ISLAMISMO

O Rei dos Judeus

Multidões, que pouco ou nada pensam sobre Deus ou Cristo, aceitam que há mais de 2000 anos Jesus nasceu em Belém e “que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?” (Mt 2.1-2). Estranhamente, muitos cristãos que crêem que Jesus nasceu “Rei dos judeus” não atribuem a esse título um significado literal, especialmente que ele tenha algo a ver com judeus. Profecias que falam de Cristo reinando sobre o mundo a partir do trono de Davi, em Jerusalém, são interpretadas como metáforas que se referem ao Seu presente reinado a partir do céu.

A cidade de Davi

Jerusalém foi fundada pelo rei Davi há 3000 anos atrás. A Bíblia se refere a Jerusalém como “cidade de Davi” por mais de 40 vezes. Lá Deus estabeleceu o trono de Davi para sempre, e desse trono o Messias, o Rei dos judeus, descendente de Davi, deve reinar sobre Israel e sobre o mundo (2 Cr 6.6; 33.7; 2 Sm 7.16; Sl 89.3,4,20,21,29-36, etc.). Na Bíblia, Jerusalém é citada mais de 800 vezes e é peça central nos planos de Deus. Lá Ele colocou Seu nome para sempre.

O que há por trás do anti-semitismo?

Satanás tem inspirado 3000 anos de anti-semitismo sabendo que somente o Messias, descendente de Abraão, Isaque e Jacó, pode derrotá-lo. Destruindo todos os judeus, ele teria evitado o nascimento do Messias. Satanás perdeu esse “round”. Mas se todos os judeus fossem destruídos hoje, Deus não poderia cumprir Suas promessas de que Cristo reinará como Rei dos judeus, no trono de Davi, em Sua Segunda Vinda. Deus seria, então, um mentiroso e Satanás, o vencedor. A integridade e os propósitos eternos de Deus estão ligados à sobrevivência de Israel!

A quem pertence Jerusalém?

Yasser Arafat afirma que Israel sempre pertenceu aos árabes e que Jerusalém tem sido uma cidade árabe por milhares de anos. Na realidade, Jerusalém não é sequer mencionada no Corão. Em 15 de julho de 1889, o jornal Pittsburgh Dispatch declarou que, dos 40.000 residentes de Jerusalém, 30.000 eram judeus e a maioria dos outros eram cristãos. Em 1948, quando Israel declarou sua independência, somente 3 por cento da “Palestina” pertencia aos árabes.

Israel tem seu Knesset (Parlamento) em Jerusalém. Mas o mundo não aceita isso e as embaixadas estrangeiras se localizam em Tel Aviv. Desafiando a Deus e Seu Rei (leia o Salmo 2), o mundo tem seus próprios planos para Jerusalém.

Aqui confrontamos os aspectos mais amplos da guerra anti-semítica contra Deus e o Rei dos judeus: a tentativa de controlar Jerusalém e a terra de Deus (Lv 25.23). Inacreditavelmente, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aplicou quase um terço de suas deliberações e resoluções a Israel, um país com menos de um milésimo da população do mundo! As Nações Unidas jamais condenaram os árabes pelo seu terrorismo, mas Israel já foi condenado mais de 370 vezes por se defender. Em março de 1999, Israel foi novamente notificado pela União Européia de que esta “não reconhece a soberania de Israel sobre Jerusalém”. Numa bula papal, no Jubileu do Ano 2000, o papa João Paulo II mais uma vez rejeitou a soberania de Israel sobre Jerusalém.

Jerusalém pisada pelos gentios

Estamos vendo o cumprimento contínuo da notável profecia de Cristo: “Jerusalém será pisada por eles, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24). A retomada de Jerusalém Oriental pelos israelenses em 1967 parecia marcar o fim dos “tempos dos gentios”. No entanto, num lance surpreendente, Israel devolveu o monte do Templo aos cuidados do rei Hussein, da Jordânia, deixando o próprio coração de Jerusalém nas mãos dos gentios. Mais tarde [através do "Wagf", a entidade muçulmana que passou a administrar o local], Yasser Arafat e sua OLP assumiram o controle do monte do Templo.

Evangélicos com doutrina católica

A doutrina católica romana de que a nação de Israel foi substituída por aquela Igreja tem se espalhado progressivamente também entre evangélicos. Essa substituição de Israel é uma forma sutil de anti-semitismo. Ao invés de mandar os judeus para as fornalhas, nega-se sua importância e até mesmo sua existência: por alguma distorção na História, os comumente chamados judeus não seriam realmente judeus – os verdadeiros judeus seriam os mórmons, os “israelitas britânicos”, os católicos ou os cristãos.

Parceiros de Satanás

O vergonhoso horror do anti-semitismo ao longo da História revela o coração humano. Satanás achou milhares de parceiros (muitos dos quais se diziam cristãos), ávidos por amaldiçoar, perseguir e até mesmo matar o povo escolhido de Deus. Roosevelt, Churchill e outros líderes aliados conheciam a “solução final do problema judeu” de Hitler e nada fizeram. Mesmo as nações neutras, como a Suíça e a Suécia, devolveram judeus refugiados às fornalhas de Hitler.

O objetivo do islamismo

Incrivelmente, um típico livro escolar da Jordânia iguala sionismo com nazismo. Entretanto, os árabes aplaudiram e ajudaram Hitler – e o islamismo busca colocar em prática a “solução final” de Hitler até hoje. Líderes políticos e religiosos muçulmanos estão continuamente fazendo ameaças hitlerianas na TV e nas rádios, pelos alto-falantes nas mesquitas ou nas ruas. A batalha entre Javé, o Deus de Israel, que ama os judeus como povo escolhido, e Alá, o deus do islamismo, que os odeia com furor, está alcançando um clímax apavorante.

Exterminar os judeus é dever de todo muçulmano religioso. Os muçulmanos sonham em destruir Israel. Os assassinos de inocentes cidadãos israelenses são exaltados em todo o mundo árabe e seus nomes são dados a feriados e ruas. Também são feitas comemorações em homenagem a terroristas. Os líderes islâmicos têm invocado um reavivamento espiritual como chave para a destruição de Israel – e o fundamentalismo islâmico, que descaradamente emprega o terrorismo, está agora se espalhando pelo mundo.

Todos os estudiosos islâmicos concordam que é dever sagrado de todo muçulmano, em qualquer idade, promover a jihad (guerra santa) sempre que possível, a fim de submeter o mundo inteiro ao islamismo. Há mais de 100 versos no Corão que falam em lutar e matar em nome da jihad. Um ministro do Gabinete líbio declarou: “A violência é a mais positiva forma de oração dos muçulmanos”.

Saddam Hussein, apesar de ter invadido o Kuwait, é idolatrado por milhões de árabes porque seus mísseis “Scud” atingiram pesadamente alvos civis israelenses e ele, repetidamente, faz convocações para que se destrua Israel. Quando Kaddafi esbraveja que “a batalha contra Israel será tamanha que… Israel deixará de existir!”, ele fala em nome de cada muçulmano. Maomé, o profeta fundador do islamismo, declarou que “a última hora não chegará antes que os muçulmanos lutem e matem os judeus”.

O desejo islâmico de exterminar Israel é ensinado desde a infância. Um ministro da Educação da Síria escreveu: “o ódio que inculcamos nas mentes das nossas crianças desde o berço é sagrado”. Um livro de ensino médio do Egito atesta: “Israel não sobreviverá se os árabes se mantiverem firmes no seu ódio”. E um livro de quinta série declara: “os árabes não param de agir em direção ao extermínio de Israel”. É um ato suicida de Israel trocar terra estratégica pela “paz” se é ameaçado por tamanhos inimigos – mas o mundo o tem forçado a fazê-lo.

O que o islã entende por “paz”?

Maomé mostrou aos muçulmanos como fazer “paz”. Em 628 d.C. ele fez um tratado de paz com sua própria tribo kuraish. Dois anos depois, repentinamente ele atacou Meca e massacrou todos os homens. Arafat declarou publicamente: “em nome de Alá… eu o estou considerando (o acordo de paz entre Israel e OLP) tanto quanto nosso profeta Maomé considerou o acordo com a tribo kuraish… Paz, para nós, significa a destruição de Israel…” Não há lugar para o Rei dos judeus! Assim é o islamismo – preste bem atenção!

Armas de aniquilação

As nações muçulmanas estão se armando com mísseis, armas químicas, biológicas e nucleares. A Síria tem fabricado milhares de ogivas químicas, tem enormes estoques de armas biológicas e triplicou seu poderio aéreo e militar desde a guerra de Yom Kippur em 1973. O mundo inteiro sabe que essas armas têm apenas um propósito: destruir Israel. Mas Israel também possui armas nucleares (em novos e eficientes submarinos) e, se necessário, as usará. Então, quem promoverá a paz?

Cristo advertiu a respeito dessa incrível destruição e que ninguém seria salvo na terra se Ele não interviesse para fazê-la cessar (Mt 24.21-22). Essa impressionante profecia anunciava as modernas armas de hoje. Não é de se admirar que o Deus da Bíblia, que por doze vezes chama a si mesmo de“o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó”, prometa repetidamente proteger Israel e Jerusalém nos últimos dias! Tendo feito Israel renascer em 1948, Deus completará o Seu propósito. Ele declara:“Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Acaso, eu que faço nascer… diz o Senhor… fecharei a madre?” (Is 66.8-9).

O mundo rebelde

Em sua louca rebelião contra Deus, o mundo faz seus próprios planos e rejeita o “Rei dos judeus” e Sua promessa de paz internacional reinando do trono de Davi em Jerusalém. Um governo mundial humanístico é um ideal que tem sido buscado desde Babel. Em 1921 foi estabelecido o Council on Foreign Relations – CFR (Conselho de Relações Exteriores). No ano seguinte, sua publicaçãoForeign Affairs (Relações Exteriores) afirmou que não haveria “paz ou prosperidade para a humanidade… até que fosse criado algum tipo de sistema internacional…”. Em 1934, H.G. Wells declarou: “é preciso que se estabeleça uma fé e uma lei comum para a humanidade… A principal batalha é uma batalha educacional”. As crianças estão sendo educadas para rejeitar a Deus e aceitar o Anticristo. Em 1973, no Saturday Review of Education, Gloria Steinem, líder feminista, afirmou que, por volta do ano 2000, “nós iremos, espero eu, criar nossos filhos para acreditarem no potencial humano, e não em Deus”.

Em maio de 1947, Winston Churchill declarou: “A menos que se estabeleça e comece a dominar um eficaz supergoverno mundial…, as perspectivas de paz e progresso humano são obscuras e duvidosas…”. Em 1948, no artigo UNESCO: Its Purpose and its Philosophy (UNESCO: Seu Propósito e Sua Filosofia), Sir Julian Huxley, o primeiro diretor-geral daquele organismo, explicou que “a filosofia geral da UNESCO deveria ser um humanismo científico mundial, global em sua extensão e evolutivo na sua prática… para ajudar no surgimento de uma cultura mundial única…” O Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, declarou que “o conceito de soberania nacional” está sendo redefinido e deverá ser colocado de lado. Num avanço rumo a uma religião mundial, “as Nações Unidas estenderam seu papel de manutenção da paz para o território espiritual” e convocaram “sua primeira cúpula de líderes religiosos mundiais”.

Decepção com governos humanos

Independentemente do tipo de governo, os governantes são egoístas e opressores. Esse fato tem sido demonstrado repetidas vezes em muitas partes do mundo. A África se livrou do domínio colonial dos brancos. No entanto, ao invés da liberdade prometida, houve nova servidão sob déspotas negros. No lugar de paz e prosperidade, o caos, a pobreza, a intranqüilidade, as guerras étnicas e tribais são crescentes, com negros matando negros e a repetição de golpes e revoluções com que nada se ganha.

O comunismo também já foi uma grande esperança. A revolução comunista na Rússia foi financiada em grande parte por alguns dos homens mais ricos e poderosos da América. Em 1928, John Dewey escreveu no The New Republic que o comunismo, cujo ateísmo obrigatório exaltava, iria “neutralizar e transformar… a influência da família e da Igreja” e, finalmente, atingiria os objetivos estabelecidos no Manifesto Humanista.

Tudo soava tão bem: igualdade para todos. Mas aqueles que impuseram essa “igualdade” eram déspotas em busca dos seus próprios interesses egoístas, oprimindo e roubando quem estava abaixo deles. A corrupção prosperou na Rússia e na China e continua prosperando em cada nação comunista.

A trajetória cruel do islamismo

O mesmo também é verdade em relação ao islamismo. Maomé impôs o islamismo com a espada. Assim que ele morreu, muitos árabes tentaram abandonar o islamismo mas foram forçados a voltar à submissão nas Guerras de Apostasia, em que dezenas de milhares foram mortos. Isso também não trouxe paz. Os companheiros e parentes mais próximos de Maomé lutaram, barbaramente, para conquistarem a liderança, matando uns aos outros em nome de Alá e de seu profeta morto. Milhares de seguidores de Maomé foram massacrados por alguma facção rival.

O islamismo não mudou. Entre 1948 e 1973 houve 80 revoluções no mundo árabe, 30 das quais foram bem sucedidas, incluindo o assassinato de 22 chefes de Estado. Os sunitas, a maior seita islâmica, e os xiitas, a segunda maior, ainda lutam uns contra os outros. Na guerra de oito anos entre o Irã e o Iraque foram usadas 1.000 toneladas de gases venenosos e houve mais mortes do que na Primeira Guerra Mundial. O islamismo não consegue obter paz nem mesmo entre os muçulmanos. No entanto, o primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que o islamismo é sinônimo de “paz, tolerância e uma força para o bem”. Incrivelmente, nos EUA a Catedral de Cristal (de Robert Schuller) mantém o “Instituto Cristão e Muçulmano Conjunto Pela Paz”. Paz? Que paz seria essa?

Ditaduras islâmicas e democracia israelense

Os países islâmicos são ditaduras dominadas por assassinos inescrupulosos e terroristas internacionais como Saddam Hussein do Iraque, Kaddafi da Líbia e Assad da Síria. Em nome de Alá eles prendem, torturam e matam dezenas de milhares dos seus próprios cidadãos e treinam e financiam o terrorismo mundial. Nos territórios da OLP, entregues por Israel, assim como em todos os países muçulmanos, não há liberdade de consciência, de expressão, de religião, de voto ou de imprensa.

Israel é a única democracia do Oriente Médio e ali existem os problemas típicos de uma democracia. A “Terra Santa” está contaminada por drogas, pornografia, prostituição, rebeldia juvenil, estupro, roubos e crimes. Israelenses são jogados uns contra os outros pelo egoísmo. A violência doméstica atinge mais de 200.000 mulheres israelenses por ano. A selvageria nas escolas israelenses se iguala à dos Estados Unidos. Os crimes violentos entre jovens israelenses mais do que duplicaram de 1993 até 1998. Há hostilidade entre israelenses religiosos e seculares e a desilusão com o judaísmo é crescente, especialmente entre a juventude.

Sacrifício pelo pecado

Se Jeremias estivesse vivo hoje em dia, mais uma vez advertiria Israel sobre o julgamento que virá por seu pecado. Israel precisa arrepender-se diante do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Mas, e se isso viesse a acontecer? Os rabinos não têm como oferecer perdão para pecadores arrependidos. Há mais de 1900 anos eles não têm Templo nem sacrifícios pelo pecado – exatamente como foi previsto (Os 3.4; Lc 21.20-24).

Por que Deus profetizaria e permitiria essa condição? A única resposta lógica é ter enviado Jesus, o Messias: como Cordeiro de Deus, Ele morreu pelos pecados dos judeus e dos gentios. Se a Sua morte na cruz foi o sacrifício maior, então os sacrifícios do Antigo Testamento tornaram-se desnecessários. Essa é a única explicação para Deus ter deixado Israel sem Templo ou sacrifícios por todos esses anos.

As Escrituras hebraicas contêm mais de 300 profecias contando quando e onde o Rei dos judeus nasceria, falando tudo sobre Ele, inclusive de Sua rejeição, crucificação e ressurreição. Todas essas profecias se cumpriram ao pé da letra em Jesus Cristo. Se Ele não é o Messias, então não há Messias. No dia exato revelado pelo anjo Gabriel a Daniel (Dn 9.25), Jesus entrou em Jerusalém e foi aclamado como o Messias, como Zacarias havia profetizado (Zc 9.9). A seguir, Ele foi crucificado pelos nossos pecados e ressuscitou, como os profetas de Israel tinham previsto. Na cruz, sobre a Sua cabeça, Pilatos escreveu a acusação: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus” (Mt 27.37).

A volta do Messias

De acordo com os fatos históricos incontestáveis e os próprios profetas de Israel, os que esperam aprimeira vinda do Messias estão 2000 anos atrasados. A única esperança para Israel é Suasegunda vinda. Tragicamente, será preciso que a batalha de Armagedom aconteça para que Israel reconheça o seu Messias. Quando Javé aparecer pessoalmente para salvar Israel da destruição, todos os judeus vivos verão que Ele é o Homem que foi traspassado e morto pelos seus pecados e ressuscitou, o próprio Messias prometido por seus profetas, a quem eles rejeitaram. Então todo o Israel ainda vivo virá a crer (veja Rm 11.26-27). E o Rei dos judeus finalmente “reinará para todo o sempre”! Por enquanto, Ele oferece perdão, paz, vida eterna e um reinado benevolente no trono de todo coração que se abrir para Ele.

(Dave Hunt - TBC 12/99 )

 

   

Sempre lemos em sites e livros muçulmanos a escandalosa mentira: “No Islã homens e mulheres têm o mesmo valor”. Será que os muçulmanos ocidentais acham que somos tapados a ponto de pensar que vamos acreditar em suas mentiras estapafúrdias? Será que os irmãos brasileiros ou os teólogos do Islã acham que somos obtusos e que de nós podem esconder os crimes do Islã e do seu profeta?
Os muçulmanos gostam de defender a tese de que o seu profeta trouxe isonomia entre homens e mulheres, além de uma grande valorização do sexo frágil. Há várias questões aqui que precisam ser levadas ao conhecimento do público. É verdade que no tempo de Maomé havia tribos beduínas que davam pouco valor à mulher, e esse desprezo pela mulher nós temos até hoje – e o islamismo é um dos exemplos desse lamentável episódio da História. Agora, também é verdade que havia muitas tribos que exacerbavam a mulher e até as cultuavam como deusas. Nas sociedades romana e grega, nos tempos da fundação do Islã, temos fatos que mostram que as mulheres tinham uma envergadura social considerável diante dos homens. As romanas e gregas podiam exercer o divórcio tanto quanto o esposo e tinha seus diretos civis assegurados por lei. Há na História de Roma mulheres poderosíssimas com virtudes até superiores aos homens. Na mitologia grega há também várias deusas poderosas e que despertavam fascínio nas sociedades e as faziam totalmente matriarcais. O orientalista Margoliouth, em sua obra “Maomé e a ascensão do Islã”, retrata que “Em algumas (tribos árabes antes do Islã), o nascimento de uma filha era ocasião de felicitações especiais, em alusão ao dote ou dinheiro que traria aos pais”. Mostra também que em alguns casos “a dissolução do casamento era prerrogativa da mulher, não do homem… As instituições do paganismo não eram desfavoráveis à preeminência das mulheres que tinham os atributos da coragem ou do discernimento”. Então, o que vemos na historiografia, é que na época do profeta havia mulheres que possuíam status na sociedade e condições sociais para oferecer mais para o sexo feminino do que o proposto pelo profeta. A própria Karen Armstrong, em sua obra de Apologética em favor do Islã “Maomé: Uma Biografia do Profeta” mostra que Khadija, a primeira esposa do profeta, era uma viúva rica e bem sucedida, tanto que comprou a fidelidade do “santo” homem (ele só teve várias esposas depois da morte de Khadija).
O que compreendemos é que nos tempos do profeta já havia sociedades bem mais avançadas no cuidado com as mulheres e que a proposta alcorânica é inferior às já existentes na Arábia do século VII. Infelizmente, Maomé preferiu fazer uma dogmática retrógrada que envergonharia o mais pagão dos romanos e deixaria pasmado o mais singelo cristão grego do seu tempo. Ele foi conspurco, promíscuo e covarde com as mulheres. O Alcorão, escrito por ele (supostamente), é um livro que anatemiza, amaldiçoa, desvaloriza, desprestigia e estigmatiza as mulheres, deixando-as em uma situação inaceitável para a convivência em nossa sociedade. Corrobora comigo Margoliouth ao afirmar em sua obra que “…o Alcorão assegura que o nascimento de uma filha era considerado um infortúnio… Mesmo no período civilizado do califado, constatamos que a morte de uma filha na infância era vista como motivo para congratulações, sendo o pai, portanto, poupado de uma possível fonte de risco para sua honra”.
É impossível aceitar o desrespeito do Islã para com as mulheres e vamos mostrar o porquê disso dentro do próprio Alcorão citando alguns pontos.
A vontade da mulher é subjugada pelos desejos do marido. A fêmea deve estar sempre à disposição do macho, como se fosse um objeto seu que tem que servir para o deleite do homem.
Diz o Alcorão: “Vossas mulheres são vossas semeaduras. Desfrutai, pois, da vossa sementeira, como vos apraz” (Surata 2.223)
Corrobora com isso a hadith (ditos e feitos do profeta): “Se um homem convida sua esposa para dormir com ele e ela se recusa a ter com ele, então, os anjos enviam sua maldição sobre ela até a manhã.” (Bukhari)
Os maridos estão um grau acima de suas esposas e até no inferno a mulher é inferior ao homem.
O Alcorão na Surata 2.228 diz: “… embora os homens tenham um grau sobre elas”.
Veja a hadith: “O Profeta disse, Eu olhei para o Paraíso e encontrei pessoas pobres compondo a maioria dos habitantes; e eu olhei para o Inferno e vi que a maioria dos habitantes eram mulheres.” (Bukhari). Aqui é explicitada a visão estereotipada de Maomé, mostrando que a maioria dos habitantes do inferno são as mulheres, isso porque elas são ingratas e duras para com seus esposos. Entretanto, não há uma hadith que fale da dureza dos maridos para com suas esposas e dos muitos maus tratos perpetuados sobre o sexo feminino pelos algozes maridos.
O homem deve ganhar o dobro da partilha da herança que a mulher.
Diz o Alcorão na Surata 4.11: “Daí ao varão a parte de duas filhas”.
Claro, isso é absurdo e uma injustiça sacramentada. A mulher muçulmana não tem como fugir disso. Caso ela exija do irmão que a herança seja repartida de acordo com as leis democráticas (dos países ocidentais), ela se tornará uma transgressora da lei maometana. Os muçulmanos não têm como negarem: ou aceitam o Alcorão e admitem que a mulher é inferior ao homem, ou aceitam que isso é uma injustiça e que sua religião cometeu uma tirania histórica ao negar às mulheres um direito certo.
O testemunho de uma mulher vale metade do testemunho de um homem.
O Alcorão na Sura 2.282 diz: “… Chamai duas testemunhas masculinas dentre vossos ou, na falta destas, um homen e duas mulheres de vossa preferência …”
E ainda, o próprio profeta explica o porquê disso: “Não é que o testemunho de uma mulher equivale à metade do de um homem? As mulheres disseram, Sim, Ele disse: Isso é por causa da deficiência da mente feminina.” (Bukhari).
Está resolvido. Para o Islã o testemunho de uma mulher só pode valer metade do de um homem e isso devido ao fato de sua deficiência mental. Pessoalmente, penso que uma mulher no Ocidente aceitar esse tipo de coisa, só tendo mesmo deficiência mental.
Escravas são propriedades sexuais de seus donos masculinos e o livro “sagrado” do islamismo aprova esta conduta
O Alcorão na Surata 4.24 diz: “E vos é proibido esposardes as mulheres casadas, exceto as escravas que possuís … ”
Samir El Hayek, um dos teólogos mais relevantes no Brasil, diz o seguinte sobre o texto vergonhoso: “… isto é, as cativas da guerra contra aqueles que perseguem a fé… era permitido o casamento com as cativas casadas…” Ou seja, os homens podem casar com mulheres casadas de infiéis. Pior, admitem a possibilidade de se ter escravas ainda hoje. El Hayek chega admitir que ainda hoje em nossa sociedade ocidental existam casos de “escravidão branca”, mostrando que tal absurdo continua sendo tangível, apesar do fato ser visto de uma (fonte) hodierna. Acho que ele está se referindo a mulheres que são cativas no mundo da prostituição. Sei que é uma tentativa desesperadora na possibilidade de argumentação explicativa do texto obtuso e obscuro do Alcorão. Seria mais fácil admitir que tal impropério não seja mais válido pra hoje – mas fazer o quê, se o besteirol alcorânico não pode ser alterado?
Um homem pode ser polígamo com até quatro esposas, mas a mesma regra não se aplica às mulheres – elas não podem ter quatro maridos, pois seriam adúlteras e, por conseguinte, apedrejadas.
Surata 4.3: “podereis desposar duas, três ou quatro das que vos aprouver, entre as mulheres. Mas, se temerdes não poder ser equitativos para com elas, casai, então, com uma só, ou conformai-vos com o que tendes à mão…”
Alguém poderia argumentar que este texto traz em si uma cosmovisão tribal impraticável em nossos dias e como tal, para ser entendido, precisaria ser reinterpretado e contextualizado. Infelizmente, isso não poderia ser feito, pois para os muçulmanos o Alcorão não deve ser contextualizado ou reinterpretado, mas vivido na íntegra. Tanto é verdade que em países muçulmanos a poligamia é normal e até sacramentada como boa e religiosa. Mas o texto é pior do que parece, ele não só autoriza o homem a ter até quatro esposas (sendo uma injustiça com as mulheres que não têm o mesmo direito), mas a desfrutar vulgarmente das escravas que esse homem possa ter – “conformai-vos com o que tendes à mão”. A nota de rodapé do Alcorão traduzido por El-Hayek confirma que o texto se refere a escravas cativas. Não sei se o leitor já percebeu o grau de crueldade de Alá. O texto manda, se o homem tiver dinheiro, a ter quatro esposas com equidade entre elas. Agora, caso ele não tenha tantos recursos, pode-se contentar em abusar vulgarmente das suas escravas-objetos. Nem na Bíblia Satânica o diabo consegue ser mais sórdido do que Alá. Como costuma bazofiar o jornalista Boris Casoy – “Isso é uma vergonha”. Se eu fosse muçulmano, com certeza teria embaraço de ler um livro tão retrógrado e maldoso como o Alcorão.
Maomé desonrava as mulheres conscientemente e ao sabor dos seus próprios desejos sexuais
O Alcorão, na Surata 33.50 mostra isso: “Ó Profeta, em verdade, tornamos lícitas, para ti as esposas que tenhas dotado, assim como as que a tua mão direita possui (cativas ou escravas), que Deus tenha feito cair em tuas mãos, as filhas de teus tios e tias paternas, as filhas de teus tios e tias maternas, que migraram contigo, bem como toda a mulher fiel que se dedicar ao Profeta, por gosto, e uma vez que o Profeta queira desposá-la; este é um privilégio exclusivo teu, vedado aos demais fiéis. Bem sabemos o que lhes impusemos (aos demais), em relação às suas esposas e às que suas mãos direitas possuem, a fim de que não haja inconveniente algum para ti. E Deus é Indulgente, Misericordioso”.
Maomé teve na sua vida, além de Khadija, mais 12 esposas segundo a pesquisadora e escritora Sherry Jones. Ele realmente viveu, mesmo pra sua época, como um desregrado na questão sexual. Pior, sacramentou sua atitude banal como santa e religiosa colocando o texto no Alcorão como se ele estivesse recebendo uma autoridade especial vinda do céu pra ter as suas 13 esposas. Esta atitude desrespeita não só as mulheres, mas coloca em dúvida toda a inspiração do livro sagrado dos islâmicos. E mais, os muçulmanos gostam de dizer que Maomé foi apenas um profeta e um homem comum, mas ao ter tantas esposas e limitar a quatro aos seus seguidores, colocou-se como um ser que merecia mais que os outros as dádivas sexuais de Alá. O apetite sexual do profeta era tanto que até a sua nora ele reivindicou em casamento, sendo o seu filho adotivo obrigado a deixá-la para seu pai. Também reivindicou em casamento a filha do seu melhor amigo, Abu Back, de apenas nove anos. O quadro psicológico que descrevemos aqui sobre a vida de Maomé, mostra que, mesmo para aqueles dias, estava fora da realidade normal de um homem. Ele foi um impiedoso e opressor para as mulheres! O Alcorão é injurioso ao sexo feminino! Toda mulher que se preze deveria repudiar o desrespeito perpetrado pelo islamismo.
Maridos podem bater em suas esposas pelo motivo que lhe apraz. Até mesmo se eles temerem a desobediência, a surra pode ser merecida.
O Alcorão na Surata 4.34 diz:“… àquelas de quem temeis a desobediência, exortai-as, pois, e abandonai-as no leito, e batei-lhes”.
É repulsivo ler esse tipo de coisa, mas o marido muçulmano pode bater em sua esposa (ou esposas) sempre que ele achar que ela merece. A banalidade da violência é corriqueira e justifica a argumentação da escritora Ayaan Hirsi Ali de que o Islã é uma religião violenta por natureza. No Brasil, mesmo sem esse tipo de incentivo, já temos em demasia violência contra a mulher. Diante desse quadro, uma lei chamada “Leia Maria da Penha” foi criada para colocar na cadeia os maridos violentos. Parece que aos poucos estamos vencendo essa batalha, mas se a ideologia islâmica vier com força sobre nosso território, poderemos ter um lamentável retrocesso. Esperamos que isso não ocorra.
Concluindo
Sei que muito mais poderia ser dito, mas o espaço aqui não comporta todas as ofensas, sandices e desrespeitos dirigidos às mulheres no Alcorão. Termino meu artigo com um texto do livro “Nômade” de Ayaan Hirsi Ali: “A mente muçulmana precisa ser aberta… o Islã se ergue sobre a desigualdade sexual e a abdicação da responsabilidade e da escolha individual. Isso não é apenas feio – é uma monstruosidade… Maomé diz que meu marido pode me bater e que eu tenho metade do valor de um homem. Serei eu quem desrespeita Maomé ao criticar seu legado ou será ele quem me desrespeita?”.
 
Assista o vídeo e veja do que estamos falando:

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O Islã no Brasil

O Islã no Brasil conta com 35.167 seguidores, segundo dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Porém, algumas instituições islâmicas brasileiras consideram que o número de seguidores é muito superior a isso. A Federação Islâmica Brasileira defende que há cerca de 1,5 milhão de fiéis do Islã no país e estima que 50 mesquitas e mais de 80 centros islâmicos estão espalhados pelo Brasil. No censo anterior, de 1991, o IBGE não tratou o islamismo de maneira isolada, estando os muçulmanos incluídos na categoria de “outras religiões”, um grupo que englobou quase 51.000 brasileiros. Mais recentemente, o número de brasileiros convertidos ao islã cresceu

25% entre 2001 e 2o12.

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A maior parte dos muçulmanos brasileiros vivem nos estados de São Paulo e Paraná, mas também existem comunidades significativas em Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Grande parte desses muçulmanos são descendentes de imigrantes sírios e libaneses que fixaram residência no país durante a Primeira Guerra Mundial na iminência da dissolução do Império Otomano. O Brasil também recebeu uma quantidade significativa de refugiados dos conflitos entre israelenses e palestinos, da Guerra do Líbano de 1982 e dos recentes conflitos no Iraque.

A convergência de imigrantes árabes para a fronteira do estado do Paraná com o Paraguai fez com que a região, especialmente a cidade de Foz do Iguaçu, seja um dos locais de maior concentração de muçulmanos no país. Proporcionalmente, a cidade possui a maior comunidade islâmica do Brasil.

Na cidade de São Paulo existem cerca de dez mesquitas, dentre as quais a Mesquita Brasil, na Avenida do Estado (centro da cidade) – cujas obras de construção começaram em 1929 e que foi a primeira mesquita edificada na América Latina. Há ainda templos e salas de oração espalhados por outros dez estados (Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina) e no Distrito Federal.

História do islamismo no Brasil

O islamismo na África subsariana repercutiu de forma indireta na história do Brasil colonial, uma vez que muitos escravos trazidos ao país praticavam o islamismo. A maioria desses escravos exercia atividades agrárias, mas os escravos das áreas urbanas ultrapassaram o limite da relação com seus senhores, entrando em contato com diferentes grupos sociais, fazendo com que o islamismo se propagasse mais rapidamente. No contexto urbano, os escravos muçulmanos se diferenciavam dos demais por não aceitarem a imposição religiosa de seus senhores. Os senhores convertiam seus escravos ao catolicismo através do batismo, ignorando as crenças dos mesmos, mas isso contribuiu para que os muçulmanos ficassem ainda mais unidos em sua prática religiosa.

Em 1835, os escravos muçulmanos organizaram a Revolta dos Malês, na Bahia contra a escravidão. Alguns historiadores assinalam a notável organização do movimento, de modo que pode ser constatado o Jihad Fi Sabilillah (“esforço pela causa de Alá”) durante a revolta. A revolta foi importante para o enfraquecimento do sistema escravocrata, mas seus principais líderes, quando capturados em batalha, foram devolvidos ao continente africano, pois os militares temiam que caso fossem mortos a fé dos combatentes aumentaria.

Antes de chegar ao Brasil, Heitor Furtado de Mendonça, padre português e primeiro inquisidor oficial em terras brasileiras, visitou colônias portuguesas na África, onde identificou os procedimentos religiosos dos nativos daquele continente, tendo adentrado pelo Reino de Benin, que, mediante aliança político-comercial com Portugal, serviu de porto para o comércio de escravos. Já no Brasil, Furtado assinalou os costumes dos “maometanos” (seguidores de Maomé), tais como a oração de Salatul Juma, o não-consumo de carne ou gordura de porco e de bebidas alcoólicas, a escrita decaracteres árabes e a leitura de livros como o Alcorão.

Desde 2001, o número de convertidos ao islã no país aumentou significativamente. Segundo Paulo Hilu da Rocha Pinto, autor de Islã: Religião e Civilização – Uma Abordagem Antropológica, este fluxo foi marcado pela exibição da telenovela O Clone. Segundo ele, foi a obra que “introduziu no imaginário cultural brasileiro imagens bastante positivas dos muçulmanos como pessoas alegres e devotadas à família”

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3_no_Brasil

 

 

Islamismo

 

 

De onde vêm as 72 virgens?
 
Supondo que a religião islâmica realmente assegure 72 virgens aos que morrem em nome de Alah. Será que esta graça está reservada aos mártires ou é estendida a todos os fiéis que adentram o paraíso? E de onde vêm 72 mulheres virgens para cada homem do reino dos céus? São as almas das mulheres que morreram imaculadas que vão ao céu servir os mártires? Se não, o que reserva o céu às mulheres mártires? Maridos perfeitos que nunca se esquecem de abaixar a tampa da privada? Pensando em todas estas questões decidi pesquisar um pouco mais sobre o paraíso islâmico.
 
Comecei pelo Alcorão. O livro máximo da religião islâmica não deixa dúvidas de que o paraíso islâmico é um lugar bastante sensual, mas nada é dito sobre a quantidade de virgens que aguarda os eleitos.
 
“E se deitarão sobre leitos incrustados com pedras preciosas, frente a frente, onde lhes servirão jovens de frescores imortais com taças e jarras cheias de vinho que não lhes provocará dores de cabeça nem intoxicação, e frutas de sua predileção, e carne das aves que desejarem. E deles serão as huris [virgens] de olhos escuros, castas como pérolas bem guardadas, em recompensa por tudo quanto houverem feito. (…) Sabei que criamos as huris para eles, e as fizemos virgens, companheiras amorosas para os justos.”Alcorão, surata 56, versículos 12-40.
 
São inúmeras as passagens como esta que mencionam a existência no paraíso de jóias, criados jovens e cheirosos, vinho (uma extravagância, já que o islã proíbe consumir bebidas alcoólicas em vida, cf. surata 2.119; 5.90), rios de leite, rios de mel, rios de água (que costuma ser coisa preciosa nos países muçulmanos), frutas abundantes e moçoilas virgens para fazer “companhia” aos justos… 
 
Comparado ao paraíso cristão, com seus anjos assexuados entoando cânticos, o céu islâmico parece o Club Med dos paraísos.
 
Só que diferentemente da Bíblia, que é a única fonte autenticada pela Igreja das palavras de Deus, na religião islâmica o Alcorão é complementado pelas sunas, uma coletânea de histórias sobre tudo o que supostamente disse ou fez o profeta Maomé durante sua vida, que circularam no boca a boca por mais de um século até serem redigidas em sua forma atual. É aí, nessa barafunda de textos, às vezes antagônicos, que vamos encontrar mais detalhes sobre o paraíso islâmico, incluindo o número de virgens com que os eleitos são agraciados:
 
“A menor recompensa para aqueles que se encontram no paraíso é um átrio com 80.000 servos e 72 esposas, sobre o qual repousa um domo decorado com pérolas, aquamarinas e rubis, tão largo quanto a distância entre Al-Jabiyyah (hoje na cidade de Damasco) e Sana’a (hoje o Iemem)”Hadith 2687 (Livro de Sunan, volume IV).
 
Se esta é a menor recompensa que aguarda os felizardos no paraíso, então é certo que os servos e as virgens não foram parar lá por mérito. Quem sabe fossem candidatos ao inferno (não dizem que “é melhor reinar no inferno que servir no paraíso”?). No caso das virgens isto faria todo o sentido, já que a rotina delas no céu não é moleza; sobre isso escreveu Al-Suyuti, um renomado comentador do Alcorão e estudioso dos hadith, no século XV:
 
“Cada vez que se dorme com uma huri descobre-se que ela continua virgem. Além disso o pênis dos eleitos nunca amolece. A ereção é eterna. A sensação que se sente cada vez que se faz amor é mais do que deliciosa e se você a experimentasse neste mundo você desmaiaria. Cada escolhido se casa com setenta huris, além das mulheres com que se casou na terra, e todas têm sexos apetitosos.”
 
Para as virgens o paraíso islâmico é mais ou menos como uma versão pornô do mito de Prometheus (aquele do titã que tinha seu fígado devorado todos os dias por uma águia), só que é o hímen das jovens donzelas, e não o fígado do titã, que se regenera perpetuamente.
 
Se você tem uma ereção permanente e o resto da eternidade nas mãos algumas dezenas de virgens não devem bastar, por isso o paraíso islâmico conta ainda com um local que, cá embaixo seria chamado de “bordel”, mas que no paraíso islâmico chamam de “mercado”. Segundo os hadith, Maomé teria dito:
 
“Existe no paraíso um mercado onde não há compra ou venda, mas homens e mulheres. Quando um homem deseja uma mulher ele vai até lá e tem relações sexuais com ela.” Al Hadith, Vol. 4, p. 172, No. 34
 
Um livro publicado recentemente na Alemanha e muito bem recebido pela comunidade científica, “Die Syro-Aramaische Lesart des Koran” (”Uma Leitura Sírio-Aramaica do Alcorão”), do professor de línguas antigas Christoph Luxenberg, defende a tese de que muita coisa faria mais sentido nos textos sagrados se os tradutores levassem em conta que o Alcorão não foi escrito apenas em árabe, mas num mix de antigos dialetos aramaicos. Por exemplo, a palavra “hur”, que em árabe quer dizer “virgem”, em sírio significa “branca”. Assim, segundo Luxenberg, as “castas huris de olhos castanhos” descritas no Alcorão seriam na verdade “uvas brancas secas” de “clareza cristalina”, uma iguaria bastante apreciada naquela época. Dá para imaginar a decepção dos mártires? Deve ser como comprar uma passagem para um cruzeiro de solteiros e ao embarcar descobrir que não vai ter mulher…
 
No final o problema das virgens vai ser resolvido com a troca de uma única palavrinha. Nenhum candidato a homem-bomba vai ficar mesmo muito entusiasmado em abandonar esta vida quando souber que sua recompensa por morrer abraçado em dinamite será um suprimento vitalício de passas.