Uma heresia chamada Socinianismosucinismo

socianismo ou socinianismo sumaria as crenças dos socinianos, seguidores de Fausto Socino (falecido na Polônia, em 1604), que desenvolveu sua teologia inspirada em seu tio Lélio Socino (morto em 1562, em Zurique).

A doutrina sociniana é antitrinitária e considera que em Deus há uma única pessoa e que Jesus de Nazaré é um homem.

Os socinianos se estabeleceram principalmente na Transilvânia, Polônia e Países Baixos. Suas crenças, resumida no Catecismo Racoviano, são:

  • A Bíblia era a única autoridade, mas tem que ser interpretada pela razão;
  • Rejeição de mistérios;
  • Unidade, eternidade, onipotência, justiça e sabedoria de Deus (negando a Trindade);
  • Somente a razão é capaz de compreender Deus para a salvação humana, mas sua imensidão, onipresença e ser infinito são além da compreensão humana, portanto desnecessárias à salvação.
  • Rejeição da doutrina do pecado original;

Extraído do site da Wikipédia em 20/12/2013

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Igreja Voz da Verdade: Uma Seita Unicista

IGREJA VOZ DA VERDADE

INTRODUÇÃO

A Igreja Voz da Verdade é uma igreja unicista. Esse grupo religioso ficou conhecido no meio evangélico por causa do conjunto de mesmo nome. O Pastor e vocalista Carlos A Moysés costuma distribuir em seus shows, um CD cujo título é O Mistério de Deus – Cristo. Nele o referido pastor faz apologia das doutrinas unicistas, que sustenta haver uma única pessoa que se manifestou ora como Pai, ora como o Filho e como Espírito Santo cujo nome seria Jesus. Prega ainda o batismo somente em nome de Jesus.

I – História da Igreja  Voz da Verdade

Dados do site oficial diz que esta igreja foi fundada oficialmente em 1978 em Santo André – São Paulo – por Fued Moysés. Ele se converteu no cinema, durante uma sessão do filme Quo Vadis. Fued conta que Jesus lhe tocou a face, saindo da tela de projeção em carne e osso, e, naquele momento, ter-lhe-ia dado a incumbência de pregar o Evangelho, mas infelizmente o pastor de origem árabe, recebeu a influência de missionários unicistas americanos, que fundaram a Igreja Pentecostal Unida no Brasil. Conta o pastor Carlos Moysés, que quando seu pai começou a pregar  a doutrina unicista, perdeu metade dos membros da igreja.

Os jovens gostam ou gostavam muito desse conjunto, por causa de seu estilo, que se ajusta ou ajustava bem ao espírito juvenil.

Há três grupos religiosos que com muita facilidade ainda têm acesso a púlpitos de muitas igrejas genuinamente evangélicas e conseguem se camuflar no meio do povo de Deus. Eles não são ortodoxos, ou seja, são contra o Cristianismo histórico, revelado na Bíblia e, por isso, representam uma ameaça à unidade e a doutrina da Igreja. São eles: a Igreja Local de Witness Lee, a Igreja Voz da Verdade e a Igreja Adventista.

1 – onde está o problema?

Antes de tudo é preciso escoimar a acusação por vezes perpetuada de que nós estamos perseguindo o tal conjunto e sua igreja. Longe disso, tão somente queremos alertar aqueles que buscam com sinceridade a verdade do evangelho a discernir melhor entre heresia e ortodoxia. Mas há quem afirme que se trata de uma questão meramente secundária, isso de ambas as partes. Outros entendem que o problema não é grave, dizendo que o Espírito Santo não está preocupado com sistemas teológicos como trinitarismo, nem com o unicismo. Respeitamos tais opiniões, todavia afirmar tal coisa é o mesmo que dizer que o Espírito Santo não está preocupado com a verdade, sendo que ambas as correntes: trinitarismo e unicismo se excluem mutuamente. Por isso, apresentaremos a raiz do problema, para que cada cristão possa discernir e compreender a questão. Antes, porém, convém analisar as raízes históricas da teologia unicista.

II –Antecedentes histórico

1 – Desenvolvimento Histórico da Heresia

No segundo século da era cristã, a Igreja saiu ilesa contra o gnosticismo (doutrina que negava o Jesus homem). Diziam que Ele teve um corpo docético – fantasma – e por isso não sofreu.

Perguntas que surgiram:

Se Jesus é Deus absoluto como fica o monoteísmo judaico—cristão?

Se o Logos é subordinado ao Pai, isso não compromete a divindade de Jesus?

Para tentar responder a estas questões surgiram algumas tendências heréticas, tais como:

Monarquianismo – expressão derivada da exclamação: “Monarchiam tenemus.  “conservamos a monarquia” ( Tertuliano, Adv. Praxeam 3). Apresentava duas correntes: os dinâmicos e os modais.

Dinâmicos – diziam que Deus deu força e poder (dynamis ) a Jesus, adotando-o como Filho. Negando assim a divindade absoluta de Jesus, e também a Trindade – era o prenúncio do arianismo, que negava a eternidade de Jesus.

Modais – ensinavam que as três Pessoas da divindade se manifestavam por vários modos, daí o nome modalista.Desenvolveram a ideia de que o Pai nasceu e o Pai sofreu, sendo eles jocosamente classificados por Cipriano depatripassionistas..

2 – história do unicismo moderno (o retorno da velha heresia sabeliana)

Essa doutrina surgiu em uma reunião pentecostal das igrejas Assembléias de Deus realizada em abril de 1913, em Arroyo Seco, nos arredores de Los Angeles, na Califórnia, numa cerimônia de batismo. O preletor, R. E. McAlister, disse que os apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus e não em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e quando as pessoas ouviram isso ficaram atônitas. McAlister foi notificado que seu ensino possuía elementos heréticos. Ele tentou esclarecer sua prédica, mas ela já havia produzido efeito. Um de seus ouvintes era John Sheppe que após aquela mensagem, passou uma noite em oração, refletindo a mensagem de McAlister e concluiu que Deus havia revelado o batismo verdadeiro que seria somente em nome de Jesus. Também Franck J. Ewart, australiano, adotou essa doutrina e em 15 de abril de 1914 levantou uma tenda em Belvedere, ainda nos arredores de Los Angeles, e passou a pregar sobre a fórmula batismal de Atos 2.38. Comparando com Mt 28.19, chegou à conclusão de que o nome de Deus seria então somente o nome Jesus.

É verdade que o batismo somente no nome de Jesus era praticado por pastores pentecostais como Howard Goss e Andrew Urshan, mas foi somente com Franck J. Ewart que o batismo em nome de Jesus desenvolveu teor teológico próprio. Assim, em 15 de abril de 1914, Franck J. Ewart e Glenn Cook se batizaram mutuamente com a nova fórmula. Esse movimento começou então a crescer em cima dessa polêmica e ficou conhecido por vários nomes como: Nova Questão, movimento Somente Jesus, o Nome de Jesus, Apostólico, ou Pentecostalismo Unicista.

A essência da doutrina unicista é a centralização no nome de Jesus. Os teólogos unicistas entendem que a expressãoem nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e Espírito Santo são apenas nomes singulares de Jesus. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer referência à idéia de Trindade eles interpretam como sendo várias manifestações de Deus ou de Jesus. Logo não são contra a Trindade pelo fato de não crer que Jesus seja Deus, mas ironicamente pelo fato de crer que Deus é só Jesus.

3 – Principais grupos unicistas modernos

-Igreja Evangélica Voz da Verdade (IEVV);

-Igreja Só Jesus;

-Igreja Local (Witness Lee)

-Adeptos do Nome Yehoshua e Suas Variantes;

-Tabernáculo da Fé.
-A Voz da Pedra Angular (Willian Soto Santiago)
-Ministério Internacional Creciendo en Gracia
-Igreja Cristo Vive (do apostolo Miguel Ângelo)
-Pentecostal Novo Nascimento em Cristo e outras…

4 – Os Quatro Erros
São basicamente  quatro os  erros principais que polemiza a teologia da igreja ivv, são eles:                 1 – A natureza de Deus (A Doutrina da Trindade);
2 – A natureza de Cristo;
3 – A fórmula batismal e;
4 – O significado do batismo.

iii – a natureza de deus (a doutrina da trindade)

1 – o que o ministério voz da verdade prega e crê (ivv)

O Ministério Voz da Verdade crê que existe UM SÓ DEUS,e não TRÊS DEUSES. Um só Deus ,se manifestando de várias formas: como PAI,criador do mundo,como FILHO,veio resgatar o homem do pecado e como ESPÍRITO SANTO está atuando hoje em nossas vidas.(site oficial)

2- Análise das Crenças Unicistas da Igreja Voz da Verdade

Para nós, trinitaristas, Jesus é uma pessoa muito amada a quem tributamos honra, glória e louvor (Ap 5.11-13). Nestes versículos bíblicos, Jesus, o Cordeiro, recebe com Deus, o Pai, adoração de todos os anjos do céu.

Demais disso, não cremos tampouco em três deuses, isto se chama triteísmo. Este falso conceito de Deus divide a substância divina conseqüentemente em três Seres separados. Por outro lado, a crença ortodoxa na Trindade nunca admite isso, pois as escrituras falam de um só Deus e não três.

Inquestionavelmente, aceitamos que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, com apoio de Cl 2.9, que diz: Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Duas naturezas – a divina …e o Verbo era Deus (Jo 1.1); e a humana …e o Verbo se fez carne (Jo 1.14) em uma só pessoa.

Paralelamente, afirmamos com 1 João 5.20, que Jesus é o verdadeiro Deus: E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (destaque nosso). Mas a IVV não crê assim, como lemos na sua declaração de fé citada: colocam o Pai e o Filho como personificações e não como personalidades distintas na Trindade.

3 – a bíblia – um livro cristocêntrico

Que a Bíblia fala de uma pessoa central e que a Bíblia é um livro cristocêntrico, não há dúvidas. Que há um só Deus e que o primeiro mandamento proíbe a existência de outros deuses, nenhum cristão genuíno nega Não terás outros deuses diante de mim (Dt 5.7).

No entanto, Deus é uma palavra polissêmica que se emprega para o Pai (Ef 1.3), para o Filho (1 Jo 5.20) e para o Espírito Santo (At 5.3-4). Tanto é que Deus em Gn 1.1 se aplica à Trindade, pluralidade em unidade. No princípio criou Deus (Elohim) o céu e a terra. A palavra Elohim aparece cerca de 2.500 vezes nas Escrituras hebraicas.  Isso é repetido em Gn 1.26 quando o verbo façamos e o pronome nossa aparecem no plural indicando uma pluralidade na unidade. Pluralidade de pessoas e unidade de natureza.

Que outra maneira haveria de explicar-se o emprego dessa palavra senão para indicar a pluralidade de pessoas nesse único Deus?

Acresce de importância quando se sabe que existe uma palavra Eloah para referir-se a Deus de modo singular. O uso de Elohim, com referência à Trindade, se torna mais acentuado pelo fato de que a palavra se usa algumas vezes em concordância com verbos e pronomes no plural, enfatizando-se a forma plural da palavra.

alguns exemplos:

Gênesis 1.26: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…

Nota: O uso do verbo façamos e do pronome nossa é revelador do sentido de que Elohim serve para indicar a pluralidade de pessoas. Sabemos que o nome Elohim por si só não prova a unidade composta, no entanto o contexto apóia a unidade composta de Deus (Gn 1.26; 3.22; 11.7).

Gênesis 3.22: Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.

Nota: O uso do pronome plural nós indica pluralidade de pessoas.

Gênesis 11.7: Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.

Nota: Enquanto o substantivo Deus está no singular, os verbos desçamos e confundamos flexionam-se na primeira pessoa do plural indicando pluralidade de pessoas na unidade.

De modo algum podemos dizer que há uma só pessoa na divindade, os fatos quando claramente analisados não comportam tal ideia.

4 – contra a trindade

O senhor Antonio Carlos Prieto Martins, no artigo Manifestações de Deus e não de Pessoas Distintas no site oficial do Conjunto Voz da Verdade declara:

O principal motivo da doutrina romana é confundir os crentes salvos em Cristo Jesus, os quais possuem um contato íntimo com Deus e sabe muito bem quem é Deus, e de nada é confundido. Essa doutrina de que existem 3 Pessoas distintas é tão contraditória, que quem tenta explicá-la, acaba se confundindo e diminuindo o poder de Deus.

Vocês não creem na Trindade?
Resposta:  “Não cremos neste conceito de TRINDADE onde apresentam 3 pessoas distintas,separadas,pois neste conceito Jesus fica menor e sabemos que Jesus não é o filho eterno.” “Este conceito de trindade coloca Jesus em segundo lugar,tirando a glória Dele.”(site oficial)

Resposta Apologética:

Se estas palavras partissem de uma Testemunha de Jeová entenderíamos a falta de critério usado na abordagem da questão, mas partindo do site de um conjunto que se diz comungar com as igrejas evangélicas, isto é tanto inadmissível como perigoso.

A doutrina da Trindade já existia muito antes de aparecer a Igreja Católica. O termo foi cunhado já no início do II século em sua forma grega, primeiramente por Teófilo; e em sua forma latina, por Tertuliano.O Concílio de Nicéia em 325 a.D. reconheceu a deidade absoluta de Jesus, contestando a doutrina de Ário, que ensinava ser Jesus uma criatura de Deus.

É preciso ainda diferenciar tecnicamente entre Trindade Ontológica e Trindade Econômica para não cairmos no mesmo erro da citação acima de que Este conceito de trindade coloca Jesus em segundo lugar,tirando a glória Dele.

Por Trindade Ontológica queremos dizer que a divindade co-existiu por toda a eternidade tendo a mesma substância, poder e glória iguais. Já a Trindade Econômica é como esse mesmo Deus Triúno se manifestou na história do mundo, em específico na salvação do homem. Há como uma divisão de tarefas para cada membro da Trindade: primeiro o Pai planejou, segundo o Filho executou esse plano de redenção deixando a última parte ao Espírito Santo, o qual aplica a regeneração e a santificação desta obra no coração do salvo. Daí a seqüência: 1º – Pai, 2º – Filho e 3º – Espírito Santo. Erra barbaramente quem pensa que esta seqüência prova algum tipo de desigualdade entre os membros da Trindade. É puramente uma questão funcional e não de natureza.

5 – Uso de Palavras Não-bíblicas

Freqüentemente os unicistas desafiam para provar que se mostre na Bíblia a palavra Trindade, alegando que essa palavra não se encontra na Bíblia.

Resposta Apologética:

Primeiramente, a argumentação de que a palavra Trindade não é encontrada na Bíblia é algo de pouca monta, já que a doutrina da Trindade é evidente através das Escrituras Sagradas. Não devemos supor, que pelo fato de o nome do senhor Carlos Moysés não estar escrito em sua casa, que não deve morar lá nenhum Carlos Moysés. Mas é justamente isso que fazem os unicistas da IVV. A esse respeito declarou Myer Pearlman: É verdade que a palavra Trindade não aparece no Novo Testamento; é uma expressão teológica, que surgiu no segundo século para descrever a divindade. Mas o planeta Júpiter existiu antes de receber este nome; e a doutrina da Trindade encontrava-se na Bíblia antes que fosse tecnicamente chamada Trindade (“Conhecendo as Doutrinas da Bíblia.” Myer Pearlmen. Ed. Vida,1977, p. 51). Essa analogia de Myer Pearlmen é suficiente para refutarmos a argumentação de que a palavra Trindade não aparece na Bíblia, já que o fato da palavra não aparecer na Bíblia não significa que essa doutrina não seja bíblica.

Em segundo lugar, é importante lembrar que os unicistas também utilizam palavras que não se encontram na Bíblia. Palavras como manifestações, modos do Pai, Filho e Espírito Santo, não se encontram na Bíblia. Seus livros estão cheios de expressões como Paternidade de Cristo, o Deus homem etc. Inclusive a expressão A Voz da Verdade não se encontra na Bíblia.

6  – O Significado de Pai e Filho na Divindade

Os unicistas afirmam que se a doutrina da Trindade for aceita isto conduz a uma absurda conclusão de Jesus ter dois pais divinos, pois a Bíblia afirma que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1.35) e ainda foi chamado Filho de Deus. Como poderia Jesus ser chamado Filho de Deus e ao mesmo tempo ser gerado pelo Espírito Santo?

…se o Pai fosse uma pessoa distinta e o Espírito Santo outra pessoa,quem seria o Pai do homem Jesus? (site oficial)

Como poderia, perguntam, a segunda pessoa da Trindade ser gerada pela terceira Pessoa da Trindade?

Resposta Apologética:

Esse argumento é igual ao usado pelos mórmons quando falam da Trindade. No entanto, os mórmons admitem uma mãe celestial e que o Pai celestial desceu do céu com um corpo de carne e ossos e gerou de Maria a Jesus, retornando ao céu. Quando a Bíblia fala sobre o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 1.2-3) e Jesus como Filho de Deus não está expressando que Deus foi literalmente o progenitor de Jesus, ou de Jesus como sendo de literalprogênie de Deus Pai. Tal conceito leva a admitir que Deus tem características sexuais humanas. Essa admissão é encontrada em mitologias pagãs, mas completamente estranha à revelação bíblica.

Quando nós, com base nas Escrituras, chamamos a Deus de Pai e Jesus de o Filho estamos falando simbolicamente e não literalmente. Estamos dizendo que o relacionamento amoroso que existe entre Deus Pai e Jesus é semelhante ao amor de um pai para com o seu filho, mas sem as características que existem no relacionamento entre pai e filho, fisicamente falando. Quando entendemos isso, não vemos problemas em afirmar que aquele que criou o corpo humano de Jesus foi o Espírito Santo (Jo 1.14), muito embora o Pai e o Espírito Santo sejam pessoas distintas na divindade.

7 – a questão das expressões: sociedade, sócios ou semelhantes

O Conjunto Voz da Verdade declara: Observação: A Bíblia nos alerta quanto à quantidade variada de deuses. Portanto, é na própria Bíblia onde encontramos a afirmação que não há trindade ou variedade de deuses… pois jamais o Senhor permitiria sociedade em sua divindade.

Resposta Apologética:

Cremos na existência de um só Deus eternamente subsistente em três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Gn 1.26 comparado com Mt 28.19). Não somos triteístas. Somos monoteístas (Is 43.10; 44.6 comparado com Ap 1.17; 48.12).

Outra observação importante que devemos fazer é que estranhamente este argumento utilizado pela Igreja  Voz da Verdade é o mesmo usado no islamismo. Assim como o Pr. Carlos Alberto Moysés declara várias vezes que Deus não tem sócios, sociedade ou semelhantes, Maomé no sétimo século declarava também. Ambos confundem a unidade composta de Deus, e por não entenderem a pluralidade de pessoas na unidade divina, concluem precipitadamente que se trata de uma sociedade ou sócios.

A Igreja Voz da Verdade declara:

Dizemos que são manifestações de UM DEUS SÓ,somente não cremos que sejam 3 Pessoas distintas (separadas) cada um com a sua personalidade,como é pregado, pois sendo assim seriam 3 Deuses e não UM.E sabemos que DEUS É UM. Vou escrever novamente para que não haja dúvidas: Deus é o PAI,O MESMO DEUS É O FILHO,O MESMO DEUS ESTÁ HOJE CONOSCO COMO ESPÍRITO SANTO.( Site oficial – Suely Moysés Cufone)

Resposta Apologética:

Primeiramente, o Espírito Santo procede do Pai e não é o Pai. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim (Jo 15.26). Se Jesus é tanto o Pai como é o Filho então porque Jesus apelou para o Pai como sua testemunha: E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou (Jo 8.16-18)?

Essa defesa de Jesus perante seus adversários só teria validade se o Pai fosse uma pessoa diferente da do Filho e não o próprio Filho. Será que as palavras perderam o sentido? Se não perderam vemos então duas pessoas: o Pai, dando testemunho de Jesus. Não podemos perder de vista também o fato de que em João 5.32 está escrito: “Há outro que testifica de mim…” Aqui o termo empregado para outro foi allos que denota, mais uma vez, uma pessoa diferente daquela que está falando. Segundo o Greek English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature, significa outro da mesma raça (citado na Teologia Sistemática, Stanley M. Orton – CPAD Pág. 682) . O “Dicionário Vine” declara  O termo allos denota uma diferença numérica e denota “outro do mesmo tipo”(pág. 839). Este termo é o mesmo que aparece em João 5.7-43 para falar de outra pessoa distinta e não de meras manifestações.(conf. Concordância Fiel do Novo Testamento Vol. I, Grego-Português, pág. 35).

Segundo, Jesus não é o Pai, pois ensinou a orar: Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome (Mt 6.9). Jesus estava na terra e o Pai estava no céu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (Mt 3.16-17). Perguntamos: quem falava do céu, enquanto Jesus saía das águas?

7 – Pode deus ser mais de uma pessoa?

Observemos a confissão de fé judaica que reza: “Shema,Israel:Adonai Elohenu Adonai Echad

Embora o texto áureo do monoteísmo: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor (Dt 6.4), diga que Jeová é “único” ou “um”, esta unidade, entretanto, não é absoluta. A palavra único no original “echad” está no construto, revelando  uma unidade composta. Semelhantemente, a palavra (echad) aparece com a mesma idéia de pluralidade em Gênesis 2.24 onde diz que Adão e Eva …serão ambos uma só carne (cf. 11.1-6; Ez. 37.17I Co. 6.16-17). Ninguém jamais pensou em fabricar uma imagem de Adão com duas máscaras!  A IVV deveria saber que a palavra com idéia de unidade absoluta é yachid, usada em Gênesis 22.2 onde diz “Toma agora o teu filho o teu único filho…” e também Provérbios 4:3 Jeremias 6;26, e não yachad usada no texto em lide.

Ainda levando em consideração o fato de os judeus em seus confrontos com os cristãos não saberem responder a estes sobre a Trindade, resolveram em seu “Princípios de Fé” trocar a palavra “echad” por “yachid”, mostrando uma flagrante contradição com o texto hebraico original. (As Seitas Perante a Bíblia – pág. 59-61, César Vidal Manzanares, ed. São Paulo – 1994)

Junta-se a este testemunho uma citação de Zoar, um dos clássicos da literatura judaica:

“Escuta, ó Israel: Yavé nosso Deus, Yavé é uno. Porque haverá de mencionar o nome de Deus nesse versículo? O primeiro Javé é o pai de cima, o segundo é a descendência de Jessé, o messias que virá da família de Jessé passando por David. O terceiro é o caminho que está debaixo, isto é, o Espírito Santo que nos mostra o caminho, e estes três são um”. (ibdem)

ELOHIM

A palavra hebraica Elohim que se encontra em Gn 1:1, 16,26 e em muitos outros é a forma plural de Eloah. Muitos têm alegado que essa palavra expressa apenas um plural majestático, mas não há um consenso entre os estudiosos e mesmo entre os rabinos judaicos, pois eles não entendendo perfeitamente essa palavra e tentando preservar o monoteísmo judaico, deram o nome de plural de majestade, entretanto um dos maiores rabinos de Israel, Shimeon Ben Joachi pronunciou a respeito dessa palavra o seguinte:

“ Observai o mistério da palavra Eloim;encerra três graus,três partes;cada uma destas partes é distinta,e é uma por si mesma, e não obstante são inseparáveis uma da outra; estão unidas juntamente e formam um só todo ” (“Como Responder às Testemunhas de Jeová” Vol. I, Esequias Soares da Silva, editora Candeia)

IV –Natureza x  Personalidade

Que uma pessoa sem muito conhecimento bíblico confunda natureza com personalidade é desculpável. Mas é lamentável que um pastor que sai em defesa de suas convicções doutrinárias ignore esses princípios elementares do significado dessas palavras. Tal circunstância leva confusão aos grupos evangélicos de todo o Brasil, onde o Conjunto Voz da Verdade é muito apreciado.

Qual a diferença entre natureza e personalidade?

Natureza: é a essência ou condição própria de um ser. O Pai é uma pessoa espiritual e sua natureza é absolutamente divina. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (1 Pe 1.3).

Personalidade: é individualidade consciente. Personalidade indica um ser que tem inteligência, vontade própria e sensibilidade, tal é a  Persona Deitatis. O Pai é

uma pessoa espiritual, com vontade própria (1 Co 12.11), inteligência (1 Co 2.10); e sensibilidade (Ef 4.30), assim também é o Filho e o Espírito Santo.

1 – Pai – Personalidade ou Natureza Divina?

O Voz da Verdade Declara:

Quando falamos Pai é a divindade e quando falamos Jesus é o Filho?
Sim,quando Filipe perguntou a Jesus mostra-nos o Pai,é o que nos basta.Jesus falou:
HÁ TANTO TEMPO ESTOU CONVOSCO E NÃO ME TENDES CONHECIDO,AS OBRAS QUE EU FAÇO NÃO FAÇO POR MIM MESMO MAS O” PAI QUE ESTÁ EM MIM “É QUEM AS FAZ.

Resposta Apologética:

Em nenhum momento a Bíblia aponta esta sutil diferença criada pelos unicistas da IVV. Aliás, quando são pressionados a responderem para quem Jesus orava, saem pela tangente com a resposta de que a carne estava orando ao espírito, o que é absolutamente irracional do ponto de vista bíblico. A Bíblia nunca faz confusão quanto a identidade e natureza do Pai e do Filho. O nome Jesus não tem anda a ver com a natureza de Filho. Raciocinemos: Se o nome de Deus Pai é Jesus, então por que o próprio Jesus disse que teria um novo nome. Demais disso diz ainda que escreveria o nome do seu Deus na nova Jerusalém. Então Deus e Jesus tem nomes diferentes, conseqüentemente duas pessoas distintas.

2 – Filho – Personalidade ou Natureza Humana?

A Natureza de Jesus Vista pela IVV

É lógico a parte humana chamava-se “FILHO” “O anjo disse a Maria: …o ente santo que há de nascer “SERÁ “chamado FILHO DE DEUS. Será chamado , não era Filho antes. O ministério de “Filho”veio com o seu nascimento aqui na Terra.” (site oficial)

Resposta Apologética:

Como é possível que pessoas tão despreparadas venham argumentar sobre aquilo que desconhecem? O nome Jesus foi dado quando o Filho de Deus se fez carne. E dará à luz um filho e chamará o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados (Mt 1.21) Jesus é o nome humano do Filho de Deus dado pelo anjo Gabriel a Maria: E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus (Lc 1.31).

Para eles, o Filho, como pessoa espiritual, nunca existiu. Jesus, como Filho de Deus, passou a existir só depois do seu nascimento em Belém de Judá, pois Filho é apenas a natureza humana de Jesus.

Esse ensinamento é tão grave, tão herético que em 1 João 2.22 lemos: Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.

3 – Espírito Santo – Pessoa Própria ou O Pai?

“Deus que é Espírito,foi chamado de Pai e veio ao mundo como homem morrer pelos nossos pecados. Foi revelado seu nome aos homens: JESUS.” “Não existem 2 Espíritos,ou seja o Espírito do Pai que é Deus e o Espírito Santo. A Bíblia é bem clara UM SÓ ESPÍRITO.É este Espírito Santo que está atuando no nosso meio,hoje. (site oficial)  

Resposta Apologética:

A Bíblia mostra a personalidade do Espírito Santo e não que o Espírito Santo é o Pai. Sua personalidade é demonstrada pelos atributos de pessoa que possui: a) inteligência (1 Co 2.10); vontade própria (1 Co 12.11) e sensibilidade ou emoção (Ef 4.30). Pode-se afirmar que uma pessoa é alguém que, quando fala, diz: EU; quando alguém se dirige a ela, diz: TU; e quando se fala dela se diz: ELA. Isso se vê do Espírito Santo em:

E eu (Jesus) rogarei ao Pai, e ele vos dará outro[allos] Consolador (o Espírito Santo), para que fique convosco para sempre. Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai (Ele) enviará em meu nome (Eu), esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará (Ele) lembrar de tudo quanto (eu, Jesus) vos tenho dito (Jo 14.16-26).

E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam. Levanta-te pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu vos enviei (At 10.19-20). Além disso, o Espírito Santo exerce atividades pessoais, tais como: b) Ele ensina e faz lembrar os crentes (Jo 14.26); c) Ele testifica de Cristo (Jo 15.26); d) Ele guia em toda a verdade (Jo 16.13); e) Ele glorifica a Jesus (Jo 16.14); f) Ele intercede pelos santos (Rm 8.26).

4  – A Quem Foi Paga a Nossa Redenção

A quem Cristo pagou o resgate? Se for negada a doutrina ortodoxa da Trindade (negando-se uma distinção entre as Pessoas da Deidade, conforme quer o modalismo), Cristo teria de pagar o resgate ou à raça humana ou a Satanás. Posto que a humanidade está morta em transgressões e em pecados (Ef 2.1), nenhum ser humano teria o direito de exigir que o Cristo lhe pagasse resgate. Sobraria, portanto, Satanás. Nós, porém, nada devemos a Satanás. E a idéia de Satanás exigir resgate pela humanidade é blasfêmia, por causa das implicações. Ao contrário: o resgate foi pago ao Deus Trino e Uno para satisfazer as plenas reivindicações da justiça divina contra o pecador caído: E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave (Ef 5.2) (destaque nosso).

Embora mereçamos o castigo decorrente da justiça de Deus (Rm 6.23), somos justificados pela graça mediante a fé em Jesus Cristo, somente: E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus (1 Co 6.11). Fica claro que a doutrina essencial da expiação vicária, na qual Cristo carregou nossos pecados na sua morte, depende do conceito trinitariano. O unicismo subverte o conceito bíblico da morte penal e vicária de Cristo como satisfação da justiça de Deus e, em última análise, anula a obra da cruz (“Teologia Sistemática”, Stanley M. Horton. CPAD, 1999, p. 180).

5 – Argumentos de fácil refutação

Basicamente os textos bíblicos utilizados pelos grupos que defendem a idéia de que Jesus Cristo é o Pai e o Espírito Santo ao mesmo tempo, são:
1 – Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).
2 – Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe?
3 -Quem me  – vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? 
(Jo 14.9)
4 – E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).
5 – Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17).

  1. Eu e o Pai somos um (Jo 10.30).

Resposta Apologética:

O artigo “Um” no grego, nesse versículo, está no neutro, hen, e não no masculino, heis, e mostra assim duas pessoas numa só Deidade. Além disso, o verbo está no plural “somos” e não no singular “sou”, não pode, portanto, Pai e Filho serem a mesma pessoa.

Jesus não está dizendo que é a mesma pessoa do Pai, mas que Ele e o Pai, são duas pessoas distintas, em unidade divina. Portanto, João 10.30 deve ser entendido como uma declaração de Jesus da sua unicidade de natureza essencial com Deus, isto é, que Ele é essencialmente igual a Deus

  1. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (Jo 14.9).

Resposta Apologética:

Encontramos aqui uma reiteração da mesma substância da declaração do versículo 7 deste capítulo: Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Ver o Pai não consiste em meramente contemplar a sua presença corporal, mas em conhecê-lo. Fica subentendido que não ver o Pai, na pessoa de Jesus, é o mesmo que não conhecê-lo. O Filho é o único expositor do Pai aos homens (Mt 11.27; Jo 12.44-45; Cl 1.15; Hb 1.3; 1 Tm 6.16). O versículo seguinte destrói completamente os argumentos modalistas: “As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras”. Por ventura se eu orasse: “Senhor, permita que as pessoas te vejam em mim”, iria você pensar que eu e Deus somos a mesma pessoa? Claro que não!. Jesus tampouco estava tentando incutir em Filipe que Ele e o Pai eram a mesma pessoa, mas que tão somente Deus poderia ser visto mais facilmente em Jesus pelas obras realizadas através Dele.

  1. E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo (Jo 20.22).

Resposta Apologética:

O Senhor Jesus faz aqui uma doação preliminar do Espírito Santo, que era o símbolo da promessa e a garantia de que seria concretizada a vinda do Espírito Santo, quando o Senhor Jesus fosse glorificado (Jo 7.39). Essa vinda, em seu total poder, não poderia anteceder de forma alguma a ascensão de Jesus e a sua glorificação (Jo 16.7). Porém o Senhor Jesus quis mostrar que essa pessoa divina viria (Jo 14.16-26), por isso concedeu aos seus discípulos algo simbólico do poder que haveriam de receber mais tarde em plena medida (Atos 2).

  1. Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17).

Resposta Apologética:

Neste versículo, a expressão Senhor se refere a Cristo, identificando o Espírito Santo com a mesma natureza e divindade de Jesus, e não que Ele seja a mesma pessoa. Basta observar que no versículo seguinte, o apóstolo separa as pessoas: Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (2 Co 3.18).

6 – Algumas Provas Bíblicas de Que Jesus Não é o Pai:

Em todo o tempo em que Jesus esteve na terra, o Pai esteve no céu: Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus (Mt 5.16). Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus (Mt 5.48).

Jesus disse que confessaria os homens que O confessassem, diante do Pai: Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus (Mt 10.32-33).

O Senhor Jesus Cristo está hoje à destra do Pai: E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus (At 7.54-56).

Deus Pai é Pai de Jesus e não Jesus é Pai de si mesmo: Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor, Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Ef 1.3). Graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, seja convosco na verdade e amor (2 Jo 3).

Jesus entregou o seu espírito a seu Pai e não a si próprio: E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (Lc 23.46).

Jesus conhecia o Pai, mas não era o Pai: Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas (Jo 10.15).

7 – Algumas Provas Bíblicas de Que o Espírito Santo Não É Jesus:

O Espírito Santo é um outro Consolador, procedente do Pai e do Filho: E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre (Jo 14.16). Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim (Jo 15.26).

O Filho pode ser blasfemado e o pecador culpado disso encontra perdão. Mas, se o Espírito Santo for blasfemado, essa pessoa não encontra perdão. Isto prova haver duas Pessoas: Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro (Mt 12.31-32).

O Espírito Santo não veio falar de si mesmo ou glorificar a si mesmo, mas sim para glorificar a Jesus: Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar (Jo 16.13-14).

A descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes foi a prova de que Jesus havia chegado ao céu, onde se assentou à destra de Deus Pai: E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (Jo 7.39). De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis (At 2.33).

Jesus afirmou, mesmo depois da ressurreição, que Ele não era espírito. Portanto, Ele não podia ser nem o Pai (Jo 4.24) nem o Espírito Santo (Jo 14.16-17-26; 15.26;16.7-15), pois esses são seres espirituais: Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho (Lc 24.39).

Distinção muito clara é feita entre as três Pessoas da Trindade: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizandoas em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19). A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém (2 Co 13.14).

vi – considerações finais

As igrejas evangélicas unicistas são antitrinitaristas. No entanto, devemos apontar que seu antitrinitarismo não é igual à posição adotada pelos unitaristas (Testemunhas de Jeová). Pois os unicistas não nutrem idéias preconceituosas contra a divindade de Jesus, como é o caso do unitarismo. Ironicamente os unicistas são antitrinitaristas pelo fato de acharem que a divindade é exclusivamente a pessoa de Jesus, não compreende a unidade composta de Deus.

Outra observação que devemos fazer é que os antitrinitaristas, na maioria das vezes, rejeitam a doutrina bíblica da Trindade, por não compreenderem a pluralidade de pessoas na deidade, já que para eles é impossível conceber a pluralidade de pessoas com o monoteísmo de Deuteronômio 6.4. Assim, acreditam eles que a doutrina da Trindade não passa de um triteísmo mascarado, logo politeísmo, contrário ao monoteísmo.

Entendemos a dedicação e os muitos esforços humanos dos unicistas, em especial seu raciocínio para descrever e explicar Aquele que é essencialmente inexplicável ou como dizem os trinitarianos: A doutrina da Trindade é mistério –Verdadeiramente tu és o Deus misterioso, o Deus de Israel, o Salvador (Is 45.17 – Versão Atualizada).

Finalmente, o   autor evangélico Robert M. Browman Jr., declara com muita propriedade e profundo senso de responsabilidade: Existe a escolha, portanto, entre crer no Deus verdadeiro conforme Ele se revelou, com mistérios e tudo, ou crer num Deus que é relativamente fácil de ser compreendido, mas que tem pouca semelhança com o Deus verdadeiro, Os trinitários estão dispostos a conviver com um Deus a quem não conseguem compreender plenamente, já que adoramos a Deus conforme Ele se tem revelado.

Dados colhidos do site oficial do Conjunto Voz da Verdade https://www.vozdaverdade.com.br, do ministério Voz da Verdade.

 

Unicismo

Dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estes três compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estes três são o único Deus.

Há muitos cristãos evangélicos que consideram o movimento Pentecostal Unicista (também conhecido como “Só Jesus”) como um movimento cristão evangélico. A realidade é que este movimento está muito longe de ser considerado como cristão; está mais para uma seita. Uma das definições teológicas de seita é: Qualquer grupo que se desvia das doutrinas fundamentais do cristianismo, como a Trindade, a divindade de Jesus Cristo e a salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo somente.

Os maiores grupos o melhores conhecidos que compõem o movimento Pentecostal Unicista são:

• Igreja Apostólica da Fé em Cristo Jesus
• Igreja Pentecostal Unida
• Igreja Pentecostal da Fé Apostólica
• Igreja Evangélica Cristo Vive (Miguel Angelo)
• Outros grupos independentes que também crêem na unicidade de Deus, como por exemplo, a Igreja Voz da Verdade, Pentecostal Unida do Brasil, Tabernáculo da Fé, Igreja de Deus do Sétimo Dia etc.


Os pentecostais unicistas negam uma doutrina fundamental do Cristianismo: a doutrina da Trindade.

Este artigo foi escrito exclusivamente para alertar ao corpo de Cristo acerca deste movimento sectário e demonstrar à luz das Escrituras como os Unicistas estão equivocados sobre a verdadeira natureza de Deus. Seguimos a orientação de Judas 3, que nos exorta a lutar ardentemente pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos.

O ARGUMENTO UNICISTA

A doutrina unicista está baseada no entendimento de duas verdades bíblicas. Estas bases bíblicas são usadas como fundamentos sobre o ponto de vista que tem de Deus e Jesus Cristo. A primeira verdade bíblica é que há somente um Deus e que Jesus é Deus. Destas duas verdades, os Unicistas deduzem que Jesus Cristo é Deus em sua totalidade, sendo assim, Jesus tem que ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo, rechaçando a doutrina da Trindade.

O ARGUMENTO TRINITÁRIO

A Igreja, através dos séculos, sempre ensinou que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estás três pessoas compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.

A teologia unicista ensina que Jesus Cristo é o Pai encarnado, e que o Espírito Santo é Jesus Cristo também. Estes ensinamentos são o pilar da teologia unicista. Vejamos se esta noção está em harmonia com as Escrituras.

É JESUS O PAI? 

Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Pai.

Isaías 9:6 – o “Pai Eterno”

Este versículo não ensina que Jesus é o Pai. O título “Pai eterno”, refere-se ao fato de que Jesus é o Pai da eternidade; em outras palavras, Jesus sempre existiu (João 1:1); Ele não foi criado, não teve princípio (João 17:5).

O termo “Pai” não era o título que se costumava usar para dirigir-se a Deus no Antigo Testamento. Assim, este versículo não ensina que Jesus é o “Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Pedro 1:3); em outras palavras, Jesus não é seu próprio Pai.

João 10:30 – “Eu o Pai somos um”

Se Jesus houvesse querido dizer que ele é o Pai, haveria dito: “Eu e o Pai sou um” ou “Eu sou o Pai”, que seria a expressão gramatical correta. Jesus não pode ser acusado de ter sido um mal comunicador.

“Somos” (gr. esmen), a primeira pessoa do plural. Jesus e o Pai são um em natureza e em essência, porque Jesus é Deus, como o Pai, mas não é o Pai.

João 14:8, 9 – “Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Jesus respondeu: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê ao Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?”

Jesus NÃO disse a Filipe que era o Pai.

Jesus veio como representante do Pai; veio demonstrar-nos o caminho ao Pai (v.6). Em João 5:43, Jesus disse: “Eu vim em nome de meu Pai [na autoridade do Pai, com as credenciais do Pai], e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome [em sua própria autoridade, com suas próprias credenciais; como o anticristo], a esse receberíeis”.

Quantas vezes temos orado: “Pai, ajuda-me para que as pessoas te vejam em mim”. Acaso isso quer dizer que quando as pessoas virem você, estarão vendo literalmente ao Pai? Certamente que não, nem tampouco você estaria realmente pensando nisso, mas sim, estaria pedindo que Deus o ajude a representá-lo corretamente diante das pessoas para que possam ver a Deus através de sua vida. Por isso Jesus disse a Felipe: “O que me viu, viu ao Pai”, porque ver a Jesus, quem representou ao Pai foi como se estivesse vendo ao Pai. Mas Jesus NÃO estava dizendo que ele era o Pai.


QUE DIZ A BÍBLIA ACERCA DE JESUS E O PAI?

Jesus é referido como “Filho” mais de 200 vezes no Novo Testamento e nunca é chamado de “Pai”.

Jesus referiu-se ao Pai mais de 200 vezes como alguém distinto dele.

Em mais de 50 versículos podemos observar o Pai e a Jesus, o Filho, lado a lado.

No Novo Testamento repetidamente encontramos expressões como estas:

Romanos 15:5-6 — “O Deus que concede perseverança e ânimo lhes dê um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.

2ª Coríntios 1:3 — “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação…”

Filipenses 2:10-11 — “…Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”.

1ª João 1:3b — “Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo”.

1ª João 2:1 — “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.

2ª João 3 — Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, estarão conosco em verdade e amor”.

No Evangelho de João, Jesus refere-se a si mesmo como enviado pelo Pai, mas nunca referiu-se a si mesmo como o Pai que enviou ao Filho.

O Pai enviou a alguém separado dele, chamado Filho.

1ª João 4:9-10,14 — “Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação por nossos pecados. (…) E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo”.


É JESUS O ESPÍRITO SANTO? 

Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Espírito Santo.

2ª Coríntios 3:17 — “Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade”.

O texto não diz que “Jesus é o Espírito”. Se a passagem dissesse isto, talvez os Unicistas tivessem um ponto forte, mas como não diz isto, eles assumem que a palavra “Senhor” se refere a Jesus Cristo.

O “Espírito” aqui é chamado de Senhor no sentido de identificá-lo com Javé (Jeová) ou Deus, e NÃO com Jesus, já que o versículo 16 diz: “Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado”. Trata-se de uma referência a Êxodo 34:34: “Porém, vindo Moisés perante o SENHOR [Javé] para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado”.

O contexto sempre é que determina a quem se está referindo quando a palavra “Senhor” é usada. No versículo 17 a palavra “Senhor” está referindo-se a Javé e não a Jesus, já que o versículo 16 e todo o contexto assim demonstra.

Se os Unicistas estivessem sempre corretos ao interpretar “Senhor” como “Jesus”, como ficaria Filipenses 2:11? O texto diz: “E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai”. Seguindo a linha de raciocínio dos Unicistas, teríamos de concluir erroneamente que: “E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Jesus…”. Isto não é o que este versículo está dizendo, mas o que está ensinando é que: “E toda língua confesse que Jesus Cristo é Deus. Porém, não Deus, o Pai, porque no mesmo versículo diz que isso será feito “para a glória de Deus Pai”.

Romanos 8:9 — “Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo”.

Este versículo NÃO mostra que Jesus é o Espírito Santo. A única coisa que está dizendo é que se alguém não tem o Espírito que produz fé em Cristo e demonstra o caráter de Cristo ou seja “o Espírito de Cristo”, ele não é parte do corpo daquele que morreu por nossos pecados. Ele é todavia controlado pela “natureza pecaminosa”.

O versículo 11 faz distinção bem clara entre o Pai que levantou a Jesus dos mortos, o Espírito pelo qual Jesus foi levantado e Jesus, quem foi levantado. Não se pode ignorar a distinção de pessoas apresentada neste versículo.


QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE JESUS E O ESPÍRITO SANTO?

Mateus 12:31-32 — O texto fala da blasfêmia contra o Espírito Santo. A conclusão lógica que é extraída deste texto é que se a blasfêmia contra o Espírito Santo não vai ser perdoada, mas a blasfêmia contra o Filho vai ser perdoada, então o Filho NÃO é o Espírito Santo.

João 14:16 — O Espírito Santo é o “outro Consolador”.

João 15:26 — Jesus enviou o Espírito Santo.

João 16:13 — O Espírito Santo demonstra humildade e busca glorificar a Jesus.

Depois de termos visto que Jesus não é o Pai nem tampouco o Espírito Santo, podemos nos dar conta de que os Unicistas têm um conceito equivocado da verdadeira natureza de Deus.

Se Jesus não é o Pai, mas é Deus, e o Pai não é Jesus e é Deus, e o Espírito Santo não é Jesus e é Deus e a Bíblia diz que somente há um Deus, então isto significa que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estas três compartilham a mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.

Uma coisa é dizer “Eu não entende a doutrina da Trindade” e outra coisa é dizer que “a doutrina da Trindade é falsa”, “pagã”, “diabólica”, “antibíblica”. A Bíblia faz uma advertência muito forte para esta classe de pessoas quando nos diz: “…Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai” (1ª João 2:22b-23).

Colaboração: Por Ricardo Becerra

Refutação ao Unicismo 

A DOUTRINA DA TRINDADE

I. A TRINDADE DEFINIDA

 

Talvez o sentido da Trindade de Deus nunca foi afirmado melhor do que está por A. H. Strong - "em a natureza do Deus único há três distinções eternas que se nos representam sob a figura de pessoas e estas três são iguais" (Systematic Theology, pág. 144).

 

Os princípios do Seminário Teológico Batista do Sul estabelecem a doutrina da Trindade como segue: "Deus nos é revelado como Pai, Filho e Espírito Santo, cada um com atributos pessoais distintos, mas sem divisões de natureza, essência ou ser".

 

Na consideração destas definições, notai:

 

1. A TRINDADE CONSISTE DE TRÊS DISTINÇÕES.

 

A doutrina da Trindade não quer dizer que Deus meramente Se manifesta em três diferentes maneiras. Há três distinções atuais na Divindade. A verdade disto aparecerá mais claramente depois.

 

2. ESTAS TRÊS DISTINÇÕES SÃO ETERNAS.

 

Isto está provado, de um lado, pela imutabilidade de Deus. Se já houve um tempo em que estas distinções não existiram, então, quando vieram a existir, Deus mudou. Provado está outra vez pelas Escrituras, as quais afirmam ou implicam a eternidade do Filho e do Espírito Santo. Vide João 1:1,2; Apocalipse 22:13,14; Hebreus 9:14.

 

"Não é resposta a isto, que as expressões "gerado" e "procedido de" envolvem, a idéia da existência antecedente do que gera e de quem há processão, porque estes são termos da linguagem humana aplicados a ações divinas e devem ser entendidos ajustadamente a Deus. Não há aqui dificuldade maior do que em outros casos em que este princípio está prontamente reconhecido (Boyce, Abstract of Systematic Theology, págs. 138, 139).

 

3. ESTAS TRÊS DISTINÇÕES NOS SÃO REPRESENTADAS SOB A FIGURA DE PESSOAS, MAS NÃO HÁ DIVISÃO DE NATUREZA, ESSENCIA OU SER.

 

A Doutrina da Trindade não quer dizer triteismo. Quando falamos das distinções da Divindade como pessoas, devemos entender que usamos o termo figuradamente. Não há três pessoas na Divindade no mesmo sentido em que três seres humanos são pessoas. No caso de três seres humanos há divisão de natureza, essência e ser, mas Deus não é assim. Tal concepção de Deus está proibida pelo ensino da Escritura quanto à unidade de Deus.

 

4. OS TRÊS MEMBROS DA TRINDADE SÃO IGUAIS.

 

Muitos dos mesmos atributos atribuem-se a cada membro da Trindade e os atributos assim atribuídos são tais como não podiam ser possuídos sem todos os outros atributos divinos. A igualdade dos membros da Trindade mostra-se ainda pelo fato de cada um deles ser reconhecido como Deus, como veremos depois.

 

II. PROVAS ESCRITURISTICAS DA DOUTRINA DA TRINDADE.

 

1. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO SÃO TODOS RECONHECIDOS COMO DEUS.

 

(1. O Pai Reconhecido como Deus.

 

Isto ocorre em tão grande número de passagens que é por igual desnecessário e impraticável citá-las todas. As duas seguintes bastarão:

 

"Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este selou o Pai, Deus" (João 6:27).

 

"Eleitos... segundo a presciência de Deus o Pai" (1 Pedro 1:1,2).

 

(2) O Filho Reconhecido como Deus.

 

A. Ele é chamado Deus.

 

João 1:1; Romanos 9:5; 1 João 5:20.

 

B. Passagens que no Velho Testamento se referem a Deus são aplicadas ao Filho em o Novo Testamento.

 

Mateus 3:3, aludindo a Isaías 40:3; João 12:41 aludindo a Isaías 6:1.

 

C. O Filho possui os atributos de Deus.

 

Eternidade: João 1:1; Onipresença: Mateus 28:20 e Efésios 1:23; Onisciência: Mateus 9:4 e João 2:24,25 e João 16:30 e 1 Coríntios 4:5 e Colossenses 2:3; Onipotência: Mateus 28:18 e Apocalipse 1:8; Auto-existência: João 5:26; Imutabilidade: Hebreus 13:8; Verdade: João 14:6; Amor: 1 João 3:16; Santidade: Lucas 1:35 e João 6:39; Hebreus 7:26.

 

D. As obras de Deus são atribuídas ao Filho.

 

Criação: João 1:3; 1 Coríntios 8:6; Colossenses 1:16; Hebreus 1:10. Conservação: Colossenses 1:17; Hebreus 1:3. Ressuscitando os mortos e julgando: João 5:27-28; Mateus 25:31,32.

 

E. Ele recebe honra e adoração só a Deus devidas.

 

João 5:23; Hebreus 1:6; 1 Coríntios 11:24,25; 2 Pedro 3:18; 2 Timóteo 4:18.

 

(3. O Espírito Santo é reconhecido como Deus.

 

A. A Ele se atribuem os atributos de Deus.

 

Eternidade: Hebreus 9:14; Onisciência: 1 Coríntios 2:10; Onipresença: Salmos 139:7; Santidade: todas as passagens que aplicam o termo "santo" ao Espírito; Verdade: João 16:13; Amor: Romanos 15:30.

 

B. Ele está representado como fazendo as obras de Deus.

 

Criação: Gênesis 1:2; "movia" significa "chocava". Regeneração: João 3:8; Tito 3:5. Ressurreição: Romanos 8:11.

 

2. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO ASSOCIAM-SE JUNTAMENTE NUMA BASE IGUAL.

 

Isto está feito. -

 

(1) Na formula do Batismo. Mateus 28:19

 

(2) Na Benção Apostólica. 2 Coríntios 13:14.

 

3. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO DISTINGUEM-SE UM DO OUTRO.

 

(1) O Pai e o Filho distinguem-se um do outro.

 

O Pai e o Filho distinguem-se como o que gera do gerado; e como o que manda do enviado. Cristo distinguiu-se do Pai quando orou ao Pai, como fez muitas vezes. Que a distinção assim implicada não foi temporal, continuando somente enquanto Cristo esteve na carne, está provado pelo fato que Cristo ainda intercede com o Pai (Hebreus 7:25; 1 João 2:1). Ele é um mediador perpétuo entre Deus e o homem (1 Timóteo 2:5) e assim é perpetuamente distinguido de Deus.

 

(2) O Espírito distingue-se do Pai.

 

O Espírito distingue-se do Pai quando dEle se diz proceder do Pai e ser enviado pelo Pai (João 15:26; 14:26; Gálatas 4:6).

 

(3) O Filho distingue-se do Espírito.

 

Jesus está referindo ao Espírito como "um outro Confortador" (João 14:16). E Jesus falou de Si mesmo como enviando o Espírito (João 15:26).

 

4. O PAI, O FILHO E O ESPÍRITO SANTO SÃO UM DEUS.

 

Trindade quer dizer tri-unidade, ou três-unidade. Mostramos que há três distinções na Divindade. Agora, para provarmos a doutrina da Trindade, mais que a doutrina de Triteismo, devemos mostrar que os três, enquanto sendo distinguíveis um do outro, contudo são um. Isto está provado:

 

(1) Por todas as passagens que ensinam a Unidade de Deus.

 

O estudante refere-se aqui ao capítulo sobre a natureza e os atributos de Deus, onde se notam estas passagens.

 

(2) Pelo fato que cada um dos três é reconhecido como Deus.

 

Já mostramos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são várias vezes reconhecidos como Deus na Escritura. Isto mostra Sua unidade, porque Deus está representado como sendo o Ser Supremo. Por essa razão não podia haver três Deuses. A supremacia só é possível a um só.

 

(3) Pelo fato que os Três são iguais.

 

Já discutimos a igualdade dos membros da Trindade. Igualdade absoluta é impossível sem identidade na essência, em a natureza e no ser.

 

III. A DOUTRINA DA TRINDADE É MISTÉRIO INSCRUTAVEL E INSOLUVEL AS MENTES FINITAS; MAS NÃO É AUTO-CONTRADITORIA.

 

Não fazemos tentativas de negar ou de explicar o mistério da doutrina da Trindade. Alto mistério é que mentes humanas nunca podem sondar.

 

Contudo, a doutrina da Trindade não é autocontraditória. Deus não é três no mesmo sentido em que Ele é um. Ele é um em essência, natureza e ser; mas, nesta uma essência, natureza e ser há três distinções eternas que se nos representam de uma tal maneira que as chamamos pessoas.

Quem pôde dizer que tais distinções são impossíveis em a natureza de Deus?

Para fazer isso ter-se-ia de ter perfeito entendimento da natureza de Deus.

De maneira que fazemos bem de aceitar o que a Escritura ensina e deixar o mistério para solucionar-se quando tivermos mais luzes, se semelhante luz que nos habilite a explicar e entender nos for sempre dada.

O mistério vem por causa de nossa inabilidade para compreendermos totalmente a natureza de Deus.

 

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.

    UNICISMO    

 

Igreja Evangélica Voz da Verdade - Será?

Revista Defesa da Fé

Diz o Credo de Nicéia:

Cremos... em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado pelo Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro...

 

ICP recebeu um exemplar do CD “O MISTÉRIO DE DEUS: CRISTO”. Esse CD está sendo distribuído gratuitamente a todos os evangélicos simpáticos ao “Conjunto Voz da Verdade” em todo o Brasil. Nele o pastor, compositor e guitarrista Carlos Alberto Moisés, ao lado de sua digna esposa, faz a apologia da doutrina unicista, que sustenta haver uma única Pessoa na divindade e que essa Pessoa é Jesus.

 

Por outro lado, um certo jornal de Bauru, edição de julho de 1999, p. 10 publicou a seguinte manchete: Voz Da Verdade Diz Que Não É Seita. Tratava-se da apresentação do conjunto por ocasião do lançamento do seu CD – “Quando Deus Se Cala” – Estiveram presentes, segundo o jornal, cerca de 1500 pessoas, que pagaram de R$8,00 a R$ 10,00 pelo ingresso. O gasto total foi de R$ 12.000,00 e “Só o Voz da Verdade cobrou R$ 4,5 mil livre”.

 

Na entrevista concedida por um dos integrantes da banda, afirmou ele: Atualmente o grupo Voz da Verdade tem sido perseguido por um fantasma: o boato de serem uma seita que prega heresias. Comentários, no mínimo, maldosos sendo que até agora ninguém provou que isso seria verdade. Vejamos então nessa análise das doutrinas dessa igreja se isso é de fato verdade.

 

O que crê a Igreja Evangélica Voz Da Verdade (IEVV)

 

O Estatuto da Igreja Evangélica Voz da Verdade ( IEVV) assim declara: Quando a Bíblia se refere a Deus, está falando no Espírito Santo que é o Pai, Criador e Senhor de todas as Coisas.

 

Jesus tanto é o Pai, como é o Filho...

 

antes da manifestação de Jesus como homem, não havia Filho de Deus (somente anjos eram tidos como Filho de Deus)...”

 

Jesus pode ser Pai e também o Filho? É muito lógico que sim, pois Ele é Deus...

 

Falando sobre a Trindade, afirmam:

 

Teoria religiosa de intenção carnal e diabólica com o sentido de alimentar uma ilusão de Satanás que teve a pretensão de pluralizar a plenitude da divindade. (o grifo é nosso)

 

Análise das crenças unicistas da IEVV

 

Jesus nos é uma pessoa muita amada a quem tributamos honra, glória e louvor (Apocalipse 5.11-13). Nesses versículos bíblicos, Jesus, o Cordeiro, recebe com Deus, o Pai, adoração de todos os anjos do céu.

 

E olhei, e ouvi a voz de muitas anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi a toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono (Deus, o Pai), e ao Cordeiro (Jesus Cristo, o Filho), sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.

 

Inquestionavelmente, aceitamos que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, com apoio de Cl 2.9, que diz: Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. Duas naturezas – a divina (Jo 1.1) e a humana (Jo 1.14) e uma só pessoa.

 

Paralelamente, afirmamos com l João 5.20, que o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro, e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Mas a IEVV não crê assim, como vemos na sua declaração de fé exposta: coloca o Pai e o Filho como personificações e não como personalidades distintas na Trindade.

 

Personificação ou Personalidade

 

Que uma pessoa sem muito conhecimento bíblico confunda personificação com personalidade é desculpável. Mas é lamentável que um teólogo que sai em defesa de suas convicções doutrinárias ignore esses princípios elementares do significado das palavras. Tal circunstância leva confusão às hostes evangélicas de todo o Brasil, onde o Conjunto Voz da Verdade é muito apreciado.

 

a) Pai – Personalidade ou Natureza Divina?

 

Assim, a IEVV identifica o Pai como apenas um título. Um título usado para se referir à natureza divina de Jesus. Quando na Bíblia se lê sobre o Filho, essa palavra se relaciona apenas com a natureza humana de Jesus, negando sua préexistência como Filho.

 

Então, o que seria o Pai? O Pai é a natureza divina de Jesus. O Pai não existe como pessoa espiritual. Não se pode perguntar, Quem é o Pai? porque o Pai não é uma pessoa. É apenas a natureza divina de Jesus. O Pai é algo. Pai – dizem – é apenas um título, e não uma personalidade.

 

b) Filho – Personalidade ou Natureza Humana?

 

Quem seria o Filho? O Filho não é ninguém, mas é algo: a natureza humana de Jesus. Logo o Filho, como pessoa espiritual, nunca existiu. Jesus, como Filho de Deus passou a existir só depois do seu nascimento em Belém de Judá, pois Filho é apenas a natureza humana de Jesus. Isso na compreensão dos membros do Conjunto Voz da Verdade.

 

Isso é tão grave, tão herético que em l João 2.22 b lemos: É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho.

 

c) Espírito Santo – Pessoa Própria ou o Pai?

 

A Bíblia mostra a personalidade do Espírito Santo e não que o Espírito Santo é o Pai. Sua personalidade é demonstrada pelos atributos de pessoa que possui: a) inteligência (1 Co 2.10); vontade própria (1 Co 12.11) e sensibilidade ou emoção (Ef 4.30). Pode-se afirmar que uma pessoa é alguém que, quando fala, diz: EU; quando alguém se dirige a ela, diz: TU; e quando se fala dela se diz: ELA Isso se vê do Espírito Santo em:

 

E eu (Jesus) rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador (o Espírito Santo), para que fique convosco para sempre.

 

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai (Ele) enviará em meu nome (eu), esse vos ensinará todas as coisas; e vos fará (Ele) lembrar de tudo quanto (eu, Jesus) vos tenho dito (Jo 14.26).

 

Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles nada duvidando; porque EU os enviei. (At 10.19,20). Além disso, o Espírito Santo exerce atividades pessoais, tais como: a) ele ensina os crentes (Jo 14.26) b) ele testifica de Cristo ( Jo 15.26); c) ele guia em toda a verdade ( Jo 16.13); d) ele glorifica a Jesus ( Jo 16.14); f) ele intercede pelos santos (Rm 8.26).

 

Natureza x Personalidade

 

Os unicistas confundem natureza com personalidade. Natureza é a essência ou condição própria de um ser. O Pai é uma pessoa espiritual e sua natureza é absolutamente divina. Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo... (1Pe 1.3) Personalidade é individualidade consciente. Personalidade indica um ser que tem inteligência, vontade própria e sensibilidade. O Pai é uma pessoa espiritual, com vontade própria (Rm 12.1-2). Assim como o Espírito Santo, que tem vontade própria (1 Coríntios 12.11); inteligência (1 Coríntios 2.11); e sensibilidade (Efésios 4.30).

 

A quem foi paga a nossa Redenção

 

A quem Cristo pagou o resgate? Se for negada a doutrina ortodoxa da Trindade (negando-se uma distinção entre as Pessoas da Deidade, conforme quer o modalismo), Cristo teria de ter pago o resgate ou à raça humana ou a Satanás. Posto que a humanidade está morta em transgressões e em pecados (Ef 2.1), nenhum ser humano teria o direito de exigir que o Cristo lhe pagasse resgate. Sobraria, portanto, Satanás. Nós, porém, nada devemos a Satanás. E a idéia de Satanás exigir resgate pela humanidade é blasfêmia, por causa das implicações. Ao contrário: o resgate foi pago ao Deus Trino e Uno para satisfazer as plenas reivindicações da justiça divina contra o pecador caído. E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave(Ef 5.2).

 

Embora mereçamos o castigo decorrente da justiça de Deus (Rm 6.23), somos justificados pela graça mediante a fé em Jesus Cristo somente, e é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. (1 Co 6.11). Fica claro que a doutrina essencial da expiação vicária, na qual Cristo carregou nossos pecados na sua morte, depende do conceito trinitariano. O unicismo subverte o conceito bíblico da morte penal e vicária de Cristo como satisfação da justiça de Deus e, em última análise, anula a obra da cruz. (Teologia Sistemática, p. 280, CPAD, la. Edição/1996)

 

A Bíblia – livro cristocêntrico

 

Que a Bíblia fala de uma pessoa central e que a Bíblia é um livro cristocêntrico, não há dúvida. Que há um só Deus e que o primeiro mandamento proíbe a existência de outros deuses, nenhum cristão nega. Não terás outros deuses diante de mim (Dt 5.7).

 

Agora, dizer que há uma só pessoa na Divindade, não. Tanto é assim que a primeira vez que aparece a palavra Deus na Bíblia é em Gênesis 1.1, que se lê: No princípio criou Deus (Elohim) os céus e a terra. A palavra Elohim aparece cerca de 2.500 vezes nas Escrituras Hebraicas e indica pluralidade em unidade. Pluralidade de pessoas e unidade de natureza. Que outra maneira haveria de explicar-se o emprego dessa palavra senão para indicar a pluralidade de pessoas nesse único Deus?

 

Acresce de importância quando se sabe que existe uma palavra Eloah para referir-se a Deus de modo singular. O uso de Elohim, com referência à Trindade se torna mais acentuado pela fato de que a palavra se usa algumas vezes em concordância com verbos e pronomes no plural, enfatizando-se a forma plural da palavra. A Palavra Trindade – reconhecemos – não é encontrada na Bíblia, mas a doutrina da Trindade é evidente através da Bíblia.

 

Uso de palavras não bíblicas

 

Freqüentemente os unicistas desafiam para provar que se mostre na Bíblia a palavra Trindade, alegando que tal palavra não se encontra na Bíblia. Ora, por que os unicistas também se utilizam de palavras que não se encontram na Bíblia? Os unicistas se utilizam de palavras como manifestações, modos do Pai, Filho e Espírito Santo, quando tais palavras não se encontram na Bíblia.

 

Seus livros estão cheios de expressões como Paternidade de Cristo, o Deus homem.

 

O significado de Pai e Filho na divindade

 

Os unicistas afirmam que se a doutrina da Trindade for aceita isto conduz a uma absurda conclusão de Jesus ter dois pais divinos, pois a Bíblia afirma que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1.35) e ainda ser chamado Filho de Deus. Como poderia Jesus ser chamado Filho de Deus e ao mesmo tempo ser gerado pelo Espírito Santo? Como poderia, perguntam, a segunda pessoa da Trindade ser gerada pela terceira Pessoa da Trindade? Esse argumento é igual ao usado pelos mórmons quando falam da Trindade.

 

Só que os mórmons admitem uma mãe celestial e que o Pai celestial desceu do céu com um corpo de carne e ossos e gerou de Maria a Jesus, retornando ao céu. Quando a Bíblia fala sobre o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 1.2-3) e Jesus como Filho de Deus não está expressando que Deus foi literalmente o progenitor de Jesus, ou de Jesus como sendo de literal progênie de Deus Pai. Tal conceito leva a admitir que Deus tem características sexuais humanas. Tal admissão é encontrada em mitologias pagãs, mas completamente estranha à revelação bíblica.

 

Quando nós, com base nas Escrituras, chamamos a Deus de Pai e Jesus de o Filho estamos falando simbolicamente e não literalmente. Estamos dizendo que o relacionamento amoroso que existe entre Deus e Jesus é semelhante ao amor de um pai para com o seu filho, mas sem as características que existem no relacionamento entre pai e filho, fisicamente falando. Quando entendemos isso, não vemos problemas em afirmar que aquele que criou o corpo humano de Jesus foi o Espírito Santo (Jo 1.14), muito embora o Pai e o Espírito Santo sejam pessoas distintas na divindade.

 

 

Alguns exemplos:

 

1. Gênesis 1.26: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.

Nota: O uso da forma verbal façamos e do pronome nossa é revelador do sentido de que Elohim serve para indicar a pluralidade de pessoas.

 

2. Gênesis 3.22: Então, disse o Senhor: Eis que o homem é como um de nós...

Nota: O uso do pronome plural “nós” indica pluralidade de pessoas.

 

3. Gênesis 11.7: Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua...

Nota: Os verbos desçamos e confundamos na primeira pessoa do plural indicam pluralidade de pessoas.

 

Heresias: sim ou não?

 

Se algum leitor puder declarar que não é heresia afirmar que a doutrina da Trindade é Teoria religiosa de intenção carnal e diabólica com o sentido de alimentar uma ilusão de Satanás que teve a pretensão de pluralizar a plenitude da divindade, conforme diz a IEVV, que continue a convidar o Conjunto Voz da Verdade para abrilhantar suas festividades, mas por favor: renuncie a sua condição de cristão ortodoxo. Se o leitor conhece a Bíblia, então está capacitado para julgar essa questão.

 

Que uma pessoa sem muito conhecimento bíblico confunda personificação com personalidade é desculpável. Mas é lamentável que um teólogo que sai em defesa de suas convicções doutrinárias ignore esses princípios elementares do significado das palavras.

 

Isso é tão grave, tão herético que em l João 2.22 b lemos: É o anti-cristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho

 

A palavra Elohim aparece cerca de 2.500 vezes nas Escrituras Hebraicas e indica pluralidade em unidade. Pluralidade de pessoas e unidade de natureza.

 

Declarações comprometedoras

 

Alguns Pontos contraditórios na “Instrução Inicial Pró-batismo”, preparada pelo pastor Francisco F. Santos Filho. Rio 6/6/85

 

1. Aos que são batizados nas igrejas cujo batismo é na tradição dos títulos, esses batismos são considerados válidos?

 

Resposta:

 

São considerados com valor religioso, mas não têm valor bíblico algum ( Ef 4.5), pois são um tipo de batismo forjado pelo homem.

 

Refutação bíblica:

 

Considerando, como provamos, que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas e não meramente títulos, o batismo trinitário celebrado com base em Mt 28.19 é bíblico. Basta considerar: Quando lemos as palavras de Jesus, “...batizando-os em nome do Pai...” entendemos a personalidade do Pai e não a natureza divina de Jesus; quando lemos as palavras de Jesus “... e do Filho...”entendemos a personalidade do Filho e não a natureza humana de Jesus; e quando lemos “... e do Espírito Santo...” entendemos a personalidade do Espírito Santo, fica claro que se tratam de três Pessoas distintas e não três títulos como erroneamente interpreta o líder da IEVV.

 

2. Por que o batismo tradicional religioso não tem valor bíblico?

 

Resposta:

 

Porque o tal batismo não invoca o nome de Jesus, e se o Nome de Jesus é omitido, não é para perdão e remissão de pecados (Lc 24.47, Cl 3.17). “... eles batizavam invocando o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo que é JESUS.” Conclusão: Somente é considerado batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, quando no ato do batismo se invoca o NOME: JESUS

 

Refutação bíblica:

 

Quatro erros doutrinários estão declarados:

 

O batismo não invoca o nome de Jesus;

 

Batismo para perdão e remissão de pecados;

 

Eles batizavam invocando o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo que é JESUS. O batismo nunca foi realizado em nome de Jesus apenas. Em At 2.38 se lê que a autoridade para ministrar o batismo fora dada por Jesus e assim o batismo se realizava pela autoridade dele, na conformidade de Mt 28.19, ou seja “... em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Três Pessoas distintas da mesma natureza divina.

 

Batismo não é realizado para perdão e remissão de pecados.

 

A Bíblia enfatiza a humanidade de Jesus (Jo 1.14; 1 Jo 4.1-3) ressaltando que é o sangue de Jesus que nos purifica de todo o pecado (1 Jo 1.7,9; Ap 1.5) e não a água do batismo. Crer em batismo regeneracional é fazer do batismo um sacramento como o dogma da Igreja Católica. Recomenda a Igreja Católica o batismo para a salvação chegando ao cúmulo de afirmar que a criança que morre sem batismo vai para um lugar imaginário chamado Limbo. Em At 10.44 lemos: “Ainda Pedro falava estas cousas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra”. Sabemos que o mundo não pode receber o batismo no Espírito Santo (Jo 14.17). Como poderiam então os ouvintes da casa de Cornélio receber o batismo com o Espírito Santo se não fossem salvos por não terem sido batizados nas águas? Batismo nas águas é uma ordenança para as pessoas salvas e não para serem salvas (At 10.48).

 

3. Muito bem! O batismo corretamente bíblico é de fato em nome de Jesus. Mas qual é a importância do batismo na vida da pessoa?

 

Resposta:

 

Através deste ato a pessoa enterra seu velho homem (velho ego) ao mergulhar seus pecados nas águas do batismo para renascer para Deus...

 

Refutação bíblica:

 

Lemos que Jesus pregou arrependimento e fé (Mc 1.15). Paulo pregou ao carcereiro que ele podia ser salvo se viesse a crer em Jesus (At 16.30-31). Pregou mais em Rm 10.9-10,13 que a salvação se consuma no ato de crer com o coração e confissão com os lábios. Nessa ocasião se dá a morte da velha natureza e o surgimento da nova (2 Co 5.17).

 

4. Afinal, que devo fazer para ser batizado? ...

 

Resposta:

 

Crer no NOME DE ‘JESUS’ como único Deus.

 

Refutação bíblica:

 

Devemos crer no nome de Jesus para sermos salvos (At 16.30,31) e ser batizado em nome da Trindade (Mt 28.19). Jesus é a segunda pessoa da Trindade, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. ...e o Verbo era Deus. (Jo 1.1); Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! (Jo 20.28) Deus é uma palavra polissêmica que se emprega para o Pai (Ef 1.3), para o Filho (1 Jo 5.20) e para o Espírito Santo (At 5.3,4). Deus em Gn 1.1 No princípio criou Deus (Elohim) o céu e a Terra. Isso é repetido em Gn 1.26 quando o verbo “Façamos” e o pronome “nossa” aparecem no plural indicando uma pluralidade de pessoas.

 

5. Jesus é o nome próprio do Criador Soberano e Supremo que popularmente é conhecido pelo título apenas, que é Deus; mas nem sempre este título designa o Criador Soberano e Supremo; assim sendo a Bíblia deixa claro que também o título Eloah, Jeová, Eloi, Deus etc., são palavras que designam os títulos do Espírito Santo, que tem título de Pai, também tem o título de Filho do homem porque se fez carne.

 

Refutação bíblica:

 

Como é possível que pessoas tão despreparadas venham argumentar sobre aquilo que desconhecem? O nome Jesus foi dado quando o Filho de Deus se fez carne. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles (Mt 1.21). Jesus é o nome humano de Jesus dado pelo anjo Gabriel a Maria: Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus (Lc 1.21).

 

6. Resumindo, concluímos que o Cristo de Deus, é o corpo que Deus moldou no ventre da virgem para comportar a plenitude da divindade... o corpo de Jesus Cristo é a parte física do Espírito Santo, que se fez filho para processar transfusão de sangue limpo e imaculado em nós para nos purificar interiormente e nos fazer filhos também...

 

Refutação bíblica:

 

Quem pode entender tal barafunda: “o corpo de Jesus Cristo é a parte física do Espírito Santo, que se fez filho para processar transfusão de sangue limpo e imaculado em nós para nos purificar e nos fazer filhos também. Sabemos pela Bíblia que o Jesus, sendo Deus e Criador de todas as coisas (Jo 1.1-3) se fez carne (Jo 1.14) mas desconhecíamos que o Espírito Santo fosse a parte física de Jesus. Se o Espírito Santo fosse a parte física de Jesus, quando o Espírito Santo desceu sobre os cristãos no dia de Pentecostes (At 2.1-4) então se deu a volta de Jesus. Entretanto, sabemos que o Espírito Santo veio em decorrência da exaltação de Jesus sentado à destra do Pai (At 2.23) e não que o Espírito Santo fosse o próprio Jesus.

 

6a.Observação:

 

A Bíblia nos alerta quanto à quantidade variada de deuses... Portanto é na própria Bíblia onde encontramos a afirmação que não há trindade ou variedade de deuses... pois jamais o Senhor permitiria sociedade em sua divindade.

 

Refutação bíblica:

 

Cremos na existência de um só Deus eternamente subsistente em três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Gn 1.26 comparado com Mt 28.19) Não somos triteístas. Somos monoteístas (Is 43.10: 44.6 comparado com Ap 1.17; 48.12).

 

7. Qual é o significado da palavra trindade?

 

Resposta:

 

Teoria religiosa de intenção carnal e diabólica com o sentido de alimentar uma ilusão de satanás que teve a pretensão de pluralizar a plenitude da divindade.

 

Decreto religioso por parte do clero no Conselho de Nicéia no ano 325 dC.

 

Refutação bíblica:

 

Se lêssemos essas palavras de uma testemunha de Jeová, entenderíamos essa linguagem sarcástica e blasfema. Mas um dirigente de uma igreja que se diz evangélica, é para se crer que a abominação de que falou o profeta Daniel estar no lugar santo tem o seu cumprimento (Mt 24.15) O Concílio de Nicéia em 325 AD reconheceu a deidade absoluta de Jesus, contestando a doutrina de Ário, que ensinava ser Jesus um ser híbrido entre Deus e anjo como hoje proclamam as testemunhas de Jeová, que consideram Jesus como o arcanjo Miguel.

 

Diz o Credo de Nicéia: Cremos... em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado pelo Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro...

 

8. Seriam três classificações então? E como entendê-las?

 

Resposta:

 

Não se trata de três classificações, mas sim três manifestações. Exemplo Pai, Filho e Espírito Santo, são três formas de manifestações de Deus e não três seres celestiais distintos ou três Deuses.

 

Quando a Bíblia se refere a Deus, está falando no Espírito Santo que é o Pai.

 

Deus manifestou como Pai, por ocasião da criação, muito embora Deus só foi registrado na Bíblia como Pai, na pessoa do Filho. Portanto, Jesus tanto é o Pai como é o Filho... Antes da manifestação de Jesus como homem, não havia Filho de Deus (somente anjos eram tidos como filhos de Deus)...

 

Manifestou-se como Filho, pelo fato de haver tomado forma humana e nasceu

 

Refutação bíblica:

 

Os trinitários não negam a deidade absoluta de Jesus, que integra a Deidade Trina do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

 

9. Jesus pode ser o Pai e também o Filho?

 

Resposta:

 

É muito lógico que sim, pois Ele é Deus...

 

Refutação bíblica:

 

Jesus não é o Pai, pois ensinou a orar: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”(Mt 6.9). Jesus estava na terra e o Pai estava no céu. No batismo de Jesus, ao sair das águas, ouviu-se uma voz do céu que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (Mt 3.16-17). Perguntamos: quem falava do céu, enquanto Jesus saía das águas? Era Jesus dado ao ventriloquismo?

Unicismo 

 

DECLARAÇÃO DO CREDO VOZ DA VERDADE

 

Fonte: https://www.vozdaverdade.com.br/nossahistoria/emquemcremos.htm

 

Em quem cremos e quem somos?

Somos servos do Deus Vivo, lavados e purificados no sangue de Jesus.

Cremos num único Deus , e este Deus é PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.

Cremos nos ministérios de um único Deus: como Pai ( Criador),como Filho(Redentor Salvador,Intercessor),como Espírito Santo (Consolador e nos guia a toda verdade).

Combatemos a idéia de que existem 3 Deuses distintos, um ao lado do outro conversando entre si, isto é triteísmo, e a Bíblia fala num só Deus. O Deus de Israel. ( GRIFO NOSSO )

Cremos que este Deus é Espírito e so podemos ver Deus na face de Jesus.

Cremos que toda a plenitude de Deus está em Jesus.Jesus é o visível do Deus invisível.

Somos batizados pelo Espírito Santo com dons de línguas estranhas.

Cremos na onipresença, onipotência e onisciência deste Deus.

Cremos que este Deus se fez carne e habitou entre nós como está escrito "O Verbo era Deus e o Verbo se fez carne e habitou entre nós...O mundo foi feito por "Ele" e o mundo não O conheceu"...

Cremos que Deus criou o mundo sozinho, pois está escrito em Isaias que Deus espraiou (estendeu) o mundo sozinho. ( GRIFO NOSSO )

Seu nome é Jesus .I Jo 5:20 ...Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Cremos que Jesus é o cordeiro que está assentado no trono de Deus , como está escrito em Apocalípse, pois João ao ser arrebatado viu UM trono somente.( GRIFO NOSSO )

Cremos que Jesus está conosco, pois Ele disse estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.

Somos batizados em nome de Jesus como na época dos apóstolos que conviveram com Ele e nos deixaram a Sua palavra.( GRIFO NOSSO )

 

Refutação: Baseado neste credo há algumas questões que precisam ser esclarecidas em relação ao que oVoz da Verdade crê  e em quem eles crêem.

 

 

Para os que Creem que a Bíblia é a Palavra de Deus estes versículos citados abaixo devem bastar. Porém se quiser estudar e pesquisar mais a fundo ( e julgo ser necessário para o nosso bem ) com certeza você encontrará vários.

 

Números 23 : 19; 1 Pedro 2 : 22

 

"Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?"

"O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano."

João 5: 16 a 47 - Hebreus 1 : 1; Mateus 3 : 17; 27 : 54; Gálatas 4 : 4; Filipenses 2 : 1 a 18.

 

Obs. Nunca recuse uma doutrina fundamental e explícita na Bíblia simplesmente por não compreendê-la ( Deuteronômio 29 : 29 ), pois creio que: Se Deus fosse totalmente compreendido pelo homem, Ele deixaria de ser DEUS! E Deus não se agrada conosco por compreendê-lo na sua totalidade, mas sim por obedecê-lo pela fé na Sua Palavra e na revelação do Espírito Santo ( que é O Outro Consolador ).

 

Com base nos dois primeiros versículos supracitados:

 

Meditemos em algumas questões.

 

Teria Jesus enganado aos seus discípulos, seguidores e ouvintes apresentando a Deus como seu Pai, sendo na realidade ele mesmo o Pai.

Teria Jesus declarado que rogaria ao Pai para enviar um Outro Consolador - O Espírito Santo sendo Ele mesmo esse Outro Consolador.

Teria Jesus usado o artifício de um ventríloquo para a voz que foi ouvida do céu, no momento de seu batismo.

E teria Jesus usado algum truque ou qual outra explicação, para que Estevão o visse em pé ao lado de Deus que estava assentado, quando este estava sendo apedrejado por pregar aos judeus que Jesus era o Filho de Deus.

E por qual motivo, Estevão que estava cheio do Espírito Santo teria orado e entregue o seu espírito a  JESUS se ELE conforme os unicistas declaram não é DEUS FILHO, sendo que DEUS  O PAI estava a seu lado. E por que JESUS não sendo DEUS  FILHO estava em um lugar onde somente DEUS  PAI pode estar, que é no local denominado pela Bíblia como o Santo dos Santos. ( Atos 55 a 60; Hebreus 6:20; 9:24; 1 João 2:1 )

Quem deu ?

E a quem foi dado todo o poder nos céus e na terra ? ( Mateus 28:18 )

E todas as coisas estão sujeitas a Quem?

E excetuando Quem ? ( 1 Cor. 15: 27 e 28)

 

Estas são só algumas perguntas que os unicistas modalistas precisam responder para todos nós, e para si mesmos com toda sinceridade de coração, se é que há respostas convincentes para tais questões.

 

Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. ( Efésios 5:14 )

 

Que a Paz De Cristo seja com todos!