tarde!

Não quero assustar VOCÊ CARO LEITOR  mas, queira ou não, o filme da sua vida está passando neste exato momento.  Qual será a sequência dele?  Hoje, para si, ainda é tempo de deixar Deus entrar na história da sua vida.  Não adie isso.
“Se hoje ouvirdes a Sua voz, não endureçais o coração…”, Salmo 95:7,8 

Meditação nº.2

 A GLÓRIA DE JESUS E A DOS HOMENS João 5:41 e 12:42,43 

Muita gente busca a sua própria glória, sempre passageira e que contrasta totalmente com a Glória que agora coroa a Pessoa do Senhor Jesus Cristo.

Pela força, homens poderosos criaram impérios; Jesus formou uma familia espiritual por Amor.

Grandes personagens perpetuaram a sua memória edificando mausoléos, porém, a tumba do Senhor está vazia e hoje Ele vive para Sempre ao lado do Pai.

Os homens de sucesso procuram mudar a sociedade; Jesus muda o coração das pessoas.

Correm de um continente ao outro promovendo as suas ideias; Jesus nunca saiu da Palestina.

Deixam como legado obras de arte para que os seus nomes jamais sejam esquecidos, Jesus edifica uma casa espiritual, invisivel ao olho humano.

Buscam os mais estranhos recordes; Jesus, o Filho de Deus, não precisa superar ninguém.

Amontoam fortunas; Jesus não possuia bens materiais.

Multidões de fãs rodeiam as “estrelas” dos desportos, das artes, da cultura; quando Jesus deixou a Terra, só tinha alguns discipulos.

O alvo do Filho de Deus era somente glorificar o Seu Pai.  Depois do milagre da multiplicação dos paes “sabendo, pois, Jesus que viriam buscá-lo para O fazer rei..,”, João 6:15.  Jesus nunca aceitou a glória humana, mas deseja que os Seus O adorem.

 

" CORAÇÃO EM PAZ, VIDA PACÍFICA"

12/09/2011 09:32

 JOÃO [14]

1 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

2 Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.

3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

4 E para onde eu vou vós conheceis o caminho.

5 Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?

6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

7 Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.

8 Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.

9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?

10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.

11 Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.

12 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai;

13 e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.

14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.

15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos.

16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre.

17 a saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.

18 Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.

19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis.

20 Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós.

21 Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.

22 Perguntou-lhe Judas (não o Iscariotes): O que houve, Senhor, que te hás de manifestar a nós, e não ao mundo?

23 Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada.

24 Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou.

25 Estas coisas vos tenho falado, estando ainda convosco.

26 Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.

27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

28 Ouvistes que eu vos disse: Vou, e voltarei a vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai; porque o Pai é maior do que eu.

29 Eu vo-lo disse agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós creiais.

30 Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim;

31 mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que eu amo o Pai. Levantai-vos, vamo-nos daqui.

" A VERDADE QUE LIBERTA PARA SEMPRE "

11/09/2011 14:36

Bispos de verdade e Bispos de mentirinha

 O titulo soa como que engraçado, e com um ar de ironia. Porém devo ressaltar que o assunto é sério e se trata de uma questão importante para todos nós. O titulo está baseado em uma pergunta que foi enviada  por e-mail ao  Padre Humberto Cabopianco – MSC  - de uma adepta de nome Maria de Oliveira. No qual ela questionava a ele se os bispos de várias igrejas ( Evangélicas – GRIFO NOSSO ) e seitas que aparecem na TV são verdadeiros ou mentirosos (pura enganação)? 

 E me interessei pelo tema e principalmente pela resposta do referido  padre onde ele respondeu que os verdadeiros bispos apostólicos são os do catolicismo romano enquanto que os outros são Bispos de mentirinha e reafirma a postura da Igreja católica romana em considerar que a tradição humana imposta aos seus adeptos está no mesmo nível das Escrituras Sagradas, deixadas por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo para a edificação da Sua verdadeira IGREJA aqui na terra, ou seja, àqueles que guardariam os seus ensinamentos e os praticariam com toda a diligência. Então julguei importante contestar tais afirmações à luz da Bíblia, que é a única e verdadeira fonte que ilumina o caminho para a libertação através do conhecimento da verdade que é Jesus ( João 14:6). E se analisarmos as Escrituras  com a  hermenêutica exegeticamente  correta, veremos que na época em que Jesus andou por este mundo;  Ele foi confrontado por várias religiões  dissidentes do próprio judaísmo e outras ainda de outros povos. Porém como a princípio Ele veio para os Judeus ( João 1:11), vamos  nos guiar somente por esta religião e avaliar o seus ensinamentos para termos um parâmetro comparativo com o Catolicismo. 

Em primeiro lugar podemos ver que Jesus foi recusado, menosprezado, inferiorizado, discriminado e perseguido por pregar doutrinas que não corroboravam com as que eles praticavam  e sabemos que havia muitas tradições que eram cumpridas por eles, as quais julgavam estar de acordo com Deus porém não estavam. A ponto de o próprio Senhor Jesus lançar isto diante de suas faces, Declarando que pelas suas tradições deixavam de cumprir a palavra de Deus honrando-o com os lábios e com o seu exterior, mas, negando-o com o coração, adorando a Deus em vão, ensinando doutrinas que são preceitos e tradições dos homens ( Mateus 15:1 a 20). 

Só esta verdade escrita na Bíblia,  já se torna preocupante em aceitar que as tradições estabelecidas pela igreja católica romana estaria nivelada ou em certos casos acima da autoridade das Escrituras, pois o próprio Senhor Jesus deixou bem claro que “nem só de pão viverá o homem, mas sim de toda a palavra que sai da boa de Deus”, quando estava enfrentando satanás no deserto. ( Mateus 4:1 a 11) Jesus fez valer a Palavra escrita e não as tradições humanas daquela época e como as Escrituras nos confirmam que Ele é o mesmo, ou seja, não mudou, não muda  e não mudará, nós também como seus discípulos não devemos mudar este princípio. (Hebreus 13:7 – Maláquias  3:6). 

O mais complicado é que todas as tradições estabelecidas pela I-C-A-R confrontam com os ensinamentos da verdadeira igreja de Cristo na qual eles ( a I.C.A.R ) professam ter a exclusividade  e  o domínio da verdade, sendo que ao serem expostos à luz da Bíblia, o que vemos realmente é o contrário, vemos muita hipocrisia e mentiras. Pois como podem os seus adeptos  discordarem  do seu fundador, alterando até mesmo o plano de salvação, santificação e redenção estabelecido pelo  próprio Deus que é Jesus. Mudando até mesmo o alvo da adoração que  é exclusivo de Deus e o atributo de eterno e incriável adotando-lhe uma mãe que segundo eles o teria gerado e para os cristãos que morreram pela  causa do evangelho e posteriormente  foram canonizados pela  I.C.A.R  como  santos aos olhos deles, criando imagens de várias formas para representá-los e dirigindo a estes petições, orações de louvor e agradecimentos, acendendo velas como forma de pagamento de promessas e de pecados ( indulgências)  e resgate de almas de um purgatório que só eles sabem onde fica, faz-se procissão e muitas outras tradições que confrontam claramente as escrituras sagradas e que explicitamente é condenada por Deus, por Jesus e pelos apóstolos. ( 1 Timóteo 2: 5 – Isaías 42: 8; Isaías 44: 1 a 20; Isaías 45: 20 ; Oséias 4: 6, 12 e 13; Jeremias 10; 1 coríntios 8: 1 a 7; 1 Coríntios 10: 14 a 21 ).

Infelizmente, também é com tristeza que relatamos os fatos que ocorreram no passado, onde através das suas tradições se cumpriu uma das profecias de Cristo, que declarou que eles matariam os servos de Deus, pensando estarem fazendo um serviço a Deus ( João 16:1 a 4). 

Ressaltando essa gravidade de se seguir as tradições dos homens através da palavra falada somente, fazemos menção à inquisição  - (Perseguição sistematizada a todos os que não rezavam pela cartilha do catolicismo: se não se submetessem à autoridade papal; tentassem ministrar ou interpretar as doutrinas bíblicas. A Inquisição operava através de emissários dos papas e instalou Tribunais Inquisitórios em várias partes do mundo. Aos "hereges" não era concedido o direito de defesa. Vários métodos de tortura foram inventados nessa época. Regra geral, os protestantes eram queimados vivos, alguns em fogo brando para aumentar o suplício. Foram vários os massacres. As vítimas mais notáveis, condenadas à fogueira, foram os santos John Wycliffe, John Huss, Jerônimo de Praga e Joana d'Arc. O destemido Martinho Lutero, o fundador da doutrina protestante, livrou-se da fogueira), 

Será que há algum ponto de coerência com o que podemos examinar nas Escrituras textuais deixadas pelos   profetas e pelos  apóstolos por intermédio  da inspiração que deve vir só do Espírito Santo em relação a que foi transmitida oralmente? 

Jesus ao ser confrontado pelo que ensinava aos seus discípulos: Ensinou  Ele  a matar aos seus opositores, ou como verdadeiramente ocorreu, a entregar-se a morte  por amor a Deus e Sua Palavra e aos seus próprios inimigos ( Lucas 54, 55, 56 )?  

 E mais profundo ainda é o fato de o próprio Senhor Jesus ter morrido  antes, servindo de exemplo. Sendo assim o que podemos analisar é  que   tal tradição conforme nos mostra  a historia da igreja, não se assemelha com as atitudes da Igreja, mas sim do Império que reinava sobre os povos naquela época, inclusive os judeus.

E este império era o de Roma. Onde seus imperadores exigiam adoração julgando-se deuses romanos  construindo sua própria imagem de escultura e colocando-as no templo judeu exigindo que fosse adorada  por todos que ali entrassem para adorar ao seu Deus. Hoje não se nota muita diferença, pois o mesmo formato deste reino é  facilmente   identificado onde seu reino se estabeleceu em Roma, no estado do vaticano e seus Reis  (papas) se declaram vicários de Deus. Sendo que conforme as Escrituras declaram: que o único substituto de Cristo, é o Espírito Santo  O Outro    Consolador, e Ele nos dirige por toda a verdade nos dando vida e não morte . ( João 14:26; 16:13,14,  João 16:7 ).

Conclusão :   Ao ser confirmada péla ICAR que as suas tradições são canônicas tanto quanto as Escrituras  Sagradas temos que analisar então um fato real para toda a humanidade. Pois, se tais tradições  visivelmente   se  contrastam com as doutrinas de Cristo ( Escrituras Sagradas ),  então surge uma questão primordial : Quem está mentindo? - Deus, ou o  catolicismo romano? Porém como as Escrituras declaram   que : “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso” e que “ Deus não é homem para que minta e nem filho do homem para que se arrependa” e que nada deveria ser retirada de Sua Palavra e também nada deveria ser acrescentada a Ela ( Números 23: 19; Tito 1: 2; Hebreus 6: 18; Romanos 3: 4; Deuteronômio 4: 2, Gálatas 3: 15, Apocalipse 22: 18 ). 

Não temos dúvidas de que mentiroso é quem se estriba em tradições humanas sem nenhum respaldo bíblico, 

que querem construir um edifício colocando um outro fundamento que não é Cristo ( 1 Corintios 3:10 e 11 ).

 

 

 

 P.S. >  SE ANALISARMOS A FUNDO OUTROS TEXTOS FICAREMOS MAIS PERPLEXOS AINDA.

 

 

 

Notas:

 - Fonte para refutação – Jornal do Amigo – ano 9 – num. 20 – Agosto 2011 – Jornal da Família Kerigma – FM 87,9 – Pirassununga – SP

- História da Igreja – José Ferraz

 - Heróis da Fé – Orlando Boyler 

 - A Historia dos Hebreus – Flávio Josefo – de Abraão a queda de Jerusalém – Obra completa

 - Bíblia Almeida Revista e Corrigida – Edição - 1995

 

  Autor : Elio A. Loiola  -  Apologista

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