Uma Corrida Rumo ao Alvo

 

“Livremo-nos de tudo que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé” (Heb 12:1b2a).

A vida cristã é comparada a uma corrida na qual entramos na pista e corremos rumo ao alvo. À nossa volta há uma galeria de espectadores que já correram e alcançaram a meta. Eles fazem uma forte torcida para que nós também sejamos vitoriosos na jornada. O alvo é Jesus, Autor e Consumador da nossa fé.

Imagine que você entrou na pista para correr. Quem são os seus torcedores? Abel, Enoque, Noé, Abraão, Samuel, Moisés, Pedro, Paulo… Uma multidão de vencedores, a galeria dos “heróis da fé.” A história de cada um deles é uma forma de torcida. Você olhará para o modo como venceram e será encorajado a prosseguir até à vitória final.

PONTO DE LARGADA

Uma corrida tem três fases: Largada, Percurso e Chegada. É importante conhecer bem o que encontrará no caminho e como prosseguir até alcançar o prêmio da vitória, que Paulo chama “coroa da justiça.” Entrar na corrida é vital. Correr bem é o desafio de todo o percurso; um sagrado dever. Chegar ao destino é o supremo alvo, que não se pode perder. Todos quantos entramos nessa corrida queremos chegar ao fim e fazer coro com o Apóstolo:

“Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2 Timóteo 4:7,8).

A largada é o lugar de onde o corredor parte. O mesmo acontece na corrida cristã. Há um ponto de partida: o lugar do encontro com Cristo. Sua entrada na corrida cristã passa por um dia de decisão. Um momento de uma escolha com consequências eternas. Exige, portanto, uma séria parada para reflexão.

Um dia Deus chegou ao Jardim do Éden e perguntou ao homem: “Adão, onde estás?” Ele havia acabado de fazer uma escolha desastrosa. Rejeitara seguir o caminho da vida, da comunhão com o seu Criador, e seguira a voz do tentador. Escolhera o caminho da morte. A trilha da solidão de Deus. Uma existência independente do seu Pai Deus, a razão da sua própria existência.

Resultado? O vazio se apoderara da sua alma e a culpa cravara garras prisioneiras em seu coração. Adão se vira, de repente, mergulhado no medo, na culpa, no pecado que a própria escolha produzira. Tornara-se fugitivo do Criador.

Ouvindo a costumeira voz de Deus no Jardim, em vez de correr ao Seu encontro, como dantes, correu para um falso esconderijo. A mesma voz que outrora fazia saltar o coração de alegria, desta vez lhe causava pânico e terror.

“Adão, onde estás?” Num estado de morte espiritual; distante, moral e espiritualmente, do Criador.

“Onde estás?” Esta é a voz de Deus ecoando em cada ouvido e esperando uma resposta. Onde estás em relação ao teu Criador? Este é teu momento de parada; de reflexão; de escolha; de decisão.

"QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS!" (Apoc. 2:7)